[Não é de hoje; tem já três anos, e foi publicada por ocasião da Campanha da Fraternidade cujo tema era a “defesa da vida” – e cujo material (posteriormente recolhido), desgraçadamente, continha também intervenções das próprias “Católicas pelo Direito de Decidir”. Como não mudaram as referidas senhoras, no entanto, esta desautorização da CNBB é válida até hoje. Perceba-se, aliás, o que não teve que ser necessário para que tal grupo tenha merecido uma nota de desaprovação da CNBB por defender “vários pontos contrários à doutrina e à moral católicas”…
Fonte: CNBB]
Nota da CNBB sobre as Católicas pelo Direito de Decidir
Têm chegado à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – inúmeras consultas sobre a ONG denominada “Católicas pelo Direito de Decidir”, uma vez que em seus pronunciamentos há vários pontos contrários à doutrina e à moral católicas.
Esclarecemos que se trata de uma entidade feminista, constituída no Brasil em 1993, e que atua em articulação e rede com vários parceiros no Brasil e no mundo, em particular com uma organização norte-americana intitulada “Catholics for a Free Choice”. Sobre esta última, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos já fez várias declarações, destacando que o grupo tem defendido publicamente o aborto e distorcido o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devidos à vida do nascituro indefeso; é contrário a muitos ensinamentos do Magistério da Igreja; não é uma organização católica e não fala pela Igreja Católica[1]. Essas observações se aplicam, também, ao grupo que atua em nosso país.
A Campanha da Fraternidade deste ano de 2008 reafirma nosso compromisso com a vida, especialmente, com a vida do ser humano mais indefeso, que é a criança no ventre materno, e com a vida da própria gestante. Políticas públicas realmente voltadas à pessoa humana são as que procuram atender às necessidades da mulher grávida, dando-lhe condições para ter e a criar bem os seus filhos, e não para abortá-los.
“Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19). Ainda que em determinadas circunstâncias se trate de uma escolha difícil e exigente, reafirmamos ser a única escolha aceitável e digna para nós que somos filhos e filhas do Deus da Vida.
Conclamamos os católicos e a todas as pessoas de boa vontade a se unirem a nós na defesa e divulgação do Evangelho da Vida, atentos a todas as forças e expressões de uma cultura da morte que se expande sempre mais.
Brasília, 03 de março de 2008
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB
[1] Cf. http://www.usccb.org/comm/archives/2000/00-123.htm
Caro Senhor Jorge,
Salve Maria Imaculada!
Não precisa publicar este comentário pois não tem ligação com o post acima.
Mas acho que deveríamos, como católicos, divulgar este absurdo:
http://www.ahorademaria.com/2011/06/absurdo-agora-moda-e-inventar-e-brincar.html