Fui surpreendido, durante o final de semana, com a afirmação de que o Papa havia elogiado Lutero. Não dei muita atenção à notícia que, imediatamente, rechacei como estapafúrdia. Afinal de contas, Lutero fora um monge sem vocação, perturbado, entregue escancaradamente aos prazeres da carne e que (talvez numa tentativa de tranqüilizar a própria consciência) inventou uma teologia satânica onde pudesse salvar-se sem precisar abandonar os seus pecados – arrastando assim para o Inferno uma multidão incomensurável de almas.
Só depois eu li as matérias da mídia e (principalmente) as fontes primárias. Divertiu-me principalmente esta notícia, onde o jornalista não faz a menor idéia do que está falando. Misturando gafes históricas imperdoáveis (diz que «[o] papa Leão 9 expulsou Lutero da Igreja Católica Romana em 1521», quando Leão IX morreu em 1054 e o Papa que excomungou Lutero foi na verdade Leão X) com uma interpretação louca do discurso do Papa no convento de Lutero, o texto termina sem dizer nada com nada. Isto aqui, p. ex., é de um nonsense cômico:
Os protestantes gostariam que os católicos dissessem que Lutero não era um herege, mas um grande teólogo cristão. “Seria bom se eles pudessem declará-lo um doutor da Igreja”, disse à Reuters a bispa luterana de Erfurt, Ilse Junkermann.
É óbvio que os católicos não podem dizer que monge apóstata alemão é “um grande teólogo cristão” (!), e nem muitíssimo menos pode a Igreja declarar “doutor da Igreja” (!!) um heresiarca. A idéia é francamente tão absurda que, por si só, revela o vergonhoso desconhecimento da Igreja Católica do responsável pela matéria. E, ao final, ainda sou obrigado a ler que «[n]ão está claro se o Vaticano, que não gosta de oficialmente desfazer iniciativas de papas anteriores, pode ou deseja ir tão longe como a reabilitação de fato de Lutero» – cáspita, isto só não está claro para o retardado que escreveu esta reportagem! Pois qualquer pessoa normal e que conheça um mínimo de Doutrina Católica sabe que a Igreja não retrocede em questões doutrinárias e – mais que isso! – que Ela não pode retroceder, sob pena de perder a própria identidade. E, sim, isto está claro como o sol ao meio-dia para qualquer pessoa que não seja cega.
Depois da diversão, fui às fontes primárias. Está aqui o pronunciamento de Sua Santidade no Augustinerkloster de Erfurt – o convento onde Lutero viveu como monge agostiniano antes de romper com a Igreja. E descobri que o Papa “elogia” sim, Lutero, naquilo que ele é elogiável; para, imediatamente depois, criticá-lo acidamente no que ele precisa ser criticado.
O discurso do Papa é obra de um gênio. Ele está falando a luteranos e, portanto, precisa encarar a ingrata tarefa de dizer coisas pouco honrosas sobre o pai espiritual de seus ouvintes. O que faz o Papa? Ora, sabe-se que Lutero era uma mente doentia atormentada pelo pecado, que não confiava na graça de Deus e pôs na própria cabeça que era incapaz de deixar de pecar: então o Papa fala sobre a importância de nos preocuparmos a respeito do juízo de Deus em um mundo onde «a maioria das pessoas, mesmo cristãs, dá por suposto que Deus, em última análise, não se interessa dos nossos pecados e das nossas virtudes». Mas não deixa de criticar: esta luta perturbada de Lutero, «no fim de contas, era uma luta a propósito de Deus e com Deus».
O que o Papa faz? Ora, sabe-se que Lutero levou uma vida imoral e dissoluta, não obstante a sua doutrina possua elementos de verdade capaz de seduzir os incautos (como de fato tem seduzido nos últimos séculos); então o Papa fala que a espiritualidade de Lutero era cristocêntrica, mas que isso não é suficiente: «Mas isto pressupõe que Cristo seja o centro da nossa espiritualidade e que o amor por Ele, o viver juntamente com Ele, oriente a nossa vida». Coisa que todos sabem que Lutero não fez. Dizer que é necessário que o viver juntamente com Cristo – i.e., o viver em estado de Graça, o viver praticando a virtude e evitando o pecado – oriente a nossa vida… eu não consigo pensar em uma forma mais elegante de contrariar os seguidores do Sola Fide, aqueles cuja doutrina tem por princípio fundamental justamente que o que importa é no quê se crê, e não como se vive. Bento XVI só “elogia” Lutero para, imediatamente em seguida, demonstrar a falsidade do luteranismo.
E assim caminha o Papa, construindo com maestria a ponte entre ele e os luteranos ao aludir aos problemas do luteranismo sem bater (muito…) de frente com a figura de Lutero; permitindo-se até mesmo apontar os pontos problemáticos do protestantismo a partir de algum aspecto mais aceitável do monge alemão. Para, no final, pedir o óbvio: que os protestantes se convertam. E de um modo tão gentil que se torna quase impossível negar, digno de um diplomata experiente tratando de um assunto espinhoso: «E por isso Lhe pedimos a graça de aprender de novo [a] viver a fé, para assim nos podermos tornar um só».
É com este pedido que termina o discurso do Papa: pedindo a Deus para que católicos e protestantes possam se “tornar um só”. E como tal é possível? Obviamente não é possível condescender com a Fé legada pelos Apóstolos, com a Fé Católica que a Igreja guarda. Isto o próprio Papa disse com todas as letras, na celebração ecumênica feita pouco depois no mesmo convento de Erfurt:
Nas vésperas da vinda do Papa, falou-se diversas vezes de um dom ecuménico do hóspede que se esperava desta visita. Não é preciso especificar os dons mencionados em tal contexto. A propósito, quero dizer que isto constitui um equívoco político da fé e do ecumenismo. Quando um Chefe de Estado visita um país amigo, geralmente a sua vinda é antecedida por contactos das devidas instâncias que preparam a estipulação de um ou mesmo vários acordos entre os dois Estados: ponderando vantagens e desvantagens chega-se a um compromisso que, em última análise, aparece vantajoso para ambas as partes, de tal modo que depois o tratado pode ser assinado. Mas a fé dos cristãos não se baseia numa ponderação das nossas vantagens e desvantagens. Uma fé construída por nós próprios não tem valor. A fé não é algo que nós esquadrinhamos ou concordamos. É o fundamento sobre o qual vivemos. A unidade não cresce através da ponderação de vantagens e desvantagens, mas só graças a uma penetração cada vez mais profunda na fé mediante o pensamento e a vida.
E, se não é possível transigir com a Fé, então a unidade na Fé só é possível com a conversão dos transviados. Sim, que os filhos de Lutero possam abjurar os seus erros e receber de novo a Fé Católica, a Fé Verdadeira, a Fé sem a qual é impossível agradar a Deus. Que sejam profícuos os esforços ecumênicos de Sua Santidade! Que o filho pródigo caia em si e, cansando-se de comer a lavagem dos porcos, volte depressa à Casa Paterna – onde Deus o espera com festa.
É, Alvaro, sou jornalista sim!!Eu não to vivendo um bom momento profissional, mas to indo.Atuo voluntáriamente há uns 10 anos na Pastoral da Comunicação na Igreja, portanto, tenho que defender o catolicismo lá.Mas já passei por lugares, onde ser cristão não é um valor agregado.Que legal, você é da Assembléia de Deus, a mesma em que são pastores o Silas Malafaia, Jabes de Alencar, família Câmara e companhia?Entendi, tenho posições discordantes da Assembléia de Deus, mas procuro tentar conviver com alguns dos membros dela na minha cidade.
Fica com Deus.
Aliás, pensando bem, eu erro sozinha, porque a Igreja não erra, quem erra são os membros dela. Mas nunca que eu ia acertar estando longe dela.
Mais sobre infalibilidade papal, só para esclarecimentos:
“O Papa é infalível, quando fala ex cathedra, ou quando, em seu Magistério Ordinário, ensina o que sempre os Papas ensinaram num problema universal, dando sempre a mesma solução, sempre ensinada pelos seus antecessores. Mas, quando um Papa dá uma sua simples opinião pessoal, ele pode errar.
o Papa é infalível quando fala ex cathedra, isto é, quando ensina matéria de Fé ou de moral, a toda a Igreja, com o poder dado por Cristo a Pedro, e com intenção de definir, ensinando o que é certo, e condenando o que é errado. Estas são as condições da infalibilidade papal, segundo o Concílio Vaticano I, que proclamou o dogma da infalibilidade pontifícia.
Disse-lhe que os ensinamentos dos Papas, ainda que pronunciados não de modo ex cathedra, isto é, em seu Magistério Ordinário — por exemplo nas encíclicas — podem ser infalíveis quando os Papas, continuamente, tratando de uma questão de importância universal, ensinam continuamente a mesma coisa. Por isso, a doutrina do Magistério Ordinário também deve ser acatada como infalível, desde que ensinada desse modo. É o que faz com que os ensinamentos permanentes e constantes das encíclicas devam ser aceitos como infalíveis.
O Concílio Vaticano I não declarou que tudo o que a pessoa que exerce o papado diz é infalível. Noutras palavras, a infalibilidade está ligada à condição de Papa, e não é uma qualidade pessoal de quem está exercendo o papado.
Há pois que distinguir entre o Papa — infalível nas condições citadas — e a pessoa que é Papa, e que pode pessoalmente cair em erro, quando fala como simples pessoa particular, dando uma opinião puramente pessoal sobre algo.
Essa distinção pode ser encontrada no próprio Evangelho. Logo depois de dar a Pedro o poder das chaves, esse mesmo Apóstolo, falando como Simão, filho de Jonas – e não como Pedro -,cometeu um erro dizendo a Jesus que devia afastar-se de Jerusalém. Cristo lhe respondeu chamando-o de satanás.
Deve-se seguir sempre a Pedro como Vigário de Cristo, o que não implica segui-lo quando Simão trai a Cristo três vezes. O Padre de que você fala preferiria errar com Simão, no pátio da casa de Caifás, do que ficar fiel, sozinho, junto à Cruz no Calvário ?
“Ubi Petrus, ibi Ecclaesia”. Essa é uma verdade na qual todo católico deve firmemente crer. Mas ela não pode ser substituída por outra, que diga erroneamente: “Ubi Simon, ibi Ecclesia”. Não é a pessoa que tem o cargo que deve ser seguida, e sim o PAPA como vigário de Cristo.
Deve-se sempre, absolutamente, acatar todo ensinamento ex cathedra, sob pena de deixar de ser católico, como se deve também respeitar o Magistério Ordinário. Não é lícito crer que se pode, à vontade, discordar do Papa naquilo que ele ordinariamente afirma, acreditando ser obrigatório acreditar, apenas, naquilo que ele afirma em caráter extraordinário.
Como princípio, não se pode discordar do Papa, mesmo quando se pronuncia de modo falível, como se discorda de um jornalista, por exemplo. É preciso haver fortíssimas razões para isso. E essas fortíssimas razões são os ensinamentos de outros Papas, e não nossa opinião.
Mesmo quando o Papa ensina ordinariamente, isso não significa que é apenas Simão quem fala, e não Pedro. Pedro – e não apenas Simão – também fala falivelmente. Ele não é Pedro apenas quando fala ex cathedra…”
http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20040820232857&lang=bra
Ou seja, agora já entendi, para criticar o Papa, é preciso ter razões fortíssimas para isso. Só quis publicar o texto aqui porque este assunto causou muita confusão entre as pessoas, porque umas diziam que se podia criticar papa, outras não… Agora tudo está esclarecido.
Portanto, da próxima vez, penso duas vezes antes de criticar o Santo Padre. Mas que fique bem claro, contra o Papa e contra a Igreja jamais estarei.
“mas não se preocupe eu irei te mostrar porque que Cristo é o ÚNICO fundamento da minha fé!”
Mas para nós CRISTO também é o único fundamento da nossa fé, o restante, seja a Bíblia Sagrada a Sagrada Tradição, a honra que prestamos a Maria, aos Anjos a aos Santos, dentro da Comunhão dos Santos, os Sacramentos, a Unidade da Igreja entorno do Papa, que é o fundamento visível, representante do Unico e Verdadeiro fundamento de nossa Igreja, tudo isto deriva de JESUS CRISTO, pois sem este fundamento que é JESUS tudo isto que citei não passa de meras balelas, tudo se fundamenta em CRISTO, e JESUS e a Igreja é uma única e mesma realidade, portanto, fora da Igreja não há Salvação, pois quem está separado da Igreja está separado de CRISTO, e só encontrará Salvação quem estiver unido a CRISTO e a também a sua Igreja.
Com relação aos elogios do Papa a Lutero, assim como o Beato Papa João Paulo II quando beijou o alcorão e quando também recebeu um sinal de Shiva na testa (fato este que não me recordo) me lembro de algumas passagens da Bíblia que me permitem, vou citar:
” Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível. Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, fiz-me como se eu estivesse debaixo da lei, embora o não esteja, a fim de ganhar aqueles que estão debaixo da lei. Para os que não têm lei, fiz-me como se eu não tivesse lei, ainda que eu não esteja isento da lei de Deus – porquanto estou sob a lei de Cristo -, a fim de ganhar os que não têm lei. Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos. E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante” (1º Cor. 9, 19-23)
“Enquanto Paulo os esperava em Atenas, à vista da cidade entregue à idolatria, o seu coração enchia-se de amargura. Disputava na sinagoga com os judeus e prosélitos, e todos os dias, na praça, com os que ali se encontravam. Alguns filósofos epicureus e estóicos conversaram com ele. Diziam uns: Que quer dizer esse tagarela? Outros: Parece que é pregador de novos deuses. Pois lhes anunciava Jesus e a Ressurreição. Tomaram-no consigo e levaram-no ao Areópago, e lhe perguntaram: Podemos saber que nova doutrina é essa que pregas? Pois o que nos trazes aos ouvidos nos parece muito estranho. Queremos saber o que vem a ser isso. Ora (como se sabe), todos os atenienses e os forasteiros que ali se fixaram não se ocupavam de outra coisa senão a de dizer ou de ouvir as últimas novidades. Paulo, em pé no meio do Areópago, disse: Homens de Atenas, em tudo vos vejo muitíssimo religiosos. Percorrendo a cidade e considerando os monumentos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: A um Deus desconhecido. O que adorais sem o conhecer, eu vo-lo anuncio!” (Atos 17, 16-23)
“Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. ” (Mat. 10, 16)
Mas nunca devemos nos esquecer do modo como devemos tratar os hereges, de acordo com os ensinamentos do evangelho:
São Paulo à Tito: “É necessário tapar-lhes a boca, porque transtornam famílias inteiras, ensinando o que não convém, e isso por vil espírito de lucro (…) Portanto, repreende-os severamente, para que se mantenham sãos na fé,” (Tito 1,11-13).
.
São Bernardo, assim repreendeu o heresiarca protestante Arnaldo de Bréscia: “Desordenado, vagabundo, impostor, vaso de ignomínia, escorpião vomitado de Bréscia, visto com horror em Roma, com abominação na Alemanha, desdenhado pelo Romano Pontífice, louvado pelo diabo, obreiro de iniqüidades, devorador do povo, boca cheia de maldição, semeador de discórdias, fabricador de cismas, lobo feroz”.
herege, é herege!
E de acordo com o que postei acima, devemos rezar pelo Papa, para que não caia em erro algum e que trate os hereges exatamente do jeito que devem ser tratados.
Bem, entre tratar os hereges com asperezas e grosserias, de maneira a causar ainda mais confusão e bate-bocas entre as partes, prefiro seguir os passos de São Paulo conf. as passagens de 1º Cor. 9, 19-23; Atos 17, 16-23, quanto a passagem de Tito 1, 11-13, este devemos fazer contra aqueles que vem com paus e pedras por cima de nós, embora acredito que não devemos descer a níveis tão baixos como a muitos destes se encontram, mas, quando vemos que tem pessoas de boa vontade e querem dialogar conosco, para que então agir com aspereza, estou com o Papa e não abro, mesmo que pareça contraditório suas atitudes como a do Papa anterior, porém vejo isto tudo um jogo de cintura para no final reverter este escândalo no cristianismo que é a separação da Unidade tão querida por CRISTO, mas, como não poderia deixar de ser, não dá para agradar a gregos e troianos, assim como há católicos que não compreende tais atos e gestos, há protestantes que não cedem nada e querem que o Papa cede a tudo, tem que ter muita, mas muita paciência mesmo, uma paciência de Jó para agüentar ambos os lados, porque se fosse outro já teria chutado o pau da barraca há muito tempo, portanto, continuemos a dar um voto de confiança ao Papa, pois ele deve saber muito bem o que está fazendo.
Meu Caro ,Lenièverson! espero que você me add …lá nós conversaremos e debateremos ,pois amigos podem ser amigos mas não são obrigados a serem convergentes em tudo.Tenho Grandes amigos e discordo em muito deles e em diversos assuntos discordo até do meu pastor ,pois isso é normal ,mas nos falaremos por msn .Tenho amigos do Camunidade SHALON da RCC e o que eu quis dizer todo esse tempo é que podemos debater sem sermos inimigos.É melhor conversarmos sobre o catolicismo romano apenas pelo msn ,pois não quero ser o semeador da discórdia aqui e nem ser taxado herege ou inimigo da fé ,dentre outros. Ainda bem que vc se mostrou educado e entende o que é o cristianismo puro e entendeu quando eu falei dos frutos do espírito.Debateremos lá e sem nenhum problema e se algum dia vc precisar de mim,pois não se sabe o dia de amanhã pode contar cmg.OBG!
Salve Maria ! Gustavo,
Ensina São Pio X: ” o primeiro e maior critério da fé ,a regra suprema e iquebrantável da ortodoxia é a obediência ao magistério sempre vivo e infalível da Igreja ,estabelecido por Cristo columna et firmamentum veritatis, a coluna e o sustento da verdade.”
Também o venerável Papa Pio XII ensina que: “a norma próxima e universal da verdade é o Magistério da Igreja… porque para explicar as coisas que estão contidas no Depósito da Fé, não foi aos julgamentos privados que Nosso Senhor as confiou, mas sim ao Magistério Eclesiástico.”
Acho que nestes tempos de crise muito enganos de julgamento podem acontecer, portanto, o melhor é confiarmos na Providência divina que dirige Santa Igreja Católica pelo Espírito Santo!
abraços,
lucas
Bem, a verdade é a seguinte: jamais haverá união das Igrejas, sem ser em torno de toda a verdade revelada. E isso inclui a aceitação da parte deles, de todos os dogmas da Igreja Católica, sem a falta de um só. Isso porque JAMAIS a união perfeita se fará em cima de meias verdades ou da revelação incompleta. Afinal, ninguém entra no Céu sem aceitá-los plenamente. Os protestantes, todos eles, tão logo pisam no outro lado da luz, percebem isso claramente: erramos! Fomos tolos!
Não é assim em qualquer entidade civil à qual nos filiamos? Se nos sujeitamos a pertencer a um grupo, temos que conhecer suas regras e agir de acordo com elas. Isso é requisito básico para a vida em sociedade. Se não queremos obedecer as diretrizes que nos são impostas, temos que nos afastar do grupo.
Um exemplo, se eu monto um clube de alpinismo, não posso exigir que se mudem as regras e que ele se complete com um clube de hipismo. Porque não há como subir o Everest a cavalo. Da mesma forma, não se pode chegar ao Céu crendo em apenas meias verdades, ou naquilo que EU achar que deve ser.
Mas é praticamente só na Igreja Católica onde verificamos que essa premissa lógica não funciona. As pessoas que não concordam com as diretrizes da Igreja não pretendem sair e ser coerentes com suas próprias opiniões, mas pretendem se impor e mudar uma doutrina de dois mil anos. E usam para isso de falsos teólogos modernistas, que tentam inclusive impor seus conceitos errôneos pregando um falso ecumenismo mentiroso, pois une a todos no erro.
Como se os tais fossem melhores do que os grandes santos e Pais da Igreja. Que os santos padres e que firmaram estas verdades. Como se elas fossem melhores e mais inteligentes, mais interessadas no nosso bem-estar espiritual do que o próprio Jesus Cristo. Jesus não sabia o que estava fazendo quando deu autoridade à Igreja?
Infelizmente, num mundo onde o relativismo impera, onde cada um tem licença de fazer o que acha mais certo, seguindo à risca as palavras do bruxo satânico Aleister Crowley: “faze o que tu queres, há de ser tudo a lei”, a Igreja Católica não pode continuar com suas verdades eternas, pois desagrada a aqueles que já foram enfeitiçados pelo orgulho de satã.
Deus não pode ser calado por decretos e achismos.
E Suas verdades são eternas, são dogmas. Quer nós concordemos com elas, ou não. http://www.ultimasmisericordias.com.br/Pagina/2485/INSULTOS-A-SANTA-IGREJA-CATOLICA
Fonte:
“CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA E INFALÍVEL
Está em Mateus 16, 15 Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? 16 Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 17 Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. 18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Este texto bem claro do Evangelho de Mateus é incontestável: existe UMA só Igreja fundada por Jesus, e ela foi confiada a Pedro – e aos seus sucessores – e a mais ninguém. Todas as outras divisões que se partiram da nossa Igreja, não são Igrejas, mas seitas, como está bem claro nos documentos da Igreja católica. Somente a Igreja Católica salva, porque somente a ela Deus deu a chave de abrir os céus.
Ou seja: todas as outras pessoas que se salvam, chegam a Deus apenas devido a Igreja católica, com seus sete Sacramentos, os meios únicos de chegar ao Pai. Somente a Igreja Católica os vive na integridade, enquanto as outras denominações os vivem como ?sinais?.
Para chegar aos céus o crente de outras denominações, deve passar antes pelo Purgatório – no qual eles não acreditam – onde aprenderão imediatamente que viveram no erro. Eles logo entendem os mistérios da Igreja Católica e devem aceitar toda nossa doutrina, nossas imagens de culto, e acima de tudo devem aceitar Maria, como sua Mãe. Sem isso, se persistirem em negar estas verdades da fé não entram no céu, em hipótese alguma.”
Continuando…
“Toda a matéria que segue foi compilada por: Dercio Antonio Paganini
(Formatação, Maria)
1. A IGREJA FOI FUNDADA PELO DEUS E HOMEM, JESUS CRISTO:
A Constituição Dogmática sobre a Igreja, aprovada pelo Concílio do Vaticano I (1869-1870), sob o papa Pio IX (1846-1878), declara:
· \”Determinamos proclamar e declarar desta cátedra de Pedro… O Pastor eterno e guardião de nossas almas para converter em perene a obra salutar da Redenção decretou edificar a Santa Igreja, na qual, como casa do Deus Vivo, todos os fiéis estejam unidos pelo vínculo da fé e caridade…\”.
Pio X, contra os erros modernistas declarou:
· \”A Igreja foi fundada de modo rápido e pessoal por Cristo Verdadeiro e Histórico durante o tempo de sua vida sobre a terra…\” (Dz. 2145). Isto quer dizer que Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição. Os reformadores ensinaram que Cristo havia fundado uma Igreja invisível. A Organização jurídica era pura instrução humana.
Sagradas Escrituras:
· Mt. 4,18: Escolhe a doze para \”que Lhe acompanhem e enviá-los a pregar…\”, \”…com poder de expulsar demônios…\” (Lc 16,13).
· Ele os chamou de Apóstolos: enviados, legados; ensinou-lhes a pregar (Mc 4,34; Mt 13, 52).
· Lhes deu o poder de ligar e desligar (Mt 18, 7).
· De celebrar a Eucaristia (Lc 22,19).
· De batizar (Mt 28,19). De perdoar pecados (Jo 20, 23)
2. CRISTO CONSTITUIU O APÓSTOLO SÃO PEDRO COMO PRIMEIRO ENTRE OS APÓSTOLOS E COMO CABEÇA VISÍVEL DE TODA IGREJA, CONFERINDO-LHE IMEDIATA E PESSOALMENTE O PRIMADO DE JURISDIÇÃO
Diz o Concílio de Florença (1438-1445), sob Eugênio IV (1431-1447), pela bula \”Etentur coeli\”, de 6 de Julho de 1439:
· \”Definimos que todos os cristãos devem crer e receber esta verdade de fé… que a Sé Apostólica e o Pontífice Romano é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho…\” (Dz. 694). Afirma também o Concílio Vaticano I (1869-1870), na Constituição dogmática sobre a Igreja de Cristo:
· \”Se alguém disser que o bem-aventurado Pedro Apóstolo, não foi constituído por Jesus Cristo nosso Senhor, como príncipe de todos os Apóstolos e cabeça visível de toda a Igreja, seja excomungado.\” (Dz. 1823).
Sagradas Escrituras:
· Mt 16, 17-19: \”Bem-aventurado és tu Simão…e Eu te digo, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo quanto ligares na terra…\”.
· Jo 21,15-17: \”Apascenta Meus cordeiros…\”.
Depois da Ascensão, Pedro exerceu seu primado, dispondo a eleição de Matias (cf. At 1,15: \”Naqueles dias, Pedro se pôs em pé no meio dos irmãos…\”).
Primado significa preeminência e primado de jurisdição; consiste na posse da plena e suprema autoridade legislativa, judicial e punitiva. A Cabeça invisível da Igreja é Cristo, mas o sucessor de Pedro faz as vezes de Cristo no governo exterior da Igreja militante, e é portanto, vigário de Cristo na terra.
3. O PAPA POSSUI O PLENO E SUPREMO PODER DE JURISDIÇÃO SOBRE TODA A IGREJA, NÃO SOMENTE EM COISAS DE FÉ E COSTUMES, MAS TAMBÉM NA DISCIPLINA E GOVERNO DA IGREJA
Ensina o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878):
· \”Se alguém disser que o Pontífice Romano tem apenas o dever de inspeção e direção, mas não pleno e supremo poder de jurisdição sobre a Igreja universal, não só nas matérias que pertencem ? fé e aos costumes, mas também naquelas de regime e disciplina da Igreja…seja excomungado\” (Dz. 1831 cf. Dz. 1827).
Conforme esta declaração, o poder do Papa é:
1. De Jurisdição: verdadeiro poder de governo que é potestade: legislativa, jurídica (litigiosa) e coercitiva.
2. Universal: se estende a todos os pastores e fiéis da Igreja em matéria de ensinamento e governo.
3. Supremo: nenhum outro sujeito possui o poder igual ou maior. Por isto, nem a coletividade de todos os Bispos não está acima do Papa.
4. Pleno: o Papa pode resolver por si mesmo qualquer assunto que caia dentro da jurisdição eclesiástica sem nada requerer dos Bispos nem de toda a Igreja.
5. Ordinário: é ligado com seu ofício em virtude de uma ordenação divina e não foi delegado por nenhum superior em jurisdição.
6. Episcopal: o Papa é ao mesmo tempo bispo universal de toda a Igreja e da diocese de Roma.
7. Imediato: pode exercer sem instância prévia sobre os Bispos e fiéis. Por este poder do Papa de tratar livremente com todos os bispos e fiéis da Igreja, se condena toda a ordenação do poder civil que subordinam a comunicação oficial com a Santa Sé a um controle civil e fazem depender a obrigatoriedade das disposições pontifícias a uma boa visão das autoridades civis. (Dz. 1829)”
Continando…
”
4. O PAPA É INFALÍVEL SEMPRE QUE SE PRONUNCIA EX CATEDRA
Ensina o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878), na Sessão IV de 18 Julho 1870:
· \”…ensinamos e definimos ser dogma divinamente revelado que o Pontífice Romano, quando fala ex catedra, isto é, quando cumprindo seu cargo de pastor e doutor de todos os cristãos, define por sua suprema autoridade apostólica que uma doutrina sobre a fé e costumes deve ser sustentada pela Igreja universal, pela assistência divina que lhe foi prometida na pessoa de Pedro, goza daquela infalibilidade que o Redentor divino quis que estivera provisionada sua Igreja na definição sobre a matéria da fé e costumes, e portanto, as definições do Bispo de Roma são irreformáveis por si mesmas e não por razão do consentimento da Igreja.\” (Dz. 1839; Dz. 466-694).
Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
1. Sujeito da infalibilidade é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
2. Objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
3. Condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
a. Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
b. Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
4. Razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
5. Conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade.
Sagradas Escrituras:
· \”a ti darei as chaves do Reino…\” (Mt 16,18).
· \”apascenta Minhas ovelhas\” (Jo 21,15-17).
· \”Eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça … confirma a teus irmãos\” (Lc 22,31).
Para poder cumprir com a função de ordenar eficazmente, é necessário que os Papas gozem de infalibilidade em matéria de fé e costumes.”
“5. A IGREJA É INFALÍVEL QUANDO FAZ DEFINIÇÃO EM MATÉRIA DE FÉ E COSTUMES
Declara o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878):
· \”O pontífice Romano quando fala ex catedra… possui aquela infalibilidade que o Divino Salvador quis que estivesse dotada sua Igreja quando definisse algo em matéria de fé e costumes\” (Dz. 1839).
O Concílio Vaticano I, na definição da infalibilidade do Papa, pressupõe a infalibilidade da Igreja. São contrários a este dogma os que, ao rechaçar a hierarquia (Papa), rechaçam também o Magistério da autoridade da Igreja.
Sagradas Escrituras:
· A razão intrínseca da infalibilidade da Igreja se apóia na assistência do Espírito Santo, que Cristo prometeu a Seus Apóstolos para desempenho de sua missão de ensinar em Jo 14,16: \”Eu rezarei ao Pai e os darei outro Advogado que estará convosco para sempre. O Espírito da Verdade.\”
· Cristo exige a obediência absoluta ? fé e faz depender disto a salvação eterna em Mc 16,16: \”Aquele que crer se salvará… e aquele que no crer se condenará.\” e em Lc 10,16: \”Aquele que a vós ouve a Mim ouve; Aquele que a vós deprecia, a Mim deprecia\”.
Os Apóstolos e seus sucessores (a Igreja) se acham livres do perigo de errar ao pregar a fé (Dz. 1793-1798).
Estão sujeitos à infalibilidade:
1. O Papa, quando fala ex cátedra.
2. O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.
OBS: cada Bispo em particular não é infalível ao anunciar a verdade revelada (ex.: Nestório caiu em erro e heresia). Mas cada bispo em sua diocese, por razão de seu cargo, é mestre autorizado da verdade revelada enquanto esteja em comunhão com a Sé Apostólica e professe a doutrina universal da Igreja.
OBS: Ninguém deve seguir a quem quer que seja que negue estas verdades da nossa fé, que não esteja em comunhão com a Sé Apostólica e seu Papa Verdadeiro, hoje Bento XVI. Se um padre ou bispo não estiverem de acordo ou não obedecerem a Pedro, não devem ser seguidos, não há desculpas. Nestes casos, eles devem ser avisados e se persistirem no erro, devem ser denunciados.”
Fonte: http://www.ultimasmisericordias.com.br/Pagina/1571/DOGMAS-SOBRE-A-IGREJA
Portando, deve-se obedecer a Pedro.
Sim,Álvaro, é verdade, mas é importante lembrar de conceitos da Fisica que podem ser usados na Teologia, no tocante aos referenciais.Para o católico, boa parte das coisas que os protestantes vivem são heresias e vice-versa.Como eu disse, conheço e convivo com muita gente da AD, mas eu esqueci de dizer que isso é muito complicado, eles quando sabem que você é católico, em sobretudo praticante parece que querem converter, como se já não fossemos de Jesus, como se já não tivéssemos aceitado Cristo no batismo.Eu nunca usei a internet para fomentar Guerra, alias é um dos argumentos dos ateus e marxistas para negar a crença em Deus e nas religiões, mas é preciso ser honesto que, na verdade, no Brasil, a relação entre o catolicismo e o protestantismo, não é tão pacífica assim, sempre há politica ali e aqui, apologética aqui e ali, eu penso que defender aquilo que cremos é saudável, desde que não se desemboque em violência física como acontece na Irlanda.
Fica com Deus!
” «[o] pensamento de Lutero, a sua espiritualidade inteira era totalmente cristocêntrica» – e, mesmo assim, é imediatamente seguido pela reafirmação de um ponto da doutrina católica que é contrário ao luteranismo e mesmo à práxis histórica do heresiarca: «[m]as isto pressupõe que Cristo seja o centro da nossa espiritualidade e que o amor por Ele, o viver juntamente com Ele, oriente a nossa vida».
Não percebi que o papa no texto destacado acima quis fazer uma ressalva ao cristocentrismo de Lutero. Creio que pelo contrário ele quis dizer que tal como o mesmo Lutero temos que deixar Cristo ser o centro de nossas vidas. Quanto a indicação também do papa em relação ao Deus que se preocupa como nossos pecados ou virtudes, não vejo uma contra argumentação em relação ao só a Graça de Lutero. Entendi que ele quis dizer que o próprio Lutero encontrou em Deus a resposta para suas duvidas em relação ao pecado e a virtude e que esta resposta foi a doutrina do só a graça, pois Deus em vista da situação do homem pecador, o inocentou apenas pela morte de Cristo conforme a doutrina de Lutero. Percebi que na verdade o papa estava se referindo mais ao mundo sem Cristo u Deus do que aos luteranos. Se quisesse deixar claro que Deus se preocupa sim com nossa obras,e que estas são consideradas no juízo final, teria dito de forma clara que Lutero se equivocou com a questão de que só a graça e fé salvam e a pratica das virtudes não interessa à salvação. Não estou descobrindo as intenções do papa. Longe de mim tal presunção. Mas o texto é tão claro em destacar pontos positivos em Lutero que outra interpretação sai forçada,ou se tem que fazer um malabarismo intelectual para enxerta-la no texto que o papa leu. A melhor conclusão não deixa de ser esta. O papa falou para os luteranos os que eles poderiam ouvir e que ele poderia dizer.
Uma simples declaração do Papa num evento de menor importancia com os luteranos gera uma confusão dos diabos como essa.
O elogio do papa converteu algum luterano?
E o “desagravo” sutil do papa trouxe a consciencia da verdade à algum herege por lá?
Qual o fruto dessa visita do Papa à Alemanha?
Já sei…sou um rad trad…
Com misericórdia de Deus um dia serei católico.
Olegário.
Caro Francisco Silva de Castro
O Texto apresentado em português está perfeito, sim condiciona a primeira frase à segunda,e poderia dizer que para qualquer pessoa que a segunda frase fosse verdadeira a primeira também o seria.
Mas isto pressupõe que Cristo seja o centro da nossa espiritualidade e que o amor por Ele, o viver juntamente com Ele, oriente a nossa vida.
Para ficar mais convincente,utilizando o texto original em alemão, a mesma frase usa “aber” … “daß”
Dies aber setzt voraus, daß
Então a frase :
Mas isto pressupõe que
Ficaria melhor traduzida em:
Isso pressupõe, no entanto, que
Mesma forma que aparece na tradução inglesa
This presupposes, however, that
Olegário
“Uma simples declaração do Papa num evento de menor importancia com os luteranos gera uma confusão dos diabos como essa.”
Pior que eu tenho de concordar com você, gerou confusão mesmo. Gerou confusão inclusive em mim. Porque já não sei mais o que pensar, e se critico o Papa, vem gente dizer que não temos o direito de criticar o Papa. Claro que como princípio, não se pode discordar do Papa, mesmo quando se pronuncia de modo falível, como se discorda de um jornalista, por exemplo. É preciso haver fortíssimas razões para isso. Mas acaso eu critiquei sem uma razão forte o suficiente? Será que o fato da declaração do Papa ter gerado tanta confusão não é razão forte o suficiente para alguém criticá-lo? Tudo bem que não se pode criticar o Papa assim sem mais nem menos, apenas por criticar, ou fazer uma crítica baseada apenas na nossa opinião. Mas e quando criticamos baseando na doutrina? Será que o Papa não pode ser criticado em hipótese alguma? Sinceramente, eu não entendo. Se até São Paulo criticou São Pedro… Mas daí vem gente e diz que não somos São Paulo, que não somos iguais a São Paulo… Aí eu pergunto, também não somos iguais a Cristo, e é por isto que devemos deixar de imitar Cristo? Sinceramente, eu não entendo. Não só o Papa, como também um monte de gente aqui me confunde.
Olegário
E olha que por enquanto nem sei se posso ser considerada uma rad trad. Mesmo porque nunca critiquei o concílio. Apenas não quero achar que tudo o que o Papa fala é infalível, embora nem tudo o que ele fala é condenável. Sei lá, esse pessoal me confunde.
Caros
Creio que toda troca de opiniões é positiva. Comentar e tentar entender a posição do Papa é sempre um aprendizado.
Quando nós, católicos, questionamos não é com a ideia de criticar mas a intenção de entender.
Apenas, nestes debates abertos, temos que cuidar que pessoas muito mal intencionadas não distorçam e tirem o foco da discussão.
Membros da “igreja Lefebvriana”, tentam compara declarações de um Papa com declarações de um excomungado, isto é estranho.
“Fico com o exemplo de D. Lefebvre”
Mesmo que o exemplo de D. Lefebvre contenha verdades ele teve mais em comum com Lutero de que com um católico. A quem ele se refere como paciente perdendo sangue? Católicos ou Luteranos?
Cristiane, minha boa amiga
A pergunta que fica é: O que o santo padre foi fazer no “santuário ” luterano?
Só isso é que não ficou claro.
E para ser um “rad trad” não é preciso “criticar” o CVII; basta admitir não compreendê-lo.
Fica com o bom Deus.
Olegario.
“Cristiane, minha boa amiga
A pergunta que fica é: O que o santo padre foi fazer no “santuário ” luterano?
Só isso é que não ficou claro.”
Olegario e Cristiane, meus amigos e meus irmãos, como já citei aqui a passagem de 1º Cor. 9, 19-23, Atos 17, 16-23 e Mat. 10,16, da minha parte começo a entender o que o Papa foi fazer neste “santuário” luterano, por mais incompreensível que seja a atitude do Papa, mas para mim ele agiu com a devida esperteza proclamada por JESUS, há caso que é bom sempre darmos dois passos a frente e um passo a trás, os Papas não são burros, eles sabem o que fazem, ninguém mais do que eles devem ser iluminados pelo ESPÍRITO SANTO dentro da Igreja haja vista que foram a eles (hoje o Papa Bento XVI) confiado a administração da vinha do SENHOR que é a própria Igreja, portanto, podemos criticar as atitudes do Papa (sobretudo se forem atitudes pecaminosas como a de muitos papas na história, exemplo, Alexandre VI ), porém atitudes como a de Bento XVI de ter ido neste “santuário” luterano, antes de ir a fundo nas criticas, tentemos entender o porque do Papa ter feito tal gesto, e volto a frisar, talvez começaremos a entender se lermos novamente as passagens acima citadas.
“”A pergunta que fica é: O que o santo padre foi fazer no “santuário ” luterano?””
O mesmo que Nosso Senhor fazia com os pecadores:
“Como Jesus estivesse à mesa na casa desse homem, numerosos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com ele e seus discípulos.
Vendo isto, os fariseus disseram aos discípulos: “Por que come vosso mestre com os publicanos e com os pecadores?” Mt,9 10-11.
abraços,
lucas
Srta. Cristiane Pinto, faz pouco que acompanho mais frequentemente o blog e estou encantado com seu conhecimento, seu esforço de conhecimento, sua busca dedicada por se instruir mais, conhecer mais da Igreja. É um deleite ver alguém com tão belo propósito no aprimoramenteo da fé.
Deus te abençõe irmã!
Sidnei, querido,
Quando digo fazer crítica, nunca de uma maneira negativa. Eu inclusive disse que o Papa estava certo em elogiar o Lutero, mas somente naquilo que ele é elogiável. Eu só fico confusa porque parece que os papas anteriores agiram de modo diferente com os hereges. E também porque me ensinaram que não devemos ter tolerância com o erro. Eu só sou contra um falso ecumenismo, que não faz com que os hereges se convertam à fé católica. Mas não estou contra o Papa, só estou tentando entender o porquê de algumas atitudes dele. Nem sempre a gente consegue entender as atitudes do Papa.
Olegário
Não chego a criticar o concílio, nem mesmo a ser contra o mesmo. Eu entendo que nós somos obrigados a aceitar as decisões conciliares, como o Papa mesmo disse. Se fizermos o contrário, acho que estaríamos nos colocando contra o magistério da Igreja. Mas admito que não consigo compreender o concílio. Até Bento XVI disse que o concílio é meio ambíguo, se não me engano.
Deus te abençoe também, Roberto.
“Eu só fico confusa porque parece que os papas anteriores agiram de modo diferente com os hereges. ”
E agiram mesmo, outros foram mais enérgicos, outros mais brandos, este Papa como anterior que foi e este é mais brando, porém, todos eles agem de forma mais branda ou mais enérgica com único fim, a volta da Unidade da Igreja como bem quer JESUS, para que haja um só pastor e um só rebanho, embora reconheço que isto está cada vez ser humanamente impossível, somente um milagre divino para fazer unir toda a cristandade em um único corpo novamente.
“Mas não estou contra o Papa, só estou tentando entender o porquê de algumas atitudes dele. Nem sempre a gente consegue entender as atitudes do Papa.”
Eu também não consigo entender algumas atitudes do Papa, se forem atitudes pecaminosas, aí que não aceitaria mesmo, porém, atitudes como tentar se aproximar dos hereges, ou daqueles que seguem doutrinas elaboradas por hereges (no caso os luteranos com relação a Lutero), torço para que as sementes lançadas pelo Papa como neste encontro se não derem frutos agora possam dar mais tarde ou talvez daqui a muitos anos, não podemos ser imediatistas, embora este seja um defeito meu também de querer que as coisas aconteçam o mais rápido possível, porém, o tempo de DEUS é outro e só ELE poderá reverter qualquer coisa, desde que haja a boa vontade dos homens também, por parte do Papa já houve alguma boa vontade indo ao encontro destes luteranos neste “santuário” luterano, pena que não veja tanto boa vontade da parte deles também, haja vista que eles querem que somente o Papa faça concessões, mas, não vejo nenhuma concessão da parte deles também, portanto, coloquemos tudo nas mãos de DEUS, e oremos todos os dias para a conversão em massa ou aos poucos e todos voltem a casa materna do qual nunca deveriam ter saídos a Santa Mãe Igreja.