Foi em 1993. Eu tinha nove anos de idade, mas me recordo perfeitamente da música: “O plebiscito, / palavra difícil, / torna mais fácil encontrar a verdade! / Nosso passado é o pai do futuro: / quem foi rei nunca perde a majestade. / Quem foi rei nunca perde a majestade”.
Não podia deixar de recordar a música hoje, quando estou ainda sob os efeitos da brilhante conferência de Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, proferida ontem à noite em Campina Grande por ocasião do lançamento da revista Vila Nova. São amigos caríssimos os responsáveis pela revista; fora eu próprio convidado e reconvidado, nominalmente, para prestigiar o evento. Mesmo cansado, não podia deixar de ir. Arrepender-me-ia amargamente se tivesse ficado em Recife.
E fui. De Recife a Campina Grande, segundo o Google, são 190 quilômetros que percorri contente. Saí à tarde, às pressas; cheguei quase no exato momento em que a mesa era formada e as mensagens de apoio à iniciativa da revista eram apresentadas. Depois, alguns rápidos pronunciamentos de membros da Sociedade São Bento e responsáveis pela publicação; logo após, o momento tão esperado da palestra do Príncipe. Ontem à noite, o prazer de ouvi-lo falar era indescritível: a Família que um dia deteve o Trono do Brasil não perde a graça, a educação e os bons modos com a perda do poder temporal. A majestade do Príncipe estava intacta a despeito do seu Trono ter sido usurpado.
Confesso, envergonhado, que nunca antes ouvira Dom Bertrand falar. Tanto melhor, que a forte impressão positiva da palestra de ontem marcou-me mais profundamente. Sua Alteza é um orador nato, de modo que chega a ser assombroso. O discurso não estava já escrito; ele falava de memória. A linha de raciocínio era reta e clara, da qual o Príncipe só se afastava para abrir algum parêntese que, logo depois, era fechado e fazia o fluxo da conferência retornar ao seu fio principal. Lembro-me do que disse ontem para alguns amigos: há pessoas prazerosas de se ouvir mas que, contudo, não dizem lá muita coisa que se aproveite, e há também pessoas que têm um excelente conteúdo a transmitir mas que, no entanto, são difíceis de acompanhar. Dom Bertrand une estas duas qualidades no seu sotaque macio e consegue ser, simultaneamente, um orador que ouvimos com prazer e do qual podemos aprender bastante coisa. A conferência foi maravilhosa.
Vi o Príncipe falar da história do Brasil e de Portugal, pontuada por episódios familiares (afinal de contas, estamos falando do bisneto da Princesa Isabel e trineto do Imperador Dom Pedro II) que não costumam figurar nos livros de história. Vi-o apresentar o período do “Brasil Colônia” de uma forma bem diferente do esquema “explorador-explorado” que estamos acostumados a estudar sob o tópico de “História do Brasil” no colégio: vi-o falar de um Reino que se estendia para além das fronteiras do Atlântico e o qual, antes de ser “colônia de exploração”, era extensão legítima – de fato e de direito – da Coroa Portuguesa. Vi-o relatar a “fuga” da Família Imperial de Lisboa não de forma intempestiva e desesperada, mas politicamente planejada: de tal forma que as tropas francesas foram frustradas pelo engenho de Dom João VI, o (único) rei que deixou Napoleão literalmente “a ver navios”, consagrando assim a expressão que até os dias de hoje é usada. Vi-o falar com ternura da sua bisavó, a Princesa Regente Isabel do Brasil, apresentada como uma mulher forte e decidida que não poupou esforços para – na contramão das conjunturas políticas de então – fazer o melhor para o povo brasileiro.
– Papai, é verdade que um dia este povo será meu? – Não, minha filha – respondeu Dom Pedro II -, um dia tu serás deste povo. A história é simples mas significativa. Mostra a diferença entre a nobreza sinceramente preocupada com as pessoas que a Divina Providência lhe confiou e os tiranos absolutistas sem outra preocupação que não obter benesses às custas da exploração do povo. Para a mentalidade revolucionária moderna, todos os monarcas são do segundo tipo. Se tal fosse verdade, seria um fenômeno verdadeiramente notável que tantas nações tivessem prosperado ao longo de tantos séculos sem outra força motriz que não estas práticas tão execráveis. A absurda incoerência das proposições, no entanto, não raro passa despercebida. Saúda-se a República como “O Progresso” por antonomásia, sem que se gaste muito tempo pensando no assunto.
Contra esta visão canhestra da História estão os descendentes da Família Imperial, os que guardam a memória da monarquia brasileira e podem contá-la com a força do testemunho de um “Meninos, eu vi”. Se as gerações posteriores perderam o contato com este passado, é algo pelo qual não podemos senão lamentar; mas é reconfortante notar que parece haver uma juventude cansada das vilezas do cenário político atual, uma juventude que se maravilha com a descoberta da verdadeira história da sua Pátria – que outros muitos gostariam de ver enterrada e esquecida. Mas isto eles não conseguirão, porque – graças ao bom Deus! – nós temos ainda os legítimos curadores deste legado, nós temos pessoas como Dom Bertrand que conseguem fazer – e com maestria! – esta tão necessária ponte entre o presente e o passado, condição indispensável para que a nossa Pátria encontre o futuro glorioso ao qual está destinada.
Cristiane
“E daí, caro Gustavo? Não citei passagens do próprio Jesus, mas citei passagem dos apóstolos, dos discípulos dele. Não serve? Está por acaso insinuando que os apóstolos estavam mentindo”?
Não estou insinuando que os apostolos estavam mentindo, só que em nenhum momento Jesus falou sobre o homossexualismo. Se esse é o pior pecado, como muitos dizem (pior até que matar) porque Jesus não falou nada a respeito?
“O que está no Antigo Testamento vem de Deus. Ou você vai insinuar que só o Novo Testamento é que vale? Vai agora querer decidir quais livros da Bíblia são válidos”?
Sinceramente prefiro muito mais seguir os ensinamentos de Jesus, do que algumas crueldades presentes no antigo testamento.
Também encerro o assunto por aqui, quem sabe quando tu estiver preparada para ampliar teus horizontes, tu possa aprender muito mais do que tu já sabe.
Sinceramente prefiro muito mais seguir os ensinamentos de Jesus, do que algumas crueldades presentes no antigo testamento.
Em primeiro lugar, Jesus é filho de Deus e ao longo do evangelhos, vira e mexe, Ele citava passagens do antigo testamento, fazendo uma leitura daquilo que o Pai fazia.Talvez, Gustavo, vc deve pinçar na bíblia aquilo que mais te interessa, os evangélicos fazem isso, com a sola scriptura.Se você é tão desonesto de forma que não aceita as repreensões da bíblia, então vc tem problemas de enfoque do cristianismo.
Se converta de verdade, aproveite o advento para repensar seu cristianismo herético.
Álvaro
“Porque Jesus não mandou apedrejar até a morte a mulher adúltera…? Simplesmente ele disse: “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra “…e vai-te e não peques mais”…
Jesus não falou contra o apedrejamento. Essa passagem não é contrária à pena de morte. Nesse trecho Cristo está apenas ensinando que não devemos ser juízes dos outros.
“Estas e outras passagens mostram que Paulo era SUBMISSO as autoridades!!!!!Paulo era a favor da vida e NUNCA se contradisse!!!!Pergunte a qualquer padre se Paulo era a favor da pena de morte!!!!Talvez você não valorize a minha opinião por eu ser evangélico!”
Ninguém falou para não ser submisso às autoridades, Álvaro. Apenas falei que Deus está acima das autoridades aqui na terra. Que se deve obedecer antes a Deus do que aos homens. E se Deus proibisse pena de morte, e se as leis dos homens contrariassem isso, era dever dos apóstolos serem contra estas leis, não acha? Só que em nenhum momento São Paulo foi contra estas leis, nem Cristo. Além do mais, se Deus proibisse a pena de morte, não haveria na Bíblia trechos favoráveis à pena capital.
Você não vai encontrar na Bíblia nenhum trecho que condene a pena de morte. Nem mesmo no trecho da mulher adúltera há uma condenação à pena de morte. Mesmo porque neste trecho, Cristo quis ensinar apenas para não querermos ser juízes dos outros, para não julgarmos os outros, porque nunca sabemos quais as intenções dos outros. Apenas isso. Ele não disse para não apedrejar a mulher adúltera. Ele não disse que era errado apedrejar a mulher adúltera. O que ele disse foi que quem não tivesse pecado, que atirasse a primeira pedra… Ele mandou atirar a primeira pedra quem não tivesse pecado. Ou seja, se mandou atirar, não era contra o apedrejamento… Além do mais, Cristo disse que não mudaria a lei, lembra-se?
“Estas e outras passagens mostram que Paulo era SUBMISSO as autoridades!!!!!Paulo era a favor da vida e NUNCA se contradisse!!!!Pergunte a qualquer padre se Paulo era a favor da pena de morte!!!!Talvez você não valorize a minha opinião por eu ser evangélico!”
Claro que São Paulo era a favor da vida, eu também sou. Não há nenhuma contradição entre defender a pena de morte e ser a favor da vida, caro Álvaro. É por defender a vida de inocentes que sou a favor da pena de morte, pelo menos em tese. Se Hitler tivesse sido condenado à pena de morte, bem menos gente teria morrido.
Eu já te expliquei, a pena de morte é a legítima defesa da sociedade contra um agressor injusto. Você por acaso prefere poupar a vida de um assassino em série, para que ele continue matando pessoas inocentes? Isso é ser a favor da vida, Álvaro? Para salvar as ovelhas, não devemos poupar o lobo não, Álvaro.
Veja o que a Igreja Católica ensina:
É lícito tirar a vida do próximo: durante o combate em guerra justa; quando se executa por ordem da autoridade suprema a condenação à morte em castigo de algum crime; e finalmente quando se trata de necessária e legítima defesa da vida, no momento de uma injusta agressão. (Catecismo de São Pio X, 413)
* A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas até um grave dever para aquele que é responsável pela vida de outrem. Defender o bem comum implica colocar o agressor injusto na impossibilidade de fazer mal. É por esta razão que os detentores legítimos da autoridade têm o direito de recorrer mesmo às armas para repelir os agressores da comunidade civil confiada à sua responsabilidade. CIC 2265.
* O esforço do Estado em reprimir a difusão de comportamentos que lesam os direitos humanos e as regras fundamentais da convivência civil, corresponde a uma exigência de preservar o bem comum. É direito e dever da autoridade pública legítima infligir penas proporcionadas à gravidade do delito. A pena tem como primeiro objetivo reparar a desordem introduzida pela culpa. Quando esta pena é voluntariamente aceite pelo culpado, adquire valor de expiação. A pena tem ainda como objetivo, para além da defesa da ordem pública e da proteção da segurança das pessoas, uma finalidade medicinal, posto que deve, na medida do possível, contribuir para a emenda do culpado. CIC 2266.
* A doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor. CIC 2267.
Quero destacar esta frase: se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor. Nota-se, neste sentido, que a Igreja NÃO É favorável à morte de todos os bandidos. Se assim o fosse, o “Bom Ladrão” não haveria sentido. Aliás, esta passagem mostra tanto a oportunidade que qualquer pecador tem de se arrepender, quanto a Deus em perdoar. A Igreja só é favorável à Pena de Morte quando esta medida for a única solução possível para defender com eficácia os inocentes e as vítimas.
Fonte:http://fazeioqueelevosdisser.blogspot.com/search/label/Pena%20de%20Morte
Um padre não pode ensinar diferente do que a Igreja ensina. O padre que ensina diferente, está errado.
E não é uma questão de valorizar ou não a sua opinião. Até porque aqui nós defendemos a fé, não nossas opiniões pessoais. Eu estou apenas defendendo o que a Igreja ensina.
E eu só sou a favor da pena de morte para crimes hediondos, com requintes de crueldade. Até porque a pena deve ser conforme a gravidade do crime cometido. Para crimes leves, penas leves. Para crimes graves, penas mais fortes. Pena de morte é a pena máxima.
Eu jamais aprovaria pena de morte para ladrão de pão. E ainda assim, só aprovo a pena de morte em último caso, como expliquei acima. Jamais defendi a pena de morte como primeira medida a ser tomada. Só sou a favor da pena de morte caso outras medidas, como a prisão perpétua, não adiantarem.
Além do mais, não posso ir contra o que a Igreja ensina, senão não estaria sendo uma boa católica. Abraços
Gustavo
“Não estou insinuando que os apostolos estavam mentindo, só que em nenhum momento Jesus falou sobre o homossexualismo.”
Não falou, mas confirmou a lei do Antigo Testamento. Ele mesmo disse que não veio para mudar a lei. Lembra-se de Adão e Eva? No início, Deus fez Adão e Eva, e não Adão e Ivo. É óbvio que Cristo era contra o homossexualismo. Homossexualismo é contra os leis de Deus. Deus fez o homem para a se unir à mulher, e não para se unir a outro homem. Cristo deixou bem claro isso no trecho que lhe mostrei.
Na Bíblia não há um único trecho aprovando práticas sexuais entre pessoas do mesmo sexo.
“Sinceramente prefiro muito mais seguir os ensinamentos de Jesus, do que algumas crueldades presentes no antigo testamento.”
Os mandamentos do Novo Testamento são os mesmos do Antigo. Cristo não aboliu os Dez Mandamentos. Cristo não ensinou nada contrário ao Antigo Testamento. E tenho de informar, caro Gustavo, que se você é a favor do homossexualismo, você não está seguindo Cristo, de modo algum. O verdadeiro seguidor de Cristo não deve aprovar o homossexualismo. Portanto, se você afirma que está seguindo Cristo, está mentindo. Você tem de aceitar tudo o que está na Bíblia, e não selecionar apenas aquilo que quer seguir, apenas aquilo que gosta. O verdadeiro cristão não deve fazer isso.
“Se esse é o pior pecado, como muitos dizem (pior até que matar) porque Jesus não falou nada a respeito?”
Você não entende e não quer entender nada mesmo, Gustavo. Só acredita no que lhe convém. Tudo o que importa é sua opinião. Para você, o que importa é você ter razão, não importa a verdade. Ninguém aqui disse que o homossexualismo é o pior de todos os pecados. O que eu falei foi que TODO E QUALQUER PECADO é pior do que a morte natural, e a prática do homossexualismo está incluída nestes pecados. Entendeu agora? Pior do que a morte do corpo, é a morte da alma, caro Gustavo.
E você deveria aceitar o ensinamento dos apóstolos. Lembra-se do que Cristo disse?
“Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” (Lucas 10, 16)
Portanto, quem rejeita os ensinamentos dos apóstolos, está rejeitando os ensinamentos de Cristo. E os apóstolos condenaram o homossexualismo. Se você rejeita os apóstolos, está rejeitando Cristo. E quem não está com Cristo está contra Ele. Entendeu?
Portanto, enquanto você estiver contra os apóstolos, nem pode se dizer cristão, de modo algum.
Desta vez é para valer, o assunto está encerrado.
“quem sabe quando tu estiver preparada para ampliar teus horizontes, tu possa aprender muito mais do que tu já sabe.”
Desculpe, Gustavo, mas se ampliar meus horizontes significa aceitar e louvar o pecado, prefiro não ampliar e não aprender nada diferente do que eu já sei.
Cristiane
Jesus alguma vez aplicou a pena de morte? Facil de responder sim ou não.
Se ele disse atire a primeira pedra que nunca pecou, é porque todos temos pecados e só quem pode julgar os pecados é Deus. Se ele fosse a favor do apedrejamento ele teria jogado a primeira pedra.
Eu sigo Jesus que sempre pregou o amor e a caridade. Não existe nada de amor e nem caridade em apedrejar alguém até a morte.
Quanto ao homossexualismo quem têm que julgar é Deus pois ninguém pode ocupar o seu lugar de juiz supremo. Jesus disse não julgueis para não seres julgados.
Quando falei em ampliar teus horizontes, falei no sentido de pensar não olhar tudo apenas de um ponto de vista.
Senhorita Cristiane!!!
Irei responder seus questionamentos parte por parte:
“Eu já te expliquei, a pena de morte é a legítima defesa da sociedade contra um agressor injusto. Você por acaso prefere poupar a vida de um assassino em série, para que ele continue matando pessoas inocentes? Isso é ser a favor da vida, Álvaro? Para salvar as ovelhas, não devemos poupar o lobo não, Álvaro. “.
O conceito de injusto é muito subjetivo e não me atrevo a dizer quem é “injusto” ou “justo” para morrer.
Eu apenas penso que só Deus PODE SUBTRAIR A VIDA de QUALQUER PESSOA nesta terra por pior que esta seja,ademais,hoje um “lobo” pode ser ressocializado e tornar-se “ovelha” e voltar a nova vida e vice-versa!
Tu citastes o catecismo de São Pio X:
Veja o que a Igreja Católica ensina:
É lícito tirar a vida do próximo: durante o combate em guerra justa; quando se executa por ordem da autoridade suprema a condenação à morte em castigo de algum crime; e finalmente quando se trata de necessária e legítima defesa da vida, no momento de uma injusta agressão. (Catecismo de São Pio X, 413)”
Devo acrescentar que o ESTADO brasileiro autoriza a pena de morte em caso de guerra declarada,mas não por ser a favor da pena de morte em si,mas por ser uma exceção a questão da Segurança Nacional e da Soberania.
As palavras da legítima defesa “injusta agressão” parecem que o CP retirou do catecismo da Igreja…É claro que na legitima defesa nós temos legitimidade para tirar a vida de outrem ,pois um bem jurídico equivalente está em jogo(a vida),mas isto não defende a pena de morte!A legitimida defesa deve ser proporcional a injusta agressão!
Quanto a mulher adúltera…è óbvio que podemos interpretar que Cristo quer que primeiramente nós olhemos para os nossos pecados,mas a LEI JUDAICA mandava apedrejar até a MORTE a mulher que cometia o pecado de adultério e CRISTO não permitiu e devo te informar que CRISTO NUNCA se contradisse e ELE cumpriu TODA a lei judaica!
A Igreja católica defende a pena de morte ? NÃO!!!!!!!!!!!
A Igreja católica no catecismo parágrafo 2266 reconhece a liberdade que o Estado tem para aplicar a pena de morte,tudo isso vem do laicismo,já que o Estado não tem religião oficial e é separado da Igreja.Por isso a Igreja católica reconhece a soberania nacional de todos os países,mas na prática,a Igreja condena a pena de morte ,pois cabe ao Estado recuperar os marginalizados e não executá-los.Tu sabias que a Igreja católica se manifestou contra a execução de Saddam Hussein?
Para finalizar! Devemos sempre defender a VIDA,pois CRISTO veio ao mundo para dar VIDA e VIDA em abundância!!!!!!!!!!!!!
Só DEUS possui a LEGITIMIDADE para tirar a vida de alguém e isso não cabe ao Estado!!!!A Igreja respeita a Soberania dos países,mas o catecismo da Igreja não ensina a pena de morte!!!!!!!!!!!!!!!!
Não adianta citar a lei judaica!!!!! O “olho por olho e dente por dente”…Sou filho do Novo Testamento!!!!!!
Outra coisa!!!!(Pergunte isto ao seu padre!)Na bíblia podemos fazer uma conjectura de um texto,por exemplo, quando existe uma lacuna em um assunto e eu posso imaginar o que o autor queria dizer,mas não posso NUNCA dizer o que o autor não disse…por isto afirmar que CRISTO era a favor da pena de morte sem ele ter nunca dito que era é uma falácia ,pelo contrário,Cristo sempre defendeu a vida para TODOS indistamente(mesmo sendo o pior bandido!) e em Todas as fases da vida independente da doença !!!!
Se você é uma católica praticante e frequenta a missa constantemente,pergunte isto ao seu padre,pois com certeza tu confiarás mais na interpretação e na opinião dele do que na minha!
Cristo e Paulo eram submissos as autoridades estatais,por isto,Paulo estaria disposto a morrer,caso condenado,mas eles NUNCA foram a favor da pena de morte!
Já que tu és seguidora do catecismo!!!!! ESTUDE mais o catecismo,pois nem a Bíblia,nem Cristo,nem Paulo e nem o catecismo da Igreja católica apóstolica romana são a favor da pena de morte!!!!! A Igreja não se intromete com o Estado ,pois deve respeitar sua soberania e vice-versa!!!!!
A Paz de Cristo!
Que Deus te abençoe!
Abraços,
Álvaro, só para você entender melhor, aqui vai um link sobre a pena de morte. Aqui explica melhor:
http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=veritas&subsecao=politica&artigo=pelapena&lang=bra
A Igreja é favorável à pena de morte sim. Você que não interpretou direito. Está claro acima, ELA NÃO EXCLUI O RECURSO À PENA DE MORTE. Se não exclui, é porque é favorável à pena de morte. Se fosse contra, excluiria.
É que a Igreja entende a pena de morte como legítima defesa da sociedade contra um criminoso. E ninguém aqui está falando em olho por olho, dente por dente. Não se trata de vingança, e sim de punir um crime. E a punição deve ser conforme a gravidade de um crime. É como expliquei acima, para delitos leves, penas leves, para crimes gravíssimos, penas mais fortes. Pena de morte não é nada perto do que Hitler fez, por exemplo. Se Hitler tivesse sido condenado à pena de morte, até que seria pouco perto do que ele fez.
E estou falando isso só para dar um exemplo. E a Igreja só aprova em ÚLTIMO CASO, não como primeira medida a ser adotada. O que você entende por último caso? Não estou defendendo minha opinião, defendo apenas o ensinamento da Igreja, nada mais do que isso. Se a Igreja fosse contra a pena de morte, não teria jamais aplicado a pena de morte na Inquisição. A doutrina da Igreja não mudou em todos esses anos.
“Tu sabias que a Igreja católica se manifestou contra a execução de Saddam Hussein?”
Álvaro, já te expliquei acima que um católico pode ser contra a aplicação da pena de morte em determinado momento e em determinada época, mas que não pode ser contra a pena de morte em si. Entendeu? Uma coisa é ser contra a aplicação da pena de morte, outra coisa completamente diferente é ser contra a pena de morte em si. Você mesmo não disse que a Igreja, na prática, é contra a pena de morte? Pode ser contra na prática, mas quando se trata de defender princípios, ela não é contra. Ela pode ser a favor na teoria, e ser contra na prática. Entendeu? Era isso que estou tentando te explicar.
Se atualmente não existisse prisão perpétua, ou presídios de segurança máxima, claro que a Igreja seria a favor da pena de morte.
Um católico pode ser, na teoria, a favor da pena de morte, mas pode ser contra na prática. Ou seja, ele pode ser a favor da pena de morte em tese, e ser contra a aplicação da mesma.
A Igreja foi contra a aplicação da pena de morte, não contra a pena de morte em si. E ela foi contra porque hoje em dia existem presídios de segurança máxima, por exemplo. Existe hoje prisão perpétua em alguns países. Só por isso que a Igreja foi contra a pena de morte. Hoje existem avanços que em outras épocas não existiam. Um católico pode ser contra a aplicação da pena de morte hoje. Mas, como princípio, um católico não pode excluir o recurso à pena de morte, como ensina o catecismo da Igreja.
Gustavo
“Se ele disse atire a primeira pedra que nunca pecou, é porque todos temos pecados e só quem pode julgar os pecados é Deus. Se ele fosse a favor do apedrejamento ele teria jogado a primeira pedra.”
Faça o favor de não fazer livre-exame, que nem protestante. Eu não interpreto a Bíblia segundo minha opinião e sim segundo o ensinamento da Igreja, ok? Até porque não estou discutindo opiniões pessoais, caro Gustavo. Você é que insiste em defender sua opinião, seu achismo, eu não. Eu não defendo nada que seja contrário à doutrina católica ou mesmo ao cristianismo.
“Eu sigo Jesus que sempre pregou o amor e a caridade. Não existe nada de amor e nem caridade em apedrejar alguém até a morte.”
Isso é apenas opinião sua, caro Gustavo. O que você entende por amor e caridade não é o que o catolicismo entende por amor e caridade. Os apóstolos nunca ensinaram o amor e a caridade segundo os pressupostos do mundo. Os apóstolos não ensinaram o amor e a caridade segundo os pressupostos do senhor Gustavo.
“Quanto ao homossexualismo quem têm que julgar é Deus pois ninguém pode ocupar o seu lugar de juiz supremo. Jesus disse não julgueis para não seres julgados.”
Quem é que está julgando aqui? Ninguém está julgando os homossexuais, ninguém os culpa por terem esta tendência, desde que lutem contra a mesma. Agora, praticar homossexualismo é condenável sim, quer você goste ou não. Você é que parece ter algum problema com os mandamentos ou as leis de Deus. Se não gostou, então que vá reclamar com Deus quando estiver diante Dele. Não adianta reclamar comigo. Não fui eu que estabeleci a lei de o homem deve se unir à mulher, foi Deus.
Além do mais, você se apega em um versículo isolado para defender suas idéias. Não é que a gente não deva julgar em nenhuma hipótese. Cristo não ensinou a não julgar em nenhuma hipótese, e sim a não julgar pelas aparências, a não julgar alguém injustamente. Se fosse para não julgar de modo algum, então os juízes não poderiam, de maneira nenhuma, julgar um criminoso nem condená-lo à prisão.
“Quando falei em ampliar teus horizontes, falei no sentido de pensar não olhar tudo apenas de um ponto de vista.”
Posso até compreender os homossexuais, principalmente se eles lutarem contra o vício, mas a minha visão de mundo é católica. Até porque eu sou Católica Apostólica Romana.
Irei ler e depois respondo!
“A Igreja é favorável à pena de morte sim. Você que não interpretou direito. Está claro acima, ELA NÃO EXCLUI O RECURSO À PENA DE MORTE. Se não exclui, é porque é favorável à pena de morte. Se fosse contra, excluiria.”
ELA NÃO EXCLUI porque ela respeita a SOBERANIA dos ESTADOS! Por acaso ,não excluir significa ser a favor?
Srta Cristiane!
Quero deixar claro que nossas divergências ocorrem no campo das ideias!
Alguns não sabem como interpretar o §2266 do Catecismo da Igreja que fala sobre a pena de morte e afirma: “… o ensinamento tradicional da Igreja reconheceu como fundamentado o direito e o dever da legítima autoridade pública de infligir penas proporcionadas à gravidade dos delitos, sem excluir, em caso de extrema gravidade, a pena de morte. ”
A Igreja, na prática, é contra a pena de morte; tanto assim que a cada caso de condenação nos EUA, o Papa pede clemência; aliás, tem pouco adiantado.
Como S. Tomás de Aquino a aceitava, em casos raros, na Idade Média, a Igreja não fechou a porta definitivamente para a possibilidade dela ser usada em “um caso de extrema gravidade”. Esse caso de “extrema gravidade” seria por exemplo comparado à legítima defesa, onde a sociedade não tivesse como se livrar do perigo de um assassino, de forma alguma, nem pela prisão perpétua. Na prática, isto parece não mais existir; especialmente por causa dos presídios de segurança máxima; o que faz a Igreja ser, na prática contra a pena de morte.
Uma prova clara disso, foi que quando da pena de morte aplicada a Sadam Hussein, o Vaticano foi contra a sua execução. A fonte de noticias http://www.acidigital noticiou o seguinte:
O Vaticano reitera rejeição à pena de morte após execução de Saddam Hussein
VATICANO, 2006-12-30 (ACI).- A Santa Sé reagiu ao anúncio da aplicação da pena capital ao ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, mediante um comunicado do Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, S.J., quem reiterou a posição da Igreja contra a pena de morte e auspiciou o início de um tempo de reconciliação e paz para o país.
“Uma execução capital é sempre uma notícia trágica, motivo de tristeza, inclusive quando este foi culpado de graves delitos”, diz a nota do Pe. Lombardi.“A posição da Igreja católica, contrária à pena de morte, foi várias vezes reiterada”.
“A morte do culpado não é o caminho para reconstruir a Justiça e reconciliar à sociedade. Existe, pelo contrário, o perigo de que isto alimente o desejo de vingança e se semeie nova violência”, adiciona.O exposto acima deixa claro que a Igreja Católica é contra a pena de morte.
Cristo era contra a pena de morte! São Paulo era contra a pena de morte! O catecismo é contra a pena de morte!
Os Evangelhos são contra a pena de morte!
E a MAIORIA dos evangélicos e católicos no Brasil e no mundo(até nos EUA) são contra a pena de morte!
Ademais,nos EUA,os Estados que aderem a pena de morte não possuem um indíce de violência baixo,isto prova que a pena de morte não é a solução!
Foi igual o caso do estudante que entrou na escola carioca e atirou nas crianças e alguns defendiam que as crianças deveriam estudar armadas! Violência gera mais violência!
Alguns blogs “cristãos ,católicos” são a favor da pena de morte,mas a Igreja e a maioria dos cristãos de um modo geral são contra!(Posso provar por pesquisas!)
E a nossa legislação permite apenas em exceção,no caso de guerra declarada,por questões de soberania e segurança nacional!
Que Deus te ilumine!
A Paz de Cristo!
Sim, “não exclui” significa exatamente “considera lícita”. É óbvio. Não tem nada a ver com “respeitar autonomia” de coisa nenhuma, porque se a pena de morte fosse ilícita não haveria autonomia legítima a ser respeitada. Tal é, p.ex., o caso do aborto. A Igreja não “respeita” o assassinato de crianças inocentes nos países onde isto é legal.
Outrossim, foi Cristo quem elevou a pena de morte à categoria de direito divino, quando disse a Pilatos que ele tinha direito de condenar à morte dado do Alto.
Abraços,
Jorge
Jorge!
A Igreja não aceita o aborto nos países ,mas os países em que a prática é “legal”,a Igreja não pode se intrometer devido a laicidade!
E em casos extremos(legítima defesa,guerra declarada…a pena de morte é aceita),mas até onde eu sei a Igreja é contra!
Mostre me a posição do Vaticano e eu encerro este debate!
É claro que a Igreja pode e deve “se meter” nas situações em que os Estados legalizam a iniqüidade. De vez em quando católicos são presos nos USA (padres inclusive) por alguma coisa relacionada ao aborto.
A posição do Catecismo já foi citada aqui:
Mais discussões sobre o assunto, aqui:
https://www.deuslovult.org//2011/09/20/pena-de-morte-e-clemencia/
Abraços,
Jorge
Caro Álvaro
” Por acaso ,não excluir significa ser a favor?”
Sim, não exclui necessariamente significa ser a favor.
“Quero deixar claro que nossas divergências ocorrem no campo das ideias!”
Sim, eu sei que sim, não precisa se preocupar com isso.
“Como S. Tomás de Aquino a aceitava, em casos raros, na Idade Média, a Igreja não fechou a porta definitivamente para a possibilidade dela ser usada em “um caso de extrema gravidade”. Esse caso de “extrema gravidade” seria por exemplo comparado à legítima defesa, onde a sociedade não tivesse como se livrar do perigo de um assassino, de forma alguma, nem pela prisão perpétua. Na prática, isto parece não mais existir; especialmente por causa dos presídios de segurança máxima; o que faz a Igreja ser, na prática contra a pena de morte.”
Era exatamente isso que eu estava tentando te explicar, Álvaro. A Igreja, na Idade Média, aceitava a pena de morte em casos raros, de extrema gravidade. Somente em casos raros deve-se aceitar a pena de morte, pelo menos em tese. Mas a Igreja não fechou a porta definitivamente para isso, como você mesmo disse.
É como eu disse, a Igreja não é contra a pena de morte em SI, é contra a APLICAÇÃO da pena de morte, e só é contra agora, nesse tempo presente. A Igreja prefere qualquer coisa a ter que condenar alguém à pena de morte, mesmo um assassino em série, mas se essa fosse a ÚNICA alternativa, é claro que a Igreja seria a favor. E eu não penso nada diferente do que a Igreja ensina. Para mim, a pena de morte só deve ser aplicada em casos raros, de extrema gravidade, e ainda assim, como o ÚLTIMO recurso, não como o primeiro.
Mas eu não penso nada diferente do que está escrito no link que você escreveu. Ainda vou me informar mais para saber se sou contra ou a favor da APLICAÇÃO da pena de morte nos dias atuais, mas em TESE, na TEORIA, eu não sou contra. Eu vou me informar mais para saber se, NA PRÁTICA, sou contra ou a favor da pena de morte. Abraços
Jorge,
“se essa for a única via praticável para defender eficazmente a vida humana contra o agressor injusto”.
Ou seja,em caso de exceção, e se for a única alternativa!
No Brasil(como exposto no meu comentário acima) a lei permite em casos de execeção:(guerra declarada).
Desculpe-me mas me choquei com este seu comentário!
“Outrossim, foi Cristo quem elevou a pena de morte à categoria de direito divino, quando disse a Pilatos que ele tinha direito de condenar à morte dado do Alto.”
É sério isso? Tem certeza que a Igreja interpreta oficialmente o sacrifício vicário de Cristo dessa forma?
A doutrina dos direitos humanos e os pactos internacionais possuem origens teológicas advindas do cristianismo.Por favor! Não confundir a doutrina dos Direitos Humanos com os grupos abortistas de “direitos humanos” brasileiros!
Não se preocupe que respeito seu posicionamento!
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Pacto sobre direitos civis e políticos
Artigo 6
2.nos Países em que a pena de morte não tenha sido abolida,esta poderá ser imposta apenas nos casos de crimes mais graves,em conformidade com a legislação vigente da época foi cometido e que não esteja em conflito com as disposições do presente pacto,nem com a Convenção sobre a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio.Poder-se-á aplicar essa penas em decorrência apenas de uma sentença transitada em julgado e proferida por tribunal competente.
Só uma pergunta! Caso a Srta Cristiane queira continuar esta conversa,Jorge,devemos continuar “neste post ou no da pena de morte”?
Abraços,
Álvaro Fernandes
Senhorita Cristiane!
É que “extema gravidade ” é um conceito subjetivo e pelo menos aqui no Ceará a maioria dos padres são contra a pena de morte em qualquer caso!
Por isto me choquei ao ver que a Igreja é a favor!
É claro, ou você acha que é para sair aplicando pena de morte a torto e a direito por aí, como se fosse a Rainha de Copas com o “cortem a cabeça dele”?
Em todo caso, a pena de morte é lícita. O aborto, p.ex., não é permitido nem em “caso de exceção” e nem “se for a única alternativa”.
Que sacrifício vicário, cara-pálida? Estou falando do julgamento de Pilatos. O sacrifício foi depois. E, sim, qualquer pessoa que tenha respeito às palavras de Cristo tem que interpretar desta maneira.
Bem mais ou menos. Na verdade, as DUDH’s têm origem revolucionária de 1979.
Se forem para discutir sobre a pena de morte, eu sugiro que continuem lá dando prosseguimento ao que já foi discutido.
Abraços,
Jorge
“Amarás a teu próximo como a ti mesmo”…
Por mim eu encerro por aqui!
Obrigado pelo adjetivo “cara-pálida!”
Deus te abençoe!
“pelo menos aqui no Ceará a maioria dos padres são contra a pena de morte em qualquer caso!”
Peraí, conterrâneo Álvaro. Também sou daqui (CE) e desconheço qualquer fonte que corrobore essa sua afirmação acima. Dadonde você tirou isso, macho véi?
Macho véi,eu não vou dizer o bairro onde moro ,mas eu moro em fortaleza e você?
Olha eu sou evangélico e a maioria dos usuários aqui sabem disto,mas eu já conversei com alguns padres,mas por via dúvidas…eu perguntei por email há um famoso padre cearense …e espero respostas dele!
Abraços,
Álvaro Fernandes
Alvaro, Boa Noite, vou repetir o que Jorge transcreveu do catecismo da Igreja Católica.
Vejamos, a Igreja católica defende um dos mandamentos que fala “Não matarás”.É um mandamento da Lei de Deus, não é?Mas entre o bandido e o mocinho, quem você escolheria para ser poupada, numa zona de violência?Digamos, um sequestro.Se o sequestrador está ameaçando a vida daquela pessoa, com risco de tirar a vida dela, vc, se fosse um policial cristão, faria de tudo para salvar a vida dela, inclusive tendo que recorrer a dar um tiro no bandido ou deixaria ele vivo para tirar a vida da mocinha?
É muito diferente, por exemplo, de países comunistas fundamentalistas, como China e Cuba ou países muçulmanos, onde quem era inimigo do regime era fuzilado, porque definitivamente, não rezava na cartilha do sistema.
Enfim, o que você acha disso?
É claro que eu escolheria a “mocinha”… esse raciocínio tmbém é utilizado na legítima defesa!Mas o conceito de justo e de perigoso e de exceção é subjetivo e eu acho(talvez esteja errado) que a Igreja é contra a pena de morte!
Estou esperando receber o email de um padre,pois perguntei a ele a posição OFICIAL do Vaticano sobre este tema…
pra mim eu encerro por aqui!
Abraços,
Álvaro, a posição oficial do Vaticano é a que está no Catecismo da Igreja Católica aqui já citado, e não o que “um padre” responde por email.
A frase “a Igreja é contra a pena de morte” é ambígua; ela pode significar tanto que a Doutrina Moral Católica diz ser ilícita a pena de morte (o que é errado) quanto que a Santa Sé tem, nos últimos anos, manifestado-se politicamente de modo contrário às aplicações concretas e atuais da pena capital (o que é certo).
E isto, repito, é o que está no Catecismo.
Abraços,
Jorge
Caro Álvaro, também moro em Fortaleza e compareço assiduamente às missas na Igreja de São Raimundo, no Rodolfo Teófilo (consagrada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (ficou linda demais com a reforma de 2004 :))).
Duas coisinhas:
1 – reafirmo o que o Jorge escreveu acima. A posição oficial da Igreja Católica é aquela que está no Catecismo da Igreja Católica. Este é um ponto.
2 – o outro ponto, distinto, é o que diz respeito a uma alegada MAIORIA dos sacerdotes aqui de Fortaleza ser contra a pena de morte em qualquer caso. É preciso cuidado ao usar termos como “maioria, que subentendem um conhecimento quantitativo, o qual, friso, desconheço haver no assunto em questão. Se você conhece um ou outro padre que se encaixa na sua afirmação, posso dizer que conheço vários padres (sem exagero) e nenhum deles jamais foi contra um parágrafo sequer do Catecismo, muitíssimo pelo contrário.
Abraços
Caros, às vezes no escrever deixamos passar algo que pode suscitar dúvidas.
No meu comentário anterior, ressalto que referi-me à IGREJA de São Raimundo (em Fortaleza), quando disse ter ficado muito linda com uma reforma ocorrida em 2004. Claro que a Santíssima Mãe de Nosso Senhor dispensa comentários do tipo.
Tudo Bem !
Eduardo eu respeito a sua opinião !!!!E se a Igreja católica apostólica Romana é a favor da pena de morte,eu continuarei a ser contra!
Eu moro na Parangaba e vou a Assembléia de Deus (Aquela do Centro em frente a Praça da Bandeira e perto do IJF)
Eu achava que o catecismo era contra,mas eu me surpreendi!
Abraços,
Àlvaro Fernandes
Eu concordo com o Jorge, tudo está e esse padre o qual vc está esperando irá dizer a mesma coisa, Alvaro.
Jorge,
eu não sei mesmo se é esta é a interpretação correta daquele parágrafo do catecismo!!!!Por isso eu esperarei a resposta via email do Padre!Respeito a sua opinião!!!!Mas esperarei a resposta de um sacerdote da Igreja romana!
Eduardo,
Eu retiro o termo “maioria”,mas é que eu já conversei com padres que são contra a pena de morte para TODO e qualquer indivíduo!!!!
Existem divergências,claro,mas eu prefiro ser contra,pois eu particularmente penso ser uma hipocrisia defender a “cultura da vida” e ser a favor da pena de morte!!!!!! Sou contra o aborto e pena de morte!!!
Outra coisa Eduardo o que eu quis dizer foi que existem divergências quanto ao catecismo e quanto aos concílios,bulas e declarações de papas…por exemplo: O Papa João Paulo II afirmou que o céu e o inferno não eram um lugar e sim um “estado de espírito” e eu já conversei com padres que discordam disso e que pensam que o céu é um lugar…
È uma questão de fé!!!! Pois isto eu não posso te provar(a não ser pela bíblia)…então prefiro crer que seja um lugar e prefiro ser contra a pena de morte!
Abraços,
Álvaro Fernandes
Alvaro,
Como é triste ser protestante né… :)
O Catecismo não é o equivalente ao que os hereges protestantes fazem com as Sagradas Escrituras. O Catecismo é um ensinamento orgânico da Doutrina Católica. Não existe “interpretação” para uma coisa que diz, com estas exatas palavras, que o ensino da Igreja não exclui o recurso à pena de morte. Isto significa isto, não tem o que interpretar.
Concedendo que houvesse margem para dúvidas [o que não há], ela teria que ser sanada nas obras específicas dos teólogos, na praxis multi-secular da Igreja, nos demais catecismos e, em última instância, no Papa (no Magistério). Um email de um padre não tem, absolutamente, nenhum valor aqui.
E isto não é minha “opinião”, isto é a Doutrina Católica. A Igreja é hierárquica e tem uma única Doutrina ao longo de 2.000 anos. Achar que um email de um padre pode “mudar” a Igreja de Cristo é um raciocínio pueril típico de quem não tem a menor idéia do que seja o Cristianismo.
Não, não há nenhuma “divergência” com relação ao Catecismo e aos concílios, bulas e papas. Há, aliás, uma única divergência: a dos que aceitam o que a Igreja ensina – e estes são católicos – e dos que rejeitam o que a Igreja ensina – e estes são hereges, ainda que sejam padres.
João Paulo II jamais afirmou que o inferno não fosse um lugar.
Abraços,
Jorge
Jorge,
não precisa repetir os mesmos chavões e clichês contra mim… eu apenas disse que irei esperar a resposta do padre porque penso que a Igreja católica romana é contra a pena de morte! Outra coisa!!! Porque a sua opinião é a mais certa que a de um padre? Se um padre ou diácono católico(que provavelmente…estuda a doutrina muito mais que você…) me provar que a Igreja é a favor da pena de morte eu me calo!!!!Mas não se preocupe que eu não falo mais nisso…eu enviei alguns emails para bispos da CNBB e se eles dizerem que o catecismo da Igreja é a favor da pena de morte,meu caro,eu terei a humildade de reconhecer e mostrar a você a resposta deles!
Os pronunciamentos públicos do Papa João Paulo II realizados às quartas-feiras, na Praça São Pedro, sempre ganharam os espaços da imprensa. Mais recentemente, suas últimas declarações sacudiram o mundo católico, ao explicar para os fiéis o futuro que os espera na vida eterna. “O Céu não é um paraíso entre nuvens de algodão, mas um estado de espírito. Assim como o Inferno, que nem de longe é uma fornalha incandescente, mas um símbolo da condenação eterna”, disse o Santo Padre….
Procure no Google então tu verás pela imprensa e até por sites católicos …eu tenho um amigo católico romano que viu esta afirmação via email e me perguntou justamente isto…se o céu é um lugar ou um estado de espírito…
Eu,particularmente,penso que seja um lugar,mas eu o recomendei a perguntar aos padres …
Jorge….Alguns padres INTERPRETAM que o céu é um lugar,outros INTERPRETAM que é um estado de espírito…uns são CONTRA a pena de morte e outros são a FAVOR….e os que são CONTRA são hereges só porque tu quer!!!!Então o padre lá da Itália citado acima que se manifestou contra a pena de morte do Saddam Hussein é um herege? Porque ele é um herege? Só porque tu quer!!!!!?
Por email eu pedi ao padre para me explicar caso a Igreja seja a favor mesmo e se eles disserem que a Igreja é a favor…eu te mostro aqui!
P.S: Se for me responder ou fazer críticas a mim,faça ao menos com civilidade e educação!!!!Pois eu não faltei o respeito com você e nem estou te tratando com ironia!!!
Abraços,
Álvaro Fernandes
O texto possui alguns erros devido a pressa!