Certas coisas valem mais pelas reações que provocam do que por elas mesmas. Na semana passada, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou a criação do “Dia do Orgulho Hétero” – “um protesto contra os privilégios dados aos gays”, segundo o autor da proposta (deputado Carlos Apolinário).
Eu não posso dizer que fui um grande entusiasta da ação, por diversos motivos – entre os quais a nossa dignidade. Não acho correto rebaixarmo-nos ao nível dos vícios e concedermo-lhes a (totalmente injusta e imerecida) honra de um tratamento de igual para igual. O “orgulho gay” é uma ideologia subversiva e anti-natural, financiada sabe-se Deus por quem e que nada tem a ver com as pessoas realmente homossexuais. A heterossexualidade é o sublime dom com o qual Deus agraciou os homens, a fim de melhor conduzi-los a Ele. As duas coisas não podem receber paridade. Não pode haver um “orgulho gay” e um “orgulho hétero” lado a lado, como se fossem a mesma coisa ou coisas equiparáveis.
O assunto não é propriamente uma novidade inusitada. Não é de hoje que brincávamos em fazer uma “Parada do Orgulho Hétero”; não me lembro de quem me deu a melhor resposta sobre o assunto, mas recordo-me dela. “Não ia dar ninguém, esse negócio de ‘parada’ é coisa de gay. Homem que é homem não ia perder tempo com isso”. E, bem ou mal, isto é um dado da realidade que não pode ser ignorado. Bem ou mal, nós aparentemente não estamos dispostos a fazermos estardalhaços na defesa do óbvio – pelo menos não um estardalhaço equiparável àquele que fazem os inimigos da civilização.
Volto ao dom conjugal. Uma amiga dizia-me recentemente (tendo lido não-me-lembro-onde) que a natural complementaridade entre os sexos (que, embora inclua, não se resume às diferenças anatômicas) tem um fim sobrenatural. As nossas almas foram criadas para serem esposas de Deus, e Deus é o Outro, infinitamente distinto de nós. O amor entre o homem e a mulher existe para ensiná-los a se relacionarem não com si mesmos ou com alguém que lhes é similar, mas com quem é diferente – com o outro; e, assim, o Matrimônio existe para ser um reflexo aqui na terra das Núpcias que um dia (assim esperamos!) serão celebradas no nosso encontro definitivo com o Autor de toda a vida, o Amado de nossas almas. E isto é uma coisa tão sublime e tão radicalmente distinta da caricatura homossexual que as duas coisas simplesmente não podem ser colocadas lado-a-lado. A mera insinuação de que tal seja possível é uma ofensa à dignidade intrínseca do Matrimônio.
E volto, por fim, às nossas reações à agenda gay. Não temos a cultura de fazer baderna pública, por certo; mas a – enorme – tolerância do povo brasileiro está sendo posta à prova até o limite. Contra o Dia do Orgulho Hétero, eu vi duas notícias: uma sobre uma invasão de hackers ao site do vereador e, outra, a respeito de uma carta do deputado Jean Wyllys ao Kassab sobre o tema. Valem os comentários (os do primeiro, no Facebook). O povo não está satisfeito com a agenda gayzista! No senso comum dos brasileiros, não há espaço para a contestação daquilo que é clarissimamente um dom de Deus.
Excelente video, Rafael! Aliás, toda sua argumentação é muito boa. Compartilho 100%.
Abraços.
“a questão, senhores, não é que nós somos diferentes dos animais. a questão é que a homossexualidade está presenrte na natureza, ou seja, acaba a balela que a homossexualidade não é natural. ”
Não acaba nada, só demonstra que sendo a homossexualidade um desvio de comportamento, isto existe tanto no mundo animal quanto entre os seres humanos, o fato de exister em ambos os caso isto em nada demonstra ser natural, mas anti-natural e dizer que dois homens e duas mulheres formam um casal, é o mesmo que dizer que dois sapatos do lado esquerdo também formam um par, tem lógica nisto?
Says
““Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade…”
Você não entendeu nada do que eu disse. Só para ilustrar o que eu disse, por exemplo, a lei não deve tratar o caso dos psicopatas, dos assassinos em série, como se fossem iguais ao do criminoso comum. No caso dos psicopatas, as chances de eles voltarem a cometer outros crimes hediondos são altas. Portanto, psicopatas não podem ser soltos, aguardar julgamento em liberdade, nada disso. Os psicopatas não têm chance alguma de se recuperarem, e não têm condições de viver em sociedade, uma vez que são perigosos para a sociedade. Portanto, não devem ser tratados como se fossem criminosos comuns. Eles mereciam mesmo é a pena de morte ou a prisão perpétua, estes são os únicos meios de defender a sociedade dos psicopatas. Não que eu esteja querendo comparar homossexuais com psicopatas, estou apenas dando este exemplo para explicar que esse é problema da lei, de tratar todos os casos como iguais, quando na verdade não são. E esta conversa de que todos são iguais perante a lei, isto aí é conversa fiada, nunca vi esta lei sendo cumprida, não. Esta lei não passa do papel, se quer saber. Não passa de uma falácia, porque eu nunca vi esta lei ser cumprida, apesar de existir no papel.
Rafael
“Mas o que temos de ter em mente é que preceitos religiosos são de foro íntimo de cada um e não cabe ao governo meter-se nisso.”
Nisso eu concordo com você, o problema é que para mim está claro que o governo está querendo se meter nisto, uma vez que o governo dá toda a munição para uma minoria barulhenta, de militantes gays, que querem forçar o resto da população a aceitar o homossexualismo como normal. Do contrário, o STF não atropelaria a constituição, não passaria por cima da constituição, da forma como fez.
“a lei deve garantir proteção e direitos aos casais que constroem juntos suas vidas, independente de heteros ou gays.”
A lei deve garantir proteção e direitos aos homossexuais sim, mas por eles serem seres humanos, e não por eles serem homossexuais. Está me parecendo que a lei esta querendo não é defender direitos dos homossexuais, e sim dar privilégios a eles, porque direitos eles já têm. Eles já têm direitos, como seres humanos. Por direito eu digo direito de ir e vir, de trabalhar, direito à vida, à liberdade, estas coisas eu defendo para os homossexuais, e estes direitos eles já têm. Direitos de se casarem eles já têm, desde que seja com pessoas do sexo oposto. Só não defendo o direito de casar com pessoas do mesmo sexo. Tudo bem que existe aquela coisa toda de herança, de adotar sobrenome do companheiro e outras coisas mais, mas eles teriam todos estes direitos se tivessem se casado com pessoas do sexo oposto. Eles mesmos negaram a si mesmos estes direitos, quando resolveram se unir a pessoas do mesmo sexo. Por isto é que eu digo, existe uma minoria, de militantes gayss, que quer forçar o resto da população a aceitar o homossexualismo como normal. Por isso pressiona o governo, para fazer leis em favor deles. Só não vê quem não quer. É toda uma pressão que fazem, para que as pessoas, que tem consciência judaico-cristã, a aceitem o homossexualismo como normal. Principalmente através da mídia, das novelas. Não sou contra os homossexuais. Nada tenho contra os homossexuais comuns, que são a maioria. Eu só sou totalmente contra esta militância toda. Não sou obrigada a achar normal o que acho estranho, entende? Mas nem por isso vou discriminar os homossexuais. Quanto a isto, você pode ficar tranquilo. Mesmo a Igreja ensina a não discrimnar o homossexual.
Quintas
“a questão, senhores, não é que nós somos diferentes dos animais. a questão é que a homossexualidade está presenrte na natureza, ou seja, acaba a balela que a homossexualidade não é natural.”
Então, de acordo com seu argumento, o canibalismo, o mariticídio, a hierarquia, a monarquia, a escravidão são naturais também, não é mesmo, senhor Quintas? Já que estas coisas estão também presentes na natureza e no reino animal. Balela é o que você diz.
Se homossexualismo fosse normal Deus teria criado Adao e Ivo. ;-)
abcs,
lucas
Sidnei, e qual é o teu critério para considerar alguma coisa como desvio? Um fundamento dogmático?
Cristiane você fala “Eles mesmos negaram a si mesmos estes direitos, quando resolveram se unir a pessoas do mesmo sexo” como se homossexuais simplesmente optassem por serem homossexuais. Bem eu acho particularmente difícil alguém optar por pertencer a um grupo que compõe uma minoria marginalizada da sociedade. Se vc assistiu o curta no link que indiquei no no post anterior, viu que todos passam pelo briga interna, na adolescência, de assumir pra si mesmo que é gay, visto a sociedade de preconceito que os espera. Eu vou repetir o mesmo argumento que eu disse, pq me parece que você não prestou atenção: ninguém está pedindo que você aceite a homossexualidade como normal, quando se fala de união CIVIL (âmbito do Estado, não da Igreja), da mesma forma que ninguém pede que você vire adepta do candomblé quando se fala em liberdade CIVIL religiosa. Não cabe ao Estado impor aos seus cidadãos uma fé, da mesma forma que não cabe ao Estado impor esta ou aquela orientação sexual, isso é de foro íntimo de cada um. Cabe sim, ao Estado, proteger o cidadão para que ele possa livremente exercer sua fé e/ou construir sua vida conjugal e seu patrimônio ao lado de quem lhe apetece. Quando o Estado legisla com base em um credo religioso, ele impõe este credo a toda a população, invadindo uma área privada da vida do cidadão, o que não lhe cabe. Por fim, não duvido que deve haver militantes LGBT radicais, mas tirar de uma parte o todo, seria tão absurdo quando achar que todo padre católico é um potencial pedófilo. Mais uma vez, as pessoas só querem viver suas vidas em paz, ninguém está sendo prejudicado com isso.
Lucas meu caro, se Deus tivesse criado a humanidade toda a partir de Adão e Eva, todos nós seríamos fruto da relação incestuosa de seus filhos. Mas sinta-se a vontade para interpretar as alegoria bíblicas ao pé da letra. =)
Rafael
“Cristiane você fala “Eles mesmos negaram a si mesmos estes direitos, quando resolveram se unir a pessoas do mesmo sexo” como se homossexuais simplesmente optassem por serem homossexuais.”
Você não entendeu nada do que eu disse. Eu não disse que eles escolheram ser homossexuais. Eu estou cansada de saber que ninguém escolhe sentir atração por pessoas do mesmo sexo. Mas eles escolhem sim, ir viver com pessoas do mesmo sexo. Eles escolhem sim, praticar o homossexualismo. Uma coisa é sentir atração por pessoas do mesmo sexo, outra coisa completamente diferente é ir viver com uma pessoa do mesmo sexo, viver uma relação homossexual. Existem homossexuais que não praticam o homossexualismo, que decidiram viver a castidade.
“Bem eu acho particularmente difícil alguém optar por pertencer a um grupo que compõe uma minoria marginalizada da sociedade. Se vc assistiu o curta no link que indiquei no no post anterior, viu que todos passam pelo briga interna, na adolescência, de assumir pra si mesmo que é gay, visto a sociedade de preconceito que os espera.”
Eu não nego isso, deve ser difícil ser homossexual em uma sociedade como a nossa, mas daí a colocar os homossexuais como eternas vítimas, como se todos necessariamente fosse discriminá-los, ou como se o mundo todo estivesse contra eles, vai uma longa distância. Há discriminação, não nego, mas daí a colocar todos os homossexuais como coitadinhos, isso eu não concordo. A militância gay não é coitadinha, a meu ver. Veja o que fizeram na parada gay. Quem quer respeito, deve no mínimo saber respeitar os outros primeiro, respeitar a fé dos outros. Eles pedem respeito, mas não sabem respeitar. Aí não adianta nada pedir respeito. Eu respeito os homossexuais comuns, mas eu não tenho respeio nenhum pelos militantes gays.
“Eu vou repetir o mesmo argumento que eu disse, pq me parece que você não prestou atenção: ninguém está pedindo que você aceite a homossexualidade como normal, quando se fala de união CIVIL (âmbito do Estado, não da Igreja), da mesma forma que ninguém pede que você vire adepta do candomblé quando se fala em liberdade CIVIL religiosa.”
O que você não consegue entender, Rafael, é que aprovar a união gay, mesmo civil, é legitimar o homossexualismo. É tornar o homossexualismo algo legítimo, como se fosse certo, como se fosse normal. Isto, em uma sociedade que tem consciência judaico-cristã, no país mais católico do mundo, em uma civilização que foi construída pela Igreja Católica (não sei se você sabe, mas foi a Igreja Católica que construiu a civilização ocidental) é um absurdo. Com esta lei, mais tarde, as pessoas vão passar a achar natural e normal o homossexualismo, já que existe união civil homossexual. É que nem foi com o divórcio, na época em que foi criada esta lei do divórcio, a população não aceitava, de jeito nenhum. Agora todo mundo acha o divórcio normal. Até os que se dizem cristãos acham o divórcio normal. Percebeu? Até os cristãos! Isto no país mais católico do mundo. Estas leis todas em favor dos homossexuais foram criadas não porque os governantes são bonzinhos, e sim porque uma minoria gritande, de militantes gays, pressionaram. E a intenção deles é fazer com que a população aceite o homossexualismo como algo normal, nem que seja à força, que seja pela mordaça. Esta lei contra homofobia é uma mordaça, porque com esta lei, quem falar contra o homossexualismo vai preso. Imagine, ir preso só por falar que homossexualismo é pecado! Onde fica nosso direito à liberdade de expressão? É um absurdo isso.
“Por fim, não duvido que deve haver militantes LGBT radicais, mas tirar de uma parte o todo, seria tão absurdo quando achar que todo padre católico é um potencial pedófilo. Mais uma vez, as pessoas só querem viver suas vidas em paz, ninguém está sendo prejudicado com isso.”
Ninguém aqui está tirando uma parte o todo, está me parecendo que quem está fazendo isto é você. Eu mesma disse que militantes gays são uma minoria, que sou contra esta minoria, e não contra os outros homossexuais, que não têm nada a ver com esta história. E se você pensa que ninguém será prejudicado com isto, ou você é muito ingênuo, ou não quer ver a realidade. Muitos cristãos serão presos por ensinar que o homossexualismo é pecado. Olha aqui neste link:
http://candangoconservador.blogspot.com/2011/08/o-prefacio-de-uma-ditadura.html
Os militantes gays se incomodam com citações evangélicas em um outdoor. O fato demonstra muito bem a real intenção do movimento gay: Calar por completo as vozes religiosas. Ora, conforme noticiou a Folha, o Grupo Gay da Bahia considerou as mensagens ofensivas e homofóbicas, no entanto, as mensagens são nada mais que textos bíblicos. A mensagem é clara, para eles a bíblia é homofóbica! Será que você não percebe que por trás de tudo isto está uma ditadura gayzista? Só não vê quem não quer. Estão nos pressionando a aceitar o homossexualismo como normal, inclusive através da mídia, das novelas. Aquela novela Insensato Coração, que terminou há pouco tempo, é um exemplo disto. Na Globo, por exemplo, está tendo uma overdose do tema, todos colocando os homossexuais como coitadinhos. E é claro que os religiosos são sempre os vilões da história. E por que? Porque não concordam com o homossexualismo. Quem não concorda com o homossexualismo é tachado de homofóbico.
Rafael
Aqui estão treze motivos para eu ser contra o “casamento homossexual”, mesmo que seja só no civil:
“As crianças têm direito a uma família e a um casamento normal”.
1 – Os homossexuais como todos, podem casar-se e não é discriminatório que muitos prefiram não fazê-lo. Os homossexuais podem casar-se com os mesmos direitos e obrigações que os heterossexuais. Quer dizer, só com outra pessoa e do sexo oposto e que tenha certa idade e dê seu consentimento. Que um homossexual se queixe de discriminação porque não lhe deixam casar-se com alguém do mesmo sexo é como se um polígamo se queixasse de discriminação porque não lhe deixam casar-se com várias mulheres… Não há discriminação: a lei é igual para todos e a sociedade tem um modelo de casamento que tem demonstrado a sua eficiência durante séculos.
2 – Casar homossexuais é um experimento social inédito; é um experimento social que nunca antes foi tentado. Nenhuma civilização implantou o casamento homossexual. Mesmo as sociedades que permitiam a homossexualidade e até a fomentavam em certas idades e classes sociais, como os gregos antigos, entendiam claramente o casamento como a união estável entre um homem e uma mulher abertos a terem filhos. Uma coisa eram as práticas sexuais dos cidadãos, e outra muito diferente a família, a geração e a educação dos filhos. A homossexualidade assumiu muitas formas em distintas sociedades, mas nunca foi relacionada com o casamento. Fazer experiências com o modelo social é irresponsabilidade e perigoso, embora muitos defendam essa experiência por razões ideológicas de repúdio à família e não por razões científicas e nem sequer de demanda social (a imensa maioria da população mundial é contra).
3 – Não existe o gen homossexual. O homossexual não nasce, se faz. Não é possível demonstrar cientificamente que a homossexualidade está ligada à herança genética ou que a tendência a ser homossexual esteja determinada desde o nascimento. O que está demonstrado e que é defendido por um amplo e respeitável setor científico é que a prevalência da tendência homossexual obedece a fatores ambientais e está condicionada pela própria psicologia e educação. Qualquer pessoa pode realizar atos homossexuais se quiser e pode também deixar de realizá-los se quiser. Por isso, a maioria dos homossexuais pode deixar de sê-lo como a terapia clínica tem demonstrado… Um ambiente favorável à homossexualidade aumenta o número deles nesse ambiente; por outro lado, em um ambiente onde a homossexualidade é tolerada mas não propagada, diminui o número de homossexuais.
Continuando…
4 – Para evitar os abusos contra os homossexuais não é preciso aprovar o casamento de homossexuais. Quase todos os benefícios de um matrimônio a nível de heranças, transmissão de bens, propriedades compartilhadas, etc., podem ser regulados por duas pessoas, ou mais, com acordos legais, independentemente de que tenham relações sexuais. De fato os poucos pares homossexuais realmente interessados nesses temas já estabeleceram acordos entre si. O problema aqui é muitas vezes outro: a instabilidade dessas relações faz com que muitas das previsões relativas ao casamento não sejam aptas para as uniões homossexuais, por essa instabilidade. Se um homossexual varão tem como média relações com 39 pessoas ao longo de sua vida, com quantas se casará? De quantas de divorciará? Quais delas terão esses direitos legais, posto que com todas, ou algumas, estiveram casadas? E quando estiver se fartado de casar, não terão os pares posteriores esses mesmos direitos?
5 – Legalizar o matrimônio homossexual estabelece uma distorção em comparação com as pessoas que vivem juntas sem relações sexuais. Duas idosas que vivem juntas, três irmãos em uma casa, quatro amigos que compartilham a mesma casa há anos…, têm uma relação com afetividade, compromisso e convivência igual que podem ter dois homossexuais. Entretanto, se vêem privadas das vantagens legais do casamento gay porque não praticam sexo entre eles. O casamento gay em realidade premia os praticantes de certo tipo de sexo, privilegiando-lhes sobre outras convivências afetivas e estáveis. É evidente a diferença com o casamento comum, que premia a complementaridade homem-mulher estável e está aberta à geração e criação dos filhos.
6 – Legalizar o casamento homossexual estabelece um agravo comparativo com os polígamos… e com qualquer outra combinação numérica. Ao contrário do casamento homossexual que nunca foi aceito por nenhuma civilização, a poligamia tem uma larga tradição e numerosos países e sociedades, inclusive em nossos dias. Se se casam dois homens, com que argumentos impediremos a nossos cidadãos muçulmanos ou de origem sub-saariana que não se casem com duas ou mais mulheres? Pode um emigrante pedir por reagrupação familiar e que venham suas três esposas? Ao menos, as uniões polígamas tradicionais têm filhos e são estáveis, o que é um bem social. Com que argumentos os defensores do casamento gay o impediriam? Nos ambientes homossexuais o que se pede é a aprovação da poligamia bissexual. Um famoso escritor o exemplificava em um número da revista homossexual Zero: um amigo seu está casado com uma mulher, mãe de seus filhos; mas é homossexual, e tem uma relação com um homem. Por que esconder? Por que não casar-se todos entre eles? Assim, as crianças teriam dois pais. Quando o casamento deixa de ser o que é (um homem e uma mulher unidos em um ato de amor que pode gerar novas vidas), então, pode redefinir-se para ser qualquer coisa.
Continuando…
7 – Legalizar o casamento gay debilita o casamento heterossexual, da mesma forma que a moeda falsa debilita a moeda verdadeira. Muitas pessoas pensam que não lhes afeta em nada que os homossexuais se casem. É o mesmo que pensar: “não me afeta em nada que haja gente que faça circular notas falsas de 100 reais, eu sou honrado e não as usaria, de fato quase nunca vejo notas de 100 reais”. Entretanto, é evidente que a circulação de notas falsas nos afeta a todos, porque se perde a confiança no dinheiro, as pessoas as usam com reticências e preferem usar outras moedas (dólares por exemplo) ou não comerciar ou não aceitar certas notas e ao final a economia de todos se recente porque tudo fica mais caro. O mesmo acontece quando se faz circular um casamento falso como se fosse casamento. Nos paises nórdicos, onde as uniões são equiparadas ao casamento, a metade das crianças nascem fora do casamento. Ao dar à união homossexual a legalidade de casamento se dá a mensagem à sociedade de que na realidade casar-se não significa nada nem se contrai nenhuma responsabilidade ante os filhos. Como conseqüência as pessoas não se casam e seu compromisso é débil. Assim como a moeda falsa cria desconfiança no sistema econômico, o casamento falso cria desconfiança no compromisso inter-pessoal e social. Uma sociedade baseada na desconfiança, a desvinculação e a falta de compromisso nunca funcionará tão bem como uma baseada em famílias estáveis, comprometida por toda a vida com o bem estar dos cônjuges, crianças e parentes.
8 – Na realidade poucos homossexuais se casam; o objetivo do movimento gay é destruir o matrimônio heterossexual. Reconheceram isso muitas vezes os lideres homossexuais na Espanha e no resto do mundo. Na realidade muito poucos deles querem se casar. Mas o movimento homossexual político força a exigência do casamento para mudar a sociedade e eliminar uma instituição (o matrimônio monólogo e por toda a vida) em que não crêem. “Lutar pelo casamento do mesmo sexo e seus benefícios e então, uma vez garantido, redefinir a instituição do casamento completamente, pedir o direito de casar-se não como uma forma de aderir-se aos códigos morais da sociedade, senão de desbancar um mito e alterar radicalmente uma instituição arcaica. […] A ação mais subversiva que podem empreender os gays e lésbicas […] é transformar por completo a noção de família”. [Michael Signorile, ativista homossexual e escritor, citado em “Crisis Magazine”, 8 de janeiro de 2004]. O ativismo homossexual não quer formar “famílias como as demais”. Mas querem fazer com que todas as famílias sejam como as suas, para a qual a chave é desmontar “conceitos arcaicos e caducos como fidelidade, monogamia, compromisso, fecundidade, paternidade, maternidade”, etc.
9 – Legalizar o casamento homossexual significa legalizar a entrega de crianças a homossexuais. Há gente que diz “eu vejo bem que os gays se casem, mas que não adotem filhos”. É um erro pensar que se vai legalizar o casamento sem a adoção: se se legaliza o casamento, se incluirá sempre a adoção. Quem apóia uma coisa está apoiando a outra, queira ou não, porque nosso direito permite adotar conjuntamente aos cônjuges: uma vez casados, já são cônjuges, e poderão adotar. Ainda que algumas lésbicas tenham filhos de relações anteriores, os buscaram (mediante inseminação artificial ou com cooperação de um homem) a adoção acontece para que os homossexuais que, obviamente, não têm filhos, concordem com a educação de crianças que, obviamente, eram de casais heterossexuais. A adoção de homossexuais tem diversas desvantagens para a sociedade que a permita, começando que a escassez de crianças faz que se tragam crianças da China, Rússia e outros paises… que não vão dar crianças a países onde os homossexuais adotem. Assim, o desejo de uma minoria ínfima vai dificultar a milhares de casais que querem adotar. Mas, o ponto chave é que uma criança tem direito a um pai e a uma mãe, direito violado se ela for entregue a dois homens ou a duas mulheres. Duas pessoas do mesmo sexo não são idôneas para a criação e educação das crianças, que careceriam de referencias paterno/masculino (se são duas lésbicas) ou materno/feminino (se são dois homossexuais).
Continuando…
10 – Legalizar o casamento homossexual significa por toda a máquina educativa do Estado a serviço do homossexualismo político. Se o casamento gay é legal, isto será ensinado nas escolas. Os livros textos das crianças explicarão a doutrina que as associações homossexuais tenham indicado: que a homossexualidade é normal, que é bom ter dois pais e duas mães, que as crianças devem experimentar sua sexualidade para descobrir que sexo lhes atrai mais e que as pessoas que se opõem à homossexualidade (como os pais das crianças cristãs) são intolerantes. ´De de se supor que cada seriado de televisão terá seu par de homossexuais ou lésbicas com crianças, convivendo felizes para exemplo e edificação de tantos casamentos com problemas. De fato, há na Espanha centros de “scouts” e de ócio infantil que ativamente difundem já esta ideologia.
11 – Legalizar o matrimônio homossexual implicará a médio prazo multas e penas de cadeia para quem criticar a atividade homossexual. Na Suécia, onde há uniões gays desde 1995 com adoção de crianças desde 2002, se decretou pena de cadeia para um pastor luterano que se limitava a pregar as palavras de São Paulo sobre a homossexualidade. Outro país onde criticar a homossexualidade tem gerado multas e processos é o Canadá. O grau de respeitabilidade da relação gay (não já da pessoa, que obviamente é merecedora de respeito simplesmente por ser pessoa) será extremo e sua critica punível. A liberdade de expressão se verá cortada e provavelmente também a liberdade religiosa. Muitos de nossos bispos e líderes cristãos acabarão na cadeia.
12 – A legalização do casamento homossexual provocará uma queda na qualidade da vida. Os homossexuais têm menor esperança de vida e são mais propensos a sofrer conflitos psicológicos e a manifestar tendências suicidas. Muitos homossexuais vivem a homossexualidade como sofrimento. As mesmas publicações gays mostram que o alto índice de incidência de desordens afetivas e de patologias de conduta entre os homossexual. A AIDS, como sendo um dos fatores mais importantes, não é, desde o ponto de vista da saúde, o que mais incide na diminuição da esperança de vida gay. A homossexualidade geralmente é acompanhada de adições não saudáveis e de transtornos como ânsias neuróticas e, na idade mais adulta, de solidão. A proposta generalizada da homossexualidade como opção de vida saudável originaria um incremento dos gastos de saúde de toda a sociedade.
13 – Legalizando o casamento homossexual, a Espanha alargará seu abismo com outras civilizações e a própria cultura ocidental. Casar homossexuais e desvalorizar a família não vai ajudar a nada o diálogo Oriente-Ocidente nem a mostrar as bondades da democracia. Chamar de “direitos humanos” ao casamento homossexual, para que o mundo no Ocidente veja que impôs uma moral (ou uma imoralidade, desde seu ponto de vista) não baseada na natureza comum do ser humano senão no individualismo, o materialismo e o hedonismo. Milhões de muçulmanos e chineses (e a autoridade moral do Ocidente) serão prejudicados por esta pedra no modo de estender uma autêntica democracia e direitos humanos para todos. Há, pois razões práticas de convivência internacional para que uma sociedade responsável diga “não” ao casamento de homossexuais desde o respeito a essas pessoas.
Nenhum de nossos argumentos é de índole religiosa. Permitir o casamento homossexual e a adoção de crianças por homossexuais é atentar contra as famílias e supõe um grave dano às crianças e à sociedade toda.
Fonte: http://www.doutrinacatolica.com/modules/news/article.php?storyid=3230
Como você pode ver, Rafael, esses argumentos não são de índole religiosa, muito pelo contrário.
Sidnei, e qual é o teu critério para considerar alguma coisa como desvio? Um fundamento dogmático?
Não, apenas lógico, como eu perguntei, dois sapatos do lado esquerdo ou direito podem formar um par?, dois cilindros maciços podem se encaixar um no outro?, pode ser chamado de sexo relação anal o qual se introduz o pênis em um órgão que foi destinado a expelir fezes, isto pode ser chamado de relação sexual?, portanto, nem preciso seguir religião alguma para chegar à conclusão que atos homossexuais (como também heterose que realizam relações antinaturais com suas esposas) são pervertidos e desviados de suas verdadeiras funções. Há uma anedota, que embora sendo um tanto grotesca, porém, traz um fundo de verdade o quel diz assim: “Sexo é algo intrigante, pois a área de lazer fica perto do de saneamento básico”, ou seja, digamos uma área de lazer, uma piscina, todos que sabem nadar vão e se divertem nela, porém vejamos uma área de saneamento básico, uma fossa, quem em sã consciência vai querer nadar em uma fossa?, pois é, mas tem gente que troca e haja isto natural, mas até em uma anedota se percebe o quanto é desviado estas relações.
Sidnei, assino embaixo sua ótima resposta acima. De fato, não é preciso seguir uma religião para considerar os atos homossexuais desvios da natureza.
Pode-se, por seu turno, inverter a provocação e perguntar qual o critério para NÃO se considerar esses atos desvios. Ocorrências acidentais em algumas espécies?! Isso, sim, seria um verdadeiro fundamentalismo dogmático.
Também assino embaixo o que você disse, Sidnei.
Como curiosidade:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/justica-manda-retirar-outdoor-com-frase-contra-gays.html
Trata-se da notícia que mostrei acima. Não vi nada de mais no outdoor, são apenas trechos bíblicos. Mas para os gays, as mensagens são ofensivas e homofóbicas. Ou seja, para eles a bíblia é homofóbica. Só falta quererem proibir a bíblia, ou retirar trechos da bíblia considerados “homofóbicos”. É um absurdo isso. Isso deixa claro que o que eles querem é calar as vozes religiosas. O problema deles é com os religiosos, com os dez mandamentos da lei de Deus. Está claro, são os religiosos que eles querem amordaçar. Daqui a pouco, os cristãos vão ser presos por enxinar que homossexualismo é pecado.
Correção: ensinar que o homossexualismo é pecado.