Os dogmas sem sentido do Espiritismo

Um espírita revoltado não gostou quando eu disse aqui que o espiritismo era ilógico. No entanto, responder que é bom… nada. Preferiu rasgar as vestes e ter um ataque histérico, reclamando da nossa ignorância e do nosso fanatismo.

Vou dizer de novo (só que com outras palavras) o que eu disse lá e provocou a ira furibunda do seguidor da doutrina de Kardec: cada “resposta” oferecida pelo espiritismo suscita um sem-número de outras perguntas cujas explicações, em última instância, precisam ser aceitas sem comprovação alguma. Isto não é de per si um demérito; mas chega ser irônico como alguns espíritas reclamam dos dogmas do Cristianismo e, apresentando a sua religião praticamente como uma ciência cartesiana, convenientemente “se esquecem” dos muitos princípios de seu sistema que, nada possuindo de intuitivo, precisam simplesmente ser aceitos sem discussão. Dogmas por dogmas, eu prefiro os nossos. Ao menos eles fazem sentido. E o fato da Ressurreição de Cristo é evidência forte o suficiente para persuadir os homens de boa vontade e de bom senso da veracidade dos dogmas cristãos. Já quanto ao espiritismo… que evidência ele nos apresenta para que acreditemos em coisas tão inverossímeis?

Por exemplo, repetindo o que eu dizia lá nos comentários:  os “espíritos superiores” de Kardec dizem que todos os planetas são habitados (Livro dos Espíritos, q. 55). Ora, não foi encontrado até hoje um único planeta habitado sequer por uma bactéria. Como é possível que os “espíritos superiores” não soubessem disso? A resposta espírita tradicional diz que os planetas são habitados sim, mas… por “vida espiritual”. E assim, ressignificando um trecho dos seus livros sagrados, transportam convenientemente a discussão para a esfera das coisas que não são verificáveis e onde eles, por definição, não podem ser desmentidos. Que evidência existe de que haja “vida espiritual” em Marte? Esta afirmação serve tão-somente para salvaguardar os “espíritos superiores” da realidade dos fatos que os contradiz abertamente.

Mais: a população mundial (ainda) está crescendo, o que significa que nascem mais pessoas do que morrem – i.e., “encarnam” mais almas do que “desencarnam”. De onde vêm estas almas? A resposta padrão é que existem muitos outros mundos “inferiores”, nos quais as almas “evoluem” até que se tornem aptas para “encarnar” no nosso mundo. De novo: qual o indício que nós temos de que existem mundos inferiores e superiores habitados por espíritos em constante evolução? Ao invés disso, não está claro que esta afirmação gratuita não tem outro propósito que não salvar a teoria de Kardec de uma flagrante contradição matemática?

É dito, também, que Nosso Senhor não ensinou abertamente a reencarnação porque a humanidade ainda não estava suficientemente evoluída para entendê-la, e esta é a mais absurda das pretensões espíritas. Porque acontece que a metempsicose – que outra coisa não é que não a reencarnação kardecista – é uma doutrina mais velha do que a fome, sendo já conhecida de muitos povos muito antes de Cristo. Como assim, a humanidade ainda não estava evoluída para conhecer uma coisa… que já conhecia há séculos?

E o que há de extraordinário nesta doutrina para que Cristo a tivesse guardado para Si – o mesmo Cristo que ensinou coisas (essas sim) incômodas e exigentes como “amai os vossos inimigos”? Por qual motivo a reencarnação seria sublime demais para a mentalidade (grosseira, concedamos) dos homens do primeiro século, se Cristo não Se furtou a ensinar-lhes o “quem não tem pecado que atire a primeira pedra”? Qual a razão para Nosso Senhor ter esperado 18 séculos para ensinar uma doutrina velha e cômoda, quando não esperou nada para proferir o Sermão da Montanha que, este sim, é novo e revolucionário? Colocando lado a lado os Evangelhos e os Livros Básicos da Doutrina Espírita, não resta nenhuma dúvida de que a novidade mais elevada encontra-se nos primeiros e não nestes últimos. Por que o ensinamento mais elevado foi logo transmitido para os homens mais rudes e, ao mesmo tempo, a doutrina mais grosseira precisou esperar a evolução da humanidade para se fazer conhecida?

Enfim, todo mundo é livre para acreditar naquilo que quiser. Mas todo mundo tem a obrigação moral de ter senso crítico e, em particular, de não atacar na doutrina alheia aquilo de que a sua própria doutrina está repleta. Todo mundo está obrigado a procurar a Verdade e, nesta busca, todo mundo tem o dever de ser honesto consigo mesmo e abandonar as próprias convicções tão logo elas se mostrem falsas. As afirmações gratuitas, não-intuitivas e até mesmo ilógicas precisam se multiplicar para manter o espiritismo de pé! Como eu dizia no início, ao menos os nossos dogmas têm fundamento: um Fundamento vivo, Cristo Ressuscitado que não morre mais.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

534 comentários em “Os dogmas sem sentido do Espiritismo”

  1. ” Não espere uma resposta por parte do Alvaro ou do Lenieverson, pois se tal resposta existisse eles já teriam dado. Se prepare para ser enrolado e para ouvir promessas de que irão responder. No máximo vão voltar em assuntos que já forão tratados, como se tivessem um argumento novo ou ainda apelar para deboches.

    Me estranha o Alvaro ser tão critico quanto ao Espiritismo e tão alienado a exploração da fé praticada pela maioria dos lideres protestantes. ”
    Tu és muito engraçado, Gustavo, vc e o Frazão usando a falácia da inversão do ônus da prova para se acharem vencedores do discurso.Muito já foi dito aqui contra o espiritismo, mas…..como é de convir os heréticos de plantão, não aceitam tudo que foi dito e o há de ser, por birra, teimosia e natural cabeça dura.E depois, ninguém está enrolando aqui, como já disse esse é um blog católico, onde muitos já se posicionaram, mas se vcs aceitam a refutação é um problema teimoso e herético de vcs.

    “Usar a Biblia para provar a reencarnação não pode, agora usar a mesma para ganhos materiais, aí é válido e agrada a Deus.
    Eu prefiro muito mais colocar os valores morais acima dos bens materiais como ensina o Espiritismo, que condena usar a fé para enriquecimento pessoal.”
    Não, não, meu caro, o espiritismo – que surgiu quase 1900 anos depois do cristianismo – não pode usar a bíblia para provar a reencarnação, pois agirá como os protestantes, sendo oportunistas e manipuladores.Quanto, usar para ganhos matériais, vc está confundindo as igrejas protestantes da primeira e segunda onda pentecostal, com a terceira – forma da neopentecostais ex:Iurd, de acordo com a definição do Paulo Romeiro.Essa terceira, sim, usa a bíblia para explorar financeiramente as pessoas, sou católico, discordo do protestantismo, mas é preciso ser justo.

  2. Curioso, Frazão, talvez nós temos que agir contra a nossa natureza cristã, tendo nós uma bola de cristal para adivinhar que tipo de resposta vc deseja ler e te satisfaça.Prepotência, não?Ainda estou preparando a resposta, não estou enrolando como disse o Gustavo.

  3. Eu  acho que o administrador ficou numa sinunca bico, porque não postou os comentarios do senhor Frazão.

  4. Sr. Jorge Ferraz:

    O senhor afirma que Espiritismo é ilógico,  e quanto a bíblia, pode por favor responder a pergunta abaixo.

    Em Mateus, 24: 36, Jesus disse: “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai”, deixando claramente com seus dizeres, que um dos atributos de Deus, é a presciência. 

    Em Gênesis, 6: 6, está escrito: “O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem na terra, e teve o coração ferido de íntima dor.” 

    Em Gênesis 6: 7, está escrito: “E disse: “Exterminarei da superfície da terra o homem que criei, e com ele os animais, os répteis e as aves dos céus, porque eu me arrependo de os haver criado.” 

    Se Deus se arrependeu de ter criado o homem, significa, que Deus foi pêgo de surpresa, pelo comportamento do homem, comportamento esse o qual, ele Deus, não esperava, do contrário, não teria se arrependido de ter criado o homem. 

    Agora, eu pergunto: PODE UM SER PRESCIENTE, SER PÊGO DE SURPRÊSA?

  5. Calma, Frazão, porque a revolta?Eu não quis ser soberbo ou arrogante, quis deixar coisas claras, já que vc achou que eu não sabia disso.Se controla.E mais uma vez, os espiritas como os protestantes que vieram e surgiram após a Igreja Católica não tem argumentativa ou autoridade para nos chamar de seita.Vc assim, comete o crime de ausência de raciocínio lógico.Isso é natural entre os heréticos.

  6.  Sim, afirmo (e provo) que o espiritismo é ilógico; todas as perguntas que fiz originalmente, afinal de contas, permanecem sem resposta.

    Quanto à sua (ridícula) interpretação das Escrituras, ela vale ainda menos do que as alegadas revelações dos demônios inferiores que se passam por “Espíritos Iluminados”.

    Basta o senhor saber que Deus evidentemente não pode ser “pêgo de surpresa”. Se o senhor não consegue nem identificar uma óbvia linguagem antropomórfica quando se depara com uma, como pretende ensinar à Igreja exegese bíblica?

  7. A todos os que estão comentando depois do disqus. Nomeadamente: Luiz Mario, Sagadoirbeiro, Jfrazao (ou João Frazão), Sergio, Wilson Ramiro, Leniéverson A. Gomes, Gustavo, Ygor, Álvaro Fernandes, Cristiane. Alguns podem não ter comentado ainda, depois que o Jorge fez a migração para o disqus. Mesmo assim serve o aviso.

    Quero lembrar-lhes a conveniência de se configurar o perfil no disqus. Opcionalmente, o serviço pode usar conta Twitter, conta Google, entre outras. Quero chamar a atenção para a necessidade da reclamação dos comentários antigos que tenham sido feitos com o mesmo e-mail usado no disqus. Por favor, sobre isso olhem este meu comentário com imagens.

    Eu não vou continuar esse assunto aqui. Se quiserem tirar dúvidas, apareçam lá no “Mais avisos técnicos – Comments“.

  8. Ponto inconcebível para um ser racional: “O planeta Vênus” é um ditado mediúnico espontâneo, do espírito Georges, o qual comparece em vários números da Revista Espírita. Disse ele sobre Vênus: ar: sutil, como o das altas montanhas terrenas; impróprio para os terrestres; mar profundo e calmo; divisões, querelas e guerras são desconhecidas; artes sublimes substituem a indústria terrestre; habitantes: semelhantes aos da Terra; têm adoração constante e ativa ao Ser Supremo, sem cultos; alimentação: à base de frutas e de lacticínios; ignoram nutrição por carne; não existem doenças; expectativa de vida: infinitamente mais longa do que não o é a prova terrestre; a velhice é o apogeu da dignidade humana; vestes: uniformes, grandes túnicas brancas.”O conhecimento científico da época sempre esteve atrelado ao preceito religioso em sua formulação. Ao abordar o tema vida em outros “mundos” o espiritismo tratou logo de habitar todos os planetas do sistema solar, assim como o fez com todos os planetas do universo. Ar sútil em Vênus? Carregado de enxofre sim! Mar profundo? Só se for de magma! Seres parecidos com vacas dando leite por lá? Stoped! Frutas? Stoped! Expectativa de vida? Que vida? Se tivessem o conhecimento científico atual jamais falariam tamanha barbaridade. Isto é um fato.Ao indagarmos um espirita sobre o assunto logo dizem: É vida no plano espiritual! Até aí tudo bem, cada qual acredita no que quiser. Hora pois, ao estudarmos a doutrina encontramos a divergência: 1º no plano espiritual há vida?; 2° no plano espiritual há expectativa de vida?; 3º no plano espiritual espíritos se alimentam? Eis a questão. Como um ser racional, racional no estrito sentido da palavra, pode acreditar em tamanha aberração? 
    Quer ALGO que alivie teu desespero? Então vá! Mame no seio da superstição, mas haja o que houver não recorra à razão. O espiritismo assim como muitas outras crendices conforta o íntimo do ser humano, é pra quem não aceita e tem medo da morte. Um mero consolo. Alguns crentes se alienam tanto em detrimento à vida que se esquecem de viver, é preciso dizer sim à vida a cada minuto, a morte é o tormento de uma vida não consumada. Abraços fraternos e muito amor para todos nós.

  9. Caro Ygor.Teu comentário de 04/03/2012 at 03:09.Primeiramente, esclareço que o meu comentário é de 03/03/2012 at 01:04 e não de 2 March 2012 at 15:14; este foi do Álvaro, ao qual me referi no meu de 03/03/2012 at 01:04.Se você verificar, o meu comentário foi dirigido a um evangélico, cuja bíblia menciona a passagem da promessa de Deus em Malaquias 4,5, enquanto a dos católicos menciona essa mesma passagem em 3,23, o que, para mim, já começa a provocar dúvidas sobre a inerrância da “palavra” de Deus, já que a dirigida aos evangélicos é uma, enquanto a “palavra” de Deus dirigida aos católicos é outra; pelo menos em questão de ordenamento das palavras. E essa inerrância é tão duvidosa, que, ao que tudo indica, até você não acredita nela (pelo menos em relação à promessa de Deus de enviar Elias), pois você alega, ainda que a título de observação “A mensagem de Malaquias é profética e nenhum profeta, por limitação humana, conseguiu descrever precisamente as visões que tinha. Portanto, cabe indagar se a profecia se refere diretamente ao profeta Elias, ou se refere a um profeta “visto” como semelhante a Elias, pois Elias fez grandes prodígios em seu tempo, talvez mais que qualquer outro profeta.” Observação: como você pode garantir que a profecia de Malaquias, a que você se refere, decorre de visão (vidência) e não de inspiração divina? Isso porque, na hipótese de o profeta ter recebido a mensagem por inspiração da divindade, isto é, de Deus, ele a recebeu diretamente de Deus, que diz que vai enviar Elias; e Deus, por ser onipresente, onipotente e onisciente, não iria escolher um profeta que não entendesse a Sua mensagem, sabendo da possibilidade da confusão que isso poderia ocasionar no futuro, como, ao que parece, está acontecendo agora, pois os antirreencarnacionistas não querem aceitar, de modo nenhum, que João é Elias, apesar da promessa de Deus e da afirmação de Jesus de que João é Elias (Mt 11,14) e de Sua confirmação de que Elias já veio (Mt 17,12).Até concordo com o que você disse, aceitando, inclusive, a tua colocação quanto a limitação humana em descrever precisamente as visões; entretanto não esqueça que, se limitação houve por parte de Malaquias quanto a suas visões, essa possibilidade foi corrigida com a afirmação de Jesus de que João é Elias que devia voltar. Só falta, agora, você dizer que o que Jesus afirmou (que João é Elias que devia voltar) não é bem isso, porque não está bem esclarecido que Ele realmente quis dizer isso…O que eu acho, realmente, é que vocês não aceitam isso porque o que Ele disse não é bem aquilo que os líderes antirreencarnacionistas gostariam de “ouvir”, para poderem empurrar, mente adentro dos fiéis, a teologia do terror da vida única do espírito, isto é, ou cumpre o dito por Deus (interpretação do líder religioso) e seu espírito vai para o céu, ou vai para o inferno eternamente, por não cumprir.  Com relação a outra tua observação de que “O versículo 24 de Malaquias remete a uma conversão universal, realizada pelo profeta, o que evita uma condenação divina.(?) Mas não é o que acontece com João, pois apesar do grande número de batizados, nem todos realmente se converteram. Então como interpretar ao pé da letra o versículo 23, se o 24 não se cumpriu desta forma?”, respondo: se o fato de João não ter convertido todos ao Senhor, invalidaria João ser o Elias, que deveria voltar (por isso você entende que João não poderia ser Elias), da mesma forma podemos entender que Jesus não é o Messias porque Ele, decorridos mais de 2000 anos, ainda não conseguiu converter todos e, muito menos, convencer que o que está escrito nos evangelhos, e a Ele atribuído, é verdadeiro; e digo isso porque você é um desses que está duvidando do que Ele disse em relação a João ser Elias; ou, com essa tua atitude você não está duvidando do que Jesus disse? Se não estiver duvidando, você está fazendo o pior, que é negar o que Ele disse, pois não aceita que João é Elias.Quanto a tua colocação “Se tomarmos o versículo 14 ao pé da letra, temos, ao menos duas conclusões. Uma, que João é Elias. A outra, que Elias devia voltar. Ora, mas se Elias devia voltar, por que não voltou? Porque João é Elias! Mas João é filho de Izabel, logo João não pode ser Elias! E se ainda assim o fosse, ele não teria retornado, e sim renascido… mas não é isso que Jesus afirma! Portanto, interpretar este versículo ao pé da letra, gera contradições.”, pergunto: por que gera contradições?… A não ser que você não acredite no que afirmou Jesus explicitamente, ao dizer “este é o Elias que há de “vir””, conforme consta na versão da CNBB, na Bíblia de Jerusalém e “voltar” na versão da Editora AVE MARIA e na versão Teb da Paulinas/Loyola.Quanto à tua colocação de que “se Elias devia voltar, por que não voltou?” Digo que Elias voltou, conforme disse Jesus no passo 17,10-13 de Mateus, assim descrito: “10 Em seguida, os discípulos o interrogaram: “Por que dizem os escribas que Elias deve voltar primeiro?” 11  E Jesus respondeu-lhes: “Elias, de fato, deve voltar e restabelecer todas as coisas; 12  Mas eu vos digo que Elias já veio, mas não o conheceram; antes, fizeram com ele quanto quiseram. Do mesmo modo farão sofrer o filho do homem.” 13 Os discípulos compreenderam, então, que ele lhes falava de João Batista.”Veja, meu caro Ygor, que esse passo nos dá, concomitantemente, duas informações:a.    Que os apóstolos tinham conhecimento da reencarnação, pois, se não tivessem, não teriam feito a pergunta sobre a necessidade de Elias voltar (vir) primeiro;b.    Que o fato deles terem entendido que Jesus lhes falava de João Batista, é típico de quem tinha conhecimento da existência da reencarnação.Ora, meu caro, se os discípulos, pelo menos Pedro, Tiago e João não tivessem conhecimento da existência da reencarnação não teriam feito a pergunta e, mais ainda, não teriam entendido que João era Elias, repito.Caso não se entenda assim, chegaremos ao absurdo de demonstrar que Deus nos enganou, ao dizer que iria mandar Elias e mandou outro, e que Jesus nos mentiu, ao dizer que João é Elias, quando não seria.E não me venha com o famoso chavão de que João não pode ser Elias porque o próprio João disse que não o era, porque, nesse caso, estará dando mais valor à palavra de João do que a de Deus e a de Jesus; se tivesse sido ao contrário, isto é, se João tivesse dito que era Elias e Jesus tivesse dito que não era, você iria dizer que João era Elias porque o próprio disse que era? pode?!Ainda nesse passo, você diz: “Mas João é filho de Izabel, logo João não pode ser Elias! E se ainda assim o fosse, ele não teria retornado, e sim renascido… mas não é isso que Jesus afirma!”.Aqui você “esquece” de dois pequenos detalhes:a)      O primeiro é o de que, para se nascer, é preciso haver uma fecundação, uma gestação e uma parição, senão ninguém nasce;b)      O segundo é relativo à passagem que descreve o diálogo de Jesus com Nicodemos, em que Jesus diz: “Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo” (Jo 3,7) e, mais adiante, dá um “puxão de orelhas” em Nicodemos, quando diz: “És mestre em Israel e ignoras essas coisas!…” (Jo 3,10)Ora, meu caro Ygor, nascer de novo é renascer; portanto, considerando o que Jesus disse a Nicodemos e, também, que Ele disse que João é Elias, o que se pode deduzir é que Elias renasceu no corpo que o anjo Gabriel mandou Zacarias dar o nome de João; isso porque Deus quis demonstrar que a maneira do espírito voltar ao plano material é mediante um novo nascimento, conforme ocorrido em relação a Elias, que nasceu em um novo corpo, corpo este que recebeu o nome de João, por determinação de Deus a Zacarias, através do Seu anjo Gabriel. Já com relação a tua colocação “Concordo que Deus pode tudo. Certamente, se Ele quisesse, existiria reencarnação. Mas ao que parece, Ele não quis que existisse reencarnação, pelo menos não é o que se pode deduzir das passagens que você se utilizou.”, tenho a esclarecer que eu não disse que se Deus quisesse existiria reencarnação; o que eu disse foi bem diferente, ou seja, “como Deus diz que vai enviar Elias, Ele não iria contradizer-se e mandar outro, de última hora, só para atender àqueles que dizem que não há reencarnação; assim, se Ele diz que vai enviar Elias, é porque Ele vai enviar Elias, e não um profeta qualquer, mesmo em se tratando de João, o anunciado pelo anjo Gabriel; agora, veja bem; se Deus pode TUDO, por que não enviaria o espírito de Elias encarnado em João? Aí, como fica a onipotência de Deus?! E como fica a palavra de Deus, já que em Números 23,19 é dito que Deus não mente? Vai duvidar?!”Assim, o meu questionamento não está ligado a Deus querer, ou não, que exista reencarnação, mas, sim, ao fato de que, como Ele pode tudo, Ele poderia muito bem mandar o espírito Elias vir encarnado no corpo que recebeu o nome de João, conforme anunciado pelo anjo Gabriel, o que aconteceu de fato, já que isso foi confirmado quando o Unigênito disse que João é Elias (Mt 11,14) e que Elias já havia vindo (Mt 17,12). E tanto isso está claro, que até os apóstolos entenderam que Jesus lhes falava de João, isto é, que João era Elias, em espírito, e não em ministério, pois Jesus não falou essa palavra, nem algo assemelhado.Logo, meu caro, o questionamento é com relação ao fato de que Deus enviou Elias, conforme ele prometeu em Malaquias 3,23 nas versões católicas e 4,5, nas versões protestantes da Bíblia, cuja consequência é Elias ter encarnado como João, o que implica em dizer que, pelo menos, houve uma reencarnação. Consequentemente, se houve uma, por que não poderá haver outras mais? Está aí o porquê de não ser aceita pelos não reencarnacionistas, de modo algum, a possibilidade de João ser Elias, pois estará caracterizada (pelo menos em termos de possibilidade) a reencarnação, fazendo com que os antirreencarnacionistas inventem toda série de argumentos, mesmo que possam levar a entender que Deus nos enganou e que Jesus mentiu a respeito de João ser Elias.Com relação a tua esperança de eu refletir sobre se meus dogmas têm alguma base bíblica, esclareço que as minhas conclusões não são em função de dogmas e, menos, ainda, em função das lideranças religiosas, pois não temos uma estrutura hierarquizada em matéria relacionada a fé religiosa; minhas conclusões são em função das deduções que posso tirar pela simples leitura do texto bíblico, levando em consideração o contexto onde ele se encontra inserido.Abraços. João (não sei se vai dar resultado, mas mudei de nome na assinatura tentando evitar bloqueio).

  10. Caro senhor Leniéverson.
    Caso não estivéssemos na era do CD, eu iria sugerir ao senhor administrador para pedir a você para virar o disco, já que você, de tanto repetir a mesma coisa, gastou o sulco no vinil (e a nossa paciência), fazendo com que se torne enfadonha essa toada de heresia.
    Mas, vamos ao que interessa(?):
    Não entendo como uma pessoa, que se diz jornalista de senso crítico (vide teu comentário de 15 February 2012 at 19:53, segundo parágrafo) pode cometer uma infantilidade de apresentar como argumento a cronologia da existência da doutrina, esquecendo-se de que, se assim for aceito esse argumento, o cristianismo (por tabela o catolicismo) é uma heresia em relação ao judaísmo, por ser este mais antigo, e de onde se originou o cristianismo, já que Jesus nasceu, viveu e morreu no judaísmo.
    Quanto a tua afirmação de que a Igreja Católica é a única igreja fundado por Cristo, tenho lá minhas dúvidas quanto a isso, pois Jesus não fundou Igreja nenhuma (e nem está escrito em parte nenhuma da bíblia); o que Ele fez foi tentar estabelecer uma nova doutrina dentro do judaísmo; tanto assim que Ele sempre usou os templos do judaísmo para pregar  a Sua doutrina; e mais: Ele não mandou Seus seguidores fundarem igrejas, mas, sim, pregarem a doutrina que Ele ensinou. (Mc 16,15) Isso, sim, Ele fez…
    Mas, se os aproveitadores fundaram igrejas para justificar a arrecadação de dízimos dos incautos, em nome de Deus e sustento próprio, em lugar de ganhar o pão com o suor do seu rosto, é outra coisa.
    Portanto, meu caro senhor, como diz a Wanderlea, em uma de suas músicas: pare, agora!
    Abraços. João (não sei se vai dar resultado, mas mudei de nome na assinatura tentando evitar bloqueio).

  11. Caro Wilson.
    Você, meu caro, foi quem não entendeu o que eu disse.
    Quando eu disse doutrina axiomática foi no sentido de que das suas proposições (e não afirmações) afloram as deduções a que cada um pode chegar, a respeito do que elas propõem, sem necessidade de demonstração ou imposição como “verdade” doutrinária.
    A aceitação dos seus postulados fica a cargo de quem a procura conhecer.
    Só isso e mais nada.
    Entretanto, como eu já disse em comentário anterior, apesar de você poder entender que estou “fugindo da raia”, continuarmos discutindo sobre essa questão será perda de tempo, pois cada um tem sua “verdade” – você a sua e eu a minha, e nunca chegaremos a lugar nenhum.
    Não sei se, agora, você me entendeu.
    Abraços. João (não sei se vai dar resultado, mas mudei de nome na assinatura tentando evitar bloqueio).

  12. Deus não se arrependeu,pois no original em hebraico está escrito entristeceu!

  13. Senhor administrador.
    Quando acesso este site pelo meu micro aparece a seguinte observação:
    “O site bloqueou seus comentários.”
    Assim, gostaria de saber qual o motivo dessa ocorrência, já que não disse nada que se possa considerar como ofensivo a qualquer dos participantes dos debates, embora tenha havido motivos para tal; é só o senhor dar uma olhada em alguns comentários.
    Desde já, agradeço uma resposta.
    Abraços. Frazão

  14. Esta, aparentemente, é a mensagem padrão exibida quando os comentários já foram enviados mas ainda não foram aprovados.

    Não existe nenhum comentário “bloqueado”; todos eles estão exibidos. O senhor pode olhar.

    – Jorge

  15.  Sendo assim fica fácil para você refutar “Os dogmas sem sentido do espiritismo” e isto você não fez até agora. se diz que seus dogmas são axiomáticos a afirmação do post corre risco de ser ridicularizada.

    Você entrou no blog que afirmava serem os dogmas do espiritismo ilógicos, você dentro de um blog católico ataca a religião católica e foge do foco da questão. Não tente fazer proselitismo aqui, seja simples e honesto.

  16. Não, eu não vou virar o disco, pois até o Wilson Ramiro está falando a mesma língua que eu, portanto, não vou mudar minha fala.E outra, nenhuma outra expressão dogmática doutrinal que surgiu depois da Igreja Católica, pode dizer que ela não foi fundada por Cristo.Pois é malandragem discursiva apologética, sou vacinado.Foge do Raciocínio Lógico.É normal tanto o espiritismo, quanto o protestantismo repetir isso, só se apega a bíblia, sem ler a patrística, aí é fácil, para manipular pessoas, sobretudo os mais ingênuos e os sedentos de algo transcendente.Eu não sei se vc já percebeu, e vou repetir, este é um blog católico, e o Wilson, também já disse isso, portanto, para de dizer que só eu chamo, dentre outras coisas, de herético.E tú terá que gastar saliva para mostrar que não é, e saber se acostumar com essas designações, porque lerás muito elas.Eu lamento, meu chapa.
    Um abraço cordial,
    Leniéverson Azeredo Gomes
    Campos dos Goytacazes/RJ

  17. Acho que percebi que você ativou versões em português, dessas mensagens. Falo assim porque não prestei muita atenção. É melhor mesmo que fique em português…

  18. Escrevo aqui não para gerar mais polemica, e sim para tentar
    dirimir duvidas que evidenciei nesta mensagem de blog. Quando o amigo diz que o
    Espiritismo com suas respostas suscita um sem-número de outras perguntas cujas
    explicações, em última instância, precisam ser aceitas sem comprovação alguma,
    acontece com todas as teorias filosóficas, religiosas e também cientificas, ate
    o momento em que essa teoria, formulada através do pensamento racional, seja
    comprovada. Por exemplo a crença em Deus que é ponto de concórdia entre católicos
    e espíritas é refutada pelos ateus pois nunca foi comprovado cientificamente. Nós
    acreditamos porque conseguimos conceber sua existência com o racicionio lógico,
    A Física afirma o mundo ser criado pelo Big Bang, mas isso é uma teoria não comprovada,
    e que é colocada como verdade, inclusive para negar a existência de Deus. Mas
    pra o espiritismo a teoria do Big Bang demonstra ainda mais a grandeza de Deus
    e sua sabedoria. E assim por diante posso dar vários exemplos. Quando você coloca
    que alguns espíritas reclamam dos dogmas do Cristianismo e, apresentam sua
    religião praticamente como uma ciência cartesiana, essa é a visão desses espíritas,
    e não do Espiritismo. Com relação a não ter sido encontrado vida em outros
    planetas, em quantos planetas ate hoje o homem pousou ou investigou
    completamente. Nenhum. Os poucos em que ele tem informação,  essa e ínfima. Não preciso nem falar dos
    outros trilhões de planetas que nós nem chegamos perto de conhecer. (Usando
    aqui os seus argumentos para mostrar que as provas tão exigidas não chegaram
    nem perto de serem adequadamente investigadas – o Espiritismo tem uma visão
    clara sobre a habitabilidade dos planetas, mas o espaço não me permite
    alongar).

    Continuarei em outro comentário se permitido… 

  19.  O espiritismo gosta de se apresentar como se fosse uma espécie de “religião científica” (pior ainda, alguns apresentam o espiritismo como se ciência fosse, e não religião). Quando, na verdade, é uma das teorias religiosas mais pobres, absurdas e grosseiras que existe. O meu post só fez evidenciar isso.

    Não existe (e nem pode existir) “prova científica” da existência de Deus. Mas existem provas metafísicas, suficientes para dirimir a questão [ver, p.ex., este texto aqui no Deus lo Vult!]. Se os ateus não aceitam isso, é porque são ignorantes ou por não quererem arcar com as exigências da Verdade.

    No caso concreto da vida extraterrestre dentro do contexto que isto tem aqui no post, é irrelevante que o homem não tenha pisado em todos os planetas do Universo. O livro supostamente escrito por “Espíritos Superiores” afirma que todos os globos são habitados, o que é evidentemente falso e basta para mostrar como, de “superiores”, estes supostos espíritos não têm nada.

    Abraços,
    Jorge

  20. Senhor administrador.
    Comunico que não consta no último comentário do Wilson, a mim dirigido, a opção “responder”, mas, apenas, “curtir”.
    Assim sendo, respondo-o aqui com o seguinte texto:
    “Caro Wilson.
    Gostaria que você me informasse onde eu entrei aqui para refutar “Os dogmas sem sentido do espiritismo.”
    A minha participação iniciou-se em 29 December 2011 at 3:21 pm , em resposta a um comentário do Durval de 16 December 2011 at 3:52 pm, por este ter acusado os espíritas de desonestos.
    No mesmo dia, pelo teu comentário de 29 December 2011 at 19:43, você veio com uma tirada “humorística”, dizendo que “Em nenhum lugar arrebatamento pelo espírito, pode ser confundido com “transportadora espírito””.
    “Em decorrência desse teu comentário postei o meu de 4 January 2012 at 13:32, em que disse:
    “Caro Wilson Ramiro.Seu comentário de 29 December 2011 at 7:43 pm.Será que você já leu o dicionário e viu que a diferença entre conduzir e arrebatar é que arrebatar é levar para longe e de súbito?Será que foi por causa disso que Eliseu disse que não adiantava procurar Elias, e não porque este foi conduzido ao Céu? Veja que tanto o verbo conduzir quanto arrebatar foram aplicados sem qualquer alteração de sentido do que aconteceu com Elias, a não ser o fato de que arrebatar indica “de súbito”.Quanto ao que você disse “Em nenhum lugar arrebatamento pelo espírito, pode ser confundido com “transportadora espírito””, gostaria de saber: onde eu confundi “arrebatamento pelo espírito” com “transportadora espírito”?!E depois os daqui dizem que são os espíritas que deturpam os textos…Abraços. Frazão”
    Esclareço que você ficou sem se pronunciar sobre ele, vindo com um outro em 7 February 2012 at 18:10  sobre contradições de O Livro dos Espíritos, possivelmente tentando desviar a minha colocação sobre João ser Elias; esse eu respondi em 8 February 2012 at 21:10, onde eu disse:
    “Caro Wilson.Pelo que entendi do teu comentário, não podemos descartar O Livro dos Espíritos, a não ser naquilo que, no futuro, a ciência venha demonstrar em contrário, nos termos do que afirma Kardec em A Gênese, Capítulo I, nº 55: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.”Abraços. Frazão”
    Como você poderá ver, meu caro, em nenhum momento, até aí, nem eu nem você nos referimos a dogmas – espíritas ou não.
    Aí você, pegando carona em um comentário do Leniéverson, apesar de você não me ter respondido qualquer de meus questionamentos anteriores, veio com teu comentário de 03/03/2012 at 16:12, em que você afirma, simplesmente, que “O espiritismo não sendo uma religião é apenas uma “doutrina dogmática” e isto parece ser uma contradição em si mesma.”
    Em resposta a este, respondi com o meu de 04/03/2012 at 08:35, em que eu, entre outras coisas, disse:“Por que essa obstinação em relação ao espiritismo ser ou não dogmático? Será que ela chega a ponto de te cegar quanto à infalibilidade papal, a santíssima trindade, virgindade de Maria, mesmo após ter parido Jesus e outros filhos? O que você tem contra dogmas? Você é católico ou cético, para levantar esse tipo de questionamento em relação ao espiritismo ser ou não dogmático?…
    Agora, em vez de responder a esse meu questionamento, você me vem com essa de que eu, dentro de um blog católico, ataco a religião católica e fujo do foco em questão… E, o que é pior, que eu tento fazer proselitismo aqui, e me pede para ser simples e honesto?!
    Mostre-me onde, aqui, eu tentei fazer proselitismo!…
    Ora, meu caro, não é ser muito cara de pau, agir como você agiu e vem me pedir para ser simples e honesto?
    Veja que, desde o início de minha participação aqui, o meu foco foi, e é, que João é Elias, de acordo com o que Deus prometeu em Malaquias, 3,23, nas versões católicas, ou 4,25, nas versões protestantes, e Jesus afirmou em Mateus 11,14 e confirmou em 17,10-13 que João é Elias.
    Portanto, meu caro Wilson, não sou eu quem não está sendo simples e, muito menos, sendo desonesto.
    Será que o que você está praticando aqui, não está em contradição com o sim, sim, não, não, que Jesus manda praticar em Mateus 5,37, já que a toda hora você diz uma coisa e, a cada contestação minha, você “pula” para outro assunto sem se pronunciar sobre o anterior?
    Abraços. Frazão

  21. Caro senhor Leniéverson.

    Você só fala em heresias e o Wilson começou
    falando em uma pseudo diferença entre conduzir e arrebatar, “pulou” para tentar
    mostrar supostas contradições de O Livro dos Espíritos; daí, “pulou” para um
    novo “galho”, dizendo que o espiritismo é uma doutrina dogmática. Contestei
    todas essas colocações feitas por ele, sem que, da parte dele, tenha havido
    respostas até agora.

    Já você, meu caro senhor, continuou
    insistindo na tal de heresia, ou acusando espíritas e protestantes de hereges.

    Assim, como você tem coragem de dizer que
    ambos estão “falando a mesma lingua”? Seria a mesma coisa que se dizer que
    espíritas e protestantes têm os mesmos princípios doutrinários, só porque tentam
    seguir os mesmos princípios pregados por Jesus…

    Quanto à igreja católica ter sido fundada
    por Jesus, esclareço que não estou negando que ela tenha sido, ou não, fundada
    por Jesus; o que eu pedi foi que você me mostrasse onde está escrito na
    “palavra” de Deus, que ela foi fundada por Ele, ou que Ele tenha mandado que se
    fundasse uma nova religião, o que você não mostrou, nem demonstrou que ela foi
    fundada por, ou a mando, d’Ele.

    Entretanto você, em seguida, me repõe esse
    assunto, na maior cara de pau do mundo, como se fosse uma nova colocação de tua
    parte.

    Portanto, meu caro senhor, pare de dar
    voltinhas na mesma moita, e apresente 
    teus argumentos sobre essa fundação da igreja católica por Jesus.

    E depois você me vem com essa de
    “malandragem discursiva apologética”.

    Quanto ao fato de só nos apegarmos à bíblia,
    sem ler a patrística, esclareço que aí é que está a diferença, pois vamos buscar
    diretamente no reservatório principal (Jesus e aqueles que estiveram mais próximos
    à fonte dos acontecimentos), ao invés de obter em reservatórios secundários que
    receberam conhecimentos de outros caudais como os patrísticos foram buscar na
    filosofia grega.

    Quanto a aqui, ser um blog católico,
    esclareço que, enquanto houver ataques ao espiritismo, estarei aqui tentando
    defendê-lo, independente da opinião de pessoas que, em lugar de defender a
    doutrina da religião que professa, atacam a dos outros; e ainda têm a coragem
    em falar em apologia, esquecendo-se do significado dessa palavra, que é defesa,
    enaltecimento, e não ataque.

    Abraços. Frazão

  22.  Os comentários aninhados só “descem” até cinco níveis. Pôr um limite é necessário para manter as coisas legíveis. Para continuar o debate, abram novos comentários citando o que se está respondendo.

  23. Caro Jorge.Embora eu seja leigo em informática e considerando que o objetivo é o de manter as coisas legíveis, acho que teria sido melhor a manutenção do sistema antigo de data e hora da postalização, para efeitos de identificação de cada comentário, já que bastaria indicar-se o nome de a quem é dirigido, a data e hora da postalização do comentário contestado, para saber-se qual comentário a que o debatedor se refere.Entretanto, como não sou o administrador do blog, faço essa observação apenas a título de cooperação.E a constatação de que o objetivo da legibilidade das coisas não foi atingido está, justamente, no fato de você ter mostrado a “necessidade” de que a cada “cinco níveis” serem abertos “novos comentários citando o que está respondendo”. E tem mais: se os comentários não têm mais identificação, como vamos citar o que está sendo respondido, para efeitos de identificação? (leia-se legibilidade das coisas)E em abono à minha sugestão cito, como exemplo, o meu comentário dirigido ao Wilson, anterior ao teu sob resposta, em que pude reconstituir uma situação mediante a simples citação de datas e horas dos meus comentários e dos do Wilson. A não ser que a orientação do blog seja no sentido de não se manter debates por mais de cinco comentários (níveis), já que se se insistir na discussão será impossível manter a legibilidade das coisas…Abraços. Frazão

  24. Eu não entendo uma coisa, se Maria morreu virgem então qual é a relação dela com José? Eram irmãos?

  25. Frazão, citam-se os comentários que estão sendo respondidos a) ou linkando diretamente [cada comment tem um permalink que o identifica]; ou b) citando explicitamente o trecho comentado por meio do blockquote.

    Mas eu concordo com a observação a respeito da identificação com data e hora. Vou pôr de volta.

    Abraços,
    Jorge

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