Apenas atualizando: a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal adiou ontem a votação do projeto de Lei que criminaliza a “homofobia”. Foi a própria Marta Suplicy quem propôs o adiamento, “em busca de [um] acordo” segundo o site do Senado – mas “com receio de uma derrota que levaria ao arquivamento do projeto” segundo outras fontes. A segunda hipótese parece-me muito mais verossímil. Aliás, elas não são excludentes; mas a segunda é bem mais eloqüente. Tanto por mostrar a derrota iminente do projeto (revelando assim pela n-ésima vez a posição do povo brasileiro, nem sodomofílico e nem homofóbico) quanto por apresentar o adiamento como [mais] uma manobra escusa do Governo para prolongar a sobrevida da ameaça gayzista, a despeito de toda a oposição da população brasileira. Registre-se também que a Marta pediu o adiamento antes mesmo das discussões: ou seja, a posição da sociedade é tão clara a respeito deste assunto que antes mesmo da sessão no Congresso já era possível saber o seu resultado. Esta insistência manifesta do Governo em ludibriar o povo e governar na contramão dos anseios dos brasileiros pode porventura chamar-se “democrática”?
Registre-se ainda que eles não desistem nunca e pretendem atirar para todos os lados, a fim de vencer pelo cansaço: a enquete atual disponível no site do Senado (votem lá!) é sobre a PEC 111/2011, de autoria (de novo!) da Marta Suplicy e que foi, há exato um mês (09/11), recebida pela CCJ. A proposta é colocar na Constituição Brasileira, entre os objetivos fundamentais da República (Art. 3º), a promoção do bem de todos “sem preconceitos (…) de identidade de gênero [e] orientação sexual”. De novo, a glorificação da sodomia; de novo, a entronização do vício contra a natureza como uma virtude que deve ser a todo custo protegida e promovida. De novo, contra os anseios da população. Só que desta vez na Carta Magna brasileira.
Ainda sobre o PLC 122/2006: na terça-feira à noite foi divulgado que a Marta teria feito um acordo com a CNBB sobre o projeto, o que rapidamente provocou rebuliço. Mas era mentira de novo: a assessoria de imprensa da CNBB negou tal acordo e, logo depois, a Conferência publicou uma nota oficial de esclarecimento em seu site: «A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto».
E, last but not least, vale ler o artigo publicado ontem na Gazeta do Povo sobre o assunto. «Mais uma vez o PT usa os homossexuais como bucha de canhão. […] Desconstruir a tolerância tradicional e confiar na polícia acaba significando ficar sem nenhuma das duas. Afinal, ataques físicos já são em tese punidos por lei, mas normalmente acabam impunes devido à incapacidade prática de nossas instituições judiciárias». A história mostra que os auto-alegados artífices de um mundo novo e melhor (a ser inexoravelmente implantado, per fas et per nefas) são perigosos. Não permitamos que eles tomem a nossa Pátria por apatia nossa. A despeito de estarem no poder, são inimigos do povo brasileiro e como tais devem ser tratados.
Pelo que estou vendo, a partir da informação contida no post do Jorge… peraí! É só eu que estou vendo?
Vocês não percebem que a letra do PLC 122, mesmo com o substitutivo da Marta, não passa – não é Constitucional! – sem a PEC 111/2011.
Por favor gente!!!!!!!!!!!!!!Todo mundo votando contra enquete do site do senado….
Fora Suplicy! Fora Pt!!!!!!Fora todos os partidos que são contra o cristianismo!
Não… parece que me engano! Minha memória falhou.
Já ontem eu investigava e achava curioso o que lia no Art. 3º da Constituição:
Isso, ao meu ver, realmente já é um portal aberto para muita arbitrariedade legislativa. A Marta quer apenas a força do explícito, com a PEC.
Caro Jorge, eu acredito que não tenha havido acordo algum entre a CNBB e a dona Marta. Mas a nota que a conferência divulgou é extremamente vaga, não deixando claro se a entidade é contra ou favor do projeto de lei da mordaça gay (como se existisse essa opção…). A impressão que fica é que a CNBB deu uma de Pôncio Pilatos, o que é muito ruim. Fica, então, a pergunta: será que Roma está vendo estas coisas?
testando
Alvaro
Depois quando tem gente que fala que o passatempo preferido dos Evangelicos é perseguir os homossexuais, os mesmo se sentem ofendidos e discriminados.
Parece que os lideres evangelicos só focam nisso, para que os fieis não percebam mais nada. Ficam nessa cruzada santa contra os homossexuais e alienados ao resto dos acontecimentos.
Têm tanta coisa que é pecado, mas só vejo tu criticar o homossexualismo como se fosse o problema do mundo. Por que não criticam a corrupção? Por que não criticam a qualidade do ensino no Brasil? A precariedade da saúde e da segurança publica?
A explicação que me ocorre é que os lideres evanagelicos não se importam com isso, pelo simples fato de que quanto mais precaria a situação da população estiver; mais facil será manipular-lá.
Muito pelo contrário,Gustavo!!!!Eu critiquei o homossexualismo porque o assunto era o plc 122/2006 e que eles querem criminalizar nossa opinião,mas é uma inverdade tu afirmares que eu ou os líderes evangélicos/católicos só fazem criticar o homossexualismo!
Gustavo as críticas que os católicos e evangélicos fazem não são contra os homossexuais, as críticas são contra a tendência atual de acreditar que isto seja normal. Não seja ingênuo.
O Homossexual não é o demônio a ser atacado é apenas uma vitima dos demônios e deve ser defendido e auxiliado.
Assim como o governo pretende agora “curar” os viciados em crack, internando-os à força e isto não será produtivo, é preciso curar a vida destes viciados, também não podemos curar os homossexuais se antes não forem conscientizados.
A pessoa dominada pela tristeza e que busca a solução da felicidade nas drogas, torna-se dependente e se simplesmente pudêssemos curá-la da dependência, ela voltaria a viciar-se porque o motivo do vício não teria sido atingido.
O ser humano que busca a felicidade na perversão, perverteu-se por não ter encontrado felicidade, se houvesse uma vacina para curar homossexuais, esta não deveria ser aplicada, enquanto a alma desta pessoa não encontrasse a paz necessária para uma vida normal.
No nosso mundo atual e já há muito tempo, são as pessoas que consideramos normais que estão vazias de amor e repletas de egoísmo que empurram os fracos para uma “vida alternativa”.
Antes de atacar os homossexuais é preciso atacar a indiferença que todos carregamos em nossas vidas.
vamos nos organizar e procurar os senadores de pernambuco ?
E aí, Ferraz? Não te disse que vocês estavam por fora? Marta retirou o projeto por pressão do próprio movimento LGBT que o considera, com o substitutivo que Marta apresentou, uma inversão do propósito.
O que voces fizeram, graças a Deus, e graças principalmente à intervenção de Nª Sª da Conceição, foi impdeir que a CDH aprovasse um projeto que prejudicava os LGBts brasileiros e talvez irremediavelmente.
Agradecemos à Nª Sª da Conceição sua providencial participação no processo. Ela é Senhora dos Aflitos e dos Oprimidos e portanto Senhora dos LGBTs.
Nos é que estamos aflitos e oprimidos, não vocês.
Ah, sim. E você não vai espinafrar o discurso histórico de Hillary Clinton do dia 06/12/2011 na ONU em Genebra?
http://www.youtube.com/watch?v=MudnsExyV78
Tem legendas em inglês se necessário.
“Depois quando tem gente que fala que o passatempo preferido dos Evangelicos é perseguir os homossexuais, os mesmo se sentem ofendidos e discriminados.
Parece que os lideres evangelicos só focam nisso, para que os fieis não percebam mais nada. Ficam nessa cruzada santa contra os homossexuais e alienados ao resto dos acontecimentos.
Têm tanta coisa que é pecado, mas só vejo tu criticar o homossexualismo como se fosse o problema do mundo. Por que não criticam a corrupção? Por que não criticam a qualidade do ensino no Brasil? A precariedade da saúde e da segurança publica?
A explicação que me ocorre é que os lideres evanagelicos não se importam com isso, pelo simples fato de que quanto mais precaria a situação da população estiver; mais facil será manipular-lá.
Será que perseguem mesmo?Será que só focam nisso mesmo?
E o PT e os da base aliada, que defende toda essa agenda, como a defesa dos gays, não são corruptos, não tiveram ministros acusados de desviar dinheiro público em ONG`S de fachada, dinheiro este que poderia ser usado para a área da saúde, educação, etc.Por falar nisso, que ajudou na criação do projeto da ficha limpa?Os católicos e protestantes?O que é a Doutrina Social da Igreja católica, é o quê?E os núcleos de Fé e Política da CNBB, serve para nada?Hummmm…..Gustavo, você me parece desinformadíssimo.
Gustavo
“Têm tanta coisa que é pecado, mas só vejo tu criticar o homossexualismo como se fosse o problema do mundo. Por que não criticam a corrupção? Por que não criticam a qualidade do ensino no Brasil? A precariedade da saúde e da segurança publica?”
Claro que nós criticamos outras coisas também, meu caro. Nós criticamos sim a corrupção, a qualidade de ensino no Brasil e demais coisas que você citou. Acontece que esse não é o assunto deste tópico. Esse tópico é sobre a PLC 122, então é sobre isso que estamos debatendo, é isso que nós criticamos. E nós não aprovamos nenhum pecado, nós criticamos TODOS os pecados, só que até agora o único pecado que estão querendo nos forçar a aprovar e a aceitar como algo normal é a PRÁTICA do homossexualismo. Não demora muito e vão querer nos forçar a aceitar também a pedofilia como algo normal, e pedofilia é outro pecado. E caso você não acredite, saiba que tem gente que já anda buscando normalizar a pedofilia:
http://fazeioqueelevosdisser.blogspot.com/2011/08/estaria-pedofilia-mais-perto-da.html
Assim como homossexuais estão lutando para que a sociedade aceite o homossexualismo como algo normal, parece que os pedófilos também estão querendo lutar para normalizar a pedofilia. E antes que você chore e me acuse de intolerante, eu não estou acusando nenhum homossexual de ser pedófilo, nem estou comparando homossexualidade com pedofilia, ok? Apenas citei um exemplo de outro pecado que estão querendo normalizar, e que com certeza, se os pedófilos resolverem pressionar o governo para criar leis em favor deles, nós também iremos lutar contra eles em defesa das crianças. Só para você ver que ninguém aqui é perseguidor de homossexual. Portanto, não seja bobo, caro Gustavo, e não seja injusto também.
Sim, porque é uma injustiça você dizer que todos os protestantes ou evangélicos só sabem criticar o homossexualismo. Embora eu seja católica, desta vez vou defender os protestantes, porque não gosto de injustiça, mesmo que seja com os protestantes. Isso não é verdade. Os protestantes/evangélicos não criticam somente o homossexualismo, criticam uma série de coisas também. É uma injustiça acusar os protestantes/evangélicos de perseguirem os homossexuais. Nunca vi um protestante autêntico fazer isso. Nunca vi um cristão, seja católico ou protestante, fazer uma coisa dessas. Ninguém aqui, seja católico ou protestante, persegue os homossexuais.
O PT por acaso não nos persegue? Os militantes gayzistas por acaso não nos perseguem? Não estão querendo amordaçar e prender a todos que consideram o homossexualismo uma prática pecaminosa e que clama aos céus por vingança?
Eles não toleram os cristãos, e o maior exemplo disso é o que fizeram na parada gay com os nossos santos. Nunca vou me esquecer, e jamais perdoarei os que fizeram isso, a menos que eles se arrependam e peçam perdão à Igreja e a todos os católicos, de joelhos. E antes que você me acuse de não ser cristã por não querer perdoar, saiba você que a gente só deve perdoar se houver arrependimento e se a pessoa tiver o firme propósito de não nos ofender mais. Estou sempre disposta a perdoar, mas a pessoa tem de se arrepender e me pedir perdão. Porque nem Cristo perdoa a quem não se arrepende e ainda acha que está com a razão.
Em 9 December 2011 at 10:30 pm, Benjamin Bee lembrou “o discurso histórico de Hillary Clinton do dia 06/12/2011 na ONU em Genebra”, postando um vídeo com legendas em inglês.
Não que eu concorde com aquele conteúdo, mas para facilitar as discussões, se existirem, quero apontar uma página com a transcrição completa daquele vídeo: “Remarks in Recognition of International Human Rights Day“. Também é possível acessar aqui a tradução automática para português feita pela Google Translate.
Em 10 December 2011 at 10:59 am, Cristiane Pinto escreveu:
Cristiane, existe ativismo pró-pedofilia. Em vários países! Dê uma olhada especial nos links da seção “Ver também” desse artigo da Wikipédia.
Impressionou-me essa postagem que Julio Severo fez em 2007: “Publicações do governo alemão promovem pedofilia e incesto como se fossem educação sexual saudável“.
E na Suécia, já em 2003 havia o seguinte, segundo a Folha:
«O Stockholm Pride, grupo de defesa dos direitos dos homossexuais, lançou a campanha em seu site e pretende publicar anúncios na grande imprensa e em veículos alternativos locais.»
Cristiane Pinto havia escrito em 10 December 2011 at 10:59 am:
Comento:
Que coincidência ser um “grupo de defesa dos direitos dos homossexuais“! Não será pela desordenação dos valores intrínseca na “causa homossexual”?
Continuando a citar a Folha:
«O presidente da Pride, Anders Selin, frisou que todas as crianças que aparecem nos anúncios são agora adultos gays, lésbicas ou transexuais entre 24 e 40 anos de idade.»
Como se mudasse alguma coisa para a crítica!
Acredito que mesmo que há é uma má intenção do PT com essa historia de proteger os gays. No comunismo e em em Cuba eles foram sempre perseguidos. Socialismo real nunca protegeu homossexual. Na verdade eles querem e desmoralizar a Igreja Católica e os cristãos. Seriam muito mais simples estender o punição por crime de difamação ou/e assedio moral em casos de ofensas Á UMA PESSOA HOMOSSEXUAL. Explico: Difamar uma pessoa publicamente citando o nome desta ou agredi-la fisicamente por ser esta ser gay ou parecer gay deveria mesmo ser passível de punição legal. Mas criticar, recusar a Homossexualidade enquanto forma de vida, enquanto escolha igual aos héteros não. Debochar do Adolescente A ou B chamando-o na escola de bicha ou viado ou de um adulo com enquanto individuo sim, deveria ser punido. Mas prender o padre (quase impossível, tal o numero que ainda condena a homossexualidade como pecado.) ou pastor que na internet dizer que praticar a homossexualidade é pecado e contra a lei de Deus não. Seria tão mais simples aprovar o projeto desta forma. Mas não. Eles querem estabelecer como intocável não uma pessoa mas um estilo de vida. Um modo de ser. Querem impor a vida gay. Os homossexuais não gostaram das mudanças minimas no projeto. Querem cadeia para quem ousar dizer que ser gay não é o ideal. Estão arriscando a se tornarem intoleráveis. Pensam que policia e cadeia trará respeito e amor por eles. Grande ilusão. Isto é comer do fruto do conhecimento do bem e do mal porque é DETERMINAR por si mesmo o que deve ser O BEM e o que deve ser O MAL.SEM RESPEITO A DEUS. E comer deste fruto nós já sabemos o que acontece. Traz a morte.
Eu estou a investigar assuntos relacionados ao que me motivou comentar em 9 December 2011 at 2:28 pm e 9 December 2011 at 3:21 pm. Como ponto de partida, vejo sobre as espécies de inconstitucionalidade.
Deu vontade de compartilhar com vocês os achados norteadores, fazendo o registro deles aqui para mim mesmo também. Eles podem nos ajudar a pensar o cenário da PEC 111/2011.
Ainda não li mas, como introdução, pretendo ler (não hoje) alguns artigos:
– “Conceito de Inconstitucionalidade – Fundamento de uma teoria concreta do controle de constitucionalidade“. Paulo Serejo, Procurador do Distrito Federal e Advogado.
– “Declaração parcial de inconstitucionalidade formal e seus limites – veto judicial?“. Juliano Taveira Bernardes, juiz federal em Goiás e mestre em Direito e Estado pela UnB.
– “Introdução ao estudo do controle de constitucionalidade das leis – parte I e parte II“. Sylvio Motta, professor de Direito Constitucional e autor de diversos artigos e livros.
Também achei o esquema “Direito Constitucional – Controle da Constitucionalidade” no site licoesdedireito.kit.net.
Em planalto.gov.br tem o quadro de emendas constitucionais. Também a constituição, códigos e estatutos, entre outros materiais de legislação.
Com essa da PEC 111/2011 no Senado Federal, procurei outras Propostas de Emenda à Constituição, através do buscador lexml.gov.br. Então achei a PEC 392/2005 apensada à PEC 66/2003, na Câmara dos Deputados.
Em todas as três PEC, além das explicitações acrescentadas, é mantido um «quaisquer outras formas de discriminação» ou um «quaisquer outras formas negativas de discriminação».
Isso me parece tão estranho!
Onde está definido o que seja “discriminação”?
Amigos,
Estou muito abalada.
Perdoem-me esse comentário fora de contexto mas preciso de ajuda.
Em minha cidade, Manaus, um indivíduo colocou uma coluna totalmente mentirosa sobre a Santa Igreja. Veja no seguinte link http://www.emtempo.com.br/opiniao/artigos/3577.html no artigo sob o título “Igreja e Estado, uma história de controvérsias”. Por favor, sei que tudo é mentira e que escreve procurando confundir numa estorieta inventada, mas não sei como responder a ele; vós que sois bem mais sábios, peço humildemente que comentem no link e desmascarem este difamador! E divulguem o artigo para que mais possam ir defender a Santa Virtude que a Igreja tem exercido desde o início do cristianismo.
Aqui em Manaus já é tão problemática a questão da Santa Igreja, e esse herege ainda ousa destruir a fé dos que ainda resistem…
Por favor, ajudem-nos!
Em Jesus, Maria e José!
Janete Costa dos Santos
Alexandre
Aqui você tem a tradução do discurso. É só acompanhar o vídeo com o texto em português.
http://www.revistaladoa.com.br/website/artigo.asp?id=18814&cod=1592&idi=1&xmoe=84&moe=84
Ela diz uma coisa linda sobre a honestidade nas discussões.
Do histórico discurso.
“A quarta questão é que a história nos ensina sobre como devemos progredir no sentido de direitos para todos. O progresso começa com a discussão honesta. Agora, há alguns que dizem e acreditam que todos os gays são pedófilos, que a homossexualidade é uma doença que pode ser transmitida ou curada, ou que gays recrutam outros para se tornarem gays. Bem, estas noções simplesmente não são verdades.”
Hillary Clinton na ONU, Geneve em 06/12/2011
Jorge, estou enviando o discurso de Clinton pra evitar que saiam daqui, mas se você achar que é melhor deixar só o link, fica ao seu critério. O discurso é longo e está bem traduzido por Allan Johan, da Revista Lado A.
Hillary Rodham Clinton – Secretária de Estado
Palais des Nations – Genebra, Suíça
06 de dezembro de 2011
Boa noite. Deixe-me expressar a minha profunda honra e prazer em estar aqui. Quero agradecer ao diretor-geral Tokayev e Ms. Wyden, juntamente com outros ministros, embaixadores, excelências e parceiros das Nações Unidas. Neste fim de semana, vamos celebrar o Dia dos Direitos Humanos, o aniversário de uma das grandes realizações do último século. No início, em 1947, delegados dos seis continentes se dedicaram a elaborar uma declaração de que iria consagrar os direitos e liberdades fundamentais das pessoas em toda parte. No final da Segunda Guerra Mundial, muitas nações pressionaram por uma declaração deste tipo para ajudar a garantir impedir futuras atrocidades e proteger a humanidade e a dignidade inerentes a todas as pessoas. E assim os delegados foram ao trabalho. Eles discutiram, eles escreveram, revisaram, reviram, reescreveram, por milhares de horas. E todos eles incorporaram sugestões e revisões de governos, organizações e indivíduos de todo o mundo.
Às três horas da manhã de 10 dezembro de 1948, depois de quase dois anos de elaboração e uma última noite longa de debate, o presidente da Assembléia Geral da ONU pediu uma votação do texto final. Quarenta e oito nações votaram a favor, oito abstiveram-se, nenhum país discordou. E a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada. Ela proclama uma idéia simples e poderosa: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. E com a declaração, ficou claro que os direitos não são conferidos pelo governo, pois eles são direitos inatos a todas as pessoas. Não importa em que país vivemos, quem são nossos líderes, ou mesmo quem somos. Porque somos humanos, portanto, temos direitos. E porque nós temos direitos, governos são obrigados a protegê-los.
63 anos desde que a declaração foi adotada, muitas nações fizeram grandes progressos em fazer dos direitos humanos uma realidade humana. Passo a passo, as barreiras que impediam as pessoas de apreciar a medida plena da liberdade, a experiência completa de dignidade, e os benefícios da humanidade, se afastaram. Em muitos lugares, as leis racistas foram revogadas, práticas jurídicas e sociais em que as mulheres eram relegadas a status de segunda classe foram abolidas, a capacidade das minorias religiosas para praticar sua fé foi livremente assegurada.
Na maioria dos casos, este progresso não foi facilmente vencido. Pessoas lutaram e se organizaram em campanhas em praças públicas e espaços privados para mudar as leis, não só isso, mas corações e mentes. E graças a esse trabalho de gerações, para milhões de pessoas cujas vidas já foram estreitadas pela injustiça, eles agora são capazes de viver mais livremente e de participar mais plenamente na vida política, econômica e social de suas comunidades.
Agora, ainda há, como todos sabem, muito a ser feito para assegurar que o compromisso, que a realidade, e progresso para todas as pessoas. Hoje, eu quero falar sobre o trabalho que deixaram de fazer para proteger um grupo de pessoas cujos direitos humanos são ainda negados em muitas partes do mundo de hoje. Em muitos aspectos, eles são uma minoria invisível. Eles são presos, espancados, aterrorizados, e mesmo executados. Muitos são tratados com desprezo e violência por parte de seus concidadãos, enquanto autoridades competentes para protegê-los olham uns para os outros ou, muitas vezes, até mesmo juntam-se para cometer o abuso. À eles são negadas oportunidades de trabalhar e aprender, são expulsos de suas casas e países, e forçados a suprimir ou negar quem eles são, para se protegerem da violência.
Estou falando dos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. Os seres humanos nascem livres e dada igualdade e dignidade como direito, que têm o direito de exigir, o que é agora um dos restantes desafios dos direitos humanos do nosso tempo. Falo sobre este assunto, sabendo que gravar meu próprio país sobre direitos humanos para gays está longe de ser perfeito. Até 2003, era ainda um crime em algumas partes do nosso país. Muitos LGBT americanos têm sofrido violência e assédio em suas próprias vidas, e para alguns, incluindo muitos jovens, para quem o bullying e a exclusão são experiências diárias. Então, nós, assim como todas as nações, tem mais trabalho a fazer para proteger os direitos humanos em casa.
Agora, levantando esta questão, eu sei, é sensível para muitas pessoas e que os obstáculos no caminho de proteger os direitos humanos de LGBT pessoas estão profundamente arraigados em crenças pessoais, crenças, políticas, culturais e religiosas. Então eu venho aqui diante de vocês com respeito, compreensão e humildade. Apesar dos progressos nesta frente não serem fáceis, não podemos postergar uma ação. Então, nesse espírito, quero falar sobre as questões difíceis e importantes que devemos abordar juntos, para alcançar um consenso global que reconhece os direitos humanos dos cidadãos LGBT em todos os lugares.
A primeira edição vai ao coração da questão. Alguns sugeriram que os direitos dos homossexuais e os direitos humanos são separados e distintos, mas, na verdade, eles são a mesma coisa. Agora, é claro, há 60 anos, os governos que elaborou e aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos não estavam pensando em como se aplicaria à comunidade LGBT. Eles também não estavam pensando em como isso se aplicava aos povos indígenas ou filhos, ou pessoas com deficiência ou outros grupos marginalizados. No entanto, nos últimos 60 anos, temos vindo a reconhecer que os membros desses grupos têm o direito de a medida plena de dignidade e direitos, porque, como todas as pessoas, eles compartilham uma humanidade comum.
Este reconhecimento não ocorreu de uma só vez. Evoluiu ao longo do tempo. E como fez, entendemos que estávamos a honrar os direitos que as pessoas sempre tiveram, ao invés de criar novos direitos ou especial para eles. Como ser uma mulher, como ser uma minoria racial, religiosa, tribal ou étnica, ser LGBT não te faz menos humano. E é por isso que os direitos dos homossexuais são direitos humanos e os direitos humanos são direitos dos homossexuais.
É violação dos direitos humanos quando as pessoas são espancadas ou mortas por causa da sua orientação sexual, ou porque não estão em conformidade com as normas culturais sobre como homens e mulheres devem olhar ou se comportar. É uma violação dos direitos humanos quando os governos declarar ilegal ser gay, ou permitir que aqueles que prejudicam as pessoas gays fiquem impunes. É uma violação dos direitos humanos quando as mulheres lésbicas ou transexuais são submetidas aos chamados estupro corretivo, ou à força são submetidas a tratamentos hormonais. Ou quando pessoas são assassinadas após as chamadas públicas para a violência contra gays, ou quando eles são forçados a fugirem de suas nações e buscar asilo em outros países para salvarem suas vidas. E é uma violação dos direitos humanos quando o acesso ao serviço de proteção à vida é negado porque essas pessoas são gays, ou igualmente é negado o acesso à Justiça por que são gays, ou espaços públicos estão fora dos limites de pessoas porque elas são gays. Não importa nossa aparência, de onde viemos ou quem somos, somos todos iguais e possuidores dos nossos direitos humanos e dignidade.
A segunda questão é sobre saber se a homossexualidade é oriunda de uma determinada parte do mundo. Alguns parecem acreditar que é um fenômeno ocidental e, portanto, pessoas de fora do Ocidente têm motivos para rejeitá-la. Bem, na realidade, os gays nascem e pertencem a todas as sociedades do mundo. Elas são todas as idades, todas as raças, todas as crenças, eles são médicos e professores, agricultores e banqueiros, soldados e atletas, e se nós o conhecemos, ou se nós os reconhecemos, eles são a nossa família, nossos amigos e nossos vizinhos.
Ser gay não é uma invenção ocidental, é uma realidade humana. E proteger os direitos humanos de todas as pessoas, gay ou héteros, não é algo que só os governos ocidentais fazem. A Constituição da África do Sul, escrito no rescaldo do Apartheid, protege a igualdade de todos os cidadãos, incluindo os homossexuais.Na Colômbia e Argentina, os direitos dos gays também estão legalmente protegidas. No Nepal, a Suprema Corte decidiu que a igualdade de direitos se aplicam aos cidadãos LGBT. O governo da Mongólia se comprometeu a buscar uma nova legislação que irá abordar a discriminação anti-gay.
Agora, alguns temem que a proteção dos direitos humanos da comunidade LGBT é um luxo que só os países ricos podem pagar. Mas, na verdade, em todos os países, há custos em não proteger esses direitos. Nas vidas gay e heterossexual perdidas para a doença e a violência, no silêncio das vozes e pontos de vista que fortaleceriam as comunidades, nas idéias nunca perseguidas por empreendedores que são gays. Custos são incorridos sempre que qualquer grupo é tratado como menor ou inferior, sejam mulheres, minorias raciais ou religiosas, ou LGBT. Mogae, ex-presidente do Botswana, assinalou recentemente que enquanto as pessoas LGBT forem mantidas nas sombras, não poderá haver um programa de saúde pública eficaz de combate ao HIV e à AIDS. Bem, isso vale para outros desafios também.
A terceira, e talvez a mais problemática, surge desafiando quando as pessoas citam valores religiosos ou culturais como uma razão para violar ou não para proteger os direitos humanos de cidadãos LGBT. Este não é diferente da justificativa oferecida para práticas violentas contra as mulheres como crimes de honra, queimando viúvas, ou a mutilação genital feminina. Algumas pessoas ainda defendem essas práticas como parte de uma tradição cultural. Mas a violência contra as mulheres não é cultural, é criminal. Da mesma forma com a escravidão, que foi uma vez justificada como sancionada por Deus é agora devidamente insultada como uma violação inadmissível aos direitos humanos.
Em cada um destes casos, chegamos ao ponto de saber que nenhuma prática ou tradição supera o dos direitos humanos que pertencem a todos nós. E isso vale para infligir a violência sobre as pessoas LGBT, criminalizando o seu estado ou comportamento, expulsando-os de suas famílias e comunidades, ou tácita ou explicitamente aceitar a sua morte.
Claro, vale a pena observar que raramente as tradições culturais e religiosas e ensinamentos estão realmente em conflito com a proteção dos direitos humanos. De fato, nossa religião e nossa cultura são fontes de inspiração e compaixão para com nossos companheiros seres humanos. Não foi apenas aqueles que já justificaram a escravidão, que se inclinaram sobre a religião, mas também aqueles que buscaram aboli-la. E deixe-nos ter em mente que os nossos compromissos para proteger a liberdade de religião e de defender a dignidade de pessoas LGBT emanam de uma fonte comum. Para muitos de nós, a crença e a prática religiosa é uma fonte vital de significado e identidade, e fundamental para quem nós somos como povo. E da mesma forma, para a maioria de nós, os laços de amor e familiares que forjamos também são fontes vitais de significado e identidade. E cuidar dos outros é uma expressão do que significa ser plenamente humano. É porque a experiência humana é universal que os direitos humanos são universais e transversais a todas as religiões e culturas.
A quarta questão é que a história nos ensina sobre como devemos progredir no sentido de direitos para todos. O progresso começa com a discussão honesta. Agora, há alguns que dizem e acreditam que todos os gays são pedófilos, que a homossexualidade é uma doença que pode ser transmitida ou curada, ou gays recruta, outros para se tornarem gays. Bem, estas noções simplesmente não são verdades. Essas pessoas também são susceptíveis de desaparecerem se aqueles que promovem ou os aceitam preferirem deixá-los na mão e chamá-los a dividir seus medos e preocupações. Ninguém nunca deixou de acreditar em algo por ter sido forçado a tanto.
A universalidade dos direitos humanos inclui a liberdade de expressão e a liberdade de crença, mesmo que nossas palavras ou crenças atinjam a humanidade dos outros. No entanto, enquanto cada um é livre para acreditar no que nós escolhemos, não podemos fazer o que nós escolhemos, não em um mundo onde nós protegemos os direitos humanos de todos.
Alcançar o entendimento dessas questões necessita mais do que o discurso. Precisa de uma conversa. Na verdade, é preciso uma constelação de conversas em lugares grandes e pequenos. E é preciso ver uma vontade de mudar as crenças e diferenças como uma razão para começar a conversa, e não para evitá-la.
Mas o progresso vem de mudanças nas leis. Em muitos locais, incluindo o meu próprio país, a proteção legal ter precedido, não seguido, mais amplo reconhecimento dos direitos. Leis têm um efeito de ensino. Leis que discriminam e validam outros tipos de discriminação. Leis que exigem proteções iguais reforçam o imperativo moral da igualdade. E falando praticamente, são frequentes os casos em que as leis devem mudar antes que os temores da mudança se dissipem.
Muitos no meu país pensavam que o presidente Truman estava fazendo um grave erro quando ordenou a dessegregação racial dos nossos militares. Eles argumentaram que isso poderia prejudicar a coesão da unidade. E não foi, até que ele foi em frente e fez isso, até que nós vimos como isso fortaleceu nosso tecido social de uma forma até mesmo os defensores da política não poderiam prever. Da mesma forma, alguns preocupados quando meu país fez que a revogação do “Não Pergunte, Não Diga” disseram que teria um efeito negativo sobre nossas forças armadas. Agora, o comandante dos Fuzileiros Navais, que foi uma das mais fortes vozes contra a revogação, diz que suas preocupações eram infundadas e que os mariners tem abraçado a mudança.
Finalmente, o progresso vem disposto a caminhar uma milha nos sapatos de outra pessoa. Precisamos nos perguntar: “Como eu me se sentiria se fosse um crime de amar a pessoa que eu amo? Como seria a sensação de ser discriminado por algo sobre mim que eu não posso mudar? “Este desafio se aplica a todos nós, pois reflete sobre crenças mais profundas, à medida que trabalhamos para abraçar a tolerância e o respeito pela dignidade de todas as pessoas, e como humildemente nos envolvemos com aqueles de quem discordamos, na esperança de criar em uma maior compreensão.
A quinta e ultima questão é a forma como fazemos a nossa parte para trazer o mundo para abraçar os direitos humanos para todas as pessoas, incluindo pessoas LGBT. Sim, as pessoas LGBT devem ajudar a conduzir esse esforço, como tantos de vocês estão. Seus conhecimentos e experiências são inestimáveis e sua coragem inspiradora. Sabemos os nomes dos valentes ativistas LGBT que têm, literalmente, deram suas vidas por esta causa, e há muitos mais cujos nomes nunca saberemos. Mas muitas vezes aqueles a quem são negados os direitos possuem menos poderes para trazer as mudanças que buscam. Agindo sozinho, as minorias nunca pode alcançar as maiorias necessárias para a mudança política.
Assim, quando qualquer parte da humanidade é posta de lado, o resto de nós não pode ficar à margem. Toda vez que uma barreira ao progresso caiu, tomou um esforço cooperativo daqueles em ambos os lados da barreira. Na luta pelos direitos das mulheres, o apoio dos homens continua a ser crucial. A luta pela igualdade racial tem contado com contribuições de pessoas de todas as raças. Combater a islamofobia e o anti-semitismo é uma tarefa para pessoas de todas as fés. E o mesmo é verdade com esta luta pela igualdade.
Por outro lado, quando vemos negações e violações dos direitos humanos e deixar de agir, isso envia a mensagem para os negadores e abusadores que eles não vão sofrer quaisquer consequências por seus atos, e assim continuam. Mas quando nós agimos, enviamos uma mensagem poderosa moral. Aqui em Genebra, a comunidade internacional agiu este ano para reforçar um consenso global em torno dos direitos humanos das pessoas LGBT. No Conselho de Direitos Humanos em Março, 85 países de todas as regiões, apoiaram uma declaração pedindo o fim da criminalização e violência contra pessoas por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero.
Na sessão seguinte do Conselho, em junho, na África do Sul assumiu a liderança em uma resolução sobre a violência contra as pessoas LGBT. A delegação da África do Sul falou eloquentemente sobre sua própria experiência e luta pela igualdade humana e sua indivisibilidade. Quando a medida foi aprovada, tornou-se a primeira resolução da ONU que reconhece os direitos humanos das pessoas em todo o mundo gay. Na Organização dos Estados Americanos deste ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos criou uma unidade sobre os direitos das pessoas LGBT, um passo em direção ao que esperamos que venha a ser a criação de um relator especial.
Agora, temos de ir mais longe e trabalhar aqui e em todas as regiões do mundo para cavar um maior apoio aos direitos humanos da comunidade LGBT. Para os líderes dos países onde as pessoas são presas, espancadas, ou executadas por ser gay, eu peço que você considere isto: Liderança, por definição, significa estar na frente do teu povo, quando ele é chamado para tal. Isso significa defender a dignidade de todos os seus cidadãos e persuadir seu povo a fazer o mesmo. Significa, também, garantir que todos os cidadãos são tratados como iguais em suas leis, porque deixe-me ser clara – não estou dizendo que os gays não podem ou não cometem crimes. Eles podem e fazem, assim como os heterossexuais. E quando o fazem, eles devem ser responsabilizados, mas nunca deve ser um crime ser gay.
E para pessoas de todas as nações, eu digo que o apoio aos direitos humanos é de sua responsabilidade também. As vidas de pessoas gays são moldadas não apenas por leis, mas pelo tratamento que recebem todos os dias das suas famílias, de seus vizinhos. Eleanor Roosevelt, que tanto fez para promover os direitos humanos a nível mundial, disse que esses direitos começam nos lugares pequenos perto de casa – as ruas onde as pessoas vivem, as escolas que frequentam, as fábricas, fazendas e escritórios onde trabalham. Esses lugares são o seu domínio. As ações que você tomar, os ideais que você defende, podem determinar se os direitos humanos florescerão onde você está.
E, finalmente, para os homens e mulheres LGBT em todo o mundo, deixe-me dizer isto: Seja onde você mora e quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, se você está conectado a uma rede de apoio ou se sentem isolados e vulneráveis, saiba que você não está sozinho. Pessoas em todo o mundo estão trabalhando duro para apoiá-lo e acabar com as injustiças e perigos que enfrentam. Isso é certamente verdade para o meu país. E você tem um aliado dos Estados Unidos da América e você tem milhões de amigos entre o povo americano.
A administração Obama defende os direitos humanos das pessoas LGBT como parte de nossa política de direitos humanos e abrangente como uma prioridade da nossa política externa. Em nossas embaixadas, nossos diplomatas estão levantando preocupações sobre casos específicos e leis, e trabalhar com uma gama de parceiros para fortalecer a proteção dos direitos humanos para todos. Em Washington, criamos uma força-tarefa do Departamento de Estado para apoiar e coordenar este trabalho. E nos próximos meses, iremos fornecer a cada embaixada com um kit de ferramentas para ajudar a melhorar os seus esforços. E criamos um programa que oferece apoio emergencial aos defensores dos direitos humanos das pessoas LGBT.
Esta manhã, de volta a Washington, o presidente Barack Obama colocou em prática a estratégia do Governo primeira EUA dedicada à luta contra os abusos dos direitos humanos contra pessoas LGBT no exterior. Apartir dos esforços já em curso no Departamento de Estado e de todo o governo, o presidente dirigiu todas as agências do Governo dos EUA envolvidos no estrangeiro para combaterem a criminalização dos LGBT status e conduta, para reforçar os esforços para proteger os refugiados vulneráveis LGBT e requerentes de asilo, para garantir que nossa ajuda externa promova a proteção dos direitos LGBT, para alistar organizações internacionais na luta contra a discriminação, e para responder rapidamente aos abusos contra as pessoas LGBT.
Tenho também o prazer de anunciar que estamos lançando um novo Fundo para Igualdade Global que vai apoiar o trabalho das organizações da sociedade civil que trabalham sobre estas questões em todo o mundo. Este fundo irá ajudá-los a registrar fatos para que possam direcionar seus esforços, aprender a usar a lei como uma ferramenta, gerir os seus orçamentos, treinar seus funcionários, e estabelecer parcerias com organizações de mulheres e outros grupos de direitos humanos. Nós nos comprometemos com mais de US $ 3 milhões para iniciar este fundo, e temos esperança de que outros se juntem a nós no apoio a ele.
As mulheres e os homens que defendem os direitos humanos para a comunidade LGBT em lugares hostis, alguns dos quais estão aqui hoje conosco, são corajosos e dedicados, e merecem toda a ajuda que podemos dar a eles. Sabemos que a estrada adiante não será fácil. Um grande volume de trabalho está diante de nós. Mas muitos de nós já vimos em primeira mão como mudar rapidamente pode vir. Em nossas vidas, as atitudes em relação às pessoas homossexuais em muitos lugares foram transformadas. Muitas pessoas, inclusive eu, têm experimentado um aprofundamento de nossas próprias convicções sobre o tema ao longo dos anos, como se têm dedicado mais atenção a ele, envolvido em diálogos e debates, e se estabeleceu relações pessoais e profissionais com pessoas que são gays.
Esta evolução é evidente em muitos lugares. Para destacar um exemplo, a Alta Corte de Deli descriminalizou a homossexualidade na Índia há dois anos, a escrita, eu cito, “Se há um princípio que pode ser dito ser um tema subjacente da Constituição indiana, é inclusão.” Não há pouca dúvida em minha mente que o apoio aos direitos humanos LGBT continuará a subir. Porque para muitos jovens, isso é simples: Todas as pessoas merecem ser tratadas com dignidade e têm seus direitos humanos respeitados, não importa quem são ou quem elas amam.
Há uma frase que as pessoas nos Estados Unidos invocam quando pedem a outros a apoiarem os direitos humanos: ” Esteja no lado certo da história” A história dos Estados Unidos é a história de uma nação que tem repetidamente confrontado com a intolerância e a desigualdade. Nós lutamos uma guerra civil brutal sobre a escravidão. Pessoas de costa a costa se juntaram em campanhas para reconhecerem os direitos das mulheres, povos indígenas, minorias raciais, crianças, pessoas com deficiência, imigrantes, trabalhadores, e assim por diante. E a marcha em direção à igualdade e justiça continua. Aqueles que defendem a expansão do círculo de direitos humanos estavam e estão do lado certo da história, e a história honra a eles. Aqueles que tentaram sufocar os direitos humanos estavam errados, e da história reflete isso também.
Eu sei que os pensamentos que eu tenho compartilhado hoje envolvem questões sobre as quais as opiniões ainda estão evoluindo. Como tem acontecido tantas vezes antes, a opinião irão convergir, mais uma vez, com a verdade, a verdade imutável, que todas as pessoas são criados livres e iguais em dignidade e direitos. Nós somos chamados mais uma vez para tornar reais as palavras da Declaração Universal. Vamos responder a essa chamada. Vamos estar no lado certo da história, para o nosso povo, nossas nações, e as gerações futuras, cuja vida será moldada pelo trabalho que fazemos hoje. Estou diante de vocês com grande esperança e confiança de que não importa quanto tempo a estrada à frente levará, nós vamos percorrê-la com sucesso, juntos. Muito obrigado.
Cristiane
O engraçado é que não vejo muitos tópicos criticando outros pecados, parece que é sempre aborto e homossexualidade.
Tu sabia que em vários paises 50% dos casamentos terminam em divorcio? Depois têm “cristãos” que acusam os homossexuais de querer distruir o santo matrimonio, quando na verdade eles proprios estam fazendo isso.
Gustavo
Se a maioria dos tópicos é sobre homossexualidade e aborto é porque são assuntos que estão em “alta” neste momento por causa dos projetos do Senado.
Se muitos casamentos terminam em divórcio é porque os casais não conseguiram se entender e se relacionar entendendo um ao outro. Muitos não deveriam nem ter se casado. E não venha dizer que são os cristãos que estão destruindo o matrimônio por causa desses divórcios. Ou será que nos relacionamentos homossexuais não há separações?
Leia este artigo: A Católica – Vivemos na cultura do divórcio
“Tu sabia que em vários paises 50% dos casamentos terminam em divorcio? Depois têm “cristãos” que acusam os homossexuais de querer distruir o santo matrimonio, quando na verdade eles proprios estam fazendo isso.”
Cite suas fontes, Gustavo!Cite suas fontes.Sem referências idôneas e não-tendenciosas não vale.
Gustavo,
Isto é uma falácia!!!!!!!!!!!!!!!!!! Já vi vários posts falando sobre a indissolubilidade do casamento e o Jorge nunca disse que o aborto e o homossexualismo são os piores pecados ou pecados mortais!!!!!!!!!!!!!!Vamos dar a César o que é de César!!!!!!!!!!!!!Debata,discuta e defenda o homossexualismo(pecado…dentre os outros pecados…) ,mas mentir afirmando que a maioria dos “tópicos” é sobre aborto e homossexualismo…espera aí né Gustavo??!! Pelo amor de Deus!!!!!Você é que não consegue aceitar que o homossexualismo é pecado!
Também não concordo com algumas atitudes do Jorge,apesar de ele ser um bom escritor,pois quando eu comecei a postar aqui, eu até pensei que ele fosse jornalista,mas mentir…….. aí já é demais!!!!!!!!!!!!!!!!
Vai nos blogs gays e ver lá em quantos posts eles ridicularizam os cristãos!!!!!!! Eu te garanto que não são poucos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que Deus te abençoe!!!!!!!!!!!!
Abraços,
Álvaro Fernandes.
Bee,
É uma mentira grande tu afirmares que o movimento gay não queria aprovar o plc 122/2006.O deputado Jean Willys disparou contra a Marta Suplicy por ter feito um substituto!!!!!!!!
Eu retirei a notícia da UBE(União de Blogueiros evangélicos),mas a maioria dos sites gays sabem que o Jean Wyllis queria aprovar o projeto mais radical que colocaria todo mundo na cadeia!!!!!(Até se um pai de família que passa o dia trabalhando..rejeitase contrtatar uma babá lésbica para cuidar de sua filha….)
http://www.ubeblogs.net/2011/12/jean-willys-peixe-fora-dagua-que-pensa.html
O deputado chamaou a maior defensora deles de peixe fora d´água…só por causa que ela propôs um substituto!!!!
Se você é ateu…vc pode não contratar um evangélico ou católico….(é um direito seu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)porém o que o movimento gay quer é impor a sociedade e criminalizar TODOS os contrários!!!!!!!!!
Deus quer te libertar disso !!!!!!!!!!!!!!Meu Caro!!!!!!
JanteCsantos
Essa coluna é tendenciosa,mas contém fatos históricos verídicos inegáveis,porém esse colunista deveria saber que o Estado é laico,mas a sociedade é cristã e que o Estado laico é separado da Igreja e não indiferente a Igreja!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Estado indiferente a Igreja,areligioso….é o laicista!!!!!
Deve ser apenas mais algum ateu militante ou pseudocristão que nega os benefícios que as Igrejas trazem para o Estado!!!
Este é um blog ou um jornal de Manaus?
http://www.emtempo.com.br/opiniao/artigos/3577.html
Gustavo
“O engraçado é que não vejo muitos tópicos criticando outros pecados, parece que é sempre aborto e homossexualidade.”
Já te explicaram por quê estes assuntos estão sendo mais discutidos. É por causa das leis que pretendem aprovar no Senado, só por isso.
“Tu sabia que em vários paises 50% dos casamentos terminam em divorcio? Depois têm “cristãos” que acusam os homossexuais de querer distruir o santo matrimonio, quando na verdade eles proprios estam fazendo isso.”
Os divórcios só aumentam porque as pessoas não procuram viver o cristianismo. Porque se vivessem o cristianismo de fato, elas procurariam salvar o casamento, salvar a relação, em vez de se separar. A mentalidade que as pessoas têm sobre o casamento é diferente das gerações dos nossos pais ou mesmo dos nossos avós. Hoje em dia parece que não se acredita mais naquela história de amar para sempre e ser fiel na pobreza e na riqueza, na saúde e na doença até que a morte os separe. As pessoas não sabem mais o que é amor verdadeiro, tanto que por qualquer coisinha se separam. Mas isso não é culpa dos cristãos não, caro Gustavo. O divórcio aumenta por vários fatores, e nada tem a ver com o fato de a pessoa ser cristã ou não. Isso nada tem a ver com cristianismo, porque o cristianismo sempre pregou que o casamento é para sempre, que é indissolúvel. Tanto que, pelo o que eu sei, a Igreja lutou contra as leis do divórcio no passado. Antigamente as pessoas não aceitavam o divórcio, só hoje que o divórcio é visto com naturalidade.
Álvaro NÃO foi no Édito de Milão que a Igreja se tornou Religião oficial do Império. O Supracitado Édito concedeu a Igreja apenas LIBERDADE RELIGIOSA:
“O Édito de Milão (313 d.C.), também referenciado como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo.”
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Mil%C3%A3o
Foi depois que o Imperador Teodósio I assinou o Decreto conhecido como Édito de Tessalônica, que tornou o Cristianismo a Religião Oficial do Império Romano:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Tessal%C3%B3nica
E pelo o que eu vi, o autor do texto é um pastor. Se ele não estiver mentindo, se ele não está de má fé, então é um completo ignorante sobre o assunto. Ele mostrou bastante ignorância sobre fatos históricos. O pastor deveria ter se informado mais, procurado saber mais sobre a relação da Igreja com o Estado. A Igreja é Independente do Estado, cabendo a ela apenas indicar o caminho moral e social para que o Estado seja justo em suas ações, em favor da vida e dignidade humana. Abraços.
Cristiane,
Eu me referia ao catolicismo ser a religião oficial do Estado brasileiro na época do Império e isto nenhum historiador católico pode negar! E isto foi bom em alguns aspectos!
O Rapaz do texto não é pastor e no final do texto ele criticas as Igrejas evangélicas!
Abraços,
Álvaro Fernandes