Do início da semana para cá, circulou na internet uma carta contra o pe. Paulo Ricardo, escrita por alguns membros do clero de Cuiabá (e adjacências) e endereçada aos “Excelentíssimos e Reverendíssimos Senhores Bispos, Padres e Povo de Deus”. Muito já foi dito sobre o assunto (p.ex., aqui, aqui, aqui e aqui). O resumo da ópera: o pe. Paulo Ricardo exerce um apostolado indiscutivelmente valoroso nos meios de comunicação social, tarefa santa e da mais alta importância que não poderia deixar de lhe angariar alguns desafetos. Querem calar o padre Paulo Ricardo: em suma, é isto o que está acontecendo. E querem calá-lo da forma mais incoerente possível, fazendo eles próprios – no ato mesmo de “denunciar” o conhecido sacerdote – tudo o que alegam ter feito o pe. Paulo Ricardo.
A íntegra da carta pode ser encontrada no primeiro link deste texto. Vou comentar grandes e vários trechos dela, na ordem em que foi escrita; não porque a epístola seja um primor de retórica ou porque contenha algum argumento minimamente sério (aliás, muitíssimo pelo contrário, como se verá); mas para que não reste dúvidas sobre o quanto é descabida esta perseguição toda, e para que fique claro a todos os que se aproximam da polêmica sem preconceitos quem está agindo segundo a Igreja e quem, ao contrário, trabalha contra Ela.
Consternados dirigimo-nos aos senhores para levar a público nossos sentimentos de compaixão e constrangimento com relação ao nosso co-irmão no sacerdócio, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, do clero arquidiocesano de Cuiabá. O que nos move é nosso desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão.
Os autores desta carta devem estar de brincadeira. Esqueceram por completo (ou nunca ligaram para) os princípios mais elementares da correção fraterna, segundo a qual as queixas que porventura se tenha contra um irmão devem ser tratadas em privado. A carta inteira transpira esta incoerência, esta linguagem dupla que mantém, lado-a-lado, uma alegada nobreza de intenções unida ao mais vil e desprezível tratamento reservado ao pe. Paulo Ricardo, conforme será visto.
Diante de um homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado toma-nos, como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia.
Aqui nós encontramos, já desde o começo, a linha mestra que irá conduzir todo o texto: os ataques gratuitos, sem que seja apresentado absolutamente nada para embasar as acusações que são feitas. Causa espécie que uma carta endereçada a bispos e que tem por objetivo denunciar as (alegadas) atitudes negativas de um sacerdote não traga um único exemplo daquilo que alega! O padre Paulo Ricardo é uma figura pública, que possui um site na internet, perfis nas redes sociais e centenas de vídeos no youtube (160 só no seu canal oficial). A coisa mais fácil do mundo seria, portanto, selecionar alguns trechos do (farto!) material produzido pelo padre e apresentá-los como exemplos da tese que se deseja demonstrar. Curiosamente, a carta não traz nada disso e se limita a lançar acusações sem provas; o único trecho de uma pregação do padre que é citado (veja-se mais abaixo) depõe contra os próprios autores da carta, uma vez que ele (como era de se esperar) não contém nenhuma das coisas das quais o padre Paulo é acusado ao longo do texto.
Registre-se ainda, a propósito, a absurda incoerência de pretender que delicadezas como «amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado» brotem de um «desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão»! Onde a “comunhão” e a “unidade” em sacerdotes atacando publicamente outro sacerdote? Onde o “amor à Igreja e ao sacerdócio” em provocar escândalo com esta carta lançada aos sete ventos e que expõe uma divisão na Igreja de Mato Grosso? Onde a “verdadeira justiça, reconciliação e perdão” em um monte de (graves!) acusações feitas em público e sem apresentar provas?
Diante de suas reiteradas investidas contra o Concílio vaticano II, contra a CNBB e, sobretudo, contra seus irmãos no sacerdócio invade-nos um profundo sentimento de constrangimento e dor pelas ofensas, calúnias, injúrias, difamação de caráter e conseqüentes danos morais que ele desfere publicamente e através dos diversos meios de comunicação contra nós, sacerdotes e bispos empenhados plenamente na construção do Reino de Deus.
Aqui, a coisa mais fácil do mundo (repetimos) seria apresentar exemplos destas “reiteradas investidas” feitas “publicamente e através dos diversos meios de comunicação” pelo pe. Paulo Ricardo. Impressionantemente, contudo, a carta não apresenta nada! Lança apenas a acusação. Ora, eu não li a totalidade da produção intelectual do pe. Paulo Ricardo, mas já tive contato com parte considerável do que ele fala e escreve e jamais o vi fazer “investidas contra o Concílio [V]aticano II, contra a CNBB” ou contra sacerdote algum em particular. A menos, é claro, que para esta gente:
- defender a hermenêutica da continuidade seja investir contra o Vaticano II (e assim o Papa está contra o Vaticano II);
- entender que a CNBB não é uma instância hierárquica intermediária entre as dioceses e o Papa seja agir “contra a CNBB” (e assim o Código de Direito Canônico está contra a CNBB); e
- exortar os sacerdotes para que sejam fiéis à sua vocação seja caluniar os sacerdotes (e assim a totalidade dos santos sempre esteve contra o clero).
Porque outras coisas não se encontram nas prédicas do padre Paulo Ricardo. Se os seus desafetos têm algo contra ele, que apresentem! No apostolado público do sacerdote, no entanto, não se encontram as coisas das quais ele é acusado. E novamente: lançar em público acusações graves sem apresentar provas do que se diz não pode jamais proceder de uma sincera “busca da verdadeira justiça”, como pretendem os autores da carta!
Depois disso os detratores do pe. Paulo pretendem (enfim) embasar as suas acusações. Citam uma palestra do pe. Paulo proferida durante um encontro chamado “Vinde e Vede”:
Leiam com paciência. Transcreveremos aqui parte de sua palestra proferida na última edição do “Vinde e Vede”. Intitulada “Totus tuus, Maria!”
Leiam a transcrição na íntegra lá na carta. Aqui, por questões de espaço, eu ponho somente o vídeo:
Existe alguma coisa de censurável nesta pregação? Alguma coisa que já não tenha sido dita incontáveis vezes pelos santos (p.ex., Santo Afonso)? Alguma coisa que não seja verdade? Alguma referência nominal a algum sacerdote concreto, que pudesse dar azo a algum constrangimento? Ou porventura não existem maus sacerdotes no mundo? Ou por acaso a gente não pode falar que o clero deve ser santo mas (infelizmente) nem sempre o é de fato? Por qual motivo houve quem se ofendesse com esta pregação? Os que vêem nisso “ofensas”, “calúnias”, “injúrias” ou “difamação de caráter” contra si próprios não estão, eles mesmos, vestindo a carapuça?
Prosseguem os autores da carta:
Pobre em espírito e conteúdo, esta palestra escamoteia um texto não oficial, escrito pelo fundador e personalidade maior do Movimento Sacerdotal Mariano, Padre Stefano Gobbi.
E daí? Estas aparições não foram oficialmente reconhecidas pela Igreja mas também não foram consideradas falsas e nem proibidas.
E, independente disso, o conteúdo da mensagem utilizada pelo pe. Paulo Ricardo é idêntico ao de outras aparições reconhecidas como verídicas pela Igreja (p. ex. La Salette). E quando a Igreja reconhece como verídica uma aparição é porque não encontra nela nada que seja contrário à Fé da Igreja. Qual a razão, portanto, das reclamações aqui? Acaso os signatários desta carta contra o pe. Paulo não querem também escrever denúncias contra a Virgem de La Salette?
Repitamos: não se vê por qual motivo a palestra do pe. Paulo possa ser “desastrosa e danosa à reputação de milhares de sacerdotes”. O pe. Paulo está falando dos sacerdotes de má vida sem citar nominalmente nenhum deles. Ora, se há “milhares de sacerdotes” que se identificam com a descrição do mau padre então estes deveriam fazer um exame de consciência e se empenhar com mais afinco na própria salvação. E não atacar o pe. Paulo Ricardo, que – repetimos – não está inventando nada que já não tenha sido dito pela Igreja incontáveis vezes.
Ainda Bento XVI, por ocasião da Conferência de Aparecida nos advertia: “Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a uma bagagem, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoções fragmentadas, a adesões seletivas e parciais da verdade da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados. Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez” […]. (DAp. N. 12).
Perfeitamente. No entanto, o que isso tem a ver com a palestra do pe. Paulo Ricardo sobre um texto que faz eco a mensagens da Virgem Santíssima aprovadas pela Igreja? Na verdade, é exatamente o contrário. Esta passagem corrobora tudo quanto o padre Paulo Ricardo disse. Senão vejamos:
Quem defende uma Fé “reduzida a uma bagagem”? O pe. Paulo Ricardo, que clama por coerência entre Fé e vida, ou os maus sacerdotes ávidos por fazerem acordos com o mundo – e para os quais as exigências do Cristianismo são um fardo?
Quem defende que a Fé seja “um elenco de normas e proibições”? O pe. Paulo Ricardo, que testemunha a alegria de ser cristão, ou os maus sacerdotes que querem impôr o silêncio sobre os defensores da Igreja Católica, que querem proibir a pregação do Evangelho?
Quem defende a “prática de devoções fragmentadas”? O pe. Paulo Ricardo, que se esforça por apresentar-se como um sacerdote o tempo inteiro, ou os maus padres que pensam poder acender uma (ou meia…) vela para Deus e outra para o mundo e para o pecado?
Quem defende “adesões seletivas e parciais da verdade da fé”? O pe. Paulo Ricardo, que é perseguido por ser intransigente na defesa radical da Fé íntegra, ou os maus sacerdotes para os quais a parte incômoda do Evangelho “não vale mais” nos dias de hoje?
Quem defende “uma participação ocasional em alguns sacramentos”? O pe. Paulo Ricardo, que defende que os sacerdotes santifiquem-se ministrando os Sacramentos, ou os maus sacerdotes para os quais a Santa Missa e uma reunião de católicos sem a presença de um padre têm o mesmo valor?
Quem defende a mera “repetição de princípios doutrinais”? O pe. Paulo Ricardo, que se esforça por traduzir a Fé da Igreja para os homens do mundo atual, ou os maus sacerdotes que só mencionam os elementos da espiritualidade católica para os ridicularizar?
Quem defende “moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados”? O pe. Paulo Ricardo, que prega por uma conversão verdadeira, ou os maus sacerdotes interessados em “relativizar” a Moral Católica e que – estes sim! – por conta disso não convertem verdadeiramente ninguém?
Qual é, enfim, “o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja” que faz com que a Fé se vá “desgastando e degenerando em mesquinhez”? É o do pe. Paulo Ricardo, que clama por conversão e pelo abandono dos pecados, ou é o dos maus sacerdotes de vida medíocre para os quais quem defende a Fé da Igreja é um incômodo que deve ser silenciado?
Ora, fica evidente que o texto do Papa – como não poderia ser diferente – vem ao encontro de tudo o que o padre Paulo Ricardo faz no seu valoroso apostolado nos meios de comunicação social. Sendo assim, qual a razão dele ter sido colocado numa carta repleta de acusações infundadas contra um sacerdote do Deus Altíssimo dedicado à realização do seu ministério? O que querem, afinal, os signatários desta carta? Semear a cizânia entre os fiéis católicos e fazer parecer que o padre Paulo Ricardo está contra o Papa Bento XVI gloriosamente reinante?
O moralismo crispado e falso de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior reduz a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições, com uma verdadeira obsessão de traços patológicos pelo uso da batina.
Em primeiro lugar, é simplesmente falso que o pe. Paulo Ricardo reduza “a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições”. Qualquer pessoa que tenha qualquer contato com o apostolado dele sabe que isto é uma mentira grosseira.
Em segundo lugar, a alusão à batina, no texto transcrito, é completamente marginal. O ponto são os sacerdotes que vivem em pecado, e não os que não usam batina.
Em terceiro lugar, ao contrário do que diz a explicação cânonico-macarrônica dos signatários da carta (para os quais o padre não deve usar batina coisa nenhuma, pois a sua identidade sacerdotal “se expressa no testemunho pessoal e nas obras apostólicas e não na batina”), o fato é que existe a obrigatoriedade do uso do traje eclesiástico. Remeto à leitura do estudo completo, e cito só a conclusão para ilustrar:
Pelo Direito Canônico – que mand[a] os clérigos e religiosos usarem o traje -, pelas razões históricas, teológicas, filosóficas, antropológicas, psicológicas e pastorais apontadas – que justificam a obrigação do seu uso -, e pelo Magistério da Igreja – que, nos discursos dos Papas e nos documentos da Cúria, conforma a conveniência, a oportunidade e a legalidade preceptiva do uso do traje -, concluímos, após oportunas refutações a explicitações, que o hábito, o clergyman e a batina são um bem a ser preservado. Só a lei, sem os motivos interiores, seria bastante para ser cumprida pela mente católica. Só os motivos, sem a lei, igualmente, já recomendariam o suficiente para o uso. Os motivos e a lei juntos, portanto, demonstram a impossibilidade de descumprimento ordinário do preceito do traje eclesiástico.
Portanto, são (mais uma vez) descabidas as queixas dos signatários da carta contra o pe. Paulo. O problema deles é com a disciplina católica e com as tradições da Igreja: não com o sacerdote de Cuiabá.
A partir daqui, a carta descamba para [mais] uma série de agressões pessoais injustificadas: o pe. Paulo seria “dono de uma personalidade no mínimo controversa”, teria uma “influência nefasta” que divide o clero e os fiéis, “ultrapassa[ria] os limites do fanatismo quando se trata (sic) de questões teológicas, eclesiais e pastorais”, seria “apenas um polêmico” cheio de “interesses de carreira” (!!). Ainda: “Guardião de ortodoxias e censor de plantão”, o pe. Paulo teria o costume de “ser pouco honesto”. Depois do rosário de impropérios (repetimos, sem que seja apresentado nenhum elemento em favor das acusações feitas: tudo gratuito, sacado da cartola como mágica), o texto prossegue:
Por ocasião da campanha eleitoral para a presidência da república, enfurnou-se em um cordão de calúnias, ameaças e difamação contra candidatos, contra o povo e contra a própria CNBB.
A nossa sorte é que tudo o que aconteceu nas eleições de 2010 está muito bem documentado. Os fatos: a sra. Rousseff (atual presidente do Brasil e então candidata pelo Partido dos Trabalhadores), que já defendera publicamente o aborto e que estava concorrendo à presidência por um partido notoriamente abortista, foi desmascarada pelos corajosos bispos da Regional Sul 1 da CNBB, que produziram panfletos endereçados a todos os brasileiros explicando o papel desempenhado pelo Governo na legalização do aborto no Brasil. Logo em seguida, os panfletos foram censurados e apreendidos a mando do Governo. O pe. Paulo Ricardo, heroicamente, junto com mais um punhado de padres e bispos católicos, sustentou até o fim que os católicos não podiam apoiar com o seu voto um candidato que fosse defensor do aborto. Por conta disso, a sra. Rousseff perdeu uma vitória certa no primeiro turno, ad majorem Dei Gloriam. E foi obrigada a se disfarçar de cristã e a se comprometer a não mexer na legislação do aborto no Brasil.
Tudo o que pe. Paulo Ricardo fez foi cumprir com o seu dever de sacerdote católico e orientar o povo de Deus a ele confiado! Coisa diferente não disse o Papa Bento XVI na ocasião: quando “os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”. Ora, o pe. Paulo Ricardo estava fazendo exatamente aquilo que o Papa depois afirmou ser um “grave dever” dos pastores! Do que se queixam, então, os seus desafetos?
Mas a cereja do bolo vem no final. Após esta carta ridícula repleta de informações sem fundamento, os sacerdotes que a assinaram formulam assim o seu pedido:
Solicitamos, portanto, de Vossas Excelências Reverendíssimas que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior seja imediatamente afastado das atividades de magistério no Sedac e das demais atividades por ele desenvolvidas nas diversas instituições formativas sediadas na Arquidiocese e fora dela tais como direção espiritual de seminaristas, palestras, conferências e celebrações, pois não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros. Pedimos também que seja afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte, isto é, meios eletrônicos, meios impressos, mídias sociais e rede mundial de computadores.
Ou seja: aqueles que escreveram alegadamente movidos por um angélico “desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão” não desejam perdoar o pe. Paulo Ricardo, não pedem que os (alegados) erros dele sejam corrigidos nem nada do tipo. Os seus objetivos são bem menos nobres: o que eles querem, pura e simplesmente, é que o padre seja impedido de falar sobre o que quer que seja, em qualquer lugar. Não apenas nas instituições formativas (da Arquidiocese ou fora dela), mas em tudo: da mídia impressa à internet. Não pedem simplesmente que ele seja proibido de falar “em nome da Arquidiocese” (o que já seria disparatado, mas era pelo menos possível), mas é muito mais do que isso: querem que ele seja “afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte”. Ou seja: querem que nenhum grupo de católicos convide o padre Paulo para pregar em um retiro, que nenhum canal de televisão transmita uma homilia do pe. Paulo Ricardo, que nenhum blog divulgue nenhum dos seus textos, que o site do pe. Paulo Ricardo seja apagado e que o Youtube apague todos os vídeos do sacerdote, entre outras coisas. O que eles pedem, portanto, é, além de injusto (uma vez que não apresentaram absolutamente nada que desabonasse a conduta do sacerdote no seu apostolado em defesa da Igreja Católica), completamente impossível e nonsense. De onde se pode ver com clareza quem é que “não tem saúde mental” nesta história toda.
Isto, enfim, é o resumo de todo este espetáculo lastimável: um grupo de sacerdotes atacando gratuitamente um padre de reconhecido zelo e cujo apostolado é de indiscutível importância para o momento atual que vive a Igreja Católica no Brasil. Uma carta tornada pública por seus próprios autores – os quais, na verdade, fazem exatamente aquilo de que acusam o pe. Paulo Ricardo: promovem a divisão na Igreja, escandalizam os fiéis católicos, e ainda têm a audácia de assinar “[n]a obediência, na fé e na comunhão para nunca mais acabar”! É contra esta injustiça que clama aos céus que nós, católicos, precisamos nos manifestar.
1. Assinemos esta petição em defesa do pe. Paulo Ricardo, que já conta com mais de seis mil assinaturas.
2. Escrevamos respeitosamente para os bispos da Regional Oeste II, falando em defesa do pe. Paulo Ricardo e testemunhando o bem que ele tem feito pela Igreja no Brasil. Os emails são os seguintes:
Dom Milton Antônio dos Santos SDB
Arquidiocese de Cuiabá
dmilton@terra.com.br
Dom Antônio Emídio Vilar SDB
Diocese de São Luís de Cáceres
diocese.vilar@terra.com.br
Dom Derek John Christopher Byrne SPS
Diocese de Guiratinga
djcbb@yahoo.com
Dom Gentil Delazari
Diocese de Sinop
delazarigentil@hotmail.com
Dom Juventino Kestering
Diocese de Rondonópolis
juvake@terra.com.br
Dom Neri José Tondello
Diocese de Juína
nerijosetondello@yahoo.com.br
Dom Protógenes José Luft SC
Diocese de Barra do Garças
domprotogenes@hotmail.com
Dom Vital Chitolina SCJ
Diocese de Diamantino
diocesedtno@uol.com.br
Dom Benedito Beni dos Santos:
Diocese de Lorena (Diocese da Canção Nova)
dbbsantos@uol.com.br
3. Isto é o mais importante: rezemos com mais fervor e mais afinco pelo clero! A fim de que Nosso Senhor olhe com particular cuidado por Sua Igreja, para que Ele nos faça sempre mais firmes na Fé e para que triunfe, o quanto antes, o Imaculado Coração da Virgem Santíssima.
Levantemo-nos em defesa dos bons sacerdotes. Testemunhemos em favor da seriedade do seu trabalho e dos frutos que dele vêm em abundância. Não deixemos que o estardalhaço dos inimigos da Igreja Católica possa prevalecer sobre a serenidade do apostolado católico; não permitamos que as feras selvagens se lancem sobre os jardins cultivados com tanto suor e lágrimas por aqueles que outra coisa não querem que não o triunfo da Igreja Católica e a propagação do Evangelho na Terra de Santa Cruz. Que São Miguel Arcanjo nos proteja – e nos preserve – no Bom Combate, sempre.
Jorge, é preciso saber que os católicos já estão se mobilizando a nível diocesano e a nível nacional em apoio ao padre Paulo. Contamos com a sua divulgação:
1. Atenção amigos de CUIABÁ: Acontecerá amanha (08/03) a primeira manifestação pública em favor ao Padre Paulo Ricardo às 13h. Os católicos se reunirão em frente a Mitra para recitar juntos o Santo Terço… peço em nome de Jesus, que você divulgue o máximo que puder, queremos reunir mais de 1.000 pessoas. Será que encontramos esses católicos que amam verdadeiramente a Igreja Católica, o Papa e ama também os Padres obedientes ao Papa e a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo? Se você é um deles, se una a nós, divulgue e caso more em Cuiabá, participe!
2. Amanhã às 19h horas teremos um twittaço em apoio ao padre Paulo usando a tag #padrepauloricardo.
Contamos com a sua ajuda!
Abaixo-assinado em apoio ao padre Paulo:
http://www.peticoesonline.com/peticao/em-apoio-ao-pe-paulo-ricardo-de-azevedo-junior/395
Unidos! E ofereçamos também o Santo Sacrifício da Missa pelo ministério do padre Paulo Ricardo e pela santificação do clero.
Firmes! Vamos lá!
Força Padre Paulo Ricardo!! Nós de Minas Gerais estamos com o senhor!!!
Alguém sabe o nome de todos os signatários da carta?
Cadú, tem notícias sobre todos os signatários da carta?
Jorge, sabe o que é mais engraçado? O pessoal de uma lista da TL está dizendo que quem está por trás da reação é a TFP! HAHAHAHAHAHA!
Bando de idiotas!
Além disso, há quem fala em retomar a atitude revolucionária antiga da TL: sair às ruas para fazer a revolução! Dizem que nuvens negras se abatem sobre a Santa Igreja!
E ainda há quem acredite na honestidade desses filhos de satanás…
o padre paulo só falou a verdade e falar a verdade não merece castigo!
salmo 121 v 1 a 2 dis: elevo meus olhos para os montes de onde vira o meu socorro?
o meu socorro vem do senhor que fêz o seu e a terra.
por isso padre paulo o senhor estas contigo e nós tambem.
Eu creio que esse tiro dado por esses padres saiu pela culatra e acertou seus próprios narizes. Isso só demonstrará mais ainda a força do Pe. Paulo Ricardo e fará com que mais pessoas busquem seus ensinamentos em seu site. Isso vai mostrar que o povo católico não aguenta mais essa TL e quer se aproximar mais da verdadeira Igreja Catolica Apostólica Romana. Estamos contigo Pe. Paulo e que Deus o abeçõe sempre.
Devemos defender o Pe. Paulo. Ele é coerente e corajoso. Quando os signatários dizem que ele difama a CNBB, apenas o elogiam, pois esta entidade não pertence à Igreja Católica. Hoje é uma seita que luta contra o Papa.
Parabéns pelo belo texto e de comprovada espiritualidade e e precisão teológica. Certamente o Verbo de Deus que ressoa na voz do Padre Paulo estará incomodando aos que fizeram da mesquinhez e do pecado seu propósito de vida! Oremos pela Igreja e pelo clero!
Pe. Alan Rodrigues
Jorge, a inveja mata, diz o ditado. Amanhã farei adoração ao Santíssimo pedindo pela vida e pelo sacerdócio desse profeta que se chama Pe. Paulo Ricardo. Força Padre! Como diz o salmo: “o homem com muitos filhos não ficará envergonhado às portas da cidade, diante de seus adversários.”
Já que vocês são donos da verdade, divulguem seus nomes!!! pois aqueles que se redimem, sempre tem algo a esconder. Somos todos a favor do Pe. Paulo Ricardo.
“Enquanto continuardes decidido a dizer essas
desavergonhadas mentiras, a outros será permitido que, em defesa de Sua
Majestade Britânica, joguem de volta na vossa boca cheia de merda,
verdadeiramente o depósito de toda merda, a sujeira e merda inteiras que vossa
execrável podridão vomitou, e esvaziar todos os esgotos e privadas na vossa
coroa despida da dignidade de coroa sacerdotal, em prejuízo da qual decidistes
bancar o palhaço contra nada menos que a coroa real.”
Quem proferiu estas palavras? Foi um SANTO da Igreja, São
Thomas More. A quem ele direcionou? A um sacerdote da IGREJA CATÓLICA
APOSTÓLICA ROMANA!!!!! Quem era ele? Um dos maiores heresiarcas da história:
Martinho Lutero.
E disse mais:
“Não teremos nós o direito posterior de proclamar que a
língua cheia de merda desse praticante da posteriorística é mais apta a lamber
com sua parte anterior o posterior de uma mula mijante, até que tenha aprendido
a inferir mais corretamente conclusões posteriores de premissas anteriores?”
Portanto, seus padres sofistas (vigaristas?), covardões,
fracotes, pusilânimes, vendidos, traidores vão estudar um pouquinho a história
dos SANTOS da Igreja que vocês dizem pertencer. E aprendam que existe hora para
um discurso mais ríspido e hora para um discurso constrito. Ou será então que as
27 bestas do Pantanal desautorizariam as palavras de um SANTO?
E o pior. Parece que desconhecem as próprias Sagradas
Escrituras! Ou será que se recordam desta passagem?
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o
propósito debaixo do céu.
(…) Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar
calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de
paz.”
Nas trevas em que estão mergulhados já não podem mais reconhecer
o estado atual de coisas, seja dentro ou fora da Igreja. Não percebem que
Igreja está em guerra. Ou melhor, que os inimigos da Igreja estão em guerra
contra ela!!! Vejam agora, neste exato momento, como eles, nossos inimigos, estão
buscando a destruição de um dos valores mais caros aos cristãos, o respeito à
vida!
Enquanto isso, estas “cloacas da impureza”, sem nunca terem
se levantado à altura que a gravidade da situação exige, se voltam contra quem?
Contra um sacerdote que, solitário, tenta fazer o papel que caberia a toda uma
comunidade eclesial, que miseravelmente se abjura das suas responsabilidades.
E o que é tudo isto? Apenas as profecias dos Santos e as
mensagens de Nossa Senhora se confirmando.
Irmãos, como protesto, produzi um episódio do Podcast CEFAScast especialmente sobre estes ataques ao Padre Paulo Ricardo e a situação da Igreja!
Temos que nos levantar e defender este profeta de Deus e tantos outros sacerdotes fiéis à Igreja!
Conheçam:
http://www.cefascast.org/2012/03/133f50-em-defesa-do-padre-paulo-ricardo.html
Martinho Lutero estava correto em se indignar com os atos ilicitos na Igreja, mas pecou ao fugir da reforma que Deus queria que ele fizesse na Igreja do Santo Deus.
Eu só espero que quando os autores dessa carta abjeta fizerem cocô na casa alheia, ele não seja levado pela descarga. Que passem muita vergonha! No mais, parabenizo a todos os amigos que perceberam ser este um momento de solidariedade e ação conjunta para sambarmos juntos na cara dessa gente verdadeiramente amargurada com o EXCELENTE rumo que as coisas estão tomando contra toda a esperança de outrora. Esses missivitas do capeta estão com a cara na poeira! Tomem jeito seus desocupados!
FORA PADRE PAULO!
Caro Jorge Ferraz,
A indignação dos Fortalezenses está sendo na mesma proporção da astúcia luciferina, neste caso específico. E vos justifico direta e objetivamente o porquê de tamanha preocupação:
1- O Santo Papa, não é mais segredo pois a dissidência já é aberta, não conta com a maioria de cardeais e bispos para realização da “Reforma Litúrgica” já tão anunciada por ele;
2- Os recentes mau-exemplos dos prelados da Áustria e Holanda em se revoltar publicamente contra o Vaticano, que não aprova o fim do celibato (25% dos padres tem amantes ou estão casados em sigilo) e etc, está servindo de fermento para que outras regiões se manifestem ou criem força de rebelião;
3- Os leigos é que farão a grande diferença neste equilíbrio da desordem eclesiástica insurgente. Pois, a fé perdida em cada padre, ressurge com força total em cada grupo de mil fiéis que vêem seu representante local abdicar covarde e traidoramente da celeste responsabilidade divina (não digo celebrar missa, e sim sustentar as verdades da fé verdadeira).
Enfim, agora é esperar o tamanho da guerra e dimensionar que armas serão utilizadas e ações serão empregadas junto ao Santo Papa, para que ele não seja sacrificado isoladamente na Cruz de Cristo, mas sim juntamente com todo o povo que ama o “Doce Cristo na Terra”.
Atte.,
Swytz Tavares
(http://swytztavares.blogspot.com/)
Martinho Lutero pouco se importava com a correção do clero em sua época e somente queria justificar sua senvergonhice e a doutrina da Igreja não se ajustava à sua pequenêz mundana.
Foi a primeira vez, segundo me lembro, que vi alguém desejar isso. Você tirou (copiou) isso de algum lugar, ou foi, digamos assim, ideia sua mesmo? É só uma curiosidade mesmo. Achei engraçado, (ainda) educado, delicado.
Parabéns Jorge pela excelente refutação de todos os falsos argumentos da famigerada carta aberta contra o Pe. Paulo. Lamentavelmente, a Igreja no Brasil não incomoda nem mais o Governo (segundo o ministro Gilberto Carvalho), apenas os Evangélicos preocupam as autoridades públicas nas questões sobre aborto, kit gay etc. Apenas algumas vozes isoladas (ex: Pe. Paulo) denunciam o pecado no mundo e, principalmente, no interior da Igreja, tais como: desobediência ao Papa, não uso da batina, pedofilia, proibição de se ajoelhar durante a missa… Devemos nos preparar para dias difíceis, seguindo o magistério autêntico da Igreja (o papa Bento, particularmente), as tradições milenares e a Sagrada Escritura.
Então, mãos à obra!
Deus está no nosso lado.
Saudações cristãs,
Renato e família (Belo Horizonte-MG).
Por que eu não estou surpreso com esse “argumento”?!
Dá um mal estar é ver Jorge entrar na onda deles:
Por que?
Este livro do Padre Gobbi tem Imprimatur do Cardeal do México Bernardino Echeverria ,e suas mensagens não contém nada contra o magistério,segundo comentário dele mesmo .Está no prefácio da 17ª edição
http://beinbetter.wordpress.com/2012/03/08/como-foi-a-manifestacao-publica-em-defesa-de-pe-paulo-hoje-em-cuiaba/