Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção.
(Steve Jobs aos formandos de Stanford)
Faleceu ontem. No entanto, poderia ter morrido 57 anos atrás, assassinado no ventre da sua mãe que não o queria. Poderia não ter sequer nascido. E então como seria o mundo agora…?
Será que Steve Jobs nasceria no “mundo dos sonhos” dos abortistas modernos? No mundo onde as mulheres têm o “direito” de “interromper” uma gravidez indesejada? Será que, neste mundo, os “direitos sexuais e reprodutivos” delas não privariam o mundo da inteligência do fundador da Apple? Aliás, quantos “Steves” o mundo já não perdeu por conta do egoísmo assassino de algumas mães? Se os “direitos” hoje reivindicados como “humanos” estivessem em vigor em 1955, é possível que Steve Jobs não viesse ao mundo.
Hoje o mundo chora a morte daquele que nasceu de uma gravidez indesejada. Quantas lágrimas seriam derramadas se ele tivesse sido abortado? Aliás, quantos choram os que são assassinados diariamente, às escondidas, sem que ninguém saiba ou se importe? Como seria o mundo de hoje, em um Universo Paralelo onde o aborto era legal na década de 1950?
Todos deveriam poder deixar saudades. Todos deveriam ter o direito de tentar fazer do mundo um lugar melhor. Todos deveriam ter a chance de fazer os outros chorarem. Todos têm direito a luto – e não podem ser descartados como lixo hospitalar, sem que façam nada, sem que ninguém os conheça. Hoje o mundo está mais triste porque houve um gênio que partiu. Mas este gênio um dia foi uma criança indesejada que poderia não ter nascido. Que, segundo a lógica de alguns, poderia ser “interrompido”.
Não ao aborto. Quando menos, porque nunca se sabe de quem se estará privando o mundo.
Steve Jobs, R. I. P.
“caros Jorge e Edurado, se essa era a intenção do autor, ele se contradisse ao afirmar categoricamente que não há fundamento científico afirmar que é pretensioso relacionar o começo da vida humana em uma fase concreta. Ora, lógica simples, afirmar que começa na concepção, posto que é uma fase concreta é, portanto, pretensão e sem fundamento científico”
Quintas, de duas uma: ou você passa, realmente, atestado de analfabetismo funcional ou pratica desonestidade intelectual.
O autor do texto, linkado por você mesmo, mostra, por A+B, e no âmbito da CIÊNCIA (essa dama que um monte de néscios invoca ao tempo que não sabe tratá-la como um cavalheiro):
1 – não se pode dissociar VIDA HUMANA de VIDA BIOLÓGICA, como se fossem estágios distintos de um ser;
2 – de (1) se deduz, até por obviedade, que é uma falácia horrorosa e, sobretudo, ANTI-CIENTÍFICA, imputar um caráter HUMANO a uma fase da vida APÓS A CONCEPÇÃO.
Muito ao contrário da sua interpretação grotesca, não há uma mísera centelha de contradição no texto em referência.
Contradição, Quintas, há em quem fala que uma PESSOA em formação não é uma PESSOA inteira. Por esse seu “raciocínio”, uma criança – já nascida, portanto – também não seria uma “pessoa inteira”, visto ainda estar em formação – física, inclusive.
Contradição, aliás, é o que não falta na “argumentação” de vocês abortistas. Imagino que você compactue com Paul Singer, certo, Quintas!? Por coerência, até! Não foi Singer, que em Practical Ethics, livro que publicou em 1979, defendeu o INFANTICÍDIO até 15 dias de nascido, sob decisão dos pais!? Afinal, para ele, um recém-nascido ainda não era uma pessoa, um ser humano. Ora, por mais que se ache isso cruel, mas é exatamente a “lógica” abortista de imputar o começo da humanidade em um indivíduo a partir de uma fase PÓS-CONCEPÇÃO. Aí, a arbitrariedade domina, enquanto os pustemas decidem quando um ser humano é … humano:
– após a nidação;
– após o 3º mês;
– até o nascimento;
– até 15 dias de nascido (cf. Paul Singer, que depois preferiu não estipular – ele, próprio, vejam bem – esse período).
Depois disso, você ainda continua:
“em suma, fora o próprio aporte subjetivio e religioso contido no texto, mostra-se o processo de formação do feto, nenhuma evidência de que ali há uma pessoa”
Desafio você, Quintas, a DEMONSTRAR subjetividade no texto em apreço. Subjetivo quem está sendo é você e ainda vem falar em debate não ser questão de vencer ou perder. Conversa bonitinha de quem não pratica o que escreve. O que se nota é seu desespero em vencer a qualquer custo – igual a um ateu medíocre em outro post – e para tanto distorce as palavras do autor e quando se mostra a você o que ele disse de fato então o que o “debatedor honesto” Quintas faz? Tenta desqualificar o texto, como sendo “subjetivo”, “religioso”. Típico, bem típico, muito típico de um VIGARISTA INTELECTUAL de quintésima categoria!
Isto posto, quem é você para requisitar refutações científicas???
Antes de cobrar isso, tente, ao menos, se portar dignamente numa discussão em que transitam elementos de ciência, essa ilustre dama que você tanto maltrata.
Comparar embrião com tecido diz muito da “competência” do sujeito em discutir ciência.
E ainda por cima, extrapolar para tecido degenerativo. “Bela” analogia, essa.
Por fim, ainda falando do que você não sabe, i.e., ciência, você descarrega mais uma pérola:
“sidney/alex, me mostre como e onde [cientificamente] está ou se fixa a pessoa no feto.”
Boa tentativa, Quintas, de fugir do ônus. Sabe qual?
O ÔNUS, Quintas, de mostrar, CIENTIFICAMENTE, em que tratado científico, de qualquer área, é feita a conceituação de PESSOA, como entidade biologicamente distinta do FETO.
Aproveite e mostre-nos como, onde e quando(cientificamente) forma-se a “pessoa”, e quando “fixa-se” no indivíduo provido de DNA próprio e pessoalíssimo DESDE A CONCEPÇÃO.
Senhor Quintas
“não é crime nem é proibido, desde que o médico/cientista/pesquisador não queira encontrar evidências que se encaixam na doutrina da religião dele/dela. ou de querer a qualquer custo satisfazer as necessidades político/religiosas da Igreja.”
Ah é, quero ver o senhor provar o que diz. Isso é coisa que só existe na sua cabeça. Não é por alguém ser religioso que vai necessariamente querer encontrar evidências que se encaixam na doutrina de religião. Quem é que está falando de religião aqui? Quem falou de alguma doutrina que seja? Quem aqui defendeu o aborto com argumentos baseados na religião? Nem mencionamos religião ao falarmos contra o aborto. Você é um idiota mesmo, imbecil. Não sabe debater honestamente. Quero ver você mostrar onde há argumentos religiosos em alguma mensagem minha, por exemplo. Larga a mão de ser idiota.
sr magno, estamos falando ou de pessoas ou de objetos.
objetos não estão vivos nem são pessoas.
o conceito de pessoa é a questão. o que me leva ao eduardo.
dudu, não há qualquer prova científica que ateste que o começo da existência de uma pessoa se dê no mesmo instante em que há a copncepção. tudo que o artigo descreve são os processos de formação de tecidos, o que não sobreviveu à análise.
dudu, as definições do que ou quem seja uma “pessoa” é da matéria da filosofia, mas cientificamente, se considera que se uma pesdsoa é caracterizada por ligações sinápticas e consciência, então é necessário que haja um sistema nervoso central, neurônios e um cérebro totalmente formados, ativos e operantes para que haja uma “pessoa”.
cristiane:
“Quem é que está falando de religião aqui? Quem falou de alguma doutrina que seja? Quem aqui defendeu o aborto com argumentos baseados na religião?”
considerando que este blog é católico e defende a posição doutrinária da Igreja, ainda que recorrendo a citações de textos cientificos, considerando qe volta e meia os comentários recorrem a argumentos religiosos, muito me estranha esta sua pergunta.
“as definições do que ou quem seja uma “pessoa” é da matéria da filosofia, mas cientificamente, se considera que se uma pesdsoa é caracterizada por ligações sinápticas e consciência, então é necessário que haja um sistema nervoso central, neurônios e um cérebro totalmente formados, ativos e operantes para que haja uma “pessoa”.
Sim, e antes que haja um sistema nervoso central, neurônios e um cérebro totalmente formados, ativos e operantes para que haja uma “pessoa”, porém, tem que haver o que antes?
“considerando que este blog é católico e defende a posição doutrinária da Igreja, ainda que recorrendo a citações de textos cientificos, considerando qe volta e meia os comentários recorrem a argumentos religiosos, muito me estranha esta sua pergunta. ”
Então podemos considerar o seguinte, quem é católico e até cientista católicos não poderá chamais comentar ou estudar algo que no final vai ao encontro daquilo que crê sua própria fé, e também aqueles que são ateus, gnósticos ou até pagãos como o Sr. Quintas, também não poderá comentar ou estudar nada cuja conclusão vai ao encontro daquilo que eles acreditam, dois pesos duas medidas.
“considerando que este blog é católico e defende a posição doutrinária da Igreja, ainda que recorrendo a citações de textos cientificos, considerando qe volta e meia os comentários recorrem a argumentos religiosos, muito me estranha esta sua pergunta.”
Só porque o blog é católico? Bem se vê que o senhor é preconceituoso mesmo. Só porque o blog é católico, não se pode tratar do tema aborto. Ah sim, quem discorda do senhor é sempre por uma questão subjetiva, doutrinária… Só na sua cabeça mesmo.
O blog não trata só de religião não, sua anta. O blog trata de diversos assuntos, até de política. Eu nunca recorri a argumentos religiosos para defender minha posição contrária ao aborto. Eu não levo em conta somente a religião para ser contra o aborto, também levo em conta a ciência, e a ciência não contradiz a religião neste caso. O blog pode ser católico, mas ninguém tratou de religião neste tópico, nem recorreu à religião para argumentar contra o aborto. Muito pelo contrário.
Eu disse que de acordo com a biologia a vida começa na concepção, e que não é lícito assassinar um feto. Afinal, de acordo com a ciência, o feto é um ser, e está vivo.
Repito: ninguém pode dizer se há mais vida humana em um feto ou em um adulto. Isso não é um argumento religioso, só na cabeça de pessoas como você. Vai me dizer que a posição do aborto não é doutrinária? Claro que é! Pode não ser doutrina religiosa, mas certamente é uma doutrina feminista, além de marxista, afinal, as feministas são as que mais defendem os “direitos reprodutivos” da mulher, e o marxismo ensina o absurdo que de o ser humano não nasce humano, que apenas se torna um ser humano… Ou seja, para eles um recém-nascido não é gente… Claro que há posições doutrinárias por trás da defesa do aborto.
Faço minhas as palavras do Sidnei:
“Então podemos considerar o seguinte, quem é católico e até cientista católicos não poderá chamais comentar ou estudar algo que no final vai ao encontro daquilo que crê sua própria fé, e também aqueles que são ateus, gnósticos ou até pagãos como o Sr. Quintas, também não poderá comentar ou estudar nada cuja conclusão vai ao encontro daquilo que eles acreditam, dois pesos duas medidas.”