[Tradução do texto do Bill Donohue cujo original pode ser encontrado aqui. É sobre a hipocrisia do The New York Times, que publicou recentemente um anúncio muçulmano anti-católico [p.s.: encomendado por um grupo ateu] mas se recusou a publicar um anúncio idêntico que se dirigia contra os muçulmanos. O anúncio original na íntegra pode ser encontrado aqui. Sobre o assunto, vale a pena ler também o Reinaldo Azevedo.]
The New York Times se curva aos muçulmanos
O presidente da Catholic League, Bill Donohue, comentou [o assunto] conforme segue:
No dia 9 de março, o New York Times publicou um perverso [viciously] anúncio anti-católico encomendado pelo grupo ateísta radical Freedom From Religion Foundation (FFRF); para lê-lo, e a nossa réplica a ele, clique aqui. Em resposta, a ativista anti-islâmica Pamela Geller resolveu submeter um anúncio para o Times que imitava [that played off] o da FFRF [apenas] trocando as palavras, a fim de fazê-lo parecer um ataque ao Islam. Por exemplo, ela pedia aos muçulmanos para abandonar sua religião porque ela oprimia muitas pessoas.
Neil Munro do The Daily Caller escreveu hoje um esplêndido artigo sobre a corajosa jogada [gambit] de Geller [clique aqui para lê-lo]. Ela foi rejeitada [turned down] pelo Times. O artigo foi recusado, eles disseram, porque “os efeitos colaterais [the fallout] de publicar este anúncio agora poderiam colocar as tropas e/ou os civis americanos da região [do Afeganistão] em perigo”.
A razão do Times para negar o anúncio de Geller é prudente [is sound]: como um veterano, eu me oponho a colocar, desnecessariamente, nossas forças armadas em perigo. Mas eu imagino por que é necessário o medo para impedir o New York Times de veicular anúncios fanáticos. A ética não seria suficiente? Ela certamente não foi, quando eles decidiram publicar o anúncio da FFRP que agredia os sentimentos [religiosos] dos católicos [assaulting Catholic sensibilities].
Seria errado nos limitarmos ao Times. Precisamos de uma ampla discussão nacional sobre a forma como a grande mídia [elite media] está conferindo uma posição privilegiada para alguns setores da sociedade, enquanto falha em fornecer a mesma proteção para outros setores.
A sociedade não quer ser “igualitária”? Então, por que publicar o anúncio anti-católico e não publicar o anti-muçulmano.
Notícias assim me fazem rir de tristeza.
Chegou o tempo da luta, Deus lo Vult!
Exigir integridade de pessoas anti-religiosas (e anti-cristãs neste caso) é, infelizmente, fantasioso…
Não publicam o anúncio anti-muçulmano porque não é politicamente correto. Simples assim. Eles morrem de medo dos muçulmanos, só por isso não publicam o anúncio. Agora, de ofender os católicos eles não têm medo. Muito pelo contrário. Afinal, eles sabem que os católicos não vão condená-los à pena de morte por blasfêmia…
Ou seja, concordo plenamente, o jornal usou de dois pesos e duas medidas mesmo.
Desculpa, mas de onde saiu a idéia de que o primeiro anúncio é um anúncio muçulmano?
O cabeçalho deste artigo diz: “É sobre a hipocrisia do The New York Times, que publicou recentemente um anúncio muçulmano anti-católico ”
Por favor, leia bem o artigo original – o anúncio vinha da Freedom From Religion Foundation, uma fundação ateísta que é contra qualquer tipo de religião, seja cristianismo ou islamismo. Nada a ver com os muçulmanos.
Concordo que o NYT é hipócrita. Mas mais hipócrita é apontar o dedo com tanta leviandade que nem questionamos se estamos apontando para a pessoa certa!
Tem total razão, my mistake. Escrevi pensando no anúncio posterior. Vou corrigir, obrigado.