Aviso aos leitores mais sensíveis que este post contém uma certa dose – maior do que a que eu me permito usualmente – de expressões chulas, maliciosas e de duplo sentido. Julgo necessário fazê-lo para tratar com mais propriedade do assunto que desejo comentar. Disclaimer feito, vamos ao texto.
Li hoje sobre um projeto de lei – “assinado por 11 deputadas do estado da Bahia” – contra a desvalorização da mulher na música (baiana, em particular, mas eu diria que isto se estende à música brasileira em geral). Trata-se do PL 19.203/2011, da Assembléia Legislativa da Bahia e da autoria da deputada petista Luiza Maia. Tal projeto “[d]ispõe sobre a proibição do uso de recursos públicos para contratação de artistas que em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres a situação de constrangimento”. Na sua justificativa, pode-se ler que
é mister atentar para os conteúdos ofensivos de alguns dos hits do momento, especialmente no que se refere ao reducionismo e desqualificação do ser feminino. Em algumas composições, a mulher é tratada como objeto sexual, como se fosse abreviada apenas a peito, bunda e genitália. Em outras, sob o perigoso pretexto de brincadeira momentânea, prega-se, mesmo que involuntariamente, a violência de gênero. É necessário ver essa situação como um problema. Afinal de contas, muitas pessoas internalizam o teor dessas canções no subconsciente. Ou pior ainda: banalizam o destrato contra a mulher
Eu acho que já comentei aqui outras vezes sobre o péssimo gosto da música contemporânea. Acho perfeitamente justo que o dinheiro público não seja empregado na contratação de “artistas” (!) de gosto tão duvidoso, como propõe o referido projeto de lei. Isto, no entanto, é só a ponta do iceberg. O problema estrutural é muito mais fundo e mais complexo.
O prof. Roberto Albergaria, citado na reportagem do Jornal do Commercio (reproduzida no primeiro link), critica este projeto de lei. E justifica: “É uma idéia estúpida e preconceituosa. A deputada não entendeu como essas músicas são recebidas pelo povo. Elas são machistas, como a sociedade também é. Mas as mulheres que ouvem pegam essas letras, retorcem e fazem uma leitura irônica delas”. Sinto-me na obrigação de discordar do senhor antropólogo da UFBA. Esta música – e outras parecidas que apresentam a mulher como um objeto sexual – não são nada machistas. Na verdade, são é feministas.
Sim, feministas. Quem não se lembra das clássicas queixas das incendiárias de soutiens? As mulheres eram forçadas a ficar em casa enquanto os seus maridos iam às ruas atrás de um rabo-de-saia. É contra este status quo que as mulheres (até aqui, justissimamente) se insurgem; no entanto, o que elas reivindicam não é uma maior moralidade masculina, mas sim o contrário: querem direitos iguais. Querem o seu quinhão de participação na imoralidade. E, aqui, a queixa perde toda a justiça e degenera fatalmente nesta depravação que encontramos por aí nos dias de hoje.
Para mim, todas essas músicas nas quais as mulheres são apresentadas como objetos sexuais – de “mulher não trai, mulher se vinga; mulher cansou de ser traída” a “eu não sou brinquedo não; / se não comer as duas / vai rolar a confusão” – têm um forte cheiro de lingerie queimada. Pra mim, está mais do que claro que este tipo de composição poética não poderia jamais encontrar lugar em uma sociedade “machista” nos moldes tão virulentamente atacados pelas feministas, e foi necessário que primeiro as mulheres passassem a se comportar como machos no cio para que, só depois, as músicas populares seguissem-lhes os passos e apresentassem um retrato de tão degradante espetáculo.
E a maior prova disso é que… não se encontram composições com este nível de imoralidade nas músicas legadas por nossos pais e avós. Vejam bem, o problema não é o sexo. Bem ou mal, sempre houve músicas de teor erótico (afinal, quer coisa mais erótica do que uma camisola de renda – de Sevilha! – ocultando o “divino conteúdo” do qual o eu-lírico se reclama dono?). O problema são as situações (sempre intrinsecamente imorais) nas quais o sexo é cantado e – muito pior – exaltado. Antigamente, até mesmo as prostitutas mereciam canções; mas elas recebiam um “eu vou tirar você deste lugar, / eu vou levar você para morar comigo”. Coisa totalmente diversa se encontra nos dias de hoje onde é… “só as cachorras”, e onde as mulheres claramente se orgulham de serem cantadas como se fossem objetos de prazer. Neste mundo de indigência musical, acaso é de se espantar que nos alegremos quando – com toda a desgraça! – encontremos uma menina cantando “se quiser me ter [sim, com total trocadilho aqui] / tem que ser só meu”?
As feministas julgaram por bem exigir os mesmos “direitos” dos homens, entendendo por isso também o “direito” à imoralidade, à promiscuidade, ao sexo casual, ao prazer venéreo buscado pelo próprio prazer venéreo. E esta mentalidade – claro – se reflete também nas músicas. Foi preciso que chegássemos ao fundo do poço para que passássemos a perceber que existem músicas denegrindo as mulheres! Mas isto não é de hoje: começou com os soutiens queimados. Neste caso, a música popular não “cria” cultura: ela reflete e expande uma cultura que já existe subjacente a ela.
Sim, há músicas que se referem às mulheres como um objeto sexual, mas isto não é o pior. O pior é haver mulheres apresentando-se como objeto sexual, em uma busca vazia por prazer venéreo como se isto fosse uma espécie de “libertação” da “opressão masculina” e onde o seu valor é aferido por meio da quantidade e da intensidade de excitações e fantasias que elas são capazes de proporcionar. Sim, eu tenho certeza de que é importante que se parem de cantar músicas nas quais as mulheres são tratadas como animais ou como objetos. Mas, para isto, parece-me ser de capital importância que sejam reconstruídos alguns soutiens.
Jorge,
texto e arguementos brilhantes, porém vou um pouco mais longe…
infelizmente essas mazelas musicais não afetam somente as mulheres de bem (ou de mal), mas afetam também crianças desde a mais tenra idade, hoje são muitos os pais que adoram ver seus filhos dançando loucamente os passos indecentes dessas canções ultrajantes.
me lembro que na época em que surgiu aquele tal grupo “é o tcham”, o que mais rolava eram as festas nas casas onde as crianças rebolavam na boquinha da garrafa… hoje o mal se espalhou assustadoramente, pois com potentes sons de carro,as mães carregam suas crianças com esse tipo de música (?) estourando não só os timpanos de suas crianças, mas também suas consciências.
toda festa de periferia (e não só da periferia), regada a cerveja, axé-forró-funk, tem sempre crianças em volta… que crescem assim num contexto pervertido-imoral-degenerado, e ao contrário dos adultos se ruborizarem e tirarem suas crianças desse meio, aplaudem quando as pobrezinhas ficam a dançar como as dançarinas desses tais grupos.
depois essa sociedade perversa e pervertida vem a publico reclamar das meninas grávidas ainda na adolescencia, dos estupros e da pedofilia.
vc acertou em cheio Jorge, quando cita o feminismo como o responsável por essas aberrações musicais, no entanto o feminismo é mais responsável ainda pela desgraça moral da sociedade.
Hoje esses grupos e “artistas” do que eu chamo pornografia musical, estão em todas as rádios e programas de tv. estão nos carros de som de gente doente (pois não consigo crer que alguem em bom estado de saúde mental se delície com esse tipo de coisa que chamam de música)estão nos celulares de mp3 players nas mãos dos peões e mulheres sem noção dentro dos ônibus lotados desrespeitando nossos ouvidos… é uma desgraça.
e eu, como catequista ainda tenho que alertar aos meus jovens crismandos sobre esse lixo cultural que eles teimam em ouvir.
em nosso País deveria ao menos voltar o tempo da sensura para esse tipo de coisa.
também ressalto que existe toda uma industria musical investindo muita grana nesse tipo de lixo, algo padronizado, feito para iludir e manipular a grande massa que não ouve e não quer ouvir a Voz de Deus!
e agora caro Jorge, desculpe a brincadeira, mas é mil vezes melhor ouvir Paul McCartney…
ah, povo, ah, povinho….
““mulher não trai, mulher se vinga; mulher cansou de ser traída” a “eu não sou brinquedo não; / se não comer as duas / vai rolar a confusão” – têm um forte cheiro de lingerie queimada. Pra mim, está mais do que claro que este tipo de composição poética não poderia jamais encontrar lugar em uma sociedade “machista” nos moldes tão virulentamente atacados pelas feministas, e foi necessário que primeiro as mulheres passassem a se comportar como machos no cio para que, só depois, as músicas populares seguissem-lhes os passos e apresentassem um retrato de tão degradante espetáculo.”
[2]
Prezado Jorge, onde eu assino?
Moro num lugar turístico do Ceará (Jericoacoara, onde os índices de estupro estão aumentando), e como tal, o que mais tem por aqui é carro com mega-caixa de som (o “paredão”) no último volume tocando essa porcariada, e essa do Aviões é “clássica”…
Outra coisa: imagine aí, uma galera que depois que sai da missa e vai curtir essa lixeira num lugar qualquer… “assim caminha a humanidade…”, já dizia aquela letra do Lulu Santos.
Olha, tem hora que eu me envergonho de ser mulher…
“.. no entanto, o que elas reivindicam não é uma maior moralidade masculina, mas sim o contrário: querem direitos iguais. Querem o seu quinhão de participação na imoralidade. E, aqui, a queixa perde toda a justiça e degenera fatalmente nesta depravação que encontramos por aí nos dias de hoje.”
Assino embaixo com sangue. E, complementando o pensamento do Lúcio Clayton, são essas mulheres liberadas que vão moldar o caráter dos futuros homens e mulheres desse país e… “assim caminha a humanidade” infelizmente…
Hein? Se envergonhar de ser mulher??
que nada, amiga!
Eu tô fora dessas modas, dessas músicas e danças. Mas sei que faço parte desse contexto, dessa sociedade. E acho que é mais que machismo/feminismo: mulher não respeita outra mulher nem os homens; homem não respeita outro homem nem as mulheres. Nem machismo/feminismo: precisamos de humanismo, humanidade.
Karina: olha para a Vestida de Sol e diz: te envergonhas de se mulher? ;) tenhamos muito orgulho, isso sim! ;)
Jorge,
Muito bom seu post. Eu escrevi também sobre a apologia a pedofilia contida no funk. Fiz uma análise sobre as chamadas “novinhas do funk”, se se interessar segue o link: http://candangoconservador.blogspot.com/2011/07/quem-sao-as-novinhas-no-funk-apologia.html
Pax et bonvs!
Apoiado! Apoiadíssimo!
Neste momento de necessária união, venho humildemente pedir a inclusão do meu blog em vossa lista de links:
http://www.vozdaigreja.blogspot.com
Meu Deus
Quanto absurdo!
Para cada uma mulher que se expõe, existem 1.000 ou mais que não concordam com a atitude dela.
Pessoa vulgar, que faz de tudo para se aparecer existe e sempre existiu, quer seja mulher ou homem.
Hoje às mulheres, graças à “queima de sutiens” são medicas, advogadas, motoristas, metalúrgicas, tudo com muita dignidade.
Hoje muitas mulheres são arrimos de familia.
Tenho muito orgulho de ser mulher
Sandra?
Dona Sandra?
Jorge,
é ela mesma?
A própria, Lúcio! Quem mais poderia ser?
BTW, Santa Gianna Beretta Molla foi médica. Morreu provavelmente antes do primeiro soutien ser queimado. Mas, para a dona Sandra, valem mais as velhas amargas piromaníacas do que as santas da Igreja Católica.
– Jorge
Não há nenhum motivo de orgulho em ser mulher. E eu não estou falando isso porque sou homem, porque também não há nenhum motivo de orgulho em ser homem igualmente. O quanto antes aprendermos a sermos humildes, ao invés de orgulhosos, o quanto antes a situação melhorará!
Jorge, muito bom o texto. Concordo plenamente com você.
Karina
“.. no entanto, o que elas reivindicam não é uma maior moralidade masculina, mas sim o contrário: querem direitos iguais. Querem o seu quinhão de participação na imoralidade. E, aqui, a queixa perde toda a justiça e degenera fatalmente nesta depravação que encontramos por aí nos dias de hoje.”
Assino embaixo com sangue. E, complementando o pensamento do Lúcio Clayton, são essas mulheres liberadas que vão moldar o caráter dos futuros homens e mulheres desse país e… “assim caminha a humanidade” infelizmente…
Puxa, você acertou em cheio, assino embaixo.
Dona Sandra
“Para cada uma mulher que se expõe, existem 1.000 ou mais que não concordam com a atitude dela.”
Pode até existir aquelas que não concordam, mas são poucas, pode ter certeza, porque hoje em dia a maioria apóia. Do contrário, já teriam banido o funk faz tempo. Muita gente acha normal uma mulher posar nua para uma revista, e isso também vale para os homens, tem muita gente que acha normal um homem posar nu. Vejo muito mais mulheres concordando com esta atitude de se mostrar do que discordando, levando-se em consideração de que acham até bonito uma criança dançando funk ou axé. Hoje em dia está cheio de mulher que se desvaloriza, que usa roupas minúsculas. E tem todo um incentivo da mídia.
“Hoje às mulheres, graças à “queima de sutiens” são medicas, advogadas, motoristas, metalúrgicas, tudo com muita dignidade.
Hoje muitas mulheres são arrimos de familia.”
Grande coisa, dona Sandra. Desde quando diploma é garantia de felicidade? Hoje em dia as mulheres mal dão conta de trabalhar fora e cuidar da casa. As mulheres estão cada vez mais infelizes, isso sim.
A GRANDE MULHER VESTIDA DE SOL foi, só e somente só, ESPOSA E MÃE.
Santa Catarina de Siena era analfabeta.
Santa Mônica e Santa Rita de Cássia foram “apenas” esposas e mães. E, pior, seus maridos eram violentos e infiéis.
Elas devem ser motivo de vergonha para certas mulheres queimadoras de sutiã…
Vou reformular minha frase, Paula.
De fato, eu não tenho vergonha de ser mulher. Foi essa a natureza que Deus me deu, e dela veio a graça de ter um filho lindo, conhecer a benção (e o desafio) que é ser mãe.
Eu tenho vergonha do que as mulheres se tornaram. Um diploma e alguns sutiãs queimados valem mais que o temor a Deus.
Jorge,
juro que Santa Gianna me veio a mente na hora em que vi o comentário da Dona Sandra.
e quanto a ser essa figuraça que há tempos não dava as caras por aqui, cito de passagem aquele grande filósofo : “suspeitei desde o príncipio.”
Sandrinha, ah quanto tempo?
estava mesmo com saudades.
o Jorge te citou Santa Gianna,
e eu lhe citarei mais algumas grandes mulheres:
* Gabrielle Bossis, grande mística pouco connhecida por aqui, foi escritora, atriz e diretora de teatro, falecida em 1950.
* Alice von Hildebrand, Filósofa e Teóloga Católica,víuva do grande filosofo Católico Dietrich von Hildebrand , que teve a honra de ser chamado Doutor da Igreja por Pio XII.
* Santa Terezinha, Doutora da Igreja.
* Santa Tereza, Doutora da Igreja.
* Irmã Dulce e Madre Tereza (essas duas dispensam comentários né?)
* Edith Stein.
e nenhuma dessas aí precisaram rasgar soutiens para serem grande mulheres que mudaram a história do mundo!
nem vou precisar fala de Nossa Senhora porquê seria covardia né?
bem, mas como todas essas são mulheres da Fé, vc pode contestar, afinal nenhuma delas eram metarlugicas ou tinham profissões parecidas.
então pessoal, vamos fazer o seguinte: vamos mostrar as grandes mulheres que mudaram o rumo da história sem precisar rasgar soutiens ou defender a causa perversa do feminismo.
que tal Jorge?
fazer um lista de grandes mulheres, pensadoras, das artes, das ciências e também da vida de família, pois sendo a familia a Célula-Mater da sociedade, muitas mulheres formaram o carater dos homens que geriram a sociedade ao longo dos séculos.
vamos mulheres, mostremos para a Dona Sandra esses grandes exemplos de verdadeira força e carater femininos.
A libertação das mulheres foi tão grande que hoje, além de dar conta da família, ela precisa se sustentar e sustentar os seus, posto que aos homens não é mais “cobrada” a responsabilidade sobre o lar.
Eles podem cair fora a hora que bem entenderem, pois: 1) mulher não vai faltar. 2) ele sabe que a mulher dá conta de tudo… ou não.
E não adianta vir com aquele papinho de que “é só dividir as responsabilidades da casa e dos filhos com o marido” (quando se tem um), que a coisa não funciona assim tão bem na prática.
Por mais que esse papinho modernoso nos leve a achar que mulher pode carregar peso e homem pode cuidar do serviço de casa, a realidade da natureza que Deus nos deu é beeeem diferente.
Hoje, graças à “queima de sutiãs”, as mulheres são infelizes:
http://catolicismo.wordpress.com/2009/09/23/mulheres-estao-menos-felizes-do-que-nos-anos-70/
As mulheres abandonaram o catolicismo e portanto perderam sua dignidade. A única dignidade do ser humano está em ser filho de Deus, e não em ser advogado, louro, rico ou famoso. Exemplo: São Francisco de Assis. Era pobre, passava fome e vivia maltrapilho. Mas quase todos os relatos dizem que São Francisco era a pessoa mais feliz que já se havia visto.
Da. Karina
Fiquei viúva com dois filhos.
Optei de não mais me casar e cuidar deles.
Tinha 3 empregos e nunca me descuidei da minha função de mãe.
Exerço minha profissão com dignidade e ética profissional e moral.
Meus filhos hoje são dois homens que me dão muito orgulho.
São trabalhadores e com muito carater.
Não é necessário, na minha opinião, que a mulher esteja 24 horas por dia dentro de casa para ser uma boa esposa e boa mãe.
Conheço muitas donas de casa relapsas, como conheço muitas muito boas.
Isso vai da pessoa e não do genero.
Lúcio Clayton, o estudo pode dar conhecimento, mas nunca sabedoria.
Já vi mulheres analfabetas que dão lição de sabedoria e muitas doutoras que são o exemplo da ignorancia.
Na sua relação eu colocaria a querida e saudosa Dra. Zilda Arns e muitas milheres são anonimas mas que no dia a dia contribuem e muito com a Igreja.
Desejo a todos vcs a Paz de Cristo e o amor de Maria
“Quem quer ser o que quer, acaba virando o que não quer!”
No caso das feministas, viraram, no geral, cachorras.
EU SÓ QUERIA SABER QUAL É O PROBLEMA EM SE ASSUMIR DIFERENTE?? Sou mulher e sou diferente de homem, sim!
Como posso reivindicar direitos iguais se até biologicamente sou diferente? Se eu começo a reivindicar direitos iguais terei que banir “as regalias” (justas) que tenho perante a Justiça, como, por exemplo, maior tempo de licença maternidade, visto que os homens têm 5 dias, salvo engano, para dar assistência à esposa, enquanto as mesmas 120. Quer dizer, então, que a luta não é por DIREITOS IGUAIS, mas apenas no que vão lhes favorecer. Mas não enxergam que, no final, só desfavorece à própria classe, como vemos expostos através de músicas.
para ser feminista tem que ser muito fraca de inteligência.
A questão das feministas é que elas enxergam as “diferenças” como situações diminutivas.
Ser diferente não significa propriamente ser inferior.
A mulher é sim diferente do homem em questões jurídicas e biológicas e nem por isso é “menor” que o homem.
Penso que a justiça esta na desigualdade e não na igualdade.
Quanto casos existem no meio jurídico de uma mãe que despreza o filho quando esse nasce, mas é beneficiada pelo atenuante patológico da “depressão pós -parto”…
Isso existe para o homem?
E o mais triste é que a mulher quer buscar a “igualdade” se assemelhando no que é pior dos machos…
Se o homem trai, ela quer trair.
Se o homem peca, ela quer pecar.
Se o homem é promiscuo, ela quer a protituição.
De tudo que já vi nessa vida nunca imaginei que um dia pudesse me deparar com a “Marcha das Vadias”….
Eis aí o direito das feministas….
Que Deus tenha piedade dessa gente.
Sim, a “Marcha das Vadias”, esqueci-me de comentar…
Todas as “mulheres” com roupas de vadia desfilando com cartazes incentivando promiscuidade…
Esse tipinho de mulher NÃO ME REPRESENTA!
Lívia, pior é que elas acham que te representam.
Sobre as mulheres que não precisaram queimar sutiãs: a lista do Lúcio Clayton vai muito mais longe, incluindo mulheres que viveram na Idade Média, período que segundo as feministas foi de misoginia da Igreja (uma tremenda duma mentira: bastariam, para desmenti-la, os exemplos tão singelos quão significativos de Santa Catarina de Sena e Santa Hildegard von Bingen).
O fato é que todas essas mulheres destacaram-se sem precisar fazer circo (=queima de sutiãs) nem competir com homens (particularmente nos vícios e defeitos destes).
“As mulheres eram forçadas a ficar em casa enquanto os seus maridos iam às ruas atrás de um rabo-de-saia. É contra este status quo que as mulheres (até aqui, justissimamente) se insurgem; no entanto, o que elas reivindicam não é uma maior moralidade masculina, mas sim o contrário: querem direitos iguais. Querem o seu quinhão de participação na imoralidade. E, aqui, a queixa perde toda a justiça e degenera fatalmente nesta depravação que encontramos por aí nos dias de hoje.” (Jorge Ferraz)
“E o mais triste é que a mulher quer buscar a “igualdade” se assemelhando no que é pior dos machos…
Se o homem trai, ela quer trair.
Se o homem peca, ela quer pecar.
Se o homem é promiscuo, ela quer a protituição.” (Olegário)
Foi isso que eu disse uma vez, conversando com uma amiga. Ela não entendeu quando eu dise que as maiores machistas eram as feministas, porque, ao quererem “direitos” iguais aos dos homens como o de trair, elas acabam legitimando tal prática machista.
Eis o raciocínio:
1. O homem trai.
2. A mulher também tem esse direito, portanto a traição é boa
3. Logo, a traição masculina é um direito, portanto a traição masculina é boa.
“Já vi mulheres analfabetas que dão lição de sabedoria e muitas doutoras que são o exemplo da ignorancia”
Concordo. A propósito, você é “doutora”, não é, Sandra? Então, concordo duplamente!
Sandra,
Não me oponho a ascensão profissional da mulher no mercado de trabalho.
E olha que já levei por aqui uma porção de coronhadas da ala das católicas de burca.
O que eu condeno é a completa inversão de valores quando a mulher abandona o papel de ser mãe pelo contra-cheque no final do mês.
Lamentavelmente, hoje na sociedade em que vivemos, o marido só consegue incrementar o orçamento de casa com a ajuda da esposa.
E neste caso, mais do que um ideal de vida, reside uma necessidade.
Portanto há casos e casos.
Eu penso que o erro esta naquilo mesmo que voce citou de positivo no texto acima: Médicas, advogadas, engenheiras et…, pois todas elas – pode acreditar – alguma vez na vida postergaram e ate evitaram filhos, casa e marido por conta da profissão.
Minha esposa sempre estudou.
E se formou.
E dia desse me comentou entristecida vendo nossos filhos tagarelando na sala:
– “Tanto que fiz pela profissão e o que eu queria mesmo era ter a casa cheia de filhos…”
E isto, Sandra, é um pensamento que as feministas odeiam de morte.
Forte abraço.
Olegario.
Em tempo: Seja bem vinda. Esse blog fica triste sem voce…O Jorge que o diga :-)
Faço minhas as palavras do Olegario, dona Sandra. Não me oponho a ascensão profissional da mulher no mercado de trabalho. Até sou a favor da mulher trabalhar fora, desde que não descuide da casa, do marido e dos filhos. Eu mesma trabalho, estudo, faço pedagogia, mas eu não tenho marido nem filhos para cuidar. Se eu tivesse marido e filhos, e meu marido tivesse condições de sustentar a família toda sem precisar da minha ajuda, eu até estaria disposta a ficar só em casa, cuidando dos meus filhos. Mesmo porque eu ia querer ter mais tempo para eles, e trabalhando fora não teria tanto tempo. Meu maior sonho é ter uma família mesmo, eu não quero viver somente em função da minha carreira. Eu só acho que uma mulher não deve abandonar seu papel de mãe por conta de uma carreira, para ganhar dinheiro no final do mês. Hoje em dia, infelizmente, a mulher muitas vezes é obrigada a trabalhar para complementar a renda familiar. Mas se a mulher quiser e tiver condições de ser apenas dona de casa e mãe, não tenho nada contra, não tenho esse preconceito feminista de que a mulher deve necessariamente trabalhar fora para não ser sustentada pelo marido. Penso que se uma mulher quiser ter uma profissão, trabalhar fora, tudo bem, mas isso não devia ser uma obrigação, porque tem mulher que não quer trabalhar fora, quer ser apenas dona de casa, e não vejo nenhum problema nisso. O que condeno é a inversão de valores. O feminismo não luta pela valorização da mulher, o que as feministas querem não é defender o direito das mulheres, elas querem é competir com os homens, disputarem os lugares dos homens na sociedade. Elas não fazem nada mais do que lutar pelo direito delas de imitarem os homens. Não defendem os direitos das mulheres em geral. As feministas dizem que representam todas as mulheres, mas definitivamente, não representam. As feministas não me representam, e não representam a maioria das mulheres. As mulheres devem lugar pelo direito de serem mulheres, não pelo direito de serem homens, entende? Abraços.
Olegario
so não tive mais filhos porque não vieram.
Nssos planos eram uns 5 ou 6.
Mas Deus na Sua sabedoria me deu dois, que tive que acabar de criar sozinha.
Minha profissão nunca me impediu de ser atenciosa e carinhosa com meus filhos.
Quero ressaltar, que SEMPRE trabalhei, nunca me imaginei sem exercer meu ofício.
Em casa todos tinham suas tarefas, manter os quartos deles arrumados, sempre guardar os brinquedos e jogos depois de brincar, colocar roupa suja no cesto, ajudar arrumar a cozinha, etc
Nos finais de semana, quando ficávamos em casa, jogavamos war, monopoly, master, mimica, nossa casa sempre tinha amigos de meus filhos, pois achavam maravilhoso os pais entrarem na brincadeira e não ficarem assistindo televisão
Meu Deus! como eram bons aqueles dias, com eles crianças.
Meus filho quando foi morar sozinho para estudar, nunca passou aperto, pois sabia se cuidar muito bem
Se Deus me desse oportunidade de voltar no tempo, faria tudo exatamente igual.
Sandra,
Uma mãe que trabalha fora nunca deixará de amar e ser carinhosa com os filhos.
A questão não é essa minha querida.
Tratatamos aqui da mulher que trabalha fora, 6, 8 ou 10 horas por dia, de segunda a sexta o ano todo.
Ela vai amar os filhos e dar a eles toda atenção e carinho – QUANDO TIVER TEMPO E CONDIÇÕES PARA ISSO.
Querer igualar o cuidado de uma mãe que vive exclusivamnte na educação dos filhos, sem trabalhar fora de casa, com aquela que vive “socada” o dia todo numa firma, é covardia…
Não discuto aqui contigo que voce tenha sido boa mãe, mesmo que trabalhando fora.
Como é minha esposa que estudou, se formou e passou a vida toda fazendos cursos.
No seu caso, como voce mesmo relata, não houve arrependimento, pois voce “faria tudo igual novamente”…
Já minha esposa, esta me confessou que “não se entregaria tanto aos estudos e o mercado de trabalho justamente para poder ficar com os nossos três filhos e poder – quiça Deus – gerar mais três”…
Hoje, Sandra, ela – meu tesouro aqui na terra – descobriu que a felicidade da mulher é ser mãe e criar seus filhos sem ter que dividi-los com o patrão.
E eu, faço aqui, a “mea culpa”, pois se eu tivesse pulso e entendimento da doutrina católica, não a deixaria viver tanto em busca do vil metal.
É isto minha amiga.
Forte abraço a voce.
Fique com o bom Deus.
Olegario.
ei pessoal…
o papo aqui não era sobre as péssimas músicas (?) de teor erótico produzido pela revolução feminista e seus soutiens queimados?
penso que a maléfica influência da revolução feminista na cultura contemporanea e nas mentes cristãs,seja melhor debater agora do que a questão da quantidade de filhos que o casal deseje ter. isso talvez seja assunto para um outro post.
e quanto as grandes mulheres que mudaram a cara da sociedade e da cultura mundial sem precisar rasgar soutiens e defender causas feministas ?
Isso também é algo a ser colocado.
Cara Dona Sandra, eu realmente estava sentindo sua falta por aqui…
mas a sra. continua com a mania de desviar sempre o foco dos debates e fazer com que um assunto se transforme em outro ou em vários ao mesmo tempo e faz isso com tal maestria que nem sequer se dá ao trabalho de responder as questões levantadas por aqui.
tudo o que é aqui posto de forma católica e debatido catolicamente pelos participantes a sra vem e discorda, aí quando é interpelada, a sra muda rapidamente o assunto, aponta pro céu e diz : ei, olha é um pássaro, um avião, não, é o super homem…
a sra. realmente é bem engraçada mesmo, estava fazendo falta.
abraços.
Penso que as mulheres hoje estão praticamente forçadas a cada vez mais se empenhar para ganhar mais dinheiro, pois as exigências hoje para manter casas e filhos são muitas e percebo homens anestesiados, imaturos, pensando apenas em si, homens inteligentes que não se preocupam em estudar, acomodam em um trabalho com um salário pouco que mal dá para ele, e mulher como tem essa capacidade de se preocupar com o outro, principalmente, quando esse outro é um filho, e tem capacidade de fazer múltiplas atividades ao mesmo tempo, se desdobra, trabalha fora, vende roupas, vende produtos de limpeza, cuida da casa, preocupa-se que tem que pagar inglês para um filho, ajudar o outro no cursinho, e os bonitões dos maridos acomodados, como se aquela responsabilidade fosse só da mulher. E como faz parte da natureza da mulher não ficar esperando as coisas cairem do céu, e nem ver um filho precisando de um tênis e deixar para lá, elas correm, correm, correm, e os machões cada vez mais bonitões, calmos, vendo a vida passar…