¡No Pasarán! Proibir o aborto não é inconstitucional! Vitória no México!

Nós vencemos no México! Ontem, 28 de setembro, Dia Internacional da luta pela Legalização do Aborto (latino-americano, segundo alguns; mundial, segundo outros), a Suprema Corte Mexicana decidiu que a Constituição do país confere, sim, direitos ao nascituro – de modo que leis estaduais que permitam o aborto são inconstitucionais [p.s.: na verdade é o contrário: foi julgado que não são inconstitucionais as leis estaduais que proíbem o aborto].

O momento foi histórico. Enquanto abortistas de todos os naipes faziam abertamente manifestações a favor do assassinato de crianças (como p.ex. o twittaço de ontem, repleto de pérolas algumas das quais eu registrei aqui; aliás, sobre esta manifestação internética, vale também registrar que a maior parte dos internautas foi contra esta iniqüidade), o México – o México católico – gritava ¡No Pasarán!, consolidando as muralhas da lei erguidas para defender as crianças das maquinações maléficas dos inimigos do gênero humano. Bravo, México!

As notícias em espanhol podem ser encontradas aqui e aqui. E o Wagner Moura também comentou.

As orações e os protestos (entre muitos outros lugares, socilitados aqui) deram resultado. Louvado seja Deus! Bendita seja a Virgem de Guadalupe, padroeira do México e protetora dos nascituros, que não permitiu a legalização do crime na terra que Ela veio pessoalmente converter.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

13 comentários em “¡No Pasarán! Proibir o aborto não é inconstitucional! Vitória no México!”

  1. Não vi o “de modo que leis estaduais que permitiam o aborto são inconstitucionais” não. Até o presente, o que inferi da decisão foi que leis restritivas ao aborto NÃO eram inconstitucionais, mas os estados podem legislar de outra forma.

    Pax,

  2. Pelo que sei, há estados mexicanos cuja constituição exclusiva já proibiu o feticídio. E havia um movimento para que isto se fizesse também em São Paulo. Nós reamente devemos continuar rezando e lutando não só para manter o que ainda temos, mas para recuperar o terreno perdido para a revolução anticristã que destruirá o mundo. Se nós não agirmos, Deus agirá.

  3. Miguel, o melhor para São Paulo seria separar-se de uma vez. O Brasil é uma federação de mentirinha que sobrecarrega os estados com impostos e não lhes dá nenhuma autonomia em troca. Ele é o estado que mais contribui mas a maior parte vai para outros estados, então esta união mais prejudica do que beneficia São Paulo.

    Além disso, São Paulo é (tirando a capital e outros locais que sofrem grande influência das universidades estaduais) um dos estados mais conservadores do país. Os sentimentos separatistas fervilham mais no Rio Grande do Sul no entanto, que é um dos estados mais liberais…

    Se conseguirem proibir o aborto na constituição já será uma grande vitória mesmo assim!

  4. Drauzio Varela
    http://twitter.com/#!/search/%23legalizaroaborto

    28 Set
    »
    Drauzio Varella
    drauziovarella Drauzio Varella
    #legalizaroaborto pode salvar a vida de mulheres que, muitas vezes, já são mães, sofrem p/ criar os filhos sozinhas, buscam prevenção no SUS
    28 Set

    Drauzio Varella
    drauziovarella Drauzio Varella
    #legalizaroaborto não impede que políticas de prevenção de gravidez precoce e indesejada, e de educação sexual, sejam implementadas.
    28 Set

  5. Jorge, caríssimo

    Permita-me, mas não fomos “nós” que vencemos. Mas, sim, aqueles que sobreviverão ao genocídio abortista e que dentro de 20 ou 30 anos poderão estar nos agradecendo por termos lutado pela vida deles :))

  6. Wagner, de fato, fomos “nós”(sic) que vencemos mesmo.Foi a vitória de inúmeros defensores das lutas contrárias ao aborto e, também, dos sobreviventes dos aborto.

  7. O Sr. Drauzio Varela precisa saber que a maior parte das vítimas fatais do aborto são mulheres – e explico, porque parece que nem sempre as pessoas falam o mesmo idioma – não falo das gestantes,mas das vítimas habituais e obrigatórias dos abortos, os bebês. Em sua maioria são meninas, tendo em vista o aborto seletivo de crianças do sexo feminino determinado por ultra-sonografia, o que ocorre largamente na Ásia em função de preconceitos contra a mulher. E ainda querem que o feticídio seja direito da mulher! Engraçado… direito de ser exterminada?

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