É a vaidade, Fábio, nesta vida…

Leio n’O Possível e O Extraordinário que o pe. Fábio de Melo, atingindo novos píncaros de “humanidade demais”, resolveu pronunciar um discurso abertamente simpático ao Movimento Gay em geral e ao PLC 122/2006 em particular, ao mesmo tempo em que critica de maneira muito pouco velada aqueles que têm a coragem de se posicionar abertamente contra esta lei imoral. Segundo o padre Fábio, a preocupação que nós devemos ter hoje é com o fanatismo – “o risco do radicalismo religioso nos dias de hoje é grande e é sério”, diz o reverendíssimo sacerdote -, e não com o Movimento Gay querendo impôr a sua ideologia a toda a sociedade.

É deprimente ver este homem – sacerdote da Igreja de Cristo! – defender mais uma vez este relativismo daninho e nocivo à Igreja, este câncer que corrói a vida cristã e impede os católicos de levarem uma vida pública em consonância com a Fé Cristã que professam – como recentemente pediu o Papa Bento XVI. O absurdo relativismo defendido pelo padre Fábio e a sua patente vontade de ficar bem com todos – com a sua fala doce, lenta, sedutora – não têm nada de cristão e, portanto, não deveriam encontrar guarida num discurso público de um sacerdote católico: é apenas vaidade. No entanto e infelizmente, esta discrepância entre o que ensina a Igreja Católica e o que pregam os seus representantes midiáticos existe, para confusão do povo fiel. E o padre Fábio de Melo parece ter uma nada invejável capacidade de sempre inovar neste quesito.

Não cora de vergonha o pe. Fábio ao defender noções totalmente estranhas ao Cristianismo: “não podemos admitir é que nosso discurso religioso possa ferir a dignidade humana”. Ora, padre Fábio, isto que o senhor está defendendo – que os melindres de fulanos e sicranos devam prevalecer sobre o anúncio claro e inequívoco do Evangelho – é o que a Igreja chama de “respeito humano” – e condena. Amor verdadeiro é apontar o pecado com toda a sua fealdade; a Caridade só pode subsistir na Verdade e, se é horrendo o pecado que clama aos Céus vingança, cumpre que o chamemos pelo nome e não aceitemos transigir na linguagem – cuja função, afinal de contas, é dar nome verdadeiro às coisas.

Não satisfeito com este relativismo doentio e este respeito humano anti-cristão, o padre ainda consegue omitir um ponto essencial do ensino da Igreja – transformando assim uma meia-verdade numa mentira completa:

A Igreja se posicionou, e Ela sempre Se posiciona da mesma forma: nós somos a favor da Familia, nós somos a favor da vida, nós somos a favor da prevalência de valores que não venham ferir o que nós conhecemos como Família; mas nós também não podemos nos esquecer [de] que este posicionamento tem que ser amoroso. Então se você é da Igreja, se você faz questão de defender o posicionamento da sua Igreja, não esqueça que a Igreja a quem você serve tem um Fundador cuja atitude, o tempo todo, foi o amor, a solidariedade e o respeito às pessoas.

Padre Fábio, o senhor só se “esqueceu” de dizer que a Congregação para a Doutrina da Fé já emitiu um parecer sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas do mesmo sexo, no qual ela diz com clareza que, “em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo”. Portanto, padre Fábio, a posição a favor da vida e da família exige um posicionamento contrário a tudo aquilo que possa descaracterizar a vida e a família – em particular, exige que os cristãos se oponham “de modo claro e incisivo” aos projetos de reconhecimento legal de “uniões civis” homossexuais. E, sendo sincero, eu não vejo este posicionamento “claro e incisivo” no discurso do senhor, padre Fábio. Ao contrário, o que eu vejo é – lamentavelmente – um relativismo que vai na contramão de tudo o que a Igreja ensina sobre o assunto.

O título deste post é o primeiro verso de um poema barroco escrito (se a memória não me trai) por Gregório de Matos. Fala sobre a vaidade, fazendo o eu-lírico dirigir-se a um tal de Fábio; não considero de todo impossível que o irreverente Boca do Inferno possa ter tido uma súbita iluminação profética e escrito, durante o nosso Barroco, especificamente para este Fábio que, atualmente, empenha-se em minimizar a importância da Fé Cristã para o mundo de hoje e em sabotar o cumprimento daquele mandamento de Nosso Senhor conforme o qual os cristãos devem ser sal da terra e luz do mundo. O poema barroco possui a sua gradação própria – rosa, planta, nau -, que revela simbolicamente esta característica da vaidade de inchar-se cada vez mais. Também assim o padre Fábio de Melo que, começando “somente” com um discurso meloso e romântico, passou a defender o mais vergonhoso irenismo religioso e, agora, dá os braços ao Movimento Gay e cerra fileiras com este contra a Igreja Católica.

“Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa, / de que vale, se aguarda sem defesa / penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?”. Assim termina o poema barroco lembrando que de nada vale envaidecer-se, porque todas essas coisas passam: a nau bate nas rochas e naufraga, a planta é derrubada pelo machado e a rosa fenece quando chega a tarde. Bem faria o pe. Fábio de Melo se meditasse neste antigo soneto! Acrescentando também ao testemunho dele aquelas outras palavras – de muito maior autoridade – que nós lemos no livro do Eclesiastes: “vaidade das vaidades, é tudo vaidade”.

Jornal da CBN faz acusação descabida contra a Igreja Católica

Eu ouvi o Xexéo na CBN hoje pela manhã, comentando uma (excelente) notícia recente de um transplante de células-tronco na Bahia que fez um paraplégico voltar a ter sensibilidade nas pernas. No entanto, o comentário do correspondente da CBN foi tão sofrível quanto é alvissareira a notícia comentada.

Eu a tinha visto na televisão, na hora do almoço, um dia antes. Estava com um amigo e lembro-me de ter falado que os veículos de comunicação deviam ser obrigados a deixar claro, sempre que noticiassem um caso assim, que estavam falando de células-tronco adultas. Afinal, sempre se podia fazer confusão com a condenação da Igreja ao uso de células-tronco embrionárias

Não deu outra. Hoje de manhã, na CBN, em rede nacional, vem-me o Xexéo alfinetar a Igreja Católica dizendo que este “é um assunto polêmico no Brasil”, que “muita gente acha que não deve ser feito” e que “se existe uma religião que acha que não deve se mexer com células-tronco, nem por isso você tem que proibir o uso de células-tronco no país”.

É impressionante! A Carolina fez questão de dizer, no começo, que as células-tronco haviam sido retiradas da bacia! Não entendo o que passa pela cabeça dessa gente ignorante: fica a impressão que eles nunca pararam, por cinco minutos que fosse, para ouvir aquilo que a Igreja diz sobre o assunto. Apenas repetem os preconceitos.

Por qual absurdo motivo a retirada de células-tronco do osso da bacia seria moralmente proibida? As pessoas nunca perceberam que o motivo pelo qual a Igreja é contra o uso de células-tronco embrionárias é porque estas pesquisas matam o embrião, i.e., destroem um ser humano? O que isto tem minimamente a ver (além da similaridade dos nomes) com a retirada de células da bacia do próprio paciente? Sinceramente, é tanta ignorância que chega a ser frustrante – em pleno século XXI, onde a informação está ao alcance de qualquer um na internet, pelo módico custo de alguns poucos cliques. As pessoas sequer se dão ao trabalho de conhecer minimamente aquilo que vão atacar – ao contrário, parecem achar que a Igreja é contra só porque “é do contra” mesmo e, aí, descarregam os seus canhões contra este espantalho ridículo que só existe na cabeça delas. É vergonhoso.

Qual a “polêmica” que existe sobre as pesquisas com células-tronco adultas? Nenhuma. Quais são as pessoas que acham que pesquisas com células-tronco adultas não devem ser feitas? Nenhuma. Qual é a religião que é contra o uso de células-tronco adultas? Nenhuma. Por que, então, o Xexéo abre a boca para falar sobre um assunto que ele claramente desconhece? Por que a CBN se passa para disseminar a desinformação desse jeito?

O assunto foi comentado também no blog do Brasil Sem Aborto. Deste último, cito:

Mais uma vez, são células-tronco adultas envolvidas em experimento de sucesso, reforçando o que dissemos em 2007 e 2008, na audiência pública no Supremo Tribunal Federal e na Declaração de Brasília. Desta última, cito:

Pretende-se contrapor a vida dos embriões congelados… à terapia e cura de muitos que padecem de doenças graves em nosso país. Não temos receio em afirmar, com toda ênfase, que tal dilema é falso… Ao contrário do que tem sido veiculado e acriticamente aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são a grande promessa para gerar terapias. Na verdade, são as células-tronco adultas que têm produzido expressivos resultados, que se apresentam ainda mais promissores depois do desenvolvimento da técnica de indução de pluripotencialidade em células adultas. Como o assunto envolve sofisticado conhecimento técnico, as pessoas ficam mais vulneráveis à manipulação da informação.

A recente notícia, longe de desabonar a Igreja, apenas mostra mais uma vez que Ela tinha razão e estão nas células-tronco adultas os tratamentos promissores. Será que o @jornaldacbn vai retificar a informação incorreta que transmitiu? Ou será que vamos assistir a mais um triste espetáculo de jornalistas descompromissados com a verdade dos fatos?

Protestos, credulidade e teorias da conspiração

Hoje eu estou, ao mesmo tempo, muito cético e muito afeito a teorias conspiratórias. Como eu comentei ontem, fora publicado no site da ABGLT um convite para um “evento” de protesto que incluiria a queima de um exemplar da Bíblia Sagrada. O evento – que a entidade posteriormente classificou como um ataque hacker – estava marcado para ontem à tarde e obviamente provocou a indignação de muita gente.

Os fatos são os seguintes: o tal aviso mudou, saiu e voltou pelo menos três vezes do site da ABGLT entre a terça e a quarta-feira. “Protestos” de militantes gays tremendamente ofensivos a símbolos sagrados do Cristianismo são a coisa mais banal e corriqueira do mundo. A capacidade de vitimização dos gayzistas ultrapassa todas as medidas da razoabilidade. A ABGLT foi à imprensa alardear ter sido hackeada. Assim sendo, a dúvida é perfeitamente legítima: a que tipo de militante – hacker ou não – interessa mais plantar uma notícia falsa (mas verossímil) no site de uma conhecida associação gay brasileira que, depois, vai usar o fato para se fazer mais uma vez de vítima, para acusar mais uma vez os seus opositores e para “demonstrar” a “homofobia” vigente em nossa sociedade – que exigiria a imediata distribuição do kit-gay nas escolas e a aprovação sem demora da lei da Mordaça Gay? A um “conservador”, ou a um gayzista? Sim, o meu álter-ego conspiratório exige que eu lance a dúvida.

Voltemos ao dia de ontem! Logo no início da tarde, começou-se a divulgar (via blogs e Twitter) que os militantes homossexuais estavam queimando bíblias dentro da UnB – de novo, uma notícia perfeitamente verossímil. Veja-se, por exemplo, aqui, aqui, aqui e aqui. No entanto, agora – passadas já algumas horas do suposto evento – prevalece o meu lado cético: onde estão as fotos e os vídeos de semelhante protesto pirotécnico? Nenhum órgão de imprensa registrou o protesto, não havia um único fotógrafo, ninguém tinha um celular à mão? Não é razoável que ninguém tenha sido capaz de registrar este ato de “tolerância” homossexual, até porque todos foram orientados a fazê-lo.

Portanto, até que me apareçam os vídeos e fotos da manifestação piromaníaca gay de ontem, tal evento é boato. E aqui volta o meu lado conspiratório: a quem interessa divulgar esta mentira facilmente desmascarável contra os homossexuais? Aos cristãos, ou aos próprios militantes gays – que aliás já têm histórico de ridicularizar os que são contra o PLC 122?

E tudo isso aconteceu ontem, porque ontem era o dia do protesto contra o PLC 122/2006 que reuniu milhares de católicos e protestantes em frente ao Congresso Nacional. O Jornal Nacional, ao menos, noticiou à noite: tanto o protesto quanto a entrega de um milhão de assinaturas contra o PLC 122/2006. No entanto, durante o dia, a repercussão deste evento (real) foi, de certo modo, sufocada pelos gritos de protesto contra queimas de bíblias que – em princípio – não ocorreram! É lamentável. Não dá para dizer de onde partiram os primeiros boatos. No entanto, uma coisa dá para dizer com certeza: esta história indubitavelmente beneficiou mais os revolucionários gayzistas do que os defensores da família. O Movimento Gay sem dúvidas saiu no lucro.

Os uivos dos revolucionários

Duas reações de entidades revolucionárias à recente polêmica envolvendo o kit-gay em particular e a “homofobia” em geral são dignas de serem mencionadas.

A primeira é esta cretina carta das auto-intituladas “Católicas pelo Direito de Decidir” à senhora presidente da República. Em um raro momento de sinceridade e de deposição das máscaras, as satanistas infiltradas dentro da Igreja Católica destilam todo o seu ódio religioso. Leiam-no; se eu fosse destacar o que é mais importante antes de comentar, terminaria por colocar metade do artigo aqui no post. Em particular, apenas registro que estas senhoras

  1. ficaram perplexas com o fato (divulgado pelos meios de comunicação) de que os materiais do Governo referentes a “costumes” vão precisar passar por uma consulta com “setores interessados” da sociedade;
  2. acham que vivemos sob uma “moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica”;
  3. acham que os “setores interessados”, no caso das consultas acima referidas, deveriam ser a “população LGBTT”;
  4. lembram que o Brasil “ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos”;
  5. aproveitam ainda para lembrar também que “[m]ulheres morrem pela criminalização do aborto”;
  6. dizem ter havido um “perverso uso da religião nas campanhas eleitorais de 2010”;
  7. aproveitam a oportunidade para levantar a sua voz “a favor do III PNDH”;
  8. vêm “exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos”;
  9. repudiam “o uso das religiões neste contexto de manipulação política”; e
  10. [re]afirmam o seu compromisso “com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras”.

Já passou (há muito tempo!) da hora das autoridades religiosas desta Terra de Santa Cruz tomarem alguma providência com relação a estas senhoras, que estão – há muito tempo, repito – semeando a confusão entre os brasileiros enquanto se apresentam como “católicas” e, ao mesmo tempo, fazem radical e violenta oposição a tudo o que a Igreja ensina e defende.

A segunda entidade revolucionária que reagiu à “homofobia” contemporânea foi a ABGLT. E ela fez isso colocando no seu site… um convite para uma manifestação onde seria queimada uma Bíblia! Depois da repercussão negativa, a entidade tirou o chamado do ar e disse ter sido “hackeada”. Segundo a notícia de UOL:

Na primeira versão publicada [ontem à tarde] na seção de “eventos nacionais” da página virtual, o texto dizia que “em frente a Catedral [de Brasília], nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da ‘Bíblia Sagrada'”. Em seguida, a mensagem defendia que “um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada.”

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como “João Henrique Boing, ativista GLSBTT”, conclamava o público para seu suposto ato: “Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça”.

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: “Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade”.

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

E o interessante é que, depois, na maior cara de pau, os próceres da revolução sexual vêm se fazer de vítimas: “As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar”…

Hoje (01 de junho) acontece em Brasília, às 15h00, o protesto do Silas Malafaia contra o PLC 122. Quem puder estar em Brasília, não perca a oportunidade de ver nenhuma das duas coisas. Registrem os cidadãos de bem defronte ao Congresso! E aproveitem a oportunidade para verificar se não há gayzistas raivosos piromaníacos na frente da Catedral.

“Toda a criação ficou imersa nas trevas da dor” – Fulton Sheen

Eis a quarta palavra da Consagração da Missa do Calvário. As três primeiras palavras foram dirigidas aos homens. A quarta, porém, foi dirigida a Deus. Estamos agora na última fase do drama da Paixão. Na quarta Palavra, e em todo o Universo, só existem apenas Deus e Jesus. Esta é a hora das trevas.

Subitamente, o silêncio dessa escuridão é quebrado por um grito – tão terrível e tão inesquecível que até aqueles que não compreenderam a língua em que foi expresso hão de recordar-se sempre do tom estranho em que foi proferido: “Eli, Eli, lamma Sabcthany”.

Sim, embora alguns não pudessem compreender essas palavras da língua hebraica, o tom em que foram ditas não mais lhes esqueceu em toda a sua vida.

As trevas que cobriam a terra naquele momento representam apenas o símbolo exterior da noite escura da alma. O sol pode esconder a sua face perante o terrível crime dos deicidas, mas a verdadeira razão da noite que se estendeu sobre a terra foi a sombra da Cruz que se erguia no Calvário.

Toda a criação ficou imersa nas trevas da dor.

Qual foi, todavia, a razão do grito que partiu da escuridão?
“Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonastes?”

Esse foi o grito de espanto para o pecado, em que o homem abandonou Deus, em que a criatura esquece o Criador, em que a flor despreza o sol que lhe deu força e beleza. O pecado é uma separação, um divórcio da união com Deus, e do qual derivam todos os divórcios. Desde que Jesus veio a terra para remir os homens dos seus pecados, é certo que Ele sabia que havia de sentir esse abandono, esse apartamento, esse divórcio.

Ele sentiu-o, antes de mais, no íntimo da Sua alma, tal como a base da montanha, se fosse consciente, sentiria o abandono do sol quando uma nuvem descesse sobre ela, embora os seus cumes se conservassem radiosos, banhados de luz.

Não havia sombra de pecado na alma de Jesus, embora Ele quisesse sentir os efeitos do pecado, e a terrível sensação de isolamento e solidão – a solidão do afastamento de Deus.

Renunciando à divina consolação que poderia pertencer-Lhe, Ele quis mergulhar na tremenda solidão da alma que se extraviou de Deus pelo pecado, para expiar a solidão do ateu que nega a existência de Deus e deposita a sua fé nas coisas terrenas, a dor do coração despedaçado de todos os pecadores que sentem a amargura da ausência do seu Criador.

Jesus foi até ao ponto de remir todos aqueles que não crêem e que, na tristeza e na miséria, exclamam, blasfemando: “Por que é que a morte levou tal pessoa?”, “Por que é que perdi aos meus bens?”; “Por que é que hei de sofrer”.

O “Por que” que Jesus dirigiu a Seu Pai é uma expiação que abrange os “porquês” soltados por aqueles que blasfemam.

Para melhor revelar a sensação de tal abandono, Jesus exteriorizou-o. Porque o homem se apartara de Deus, Ele permitiu que o Seu sangue se separasse do Seu Corpo. O pecado entrara no sangue do homem e, como se os pecados do mundo recaíssem sobre Ele, Jesus deixou derramar o Seu precioso sangue, do cálice do Seu Corpo. Quase que podemos ouvi-Lo dizer:

“Pai, este é o Meu Corpo, este é o Meu Sangue. Eles estão separados um do outro, tal como a humanidade se separou de Ti. Esta é a Consagração da Minha Cruz”.

O que aconteceu então no Calvário acontece agora na Missa. Com uma diferença: Na Cruz, o Salvador estava só e, na Missa, está conosco. Nosso Senhor, agora, está no céu, à mão direita de Seu Pai, intercedendo por nós. Já não pode, portanto, sofrer na Sua natureza humana.

Como pode, pois, a Missa ser a renovação do drama da Cruz? Como é que Cristo pode renovar o drama da Cruz?

Ele não pode, realmente, voltar a padecer na Sua natureza, porque está no céu, gozando a divina bem-aventurança, mas pode ainda sofrer nas nossas naturezas humanas.

Ele não pode, de fato, reviver o Calvário no Seu Corpo físico, mas pode renovar os Seus sofrimentos no Seu Corpo Místico que é a Igreja.

O sacrifício da Cruz pode ser renovado, contanto que nós Lhe façamos a oferta do nosso corpo e do nosso sangue, em toda a plenitude. Jesus pode também oferecer-Se novamente a Seu Pai Celestial, pela redenção do Seu Corpo Místico – a Igreja.

Cristo anda no mundo juntando as almas que desejam ser outras tantos Cristos. Para que nos nossos sacrifícios, as nossas tristezas, os nossos calvários, as nossas crucificações, não fiquem isoladas, desunidas, a Igreja reúne-os, junta-os, e o agrupamento, a massa de todos esses sacrifícios humanos reúne-se ao grande sacrifício de Cristo na Cruz, durante a Missa.

Quando assistimos ao Santo Sacrifício da Missa, não somos precisamente apenas criaturas terrenas, nem indivíduos solitários, mas sim parcelas vivas de uma grande ordem espiritual, na qual o Infinito penetra e envolve o finito, e o Eterno penetra no ser temporário e passageiro, e o Espiritual reveste a materialidade.

Arcebispo Fulton Sheen, “O Calvário e a Missa”.
Extraído de “A Grande Guerra”.

O bispo e o frei

O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto, está de parabéns. Sua Excelência resolveu comprar a briga com o frei Betto e, em um artigo publicado em ZENIT, atacou duramente (embora não nominalmente, mas a alusão é claríssima) um artigo pró-gay do frade dominicano chamado “Os Gays e a Bíblia” (sic).

O artigo de Dom Antonio tem por título “A Bíblia e o frei”. Embora diga que “não tem a mínima pretensão de responder a um outro artigo de um conhecido irmão religioso que goza de certo prestígio midiático”, as alfinetadas não deixam margem para dúvidas. À guisa de exemplo, destaco:

Todos esses questionamentos permanecem na superfície externa das culturas e das análises interpretativas de freis e freiras, de juízes e juízas, de padres e políticos, das próprias pessoas envolvidas nas decisões afetivas, quando não há a devida profundidade na revelação bíblica sobre quem é o homem, quem é a mulher, na única, fundamental e inequívoca verdade: “Deus disse: façamos o ser humano à nossa imagem e segundo a nossa semelhança (…). Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus os criou. Homem e mulher Ele os criou” (Gen. I, 25-27).

Aqui não há hermenêutica, nem singularizadora nem pluralizadora! Aqui há verdade! Aqui há imagem digna de ser reconhecida e respeitada! Aqui há identidade sublime! O que vem depois a essa revelação, isto é, os fatores biológicos, raciais, étnicos, sexuais, culturais, etc., só podem ser considerados a favor do bem das pessoas se as interpretações “politicamente corretas” forem desmascaradas e descartadas.

É no mínimo interessante que os inimigos de Deus e da Sua Santa Igreja estejam tão preocupados em apresentar uma caricatura do Cristianismo no lugar do Cristianismo verdadeiro. Diante das radicais exigências da Fé, agem como aqueles discípulos que abandonaram o Senhor, murmurando entre si: “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?” (Jo 6, 60b).

Sim, consideremos que seja “duro” e, mais ainda, “muito duro”. Mas é a verdade que existe e, portanto, deve ser abraçada, a despeito das exigências que dela decorram. Por mais dura que seja a verdade, ela ainda assim é incomparavelmente melhor do que os enganos e as fábulas. Fazer as coisas certas é preferível a fazer as prazerosas, e é exatamente na possibilidade de optar por aquelas no lugar destas que se encontra a diferença específica entre os homens e os demais animais.

Quando eu era pequeno, lembro que li sobre uma espécie de aranha do deserto que precisava de alguns cuidados específicos para ser criada em cativeiro. Isto porque o bicho estava acostumado à escassez de alimentos e, portanto, sempre que encontrava algo para comer, ele comia, “sabendo” que ia passar dias (ou talvez semanas) sem conseguir alimentar-se novamente. Se, no cativeiro, esta aranha fosse alimentada regularmente até estar saciada, ela iria comer até morrer porque “saciar-se” não era critério para que ela deixasse de se alimentar. Acho que foi o meu primeiro contacto alegórico com o pecado da gula e com aquela definição – que eu conheci depois – de “pecado” como sendo a opção por um bem menor em detrimento de um bem maior.

Pautar-se, portanto, pela reta razão é obrigação de todo ser humano, e isto não tem bulhufas a ver com um genérico “seguir a própria (distorcida) consciência” – uma vez que as pessoas estão obrigadas a procurar a Verdade, e não a exercitarem uma flexibilidade moral que lhes permita cometer as maiores barbaridades “em paz consigo mesmas”. Seguir a própria consciência, no caso específico das pessoas com tendências homossexuais, é dar ouvidos ao que ensina infalivelmente a Igreja Católica. E a maior prova de que a consciência dos homossexuais lhes insta a seguirem o Cristianismo é esta tentativa desesperada de deformar a Doutrina Cristã até que ela aceite os hábitos depravados dos que pecam contra a natureza. Afinal de contas, se os gays estivessem em paz com a sua própria consciência (como gostam de dizer), não precisariam falsificar tão grosseiramente o Cristianismo.

Submeter a razão às paixões é trocar a Verdade pelas conveniências, é “pecado” por definição. E a Verdade, em se tratando de frades, gays e a Bíblia, é que Deus criou “homem e mulher” – e nenhuma falsificação da lavra de frei algum vai ser capaz de mudá-la, ainda que o arrogante exegeta ostente indignamente o hábito de São Domingos.

Convite – pe. Lodi em Recife

[Reproduzo convite conforme recebi por email; é uma grande notícia! O reverendíssimo pe. Lodi estará em Recife para um círculo de palestras nos próximos dias 18 e 19 de junho. Ainda não sei qual o tema do encontro, mas certamente é alguma coisa voltada à defesa da vida. Reservem um espaço nas suas agendas, pois é imperdível.]

Convite

O Presidente e os demais diretores do Círculo Católico de Pernambuco convidam seus Sócios, Colaboradores, Religiosos, Líderes Pró Vida e Amigos para participarem do Encontro com o Padre Luis Carlos Lodi da Cruz; Líder do Pro Vida de Anápolis-GO. A ser realizado nos dias 18 (sábado) e 19 (domingo) de junho de 2011. No horário de 8 h as 17 h no Auditório Alfredo Álvares de Carvalho, situado na Rua do Riachuelo, 105, 10° andar- Boa Vista- Recife- PE.

O quê: Círculo de palestras com o padre Lodi
Onde: Edifício Círculo Católico, Recife/PE
Quando: 18 de junho (manhã e tarde, com intervalo para almoço) e 19 de junho (manhã)
Horário: 8:00 às 17:00 (sábado) e 8:00 às +/- 12:00 (domingo)

Fé na esfera pública: remédio ao ateísmo das massas

Eu li bem en passant uma notícia de ZENIT hoje, onde o Papa diz que os católicos devem participar da vida pública. O conselho não é estranho a quem tem noções mínimas de catolicismo; mas, nos dias de hoje, talvez valha a pena falar um pouco sobre o assunto.

Hoje eu também vi em algum lugar (acho que numa chamada da “Folha de São Paulo” – não importa) a expressão “ateísmo de massas” empregada por (acho) um bispo. E o que existe de estranho no fenômeno é que, salvo grave engano da minha parte, nunca houve na história um “ateísmo de massas”. Como já tivemos a oportunidade de dizer outras vezes, o fenômeno religioso é inerente ao ser humano e, por isso, todos os povos e culturas sempre tiveram necessidade de externar, em alguma forma de culto, a sua admiração pelo transcendente e o seu reconhecimento a um ser superior. Se for verdade que, hoje em dia, as massas são atéias… cabe investigar um pouco quais poderiam ser as causas de tão inusitado fenômeno.

Há uma outra expressão que penso ser correlata a esta. Foi empregada por João Paulo II ao se referir à Europa. Trata-se de uma expressão extremamente dura mas nem por isso (infelizmente) menos verdadeira. Estou falando da expressão “apostasia silenciosa”.

Um “apóstata” é alguém que renega a Fé Católica uma vez que a tenha recebido. Como a religião em geral (e a Igreja em particular) é e sempre foi pública, visível, a apostasia sempre foi, também, pública. O fenômeno referido por João Paulo II consiste, assim, em uma maneira particularmente maliciosa de defecção da Fé: Ela é tratada com um desprezo tão grande que não merece sequer ser publicamente negada. Dá-se tão pouca importância a Deus que se passa, simplesmente, a viver como se Ele não existisse. Não se trata, assim, de uma apostasia consciente e deliberada, de uma negação na esfera da inteligência e da vontade: estamos falando de uma “apostasia prática”, daquela “tentativa – diz o Bem-Aventurado João Paulo II – de fazer prevalecer uma antropologia sem Deus e sem Cristo”.

Ora, estamos falando aqui precisamente do confinamento da religião à esfera privada, subjetiva, como se ela fosse algo que pouca ou nenhuma contribuição tem a dar à sociedade ou – pior ainda – que só pode ter nesta influências deletérias e nefastas. E isto – o que é mais espantoso – praticado por católicos! Somente com uma profunda perda de consciência da própria identidade religiosa é possível a um católico defender semelhante subjetivismo em matéria religiosa que é, ele próprio, um suicídio para a religião. Afinal, o que é subjetivo tem pouco ou nenhum valor para fora do sujeito. E, se a religião é subjetiva, não faz sentido sair pelo mundo inteiro anunciando o Evangelho a toda criatura, como disse Nosso Senhor.

O Evangelho não tem meramente valor subjetivo – ao contrário, as Escrituras nos ensinam que ele serve a toda criatura. E o que serve a todos não pode ser uma questão meramente privada, mas sim definitavemente pública. Aquilo pelo que toda criatura anseia não pode ser nunca algo de natureza particular, senão universal. Quem quer que acredite na autenticidade dos Evangelhos (e todos os católicos estão obrigados a fazê-lo) precisa acreditar neste caráter público, universal, da Sã Doutrina da Igreja. Não fazê-lo é trair a Igreja; é ser, pelo menos já em gérmen, apóstata.

E a apostasia silenciosa sem dúvidas começou com a perda da identidade católica. Com o confinamento da Fé à esfera particular, subjetiva. Com a (estúpida) idéia de se procurar entender o ser humano desvinculado de Deus e de Cristo e – pior ainda! – de construir sociedades em cima de tão frágeis alicerces. O resultado da apostasia silenciosa é, portanto, o “ateísmo de massas” do qual se falava acima.

Porque o homem tem necessidade de Deus e a Igreja de Cristo é a resposta aos anseios últimos de todos os homens; e se o sal perde o sabor, para nada mais há de servir senão para ser lançado fora e calcado aos pés dos homens. Se a religião católica é uma questão meramente privada, subjetiva, então ela não pode responder aos anseios universais de todos os homens. Se ela não é a resposta a estes anseios, então ela para nada serve e deve ser lançada fora. E, se é falsa a Igreja – a Igreja que é a Igreja, a Igreja que estabeleceu os alicerces morais sobre os quais foi construída a virtual totalidade do mundo que conhecemos, a Igreja que foi fundada por um Homem que morreu e ressuscitou, a Igreja que existe há dois mil anos enfrentando inimigos de dentro e de fora sem mudar uma vírgula do ensinamento do qual Ela afirma ser Guardiã, a Igreja da miríade de santos e de milagres no decurso dos séculos – se é falsa a Igreja, repetimos, então são falsas todas as religiões, pois nenhuma há que se Lhe equipare ainda que minimamente. Eis a gênese do ateísmo das massas! E eis porque, desde então, o catolicismo é calcado aos pés dos homens ímpios: se ele não servir à vida pública, então ele não serve para nada. Como o sal sem sabor.

O Santo Padre sabe perfeitamente disso, e é por isso que ele insiste na importância de que os católicos vivam a sua Fé publicamente. E, portanto, cabe a todos nós fazermos o que nos pede o Vigário de Cristo. Não podemos aceitar o confinamento da Fé à esfera privada, pois isto é o mesmo que esvaziar a Fé. Importa que testemunhemos publicamente a Cristo, que vivamos como cristãos, que lutemos contra os que zombam de Deus e da Sua Santa Igreja. Importa – como pediu o Papa – viver publicamente a Fé. Este é o único remédio à apostasia silenciosa e ao conseqüente ateísmo das massas. E somente assim estaremos correspondendo fielmente à nossa vocação cristã.

Deus lo Vult! Ano IV

Aux armes! Assim comecei três anos atrás. Com o desejo de fazer alguma coisa em favor do Deus Altíssimo e da Santa Igreja Católica e Apostólica. Com o desejo de colocar, ainda que de forma mesquinha, os meus dons a serviço de Cristo. Um pouco que fosse, para que – talvez… – o Deus que é Misericordioso olhasse para mim, pecador miserável, com um pouco mais de complacência. Com mais misericórdia do que eu mereço.

Eu comecei três anos atrás com uma clara consciência: é preciso lutar porque “as coisas não se resolvem sozinhas”. E o combate é imperativo porque, se não o travarmos, não haverá ninguém para o travar por nós. É o papel que a nós compete, quer gostemos, quer não. Esta é a natureza da Igreja Militante, esta é a nossa vocação enquanto soldados de Cristo assim feitos pela Crisma. E o Deus lo Vult! é este espaço de apologética virtual, aberto, exatamente para que possa tornar presente aqui na internet uma faceta deste combate ao qual todos somos chamados.

E devemos lutar porque esta é a nossa vocação. Satanás não dorme e as investidas dos inimigos da Santa Igreja não arrefecem: importa oferecer-lhes resistência. De peito aberto, dando “a cara a tapa”, nas brechas das muralhas da Igreja, para que todos vejam: porque, se nos envergonharmos de Cristo diante dos homens, Ele Se envergonhará de nós diante do Pai. E estas palavras são muito sérias para serem tomadas de modo leviano; para que continuemos a viver despreocupadamente. Devemos lutar porque nós temos uma dívida infinita de gratidão para com o Deus Altíssimo, e somos mesquinhos em a retribuir. Devemos lutar, porque nós temos um papel assinalado especificamente para nós pelo Onipotente – e já estamos muito atrasados em o desempenhar.

Aux armes! É 0 Senhor dos Exércitos quem chama. A batalha não está por começar: ela já está ocorrendo e devemos dela tomar parte, o quanto antes. Sem medo e sem respeito humano: desfraldando bem alto as bandeiras de Cristo e da Virgem Santíssima, para que todos as vejam, e vejam que somos católicos. Desde já! Se desperdiçamos muito nosso tempo, é tempo de o empregarmos melhor. Se fomos covardes, é tempo de vender a capa para comprar uma espada (Lc XXII, 36) e ingressar na luta. Se caímos e nos ferimos, é tempo de enxugar as lágrimas e, tirando a poeira do rosto, voltar ao campo de batalha. É tempo de servir e amar a Deus, que espera de nós que O amemos e sirvamos.

E agradeço, mais uma vez, a todos aqueles que, de um modo ou de outro, prestigiam esta arena virtual. Este é o 1639º post do blog, e temos mais de 27.000 comentários. Ao longo do último ano, tivemos em média 20.000 visitantes por mês; e o número de Page Views é bem maior, da ordem de uns 1200 por dia. 323 pessoas estão inscritas pelo Google Friend Connect. 215 estão cadastradas no Feedburner, a maior parte delas (quase 80%) recebendo atualizações por email. Temos visitantes de todas as partes do mundo. O Deus lo Vult!, embora seja indiscutivelmente bem menor do que deveria, é maior do que eu esperava há três anos e sem dúvidas é bem maior do que eu o mereço. E, isto, são os leitores que fazem: obrigado, mais uma vez.

À Virgem Santíssima, Ianua Coeli, renovo o oferecimento: que seja para cantar as Tuas glórias, ó Virgem Imaculada, este espaço virtual. Totus tuus ego sum, et omnia mea tua sunt. Que a magnificência de uma Senhora tão excelsa possa suprir a indignidade deste instrumento. Agradeço-Vos por cada vitória, por pequena que seja, aqui alcançada: pois são graças que recebo de Vossas mãos. Pelas falhas e defeitos, muitos e graves, eu peço perdão: estes são por minha culpa.

Ano IV… até que eu fui bem longe! Penso em algumas novidades, as quais não vou expôr agora. Elas virão! E peço-vos que rezem por mim, pecador miserável e indigno cruzado, para que eu seja um pouco menos ruim. Para que eu não oponha tanta resistência à ação de Deus na minha vida. Para que a Virgem Maria, Mãe de Deus, recorde-Se de falar na presença d’Ele coisas boas a meu respeito.

E que venha o quarto ano!

Deus lo Vult! no Prêmio Top Blog 2011

Com um pouco de atraso e a conselho de um amigo, inscrevi o Deus lo Vult! para concorrer ao prêmio Top Blog 2011 na categoria “Religião/Pessoal”. Segundo a definição do prêmio:

Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico) os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal, Profissional e Corporativo) e categorias.

Trata-se de uma boa oportunidade de divulgação do trabalho que é realizado aqui, com a possibilidade de fazer com que os temas aqui tratados ganhem uma maior projeção na internet brasileira. Assim, o blog poderá atingir um público maior do que o que ele já possui. Como a votação popular desempenha um papel importante na premiação dos blogs, gostaria de pedir duas coisas aos que por aqui passarem, se o julgarem justo:

1. Votem no blog. Cliquem aqui ou no selo da promoção que se encontra na coluna da direita. Leva somente um minuto. Divulguem também o link curto de votação: http://bit.ly/votedeuslovult

2. Divulguem o blog! Avisem outras pessoas que este blog existe, e que ele está concorrendo ao Top Blog 2011. Divulguem-no nas redes sociais, por email, da maneira como acharem melhor.

O período de votação “é do dia 20/05/2011, às 02:00pm até 11/10/2011, às 11:55pm horário de Brasília”.