Durante muito tempo as pessoas souberam a diferença entre o início e o fim do sistema digestório humano. Desde tempos imemoriais as crianças aprendiam – na escola e no dia-a-dia – que uma coisa era a comida que elas botavam para dentro e, outra coisa, os dejetos que elas botavam para fora. Em hipótese alguma era permitido confundir essas duas coisas.
Também desdes tempos imemoriais, contudo, alguns indivíduos pareciam não se adaptar àquele exigente estilo de vida. Sempre houve aquelas pessoas que, por razões quaisquer, desenvolviam uma compulsão por ingerir os próprios dejetos ou os de outras pessoas. O hábito, nojento e repugnante, sempre foi repudiado com veemência pela sociedade. Ser papa-bosta era um sinal de infâmia e de vergonha, e os que padeciam de tão estranho prazer queriam se libertar dele mais do que qualquer outra coisa no mundo. Havia também, contudo, aqueles que não conseguiam se libertar de seus hábitos alimentares; estes, comiam fezes somente às escondidas, às escuras, sozinhos, como quem comete uma espécie de crime do qual as demais pessoas não podem tomar ciência.
Um dia isso mudou. Não se sabe bem por qual motivo, um dia os papa-bostas cismaram que tinham o direito de comer bosta mesmo e ai de quem não gostasse. Pior: todos tinham que gostar. Disseram que tinham direito de escolher o que comiam, que a boca era deles mesmo e, nela, eles colocavam o que melhor entendessem. Disseram que com isso não estavam fazendo mal a ninguém, e era um absurdo injustificável que, em pleno século XXI, os degustadores de detritos (o primeiro dos nomes pomposos que se auto-atribuíram) fossem discriminados.
As pessoas normais reagiram com estranheza. Como alguém poderia se orgulhar de ser um papa-bosta?! No entanto, toleraram. Pensavam: “eles que comam a bosta deles para lá!”. Não sabiam, no entanto, que eles queriam muito mais do que isso.
Por serem olhados com estranheza, passaram a dizer que eram vítimas de preconceito e de tratamento desumano pelo simples fato de terem gostos alimentícios diferenciados. Passaram a combater com virulência a comidanormatividade alimentícia! E mais: a injustiça era ainda mais gritante porque o gosto por fezes, como é óbvio, não era uma escolha e sim uma condição. A pessoa nascia gostando (ou não) de comer detritos! Não era justo discriminar uma pessoa por aquilo que ela é: mulher, negro ou papa-bosta… Aliás, este termo passou a ser rapidamente considerado ofensivo e indigno de uma sociedade civilizada. Os degustadores de detritos, agora, queriam ser chamados escatófagos.
Muitos reagiram: “Sim, é verdade que cada um come o que quiser, mas eu não quero passar pela experiência desagradável de estar num restaurante e ver alguém comendo bosta na mesa ao lado, nem quero que meu filho adquira estes hábitos por conviver com gente assim”. Os papa-bostas urraram: escatofagofobia! Escatofagofobia! O termo (recém-cunhado) designava, segundo os seus inventores, o ódio irracional pelas pessoas que, ao fim e a cabo, gostavam de comer bosta. Era inadmissível que os seus gostos alimentares fossem considerados inferiores aos dos demais. Era intolerável existir alguém que não tolerasse um escatófago.
Rapidamente, jurisprudências em favor dos papa-bostas foram estabelecidas. Se alguém entrasse em um estabelecimento qualquer comendo bosta e fosse maltratado, o dono do estabelecimento era punido. A escatofagofobia, argumentavam os papa-bostas, matava centenas de milhares de escatófagos por ano. Se um pai descobria que a babá contratada por ele para tomar conta do seu filho era papa-bosta, e a demitia, os tribunais o condenavam a pagar pesadas indenizações. Ninguém podia nem mesmo recusar-se a contratar um candidato para um emprego pelo fato dele ser um papa-bosta. Os hábitos alimentares, diziam, não influenciavam nada na capacidade de exercer a sua função. O resto era puro preconceito.
As pessoas ficaram perplexas, mas pouco fizeram. Os papa-bostas passaram a se organizar em grandes manifestações de ruas, chamadas paradas, onde as pessoas lambuzavam-se publicamente com as fezes umas das outras. Faziam uma grande festa, atraíam muitas pessoas, dançavam e bebiam e papavam bosta e diziam que isso era tudo muito natural. Reivindicavam a criminalização da escatofagofobia, i.e., que nenhum papa-bosta fosse tratado como um ser humano inferior. Que fossem presos os que pensassem diferente.
Grupos mais conservadores rapidamente começaram a dizer que isto era errado. Os papa-bostas reagiram chamando-os de escroques fundamentalistas e retrógrados, escatofagofóbicos calhordas, dizendo que a única base que eles possuíam para dizer que era errado degustar detritos era um livro velho escrito há milhares de anos que continha um monte de proibições absurdas que, hoje, não eram levadas a sério por ninguém. A violência da reação foi tão grande que os conservadores, no primeiro momento, se retraíram. Os papa-bostas comemoram publicamente.
Foi iniciada uma campanha de inclusão cidadã da escatofagia. Nas escolas, as crianças eram apresentadas a materiais educativos que diziam ser normal comer fezes. A experiência escatofágica era estimulada. Os papa-bostas eram apresentados como pessoas de bem, modelos famosas, executivos de sucesso, bons pais de família, excelentes cidadãos. A figura da mãe obrigando o filho a comer verduras era pintada como se fosse o supra-sumo da opressão alimentar, uma violência sem precedentes e que não podia ser tolerada. Psicólogos renomados subscreviam esta tese. Um escatófago – diziam – não ia deixar de sentir vontade de comer fezes porque sua mãe lhe forçara a comer verduras. Ao contrário, o que ele devia fazer era se assumir, sair do banheiro e ser feliz.
Os conservadores, percebendo as dimensões que a loucura estava tomando, resolveram se manifestar. Mas a tropa dos papa-bostas já tinha tomado grande parte das estruturas de poder social, da imprensa aos órgãos de governo. Quando um conservador dizia que comer bosta fazia mal, rapidamente diziam que isto era puro preconceito dele. Quando ele mostrava a maior incidência de infecções intestinais em pessoas que tinham o hábito de comer bosta, os escatófagos rapidamente diziam que isto era justamente devido ao preconceito social que os papa-bostas sofriam – que os forçava a praticarem a escatofagia em ambientes e condições pouco adequados. Quando um conservador dizia que a boca foi feita para alimentar o corpo, os papa-bostas o ridicularizavam dizendo que as pessoas já há muito comiam para ter prazer, e não somente para se nutrir. Ousaram dizer que era anti-natural comer bosta, só para ouvirem os escatófagos listarem as inúmeras ocorrências de animais que comiam as próprias fezes, provando assim que a escatofagia era, na verdade, uma exigência da natureza.
No fim, foram vencidos. Humilhados impiedosamente, foram se tornando cada vez mais odiados pelas novas gerações. Muitos se renderam aos “novos tempos” e passaram até mesmo a gostar dos papa-bostas. De vez em quando, para não serem olhados com muita estranheza, aceitavam participar de uma degustação fecal. Outros tantos foram presos por escatofagofobia, e não se sabe ao certo o que aconteceu com eles. Alguns outros simplesmente foram embora, buscando algum rincão do mundo onde pudessem simplesmente se estabelecer e viver em paz; onde pudessem educar os seus filhos ensinando-lhes que é errado comer bosta, da forma como eles próprios foram ensinados. A verdade é que, no fim, quase nenhuma voz dissidente restou. E eles deixaram para trás um mundo sem preconceitos: onde ninguém era tratado como um inferior por gostar de comer detritos. Deixaram para trás um mundo moderno e civilizado, de ruas fétidas, pessoas de mau hálito e doentes. E todos se julgavam felizes por terem conseguido dar mais este importante passo na erradicação do preconceito da humanidade.
Este texto é de ficção.
Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência.
Continuando…
a Inquisição quem era julgado eram apenas os CATÓLICOS. A Inquisição só tinha os católicos sob sua jurisdição. Judeus e muçulmanos, por exemplo, não caíam sob o seu poder. Mas, se judeus ou muçulmanos se tivessem batizado, aí, sim, ficavam sob a jurisdição da Inquisição, como qualquer católico.
Ninguém que fosse “suspeito de heresia” era condenado à morrer na fogueira. Nem mesmo os que fossem hereges de fato. Para ser condenado à morte pela Inquisição era preciso:
1) Crer numa heresia.
2) Propagar essa heresia.
3) Que a heresia propagada tivesse conseqüências sociais graves, como, por exemplo, a morte de alguém.
Dou-lhe um exemplo. A heresia cátara condenava o casamento e o ter filhos. Se alguém, fizesse propaganda do catarismo, e provocasse a morte de uma mulher grávida, poderia ser condenado à morte. Caso alguém só acreditasse nas heresias cátaras, mas não as difundisse, não era condenado à morte.
A execução pela fogueira era a estipulada pelo código penal da época. A Igreja, logo que pode, fez trocar esse tipo de execução. A pena de morte não era a única que a Inquisição impunha.
Outras penas impostas pela Inquisição poderiam ser rezar algumas Ave Marias, acender velas, fazer um peregrinação, multas, prisão e, só em último caso, e em casos gravíssimos, a morte. A tortura era o método normalmente aplicado, infelizmente, por todos os países, por todas as polícias, e permitido por todos os códigos legais até o século passado. Foi a Igreja a primeira a não aceitar a confissão sob tortura como prova de culpa. Na Inquisição — ao contrário do que se fazia em todas as partes, a tortura só podia ser aplicada uma vez, sem derramamento de sangue, só com a aprovação do Bispo e com a assistência de um médico. Os papas sempre preveniram os inquisidores de que eles eram pastores e não torturadores nem carrascos.
Nas prisões de todos os países, toda pena capital era precedida de torturas punitivas. Por isso os acusados preferiam ser julgados pela inquisição, onde o tratamento era sempre muito menos cruel. Na Inquisição visava-se a conversão e não a punição do acusado. Por isso, a Inquisição era o único tribunal do mundo que começava dando um prazo de perdão: quem se acusasse de ter agido contra a Fé dentro de um prazo de 15 a 30 dias estava perdoado. O acusado, em qualquer fase do processo, pedindo perdão, estava perdoado. O livro do Professor João Bernardino Gonzaga menciona muitas outras situações que mostram como a Inquisição era misericordiosa em relação aos outros tribunais da época, e como ela foi caluniada.
Por exemplo, o condenado à prisão podia sair para cuidar dos pais ou parentes doentes. Permitia-se mesmo ao condenado tirar … FÉRIAS !!! da prisão em que estava, gozando de um período de liberdade.
A Inquisição da Igreja, diferentemente da Inquisição Espanhola, do Estado, não existia para os judeus, muçulmanos ou não cristãos.
Ela só julgava quem fosse católico e tivesse traído a Fé.
Há textos de historiadores judeus que confirmam isso. George Sokolsky, editor judeu de Nova York, em artigo intitulado “Nós Judeus”, escreveu:
“A tarefa da Inquisição não era perseguir judeus, mas limpar a Igreja de todo traço de heresia ou qualquer coisa não ortodoxa. A Inquisição não estava preocupada com os infiéis fora da Santa Igreja, mas com aqueles heréticos que estavam dentro dela (Nova York, 1935, pg. 53).
O Dr. Cecil Roth, especialista inglês em História do Judaísmo, declarou num Forum sionista em Bufalo, (USA):
“Apenas em Roma existe uma colonia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da era cristã, isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a perseguir os judeus de Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos, os Papas sempre foram protetores dos judeus.
(…) A verdade é que os Papas e a Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram responsáveis por perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário para a tragédia judaica. E, por isso, nós judeus, deveríamos ter gratidão ” (25 de Fev de 1927).
A Inquisição foi instituída para combater o catarismo, que defendia a tese de que a mulher, por permitir a perpetuação da humanidade, através da geração, era um ser nocivo. Os cátaros eram contra a procriação e contra o matrimônio, considerando possessas as mulheres grávidas. Defendiam também o suicídio por inanição. A vitória do catarismo seria a extinção da humanidade. Até mesmo um autor protestante, inimigo da Inquisição, o americano Lea, considera que a Igreja, combatendo os cátaros, salvou a humanidade. Você só está vivo, hoje, porque a Inquisição derrotou o catarismo.
Rino Camillieri, autor do livro La Vera Storia dell Inquisizione, ed. PIemme, Casale Monferrato, 2.001, afirma que em 50.000 processos inquisitoriais uma ínfima parte levaram à condenação à morte, e dessas só uma pequena minoria produziu efetivamente execuções. ( Cfr. op. cit , p. 17) Diz ainda esse autor que na principal cidade medieval –centro da heresia cátara– , em um século, houve apenas 1% de sentenças à morte (Cfr. Op cit. p. 36). Um outro autor dá o número total de condenações à morte em Toulouse, durante 100 anos: 42 sentenças.
E isso no local mais povoado de hereges, na Idade Média.
Como se pode ver, a Inquisição matou bem menos gente do que se pensava. Bem menos do que o Nazismo e o Comunismo.
Caros
O fato de o texto ter chocado alguma mentes é significativo. Apenas aqueles que são capazes de engolir qualquer coisa negam que nem tudo deva ser engolido.
O ambiente que se espera para a transmissão da fé é aquele onde pessoas que desejam conhecer a verdade buscam alcançá-la ou onde pessoas que são levadas a acreditar numa fé estranha que quase sempre troca justificativas para as necessidades imediatas por um silêncio profundo sobre a realidade da vida eterna, sentem o vazio que isto proporciona.
O texto não fala sobre religião ou sobre homossexualismo, o texto é tolerante com a aceitação de que a verdade existe e é possível buscá-la e fundamentalmente o texto nos faz ver que é preciso ser claro ao que é normal.
O texto carrega em si grande compaixão. Visão esta que alguns não compreendem porque são sinceros em suas afirmações de que sua condição de vida é normal, mas é preciso lembrar que sinceridade não significa verdade. Apenas a coragem de apresentar a coisa como ela é, pode tornar possível uma reflexão realmente aberta e tolerante.
Caro Jorge Ferraz
O problema continua, a desonestidade maior que encontramos é desejar que a verdade não exista, seu texto faz um paralelo com muitas situações comuns e deve doer a muitos, mas não deverá escandalizar a nenhum católico verdadeiro.
E, senhor Gustavo: se vier com alguma coisa para tentar refutar, não venha com livrinhos didáticos não. Venha com livros sérios, de historiadores sérios, de preferência, especialistas na história das Inquisições. E mais: que estes historiadores não sejam marxistas, pois o comunismo é inimigo da Igreja, logo, os marxistas não estão interessados na verdade, e sim em caluniar e desmoralizar a Igreja, porque a Igreja os impede de fazer a revolução. Porque o povo, que acredita na religião, não quer saber de fazer revolução alguma, por isso, os comunistas querem acabar com todas as religiões. Principalmente a católica. Portanto, verifique se o autor do livro que você for citar é marxista ou não, não se esqueça. E verifique se o autor do livro não é também anticlerical, anti-católico. Livros de anti-católicos não vale. O que não significa que os autores têm de ser católicos. De preferência, não. Tenho livros de autores NÃO-CATÓLICOS que desmentem esses montes de mentiras que ensinam sobre a Igreja. Se quiser, eu posso te mostrar. Eu posso muito bem refutar um monte de mentiras sobre o nazismo, a inquisição, as cruzadas, a escravidão, o que for. E com base em fontes históricas, que não são fruto da minha imaginação. Um monte de informações preciosas que as pessoas adoram esconder de vários alunos de escolas e universidades. E, só para desmacarar mais um de vários mitos sobre a Idade Média, seria bom você dar uma olhada nestes links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_medieval
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gregor_Mendel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Cop%C3%A9rnico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Lema%C3%AEtre
Tenho certeza de que você já ouviu falar destes cientistas. Mas garanto que você não sabia que todos eles eram religiosos. Todos eles eram padres, sabia? Aposto que você não fazia a menor idéia disso, querido. Nem podia saber, porque escondem este pequeno detalhe da gente, falam destes cientistas, mas ninguém diz que eles eram padres. Por que será, hein? Se a Igreja perseguia a ciência, como é que havia padres cientistas, meu caro? E aí, o que você entende disto, quem está mentindo? Hein?
Cristiane
Mas tu assistiu todos os 5 videos? Ali falou que aqule inquisitor só condenou a morte 5 pessoas durante toda sua carreira. Só porque um protestante adicionaou o documentário ao seu canal não invalida em nada o trabalho do History Chanel.
Como algo feito apartir de documentos da propria Inquisição podem ser mentiras?
O problema do Gustavo e do Jucken é o mesmo: É não admitir heresias nos discursos deles.
Poderia me dizer quais documentos são estes, senhor Gustavo? Qualquer pessoa pode dizer que tirou aquelas afirmações de documentos da própria Inquisição, mas não prova nada, se não tiver dito quais documentos são esses, e mais: eu só acredito se me mostrarem as fontes primárias, porque eu sei a capacidade que as pessoas têm de distorcer as coisas. Eu já ouvi falar de pessoas que foram capazes de mostrar qualquer documento e dizer que é um documento da Igreja, quando na verdade o tal documento nem era da Igreja. Já fui ingênua, meu caro, mas hoje não sou mais, não. Sei da capacidade que as pessoas têm de mentir. E outra, você sabe quem é o autor do documentário? Quem disse que o autor do documentário não é uma pessoa cheia de ódio contra a Igreja? E quem disse que o History Channel é infalível? Parece que você não sabe é que não se pode deduzir que um documentário represente a realidade tal como ela é ou foi. É apenas uma representação parcial e subjetiva da realidade. Muitos dos fatos sobre a Inquisição foram distorcidos. Quero que você me mostre algum livro de historiadores sérios, e não filminhos, entendeu?
E outra, senhor Gustavo, eu te mostrei um livro, te mostrei vários links, várias fontes que desmentem tudo o que estes vídeos dizem, e você só foi capaz de me mostrar estes vídeos de inimigos da Igreja. Estes vídeos dizem que retiraram estas coisas dos arquivos da Inquisição, mas nem dizem que arquivos são estes. Aposto que você nem leu os links que eu postei. Quero ver se você é capaz de citar os tais documentos da Inquisição, de me dizer quais são eles. E quero ver se você vai ser capaz de me mostrar as fontes primárias, e não segundárias ou terciárias. Você saberia me dizer quantas pessoas a Inquisição matou? Adoram dizer que são centenas de milhares de pessoas, não é mesmo? Chegam a exagerar no número de vítimas. Tem gente que diz que foram vinte milhões, tem gente que diz que foram sessenta milhões, não é assim? Puxa, se isso for mesmo verdade, então como é que ainda existe a europa? Você sabe que a europa têm países pequenos. Os países da europa não têm nem a metade da população do Brasil, da América Latina. Hoje, Portugal não têm mais do que dez milhões de habitantes, imagina então naquela época. Se é verdade que a Igreja matou milhares de pessoas, como é que não acabou com a metade da europa, ou então com a europa inteira? Como é que hoje existe o Brasil, que foi colônia de Portugal? Como é que existe os Estados Unidos? Só você mesmo para não ver que isto é uma mentira. E não sei como você pode acreditar em vídeos que mostram o catarismo como coisa boa. Por acaso você estudou sobre a heresia cátara? Pena de morte na fogueira era para casos gravíssimos, meu caro. As pessoas não morriam apenas por discordar da Igreja, não morriam por apenas pensarem diferente, não. E só você para acreditar que todos aqueles que foram condenados à morte eram inocentes e coitadinhos. Claro, sempre apresentam os inimigos da Igreja como coitadinhos. Coitadinhos dos cátaros, não é mesmo? A Igreja é sempre má, e os outros, as vítimas. Até parece. E outra, você sabe por acaso dos motivos políticos que levaram um bispo interesseiro a eliminar uma pessoa inocente, como por exemplo a Santa Joana d’Arc? Saiba você que julgamento de Joana d’Arc foi um erro. Saiba você que havia bispos idiotas que desobedeciam o papa, e que eliminavam pessoas inocentes. Acha justo culpar a Igreja toda por causa de alguns bispos mal-intencionados? Se hoje há bispos traidores da fé, traidores da Igreja, que desobedecem o papa, imagina então naquela época. Vá ler o livro que te indiquei, depois voltamos a discutir sobre isso. Não acredito em qualquer filme, não. Por aí está cheio de filmes contra a Igreja.
O mais engraçado é que os papa-bostas fazem suas “paradas” e nenhum católico vai lá protestar ou insultá-los, mas quando o Papa vai a algum país, como na Espanha na JMJ, sempre aparece comedores de merda para provocarem ou insultarem os católicos, como no vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=1yS5TiVhoRU
Nossa, Cris, como você é ingênua … dá dó. Parece viver num conto de fadas religioso, onde dentro da Igreja tudo é colorido, belo e doce e quem disser o contrário é inimigo, é feio, é bobo … até o Papa Jão Paulo II pediu perdão pelos erros cometidos na Inquisição. Fica (desculpe se a palavra parece querer te insultar) ridículo ver você defender: não foram um milhão, foram só 657! Como se um ladrão que rouba dois mil reais fosse deixar de ser ladrão porque tem gente que rouba mais. Pára e pensa, Cris. De preferência, pense por você mesma, raciocine. A Igreja de hoje não acha errado pensar por si, viu? Questionar também não é pecado. Ah! E o Jorge não é Papa da Igreja, lembre-se disso. Tudo que ele escreve ou já escreveu aqui você repete ipsis litteris. Não precisa falar tudo igual só por terem as mesmas conclusões.
E não precisa se voltar contra mim com “gosto e gás”, viu? Fique calma, mantenha o equilíbrio.
Galera,
Este texto é sobre COPROFAGIA, e é um conto de ficção.
Quem quiser aprender sobre a Santa Inquisição, use por gentileza o sistema de buscas do blog e comente em algum post apropriado.
Abraços,
Jorge
Dona Mariana,
“até o Papa Jão Paulo II pediu perdão pelos erros cometidos na Inquisição…”
Filha, o Papa JPII fez muitas outras coisas mais.
E isso diz o que?
Diz que ele não era integralmente infálivel nem impecável.
O Papa JPII ( que Deus o tenha) beijou o alcorão; recebeu a benção de Sheeva; sorriu com os hereges…etc.etc.etc. e mais etc.
O problema Dona Mariana é que muitos católicos pensam que o espirro de um papa faz do resfriado um dogma.
E se o papa tossir, a tuberculose se torna sinal de santidade…
Pois é.
Prá relaxar: http://www.youtube.com/watch?v=PV9jjBLvFHM
Adoro esse pagodinho…
Mariana
Ingênua, eu? Ingênua é você, minha filha, que acredita em tudo o que te dizem. Em nenhum momento disse que dentro da Igreja é tudo colorido, belo e doce. Não torça o que a gente diz. Está cheio de sacerdotes que não prestam, você já deve ter me visto criticar sacerdotes, só para dar um exemplo. Eu sei muito bem que naquela época havia corrupção no clero. Eu não tenho nenhuma visão romântica da Igreja, não. Quem tem visão romântica da religião que segue é você, não só você como muitas outras pessoas, mas eu não. Não sou mais ingênua, já fui, mas não sou mais. Deixei de acreditar em qualquer coisa. Você acaso lê mentes e corações? Deve ler mentes, para imaginar que estou sempre distorcendo os fatos em favor da Igreja. Você não me conhece, logo, não pode dizer se estou sendo desonesta ou não. Historiadores sérios afirmam o que postei aqui, acaso o livro que indiquei é fruto da minha imaginação? Os links que eu postei são também frutos da minha imaginação? Não vivo em nenhum conto de fadas não, querida, olho para a realidade. Se o Papa pediu perdão, minha filha, foi pelos erros da Inquisição. Mas o papa em nenhum momento disse que a Inquisição foi um mal em si mesma. Ele perdiu perdão pelos erros de alguns membros da Igreja, não pediu perdão pela Igreja ter criado a Inquisição. Eu mesma admiti que houve erros. Leia o que eu postei, é bom reler. Ou você não leu direito, ou não sobe interpretar. E de onde você tirou que foram 657? Nem capaz de citar a fonte você é, não é mesmo, filha? Cite a fonte, querida. Para afirmar alguma coisa, é preciso citar a fonte. Eu penso por mim mesma sim, eu racioncino sim, a coisa que mais faço na vida é raciocinar. É por questionar que acabei descobrindo a verdade sobre a Inquisição. Até pouco tempo atrás, eu não era Católica, querida. Se fosse alguns anos atrás, eu jamais defenderia a Igreja, muito menos a Inquisição. Eu também acreditava nas mentiras que ensinaram sobre a Inquisição. Até que voltei para a Igreja de vez, fui pesquisar e acabei descobrindo a verdade. Aconselho você a estudar mais para poder discutir sobre esse assunto. Quem está se voltando contra mim aqui é você, pelas palavras que usa. Você ataca todos aqueles que procuram apenas mostrar a verdade sobre a História da Igreja. Não admite que digam o contrário do que sempre ensinaram a você. E depois sou eu que não questiono as coisas, não é mesmo? E para sua informação, eu sei muito bem que o Jorge não é o papa. E quando foi que eu repeti tudo igual aqui? Mostre. Posso ter dito parecido, mas não igual, porque eu usei as minhas palavras, e não as dele. Sem querer te ofender, mas tenho pena é de você, que em vez de ir atrás da verdade, prefere crer em mentiras e distorções que fazem da história. Aconselho você mesma a fazer o que me disse para fazer. Questione mais. Como você mesma disse, questionar não é pecado. Pode começar baixando e lendo o livro que indiquei.
O problema das pessoas, querida, inclusive você, é que só sabem repetir o que ensinaram no ensino médio, e nem se quer procuram pesquisar seriamente sobre a Inquisição. E pior, não querem ver a verdade, porque quando mostro um livro sério sobre o assunto, e várias fontes insuspeitas, acham que estou inventando tudo, que estou distorcendo os fatos em favor da Igreja. Filha, eu mostrei que existem até Judeus defendendo a Igreja em relação à Inquisição. Mas as pessoas preferem acreditar na lenda negra da Idade Média, que a Igreja perseguiu cientistas, matou milhares de pessoas inocentes e não sei o que mais. Eu mostro a verdade, e não é minha culpa se vocês não querem acreditar. Francamente, acha mesmo, que se a Inquisição fosse mesmo aquela coisa horrível que te ensinaram, eu defenderia? Acaso sou algum monstro para defender matança de pessoas inocentes? Faça-me o favor! Francamente, tenho é dó de você.
E outra, não estou disposta a discutir mais sobre a Inquisição, pelo menos não neste post. Aqui no blog tem muitas informações sobre a Santa Inquisição, é só procurar. Por mim, o assunto está encerrado, até porque este não é o post apropriado para se discutir sobre isso.
Um tal de Pedro disse:
“Quem come bosta tem o direito de comer bosta e o dever de não tolerar que os outros o critiquem”
NADA A VER!!
E se eu, que não como bosta, não quiser ser criticada por não concordar com quem come?? Já sei!! Eu vou ser chamada de preconceituosa, né?!
Bom texto, Jorge Ferraz.
Mariana
“Como se um ladrão que rouba dois mil reais fosse deixar de ser ladrão porque tem gente que rouba mais.”
Você é uma romântica que acha que a pena de morte não é válida em qualquer situação. Saiba você que a Igreja sempre defendeu a pena de morte, e continua defendendo. E antes que você diga alguma besteira, a Igreja só defende pena de morte para crimes hediondos. E ainda assim, apenas como um último recurso, se não houver nenhuma outra maneira de defender a socidade de um bandido perigoso, nem mesmo pela prisão perpétua em presídios de segurança máxima. Mesmo na Inquisição, só quem cometia crimes graves, crimes hediondos, que recebia pena de morte na fogueira, que era a pena máxima. É dever do estado proteger a sociedade dos criminosos, principalmente de psicopatas, assassinos em série. Ou você acha que um assassino em série deve continuar vivendo para continuar mantando inocentes? A comparação que você fez é absurda mesmo.
“A Igreja de hoje não acha errado pensar por si, viu?”
Não só a Igreja de hoje como a Igreja de sempre, minha querida. A doutrina da Igreja NÃO mudou. A Igreja NUNCA condenou ninguém por apenas pensar diferente. Se você continua achando que a Igreja condenou à morte as pessoas na Inquisição por apenas pensarem diferente, está enganada, e isso é até desonesto da sua parte, ainda mais depois que tudo que mostrei. As pessoas não morriam apenas por pensar diferente, o problema era muito mais complexo do que isso. Depois quem não quer ver a realidade sou eu. A Igreja continua ensinando a mesma coisa sempre, a doutrina não mudou em nada. O problema é que tem muita gente, inclusive sacerdote, que ensina errado as coisas, e confundem os católicos.
Será que assim daremos mais Consciência aos Crsitãos, será que se São Francisco estivesse no Mundo hoje não se juntaria aos que chamam de errados, excluídos?!!
O que tem a ver São Francisco com os militantes gayzistas, hein, senhor Rodrigo? São Francisco era mais digno.
Cristiane
Segundo o comentarista acima, se o santo vivesse nesses tempos do capeta, supostamente ele iria engrossar as manobras de invasão dos sem terras.
Iria fazer passeata pela liberação da maconha, e de certo, apoiaria o movimento gayzista.
Isso se ele não usasse uma estrela no peito, camisa vermelha e fosse petista.
Cuba que pariu!!!
Vai ser a favor dos excluidos lá em Assis!
Bem este comentário não esta em plena sintonia com o texto, porém devido a urgência do assunto achei interessante postá-lo:
Vou deixar um link espero que todos leiam e se manifestem concretamente em favor da Igreja.
http://www.sentinelacatolico.com.br/index.php/2011/09/festa-m-i-s-s-a-o-que-voc-pode-fazer-para-concretamente-em-favor-da-santa-igreja/
Também no endereço do youtube, temos:
http://www.youtube.com/watch?v=VpPwWEsk0OY
Temos também que negativar este vídeo e denunciá-lo.
Temos que nos unir para acabar com este tipo de situação!
Cris, Cris, tenha calma, criatura, você vocifera demais… Em uma coisa você tem razão, você copia tudo que o Jorge diz (até a questão da discussão em post apropriado, rs), mas com suas palavras, o que, aliás, é uma pena. Quando o Jorge escreve, mesmo que eu ache a idéia dele absurda, é gostoso de ler, é, no mínimo, elucidativo, pois ele escreve bem sem cansar seus leitores. Já você, ahhhhhhh, ou dá sono ou dá impaciência.
Fique em paz, minha irmã, acho que vc estuda muito, lê muuuuito, pesquisa muuuuito, afe, cansa, né?
Gente,falando em escatofagia…A moda pegou,kkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkk
tô boba
http://br.omg.yahoo.com/blogs/podeisso/cabe%C3%A7a-dentro-privada-183518701.html
Mariana, acho que você é quem precisa manter-se calma e tranquila aqui e não se voltar contra nós com “gosto e gás”, em particular, contra a Cristiane.
Lembremos que foi você quem chegou distribuindo amabilidades como essas:
“Nossa, que mente doente”
“Sabe o que parece, às vezes? Os doutores da lei, a exemplo de Saulo, antes de virar São Paulo, perseguidores ferrenhos dos defensores das idéias de Cristo”
“Nossa, Cris, como você é ingênua … dá dó”
“Parece viver num conto de fadas religioso, onde dentro da Igreja tudo é colorido, belo e doce e quem disser o contrário é inimigo, é feio, é bobo”
“De preferência, pense por você mesma, raciocine”
Sobre os textos da Cris, é direito seu deles discordar, não gostar do conteúdo, do estilo da escrita, do tamanho etc. Por outro lado, que fique bem entendido ser a sua opinião.
Quanto a mim, gosto de ler os comentários, sempre precisos e bem fundamentados, da Cristiane. Sua prolixidade é compreensível, porquanto ela não deixa passar nada do que foi alegado pelo outro participante, nem os links que estes recomendam, enquanto, de sua parte, também cita fontes bibliográficas e links.
O contrário disso – e que você habilmente inverteu contra ela – é a atitude de ignorar solenemente tudo o que se escreve a título de refutação e ainda reproduzir “argumentos” de quem parece viver num conto de terror anti-católico, onde dentro da Igreja tudo é lenda negra, feio e amargo e quem disser o contrário é inimigo, feio e bobo. Ou, também nos seus termos: mente doente, parecidos com perseguidores ferrenhos, ingênuos de dar dó, incapazes de pensamento próprio.
Este artigo vai fazer o movimento gay tremer… de rir.
É nojento e ridículo.
Cristiane Pinto sabe o que é mais engraçado. É que você defende a ideia de que nós cristãos somos contra o homossexualismo e sim pensamos a verdade, porém você acaba de dizer que os “protestantes são inimigos da Igreja”. Isso mostra que realmente você é preconceituosa.
Em tenho algumas coisas contra a religião católica romana (as quais não citarei porque não estou nem um pouco afim de criar um debate teológico) do mesmo jeito que você tem algo contra a minha (lembrando que todos os cristãos são católicos certo?).
Eu acredito que muito “romano” vai entrar no céu do mesmo jeito que muito evangélico não, já que o que importa não é a denominação, mas acreditar de coração que “Jesus Cristo é O caminho e A verdade”.
Agora, sobre o assunto abordado nos tópicos. Do mesmo jeito que eles pecam, nós também pecamos. Não existe essa de pecar menos ou pecar mais. Ou sim ou é não. Vocês tem se mostrado “conservadores” ao extremo, devemos manter nossa opinião: Sabemos que ser “escatófago” é errado, só que quando o ladrão da cruz pediu perdão, Jesus disse que ele ia sofrer e ir para o Inferno pagar por tudo que ele fez? Não, ele perdoou. Porque você não pode perdoar também?
Nós temos que parar com essa mania de dizer que eles vão sofrer com a escolha deles, voltando ao exemplo de Jesus, ele em nenhum momento disse que ele deveria se converter para não ir para o inferno. Ele simplesmente passou a mensagem de Deus, e a conversão do ladrão ocorreu na “ordem natural das coisas”. Parem de fazer uma crítica direta e passem o conhecimento, no passar do tempo ele vai perceber que está pecando e por conta dele irá parar. Se continuarmos a fazer isso, pode ter certeza que eles vão pegar mais raiva.
Obs. Ainda sim gostei muito do texto. Parabéns
Cristiane,
Deixa eu lhe contar uma história que eu soube a muitos anos, ainda nos bons tempos da minha juventude.
Assim como voce eu amava escrever textos longos sobre os mais variados assuntos.
Na escola, minhas redações eram as mais demoradas.
Três folhas de caderno universitário.
Bastava a professora me dar um tema e eu encarnava um “Dias Gomes na novela”…
Eu tambem falava muito.
De manhã, um bom dia qualquer já era o inicio de uma prosa longa.
Certa feita a professora me revelou que minha escrita era muito boa, mas eu tinha um “pequeno defeito”: Esticava demais o chiclete.
Bem, eu fiquei um tanto chocado. Mas continuei com meus “romances” na redação.
Pois bem, na década de 80 surgiu um grande nome no futebol brasileiro: Sócrates.
Mas precisamente, Dr. Sócrates.
Alto, magro, ligeiro e preciso nos toques.
Sempre fui Sãopaulino, mas isso não me furtava o direito de ver naquele atleta um talento diferenciado.
Dr. Sócrtaes era Corintiano ( nem tudo é perfeito)
E a genialidade dele residia num gesto apenas: O toque de calcanhar.
Toda bola que vinha ele devolvia de calcanhar.
Recebia um passe, e já emendava um calcanhar.
Estava de costas, não perdia tempo, era o bendito calcanhar.
E esse “modus operandis” dele virou moda na época.
Eu mesmo tentei várias vezes imitar o ídolo nos campinhos de várzea no fundo de casa…
Sem chance.
Não nasci para o “calcanhar” e nem para o futebol.
No máximo, se eu proseguisse com o delírio, seria goleiro esforçado. Isso quando não tinha ninguem mesmo para defender o gol.
Pois bem, numa das centenas entrevistas concedidads por ele na época o reporter perguntou o “por que do toque de calcanhar” em quase todas as jogadas.
E ele, rapidamente explicou:
Disse que quando iniciou sua carreira de atleta no Botafogo de Ribeirão Preto, os treinos sempre coincidiam com seus estudos na faculdade de medicina.
E sendo assim, ele não treinava.
Saia da universidade e ia direito pro jogo.
Obviamente que no decorrer das partidas, por falta de um treinamento, lhe faltava o fôlego…
E então ele percebeu que não tendo “pulmão” prá correr o tempo todo ele se aperfeiçoou no “toque de calcanhar”.
E isso facilitava por demais sua vida, pois encurtava o trajeto com a bola.
Ou seja, ele não corria em campo.
A pelota vinha e ele , pimba! Calcanhar nela.
A plasticidade da jogada era perfeita!
E ele, que não era bobo, brincava com os adversários os 90 minutos da partida.
Por que lhe conto isso?
Porque sei que voce é uma moça talentosa e muito esforçada na defesa da doutrina católica.
Mas se voce “tocar” seus textos de “calcanhar” ninguem te supera….
Entendeu?
Um beijo no seu coração.
E que Deus te abençoe sempre.
Olegário.
Em tempo: Minha redação, como sempre, não teve nem um toque especial na bola…Foi o velho e surrado lançamento loooongoooo….
Minha gente: sou um pobre zé mané da Internet, que nunca estudou filosofia nem teologia.
Mas sei que mesmo pessoas muito instruídas podem às vezes sofrer de um mal que os adolescente chamam de ‘falta de noção’. É este o problema desse texto do papa-bostas.
Falo como amigo: façam um esforço combinado para sumir com esse troço da Internet (já estão copiando pra todo lado!) antes que gente muito mais importante e influente do que eu deite e tole com essa porcaria! Quem avisa amigo é!
Mari, querida,
“Cris, Cris, tenha calma, criatura, você vocifera demais…”
Quem precisa ter calma aqui é você. Até porque não estou disposta a discutir, não estou mais brava com você, embora tenha motivos de sobra. Afinal, foi você quem começou a vociferar, a me dizer palavras “amáveis”, eu apenas respondi à altura. Foi você quem começou a ofender os outros por simplesmente discordarem de você. Mas vi que nem adianta discutir com pessoas como você, mesmo porque não estou disposta a me estressar de novo. Calma, querida, relaxe, respire fundo… Eu entendo que você tem ódio pela Igreja, mas você precisa entender que existem pessoas que discordam de você no que diz respeito à Igreja. E não precisa atacar os outros só por defenderem a sua fé. É errado defender a fé da gente? Acaso você não defende sua fé? É errado tentar esclarecer as coisas sobre a história da Igreja, para as pessoas não pensarem errado? Mesmo que você não acredite em nada do que te mostrei, ainda assim valeu a pena, porque eu sei que os católicos também lêem estas mensagens, e se eu postei algo sobre a Inquisição, é para esclarecê-los e não deixá-los confusos. Fiz isso mais por causa dos católicos. Além do mais, não são vocês espíritas que adoram falar que se deve ter tolerância por outras religiões? Que todas as religiões que ensinam algo de bom são válidas? Eu sei porque li um monte de romancinhos espíritas. Eu já fui umbandista, lembra? Já fui espiritualista. Então, não vi nenhuma tolerância da sua parte, muito pelo contrário. Eis a tolerância dos que se dizem tolerantes… No fundo, é pura hipocrisia, porque estou vendo que espíritas não toleram outras religiões… Pensei que respeitassem, mas pelo jeito não…
“Em uma coisa você tem razão, você copia tudo que o Jorge diz (até a questão da discussão em post apropriado, rs), mas com suas palavras, o que, aliás, é uma pena.”
Só porque eu penso de maneira parecida com ele, não quer dizer que o copio em tudo. Não é por concordar em muitas coisas que vou puxar o saco dele, nem dizer amém a tudo o que ele diz. Até porque pode muito bem haver coisas, ainda que poucas, em que nós discordamos um do outro. Principalmente se o assunto é a nossa fé. Você ironizou, dizendo que o Jorge não é o papa. Eu sei, querida. Não precisava me dizer isto. Nunca o considerei um santo, ele é uma pessoa normal como qualquer outra, têm defeitos e fraquezas como qualquer outro ser humano. Sim, admito, simpatizo com ele, principalmente por ele defender a fé católica. Mas não é por concordar com ele em muitas coisas que vou honrá-lo ou mesmo venerá-lo, nem colocá-lo em um pedestal, como se fosse o homem mais perfeito do mundo. Até porque ele nem foi canonizado. Se eu passasse a venerá-lo, meu bem, estaria cometendo o pecado da idolatria. E se eu copio o que o Jorge diz ou não, o problema é meu ou seu? E outra, você não é obrigada a gostar dos meus textos. Gosto não se discute.
“Quando o Jorge escreve, mesmo que eu ache a idéia dele absurda, é gostoso de ler, é, no mínimo, elucidativo, pois ele escreve bem sem cansar seus leitores. Já você, ahhhhhhh, ou dá sono ou dá impaciência.”
Então é recíproco, minha querida, porque você também não escreve nada elucidativo. E o que você escreve também me dá sono ou mesmo impaciência, porque você não sabe argumentar. Eu ainda argumento, enquanto você, meu bem, só sabe vociferar… Não apresentou nenhum argumento nem citou fontes contrárias às que apresentei, só soube me criticar, me chamar de ingênua, de dar dó e não sei o que mais. Só sabe urrar de raiva. Você vem com palavras agressivas e como quer que eu não me irrite com você, meu bem? Qualquer um se irritaria e perderia a paciência na hora… Eu não sou de ferro, sou feita de carne e osso, e você foi mexer logo comigo, que sou estourada… Daí são duas estouradas se bicando, porque, pelo jeito, você também é esquentadinha. Depois você vem dizer para a gente usar palavras doces ao criticar à apologia gay… Para não chamar os militantes gayzistas de papa-bostas… Disse que o Jorge tem a mente doente… Mas você tem de admitir que de certa fora o texto dele até que é gostosinho de ler, nisto, pelo menos, concordo com você. Os textos do Jorge são mesmo ótimos. Para mim até que foi engraçado, não foi, não? Afinal, o que ele escreveu aqui tem um fundo de verdade.
Vou refrescar sua memória sobre tudo o que me disse:
“Nossa, Cris, como você é ingênua … dá dó”
“Parece viver num conto de fadas religioso, onde dentro da Igreja tudo é colorido, belo e doce e quem disser o contrário é inimigo, é feio, é bobo”
“De preferência, pense por você mesma, raciocine”
Boazinha e caridosa, você, não, Mari? E tudo só porque procurei esclarecer, mostrar a verdadeira história da Inqusisição, mostrar que não foi bem aquilo… Afinal, falar mal da Igreja pode, falar bem é que não pode, não é mesmo? Que ninguém tenha a ousadia de defender a Igreja… Ai de quem se atrever a defendê-la, não é? Sim, porque é sempre assim, toda vez que procuro defender a Igreja, inclusive mostrando fontes históricas, as pessoas vêm com quatro pedras na mão… Pensei que todos tivessem direito a defender a fé… Nunca vi, parece ter ódio não só da Igreja, como dos católicos também. Ora, todo acusado tem direito à defesa, amiga. Isto se aplica à Igreja também. Se os católicos não defenderem a Igreja, quem vai defendê-la? Ainda mais se foram feitas acusações injustas… Só procurei esclarecer para você não ter peso na consciência mais tarde, por ter cometido uma enorme injustiça para com a verdadeira Igreja de Cristo. Pensa você que ao ofender a Igreja, você não estará ofendendo Cristo? É Cristo que você ofende, quando ofende a Igreja. Porque a Igreja Católica é de Cristo. E isto é um fato histórico comprovado.
Você não só ignorou tudo o que escrevi, procurando refutar a lenda negra sobre a Idade Média, como ainda me chamou de ingênua, e me criticou por defender a Inquisição. Falou como se eu fosse irracional, como se fosse incapaz de pensar por mim mesma. Tendo sido ou não esta sua intenção, você me ofendeu, sim. E por quê? Porque eu não penso como você, porque eu não concordo com você. Já deve ter ficado claro para você que, em tese, eu não sou contra a pena de morte. Claro, desde que em último caso, e que fique bem claro, não defendo pena de morte para ladrão de pão. E só defenderia a pena de morte se fosse em outra época, principalmente quando não havia presídios de segurança máxima. Para mim, deveria haver prisão perpétua no Brasil. Você pode não concordar comigo em muitas coisas, mas isto te dá o direito de me ofender? Sabe, o Eduardo Araújo tem toda a razão, subscrevo o que ele disse. Você vive num terror anti-católico, onde tudo na Igreja é feio e podre, e quem disser o contrário é ingênuo e bobo. Sim, isto mesmo, faço minhas as palavras dele.
“Fique em paz, minha irmã, acho que vc estuda muito, lê muuuuito, pesquisa muuuuito, afe, cansa, né?”
Ué, e o que tem de errado em eu querer estudar e saber mais sobre a doutrina da religião que sigo? Você não procura saber mais sobre espiritismo? Não procura saber a história do espiritismo também? Pelo menos foi a impressão que você deu, que você lê muuuiiito também, quando se trata de reencarnação. O que tem de errado em eu me interessar por minha religião? É por procurar saber mais que fiquei firme na fé.
Fique em paz, amor. E trata de ficar calma, viu? Não adianta nada se estressar à toa.
Gabriel, querido,
“Cristiane Pinto sabe o que é mais engraçado. É que você defende a ideia de que nós cristãos somos contra o homossexualismo e sim pensamos a verdade, porém você acaba de dizer que os “protestantes são inimigos da Igreja”. Isso mostra que realmente você é preconceituosa.”
Não digo todos os protestantes, mas os protestantes em geral, sim. Aliás, o que eu quis dizer é que o protestantismo é inimigo da Igreja. Isto é verdade. O protestantismo é realmente inimigo da Igreja Católica Romana. Muitos protestantes têm ódio da Igreja Católica. Digo isto por experiência própria, pois tenho contato com protestantes. O que ouço de comentários maldosos na universidade onde estudo por parte dos protestantes… Percebo o ódio por trás das palavras deles… Mas não foi minha intenção generalizar, até porque falei dos protestantes em geral. Aliás, eu quis me referir ao protestantismo, e não à pessoa dos protestantes… Até porque não tenho nada contra pessoas. Não falei de ninguém em particular. Existem protestantes que têm um imenso preconceito contra os católicos, chamando-os de idólatras… Mas não é por isto que vou generalizar. Eu não quis ofender ninguém, não. Se ofendi, me desculpe, porque não foi minha intenção.
“Agora, sobre o assunto abordado nos tópicos. Do mesmo jeito que eles pecam, nós também pecamos. Não existe essa de pecar menos ou pecar mais. Ou sim ou é não. Vocês tem se mostrado “conservadores” ao extremo, devemos manter nossa opinião: Sabemos que ser “escatófago” é errado, só que quando o ladrão da cruz pediu perdão, Jesus disse que ele ia sofrer e ir para o Inferno pagar por tudo que ele fez? Não, ele perdoou. Porque você não pode perdoar também?”
Eu sei que nós também pecamos. Mas se pelo menos as pessoas lutassem contra o pecado… O que acho o fim da picada é alguém pecar e ainda por cima se orgulhar disto. O que acho errado é alguém defender o pecado. Só não posso de jeito nenhum admitir que alguém fique aplaudindo e achando bonito o pecado, e ainda por cima, querendo forçar os outros a fazer o mesmo. Entendo que todos nós pecamos, muitas vezes por nossa fraqueza mesmo. Mas Jesus quer que nós lutemos contra o pecado. E, infelizmente, não é isto que muitos homossexuais fazem. Principalmente se fazem parte da militância gay. Claro que Jesus perdoa, mas é preciso que a pessoa se arrependa e se converta. Está na Bíblia, é para a pessoa se arrepender de coração e se converter. Nós dissemos estas coisas não é com o propósito de humilhar, e sim fazer com que os homossexuais que estão no erro se arrependam. Tudo bem, entendo que possa ter pessoas que possam ter ficado chocadas porque o Jorge comparou militantes gays a papa-bostas. Mas ele fez isso para causar impacto mesmo, para que as pessoas percebam o quanto este pecado é horrendo, e que não deve ser defendido em hipótese alguma. Mas quanto ao perdão, não se preocupe, estarei disposta a perdoar. Estou sempre rezando para que, se ainda restar algum rancor no meu coração, Jesus tire todo esse rancor e mágoa. Não quero guardar rancor algum, mas você deve saber que perdoar não é uma coisa fácil para seres humanos. Precisamos, e muito, da ajuda de Deus. Fique em paz.
Correção: “Até porque pode muito bem haver coisas, ainda que poucas, em que nós discordamos um do outro. Principalmente se o assunto é a nossa fé.”
Eu na verdade quis dizer: Até porque pode muito bem havr coisas, ainda que poucoas, em que nós discordamos um do outro. Mas concordamos em muitas coisas quando o assunto é a nossa fé.