A grande luta do PT contra a sociedade brasileira

Recebi via Wagner Moura o artigo de Dom Bergonzini que diz, com todas as letras, que “PT e Dilma são o pai e a mãe das mentiras e da corrupção”. Vale a leitura. Destaco o seguinte trecho:

O povo brasileiro está tentando lutar contra as mentiras e a corrupção. Os brasileiros  somente conseguirão combatê-las se começarem, como digo sempre, a “dar nomes aos bois”, ou dar os nomes dos pais e da mães das mentiras e da corrupção.

Lembram-se como antigamente davam nomes aos bois?  Era assim: Fora Ditadura, Fora Collor,  Fora FHC, e tantos outros “foras”.  Agora, os brasileiros precisam fazer o mesmo. No caso do governo federal, os nomes do pai e da mãe das mentiras e da corrupção, ou maracutaias, como diziam antigamente, ou malfeitos, como dizem agora, são o PT e Dilma.  No caso dos governos estaduais, os nomes são os dos governadores. E no caso dos governos municipais, os nomes são os dos prefeitos.

Se esta apatia do povo brasileiro é bem verdadeira, tal acontece porque – na minha opinião – a gritaria anterior foi artificial e forçada. O povo não queria “fora Ditadura”, nem “fora Collor” e nem “fora FHC” nem nada do tipo. Os gritos que então se ouviam eram provocados pelos baderneiros que hoje se encontram no poder, e que se aproveitavam da boa vontade do povo brasileiro para passar uma imagem de inexistente insatisfação insustentável.

Agora, no entanto, a insatisfação corre sério risco de se tornar verdadeira. Nunca antes na história deste país nós vivemos em tempos tão interessantes! Sem dúvidas estes momentos são históricos e, neles, a grande luta do PT contra a Igreja Católica (e, por extensão, contra o gênero humano, contra a civilização, contra a sociedade brasileira) ocupa um lugar de não pouca importância. E neste combate será sem dúvidas lembrado o nome do Leão de Guarulhos. Obrigado, Dom Bergonzini!

O remédio prometido pela Mayana Zatz virá… das células-tronco adultas!

Eu vi na Canção Nova que o Brasil deve, ano que vem, testar um tratamento inédito com células-tronco. A boa notícia: este tratamento inédito é feito com células-tronco adultas, isto é, exatamente com aquelas células-tronco cuja utilização nós, católicos, passamos a vida inteira defendendo a despeito de vociferarem contra nós os inimigos da civilização e da humanidade – os que queriam destruir seres humanos em pesquisas científicas. A notícia surpreendente: a grande especialista entrevistada nesta matéria, e que recebe os louros pela notícia promissora, é… a Dra. Mayana Zatz!

Eu estava aqui quando a lei de Biossegurança foi aprovada. E me lembro da chantagem emocional barata da Dra. Zatz et caterva, usando pessoas doentes (inclusive crianças) para comover mentirosamente a opinião pública. O menino João Victor, aliás, tem hoje doze ou treze anos e desde os nove espera o remédio prometido após o julgamento do STF que autorizou a destruição de embriões humanos em pesquisas.

O interessante é que talvez o remédio agora venha. João Victor tem distrofia muscular, exatamente a doença cujo tratamento inédito está anunciado para o próximo ano. Com células-tronco adultas. E agora, quem vai dizer para o menino que o seu sofrimento foi instrumentalizado ideologicamente para a aprovação de uma lei iníqua que, ao fim, em nada o ajudou com o problema dele? E quem é que vai dizer a tantos doentes que a cura, afinal, não veio e nem vai vir de onde disseram que viria, mas de outro lugar? Quem vai dizer a eles que foram gastos tanto tempo, dinheiro e energias em um caminho que nós, católicos, desde o início dissemos que não deveria ser seguido?

Dona Zatz, vá falar com o João Victor. É o mínimo que ele merece após ter sido enganado por quase um quarto da sua vida. Aproveite e peça também desculpas públicas a todos – doentes ou não – os que foram enganados ao longo dos últimos anos. E aos embriões imolados nas placas de Petri – seres humanos sacrificados por uma promessa alquímica de panacéia universal -, as nossas orações e o nosso reconhecimento pela terrível injustiça sofrida, junto com o nosso compromisso de não cessarmos o nosso empenho em pôr fim a esta vergonha. É sobre o nosso século que recairá esta nódoa. Que ela não seja tão tenebrosa quanto se prenuncia.

Ministério Público procura anular concessões de TVs católicas

Eu vi primeiro a notícia da Folha de São Paulo: Procuradoria quer anular concessões das TVs Aparecida e Canção Nova. A Procuradoria entende que «as concessões outorgadas pelo Ministério das Comunicações à Fundação Nossa Senhora de Aparecida, mantenedora da TV Aparecida (canal 59-E), e à Fundação João Paulo 2º, mantenedora da Canção Nova (canal 35-E), ocorreram “sem a observância de processo de licitação obrigatório para concessão de serviço público”, previsto pela Constituição de 1988». Estas concessões são de 1997 (Canção Nova) e 2001 (TV Aparecida).

A própria notícia da Folha de São Paulo traz a resposta do Ministério das Comunicações: «até julho deste ano a concessão de licenças para TVs educativas não dependia de licitação. As duas emissoras foram classificadas como educativas.» O Ministério Público, no entanto, segundo as duas ações propostas (aqui e aqui; são substancialmente iguais), tem um parecer diferente. Pelo que entendi da confusão, há uns decretos de 1963 e 1967 que estabelecem a dispensabilidade de licitação para a concessão de canais de TV educativos; toda a celeuma gira em torno de que o Ministério das Comunicações considerou que a Constituição Federal de 1988 recepcionara esta disposição (e, com base neste parecer, concedeu as duas referidas concessões) enquanto a Procuradoria em São Paulo entende que a CF não recepcionou coisa alguma (e ao contrário exige, “impreterivelmente”, o procedimento licitatório), de modo que pede – entre outras coisas – que seja decretada a nulidade da «outorga da execução do serviço de radiodifusão de sons e imagens» das TVs Canção Nova e Aparecida. Em bom português, é para tirar as duas redes televisivas do ar.

Ambas as peças são da autoria do Dr. Adjame Alexandre Gonçalves Oliveira, Procurador da República. A data de ambas é de dois meses atrás: «Guaratinguetá, 20 de setembro de 2011». Não cabe, portanto, falar em “ação rápida” do PT em “retaliação” pela expulsão do Edinho Silva da Canção Nova, por completa impossibilidade temporal (a menos que, em setembro último, estivessem já decididas tanto a criação do programa “Justiça e Paz” com apresentação do Edinho Silva quanto a sua posterior expulsão gloriosa, o que é um absurdo).

O que é perfeitamente possível é que o PT já esteja, desde há muito tempo, usando a concessão pública como moeda de chantagem com a Canção Nova. A hipótese aliás afigura-se-me perfeitamente plausível, e explica muitas das perfídias da Canção Nova dos últimos anos para cá. Outra coisa que é perfeitamente possível é que os ânimos se acirrem a partir de agora e as ACPs do sr. Adjame Oliveira caminhem com mais celeridade e eficácia. É também possível que o Gabriel Chalita “intervenha” em favor da emissora e lhe consiga a manutenção da concessão, transformando-se assim em herói do telespectador católico brasileiro. Enfim, tem muita coisa que é possível. Sem dúvidas esta notícia é grave e os que estão por detrás dela não são paladinos do Bem com as melhores das boas intenções do mundo. Mas é preciso separar as coisas, tanto para que tenhamos uma visão de conjunto mais correta quanto para que não esposemos teses simplórias e impossíveis que poderão nos comprometer depois.

Canção Nova, Edinho Silva, Eto Jardim, Reinaldo Azevedo e o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais: o imbroglio

Registrem-se os fatos ad perpetuam rei memoriam:

1. A rede católica Canção Nova anunciou a criação de um programa apresentado pelo deputado petista Edinho Silva, inimigo da Igreja de Cristo. O nome do programa é “Justiça e Paz”.

2. O sr. Eto Jardim, administrador da Canção Nova, disse que o programa foi um pedido explícito de Dom Cláudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.

3. Os católicos Brasil afora indignaram-se com a palhaçada. Os protestos encontraram eco até mesmo no blog do Reinaldo Azevedo, conhecido comentarista político. As reclamações começaram a chegar em Dom Benedito Beni, bispo de Lorena, sob cuja jurisdição está a Canção Nova em Cachoeira Paulista.

4. Reuniões aconteceram. A Canção Nova resolveu cancelar este programa bem como todos os outros da sua grade que eram apresentados por políticos. O Reinaldo Azevedo comemorou (pessimamente) o ocorrido.

5. O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, por meio do seu Twitter oficial, divulgou o texto comemorativo do Reinaldo Azevedo acima citado, indo assim na contramão do que dissera anteriormente o sr. Eto Jardim: o administrador da Canção Nova tentara vender o programa como uma iniciativa do mesmo Dicastério que, depois, divulgou alegremente o seu cancelamento.

Os fatos são verídicos conforme os links supracitados os atestam e dão fé. O que significam, contudo, só o tempo dirá.

Quem foi rei nunca perde a majestade

Foi em 1993. Eu tinha nove anos de idade, mas me recordo perfeitamente da música: “O plebiscito, / palavra difícil, / torna mais fácil encontrar a verdade! / Nosso passado é o pai do futuro: / quem foi rei nunca perde a majestade. / Quem foi rei nunca perde a majestade”.

Não podia deixar de recordar a música hoje, quando estou ainda sob os efeitos da brilhante conferência de Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, proferida ontem à noite em Campina Grande por ocasião do lançamento da revista Vila Nova. São amigos caríssimos os responsáveis pela revista; fora eu próprio convidado e reconvidado, nominalmente, para prestigiar o evento. Mesmo cansado, não podia deixar de ir. Arrepender-me-ia amargamente se tivesse ficado em Recife.

E fui. De Recife a Campina Grande, segundo o Google, são 190 quilômetros que percorri contente. Saí à tarde, às pressas; cheguei quase no exato momento em que a mesa era formada e as mensagens de apoio à iniciativa da revista eram apresentadas. Depois, alguns rápidos pronunciamentos de membros da Sociedade São Bento e responsáveis pela publicação; logo após, o momento tão esperado da palestra do Príncipe. Ontem à noite, o prazer de ouvi-lo falar era indescritível: a Família que um dia deteve o Trono do Brasil não perde a graça, a educação e os bons modos com a perda do poder temporal. A majestade do Príncipe estava intacta a despeito do seu Trono ter sido usurpado.

Confesso, envergonhado, que nunca antes ouvira Dom Bertrand falar. Tanto melhor, que a forte impressão positiva da palestra de ontem marcou-me mais profundamente. Sua Alteza é um orador nato, de modo que chega a ser assombroso. O discurso não estava já escrito; ele falava de memória. A linha de raciocínio era reta e clara, da qual o Príncipe só se afastava para abrir algum parêntese que, logo depois, era fechado e fazia o fluxo da conferência retornar ao seu fio principal. Lembro-me do que disse ontem para alguns amigos: há pessoas prazerosas de se ouvir mas que, contudo, não dizem lá muita coisa que se aproveite, e há também pessoas que têm um excelente conteúdo a transmitir mas que, no entanto, são difíceis de acompanhar. Dom Bertrand une estas duas qualidades no seu sotaque macio e consegue ser, simultaneamente, um orador que ouvimos com prazer e do qual podemos aprender bastante coisa. A conferência foi maravilhosa.

Vi o Príncipe falar da história do Brasil e de Portugal, pontuada por episódios familiares (afinal de contas, estamos falando do bisneto da Princesa Isabel e trineto do Imperador Dom Pedro II) que não costumam figurar nos livros de história. Vi-o apresentar o período do “Brasil Colônia” de uma forma bem diferente do esquema “explorador-explorado” que estamos acostumados a estudar sob o tópico de “História do Brasil” no colégio: vi-o falar de um Reino que se estendia para além das fronteiras do Atlântico e o qual, antes de ser “colônia de exploração”, era extensão legítima – de fato e de direito – da Coroa Portuguesa. Vi-o relatar a “fuga” da Família Imperial de Lisboa não de forma intempestiva e desesperada, mas politicamente planejada: de tal forma que as tropas francesas foram frustradas pelo engenho de Dom João VI, o (único) rei que deixou Napoleão literalmente “a ver navios”, consagrando assim a expressão que até os dias de hoje é usada. Vi-o falar com ternura da sua bisavó, a Princesa Regente Isabel do Brasil, apresentada como uma mulher forte e decidida que não poupou esforços para – na contramão das conjunturas políticas de então – fazer o melhor para o povo brasileiro.

– Papai, é verdade que um dia este povo será meu? – Não, minha filha – respondeu Dom Pedro II -, um dia tu serás deste povo. A história é simples mas significativa. Mostra a diferença entre a nobreza sinceramente preocupada com as pessoas que a Divina Providência lhe confiou e os tiranos absolutistas sem outra preocupação que não obter benesses às custas da exploração do povo. Para a mentalidade revolucionária moderna, todos os monarcas são do segundo tipo. Se tal fosse verdade, seria um fenômeno verdadeiramente notável que tantas nações tivessem prosperado ao longo de tantos séculos sem outra força motriz que não estas práticas tão execráveis. A absurda incoerência das proposições, no entanto, não raro passa despercebida. Saúda-se a República como “O Progresso” por antonomásia, sem que se gaste muito tempo pensando no assunto.

Contra esta visão canhestra da História estão os descendentes da Família Imperial, os que guardam a memória da monarquia brasileira e podem contá-la com a força do testemunho de um “Meninos, eu vi”. Se as gerações posteriores perderam o contato com este passado, é algo pelo qual não podemos senão lamentar; mas é reconfortante notar que parece haver uma juventude cansada das vilezas do cenário político atual, uma juventude que se maravilha com a descoberta da verdadeira história da sua Pátria – que outros muitos gostariam de ver enterrada e esquecida. Mas isto eles não conseguirão, porque – graças ao bom Deus! – nós temos ainda os legítimos curadores deste legado, nós temos pessoas como Dom Bertrand que conseguem fazer – e com maestria! – esta tão necessária ponte entre o presente e o passado, condição indispensável para que a nossa Pátria encontre o futuro glorioso ao qual está destinada.

#CançãoNovaSemPT wins! É oficial: petista expulso de emissora católica

A notícia nos vem da mídia secular antes (até onde sei) de ser oficialmente comunicada pela Canção Nova, mas (ao que tudo indica) é oficial: Rede Canção Nova tira do ar programas de Chalita e Edinho Silva. Segundo a F0lha de São Paulo, «o elemento precipitador foram as reações negativas de fiéis e lideranças da igreja à recente incorporação de Edinho, presidente do diretório estadual petista, ao quadro de apresentadores da Canção Nova».

As reações negativas dos católicos impediram o escárnio! Eis a demonstração de que nós temos, sim, capacidade de impedir que zombem do Todo-Poderoso aqueles que se apresentam como servos da Igreja de Cristo. Orações, protestos e cancelamentos de contribuições dão resultado. O Wagner Moura já tinha cantado a notícia ontem, e disse:

Fontes anônimas comunicaram que o programa religioso do petista motivou um convite à direção da emissora por parte do bispo da diocese de Lorena (SP), jurisdição eclesiástica na qual se encontra a Canção Nova, Dom Benedito Beni, no início da semana passada. Durante a reunião, supostamente a TV católica comprometeu-se em modificar sua grade de programação e tirar do ar os políticos que apresentam programas como “Justiça e Paz” (Edinho Silva – PT), “Papo Aberto” (Gabriel Chalita – PMDB) e “Mais Brasil” (Eros Biondini – PTB).

Não há lugar em uma emissora católica para inimigos da Igreja. A expulsão era justa e urgente, um dever imperioso daquele amor a Cristo que manda não se prostituírem as coisas sagradas e não permitir a abominação no lugar santo. Expulsar o perseguidor de cristãos da Canção Nova é exatamente o que Cristo faria, e demos graças a Deus porque a emissora decidiu imitá-Lo agora – evitar-se-ia muito mal estar se Ele fosse consultado desde o início, mas agora temos ao menos a resposta mais firme. Se antes havia incerteza sobre até onde a Canção Nova era capaz de ir no processo de destruição dos valores católicos no Brasil, hoje esta santa defenestração demarca claramente estes limites: políticos interesseiros e inimigos da Igreja não são (mais) tolerados na Canção Nova. Louvado seja Deus.

Dom Benedito Beni é responsável por esta mudança de rumos e, portanto, se na semana passada nós escrevemos a Sua Excelência suplicando-lhe que fizesse alguma coisa hoje temos o dever de enviar-lhe mensagens de gratidão por ter ele posto fim ao escândalo. E louvado seja Deus pelos bispos que agem como bispos católicos! Fosse em outros lugares, talvez algum sucessor de Judas achasse por bem “não se indispôr” com a Canção Nova ou com o Partido. Dom Beni prefere não se indispôr com o Deus Altíssimo a Quem jurou servir. Parabéns ao bispo de Lorena por ter agido com integridade e coerência! E – por que não? – parabéns à Canção Nova por ter atendido ao pedido do bispo diocesano.

O Fratres in Unum também falou sobre os “despejados da tela”. Eu entendo a queixa do blog – verbis, «[q]ualquer outra razão [para a retirada do programa] que não uma verdadeira preocupação em se manter fiel à doutrina católica seria, novamente, outra demonstração de mero oportunismo» – e posso até condescender com ela. Penso, contudo, que é momento mais de demonstrar apoio do que de atirar pedras. Por motivos nobres ou torpes, o fato objetivo é que o petista foi expulso da Canção Nova! Se os católicos apoiarem a decisão (ainda que seja esta decisão pontual da emissora), será mais fácil conseguirem decisões afins no futuro. Se, ao contrário, a emissora só levar pedradas de todos os lados, talvez fique surda no futuro às súplicas dos católicos fiéis. Portanto, cumprimentos à Canção Nova sim.

Porque a atitude é positiva e cumpre alegrar-se, porque um passo (ainda que meio “capenga”) é melhor do que nada: como cantava o poeta meu conterrâneo, um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar. Ainda que o pecador invoque o Santíssimo Nome de Jesus por completo “oportunismo” de não querer queimar no fogo do inferno, ainda que o filho pródigo retorne à casa paterna por completo “oportunismo” de não suportar mais a barriga vazia. Os Céus se alegram. Às vezes eu me questiono se não é de um contraproducente rigorismo jansenista esperar que surja “o perfeito” (o padre perfeito, a emissora perfeita, o movimento perfeito, o partido perfeito, etc.) para que nos dignemos trabalhar junto com ele pela glória de Deus. E, enquanto isso, perde-se tempo e se faz pouco ou nada.

“Um rei cujo trono é uma cruz” – Bento XVI

Isto pode, sem dúvida, parecer-nos desconcertante! Ainda hoje, como há 2000 anos, habituados a ver os sinais da realeza no sucesso, na força, no dinheiro ou no poder, temos dificuldade em aceitar um tal rei, um rei que Se faz servo dos mais pequeninos, dos mais humildes; um rei cujo trono é uma cruz. E todavia – como ensinam as Escrituras – é assim que se manifesta a glória de Cristo; é na humildade da sua vida terrena que Ele encontra o poder de julgar o mundo. Para Ele, reinar é servir! E aquilo que nos pede é segui-Lo por este caminho: servir, estar atento ao clamor do pobre, do fraco, do marginalizado. A pessoa baptizada sabe que a sua decisão de seguir Cristo pode acarretar-lhe grandes sacrifícios, às vezes até mesmo o da própria vida. Mas, como nos recordou São Paulo, Cristo venceu a morte e arrasta-nos atrás de Si na sua ressurreição; introduz-nos num mundo novo, um mundo de liberdade e felicidade. Ainda hoje temos muitos vínculos com o mundo velho, muitos medos que nos mantêm prisioneiros, impedindo-nos de viver livres e felizes. Deixemos que Cristo nos liberte deste mundo velho. A nossa fé n’Ele, vencedor de todos os nossos medos e misérias, faz-nos entrar num mundo novo: um mundo onde a justiça e a verdade não são objeto de burla, um mundo de liberdade interior e de paz connosco, com os outros e com Deus. Tal é o dom que Deus nos fez no nosso Baptismo.

Bento XVI (20/11/2011)
Homilia de Cristo-Rei em Benin

Sobe a lua

Sobe a lua… não ainda. Não é a noite de lua cheia vista ontem n’A Paixão de Mel Gibson. Quarto minguante. A lua sobe tarde… mas sobe sorrindo.

Subir tarde na noite, tarde na vida… mas subir! Iluminando a noite e tornando-a bonita. Subir sorrindo, para coroar a beleza do quadro noturno. Enaltecendo o artista.

Cai a noite, sobe a lua. Os grilos cantam. Ninguém vê. Cai a vida, sobe a alma: que suba! Ainda que ninguém veja. Aqui não são grilos cantando, e sim coros angélicos. A noite se ilumina, o Universo abrilhanta-se. Ainda que caia a noite.

Campina Grande: Revista Vila Nova e membro da Família Imperial

[Apresento matéria conforme me foi enviada por email por amigos de Campina Grande, com apenas algumas mínimas alterações em relação ao release. É uma honra que um membro da Família Imperial venha ao nordeste – à nossa Paraíba! A Campina Grande! – para participar do lançamento da revista católica “Vila Nova”, produzida pela Sociedade São Bento. Que os frutos desta santa iniciativa sejam abundantes, e que a Virgem Santíssima – Medianeira de todas as graças – possa alcançar do Seu Divino Filho um bom êxito para esta empreitada.]

MEMBRO DA FAMÍLIA IMPERIAL
VISITA CAMPINA GRANDE

A convite do grupo católico Sociedade São Bento, formado por jovens intelectuais, a cidade de Campina Grande (PB) recebe, entre os dias 20 e 23 de novembro, Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe D. Bertrand de Orléans e Bragança.

O Príncipe Imperial do Brasil é trineto de D. Pedro II, bisneto da Princesa Isabel e irmão do Chefe da Casa Imperial Brasileira, D. Luiz de Orleans e Bragança. Nascido em fevereiro de 1941, Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach é figura expressiva no movimento imperial brasileiro e, caso o Brasil fosse uma monarquia, ele seria o segundo candidado a pleitear o trono do país sul-americano.

Dentre as várias atividades agendadas para o príncipe, está a palestra que ele irá proferir no lançamento da Revista Vila Nova que será realizado em ato solene no auditório da FIEP, às 19h30 da segunda-feira (21 de novembro), a qual terá como tema norteador: Brasil, um país predestinado a um futuro glorioso.

Sobre a revista Vila Nova

A Revista Vila Nova foi fecundada a partir do desejo dos membros da Sociedade São Bento de fomentar a cultura intelectual. Em sua maioria filhos de Campina Grande, enxergaram na escassez intelectual da cidade uma ótima oportunidade de lançarem um produto diferenciado e ao mesmo tempo de dar um pontapé inicial na restauração cultural da Rainha da Borborema.

A revista traz em seu conteúdo diversificado matérias sobre esporte, moda, política, cultura e arte no geral, além de entrevistas e, como não poderia deixar de ser, visto a origem do grupo, matérias relacionadas à doutrina católica.

Seu nome foi dado em homenagem à cidade de Campina Grande, antes chamada de Vila Nova da Rainha.

A Sociedade São Bento (SSB)

Fundada em 2010 pelos então estudantes do curso de direito da Universidade Estadual da Paraíba – Mateus Mota, Diego Erick, Bruno Roberto, Danilo Mendes, Pedro Silva e Taiguara de Souza, todos consagrados pelo método S. Luís de Montfort* -, a Sociedade São Bento promove cursos de Doutrina Católica em diversas paróquias da cidade.

Inicialmente formada pelos seis membros, a SSB vem atraindo para si cada vez mais integrantes. Contando hoje com nove membros, tem o intuito de expandir o reinado social de Jesus Cristo, propagar a devoção à Maria e resgatar a cultura erudita, base da civilização ocidental.

*Método de consagração a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria, pelo qual a pessoa consagrada entrega todos os seus bens temporais e espirituais aos cuidados de Nossa Senhora; Esse método foi ensinado por São Luís Maria Montfort no exemplar Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. Também foram consagrados por este método o Papa João Paulo II e Madre Tereza de Calcutá.