Esta notícia é bem antiga (é de 2009, referente ao censo do IBGE 2000), mas os dados do Censo 2010 (as tabelas com dados sobre religião estão aqui) não parecem fornecer nenhuma mudança significativa a este quadro – aliás muito pelo contário. Falando sobre o êxodo de fiéis católicos para as seitas protestantes na capital do país, a pesquisa (do ano 2000) mostrava que a “migração de fiéis da Igreja Católica para a evangélica avança[va] [principalmente] nas áreas mais pobres”. O fenômeno vem ao encontro da minha experiência particular; entre as camadas mais pobres da população brasileira, a mudança de religião dá-se (muito!) mais por afinidades sociológicas do que por convicções teológicas. Citando a matéria do Correio Braziliense:
Existem cerca de 4,7 mil templos da igreja evangélica na capital do Brasil, a maioria em comunidades com menos de duas décadas de existência. E 123 da Igreja Católica. A distância faz com que ocorra quase naturalmente a migração de católicos para cultos evangélicos. É comum nessas regiões a presença de pessoas com histórico familiar baseado no catolicismo participando da pregação protestante. Como se a porta aberta facilitasse a mudança de credo
Isto que é citado na reportagem é exatamente a mesma coisa que eu tenho presenciado nos últimos anos em cidades do interior de Pernambuco. A história é assustadoramente a mesma: uma cidadezinha, por razões quaisquer, fica desprovida da assistência espiritual de um sacerdote católico. Há somente uma igreja matriz e algumas capelas, todas servidas por um único sacerdote; quando este, digamos, é transferido, passa-se um tempo (mais ou menos longo – lembro-me de um caso em que tal interstício durou mais de dois anos) até que outro pároco seja nomeado e, durante este tempo, o padre de uma cidade vizinha “acumula” a responsabilidade sobre este povo. Celebra-se Missa (quando muito!) semanalmente; às vezes, ela só ocorre em um domingo por mês. Casamentos e batizados, só no fim do ano. Confissões, sabe lá Deus quando… O povo tenta organizar-se “por conta própria” (digamos, com a recitação semanal do Santo Rosário), mas muitos desanimam neste processo. Ao mesmo tempo, quais cogumelos venenosos em madeira podre, proliferam seitas evangélicas a perder de vista: muitas a cada bairro, quase uma em cada esquina, às vezes duas lado a lado. Sedentos espiritualmente e sem a assistência de um sacerdote católico, o povo acaba indo na “igreja” que fica mais perto. No início ainda são católicos; pouco a pouco, entretanto, envenenados pelo discurso do falso “pastor”, não poucos acabam infelizmente perdendo a Fé. E, quando a situação católica normaliza-se, quando um padre retorna e o culto verdadeiro a Deus é restabelecido, muitos já estão tão afastados do rebanho que a volta é difícil. Muitos, para tristeza de Deus e vergonha desta Terra de Santa Cruz, já estão definitivamente perdidos para Satanás.
A sangria de católicos existe. Infelizmente, muitos dos diagnósticos que nos fazem deste problema só o fazem agravar ainda mais. Não raro nós encontramos quem pretenda descobrir a causa do abandono do catolicismo na “falta de modernização” da Igreja. Sinto dizê-lo, mas é exatamente o contrário. Lembro-me do então Card. Ratzinger (no “A Fé em Crise?” ou no “O Sal da Terra”, agora não me recordo exatamente) falando com todas as letras que o problema não estava na intransigência da Igreja à modernidade, uma vez que a maior parte das seitas protestantes na Europa já havia abraçado alegremente todas as reivindicações imorais do mundo moderno – do aborto ao divórcio, do casamento gay à ordenação de mulheres, da contracepção ao sexo livre, etc. – sem ter contudo logrado estancar a sua perda de fiéis. Por aqui, guardadas as devidas proporções, seguiu-se pelo mesmo caminho; basta ler (p.ex.) este desabafo do pe. David Francisquini sobre as mudanças operadas no cenário católico brasileiro da segunda metade do século passado para cá. Se – graças a Deus! – não se chegou a abraçar institucionalmente a imoralidade escancarada, a vida católica foi tão aviltantemente despojada de todos os seus adornos que passou a ser difícil reconhecer a Esposa de Cristo olhando para a sua face desnuda, vendo-a renunciar aos seus paramentos e trajes reais. A Rainha despojou-se de suas vestes e isto confundiu o povo simples, que passou a ter dificuldades em distingui-La das falsas pretendentes ao Reino de Deus. É preciso reconhecer com tristeza e com clareza esta realidade, para que possamos agir de maneira eficaz na (re)evangelização do nosso povo.
É preciso reconhecer que a mudança do tom do discurso católico provocou uma gravíssima deficiência catequética dos nossos fiéis e, portanto, é urgente resgatar a catequese e a apologética. É preciso reconhecer que é difícil rezar nas nossas missas, de modo que é imperativo o resgate do Eterno na Sagrada Liturgia. É preciso reconhecer que a cupidez de coisas novas que acomete os espíritos modernos, longe de ser uma exigência legítima que se deva satisfazer, tem sido causa de enormes males espirituais para os homens de nosso tempo; e é preciso ter em conta que ela, por forte que pareça, não consegue – sobretudo nos mais simples! – apagar a sede do Infinito que o próprio Deus inscreveu nos corações dos homens. É preciso rezar, e rezar muito, rezar incessantemente, para que Deus tenha piedade de nós, ilumine-nos e nos salve. E, acima de tudo, é preciso não desesperar. Se a solução parece ser humanamente impossível, então é aí que Deus fará resplandecer a Sua força. Afinal, Ele sabe fazer maravilhas naqueles momentos em que tudo parece estar perdido. A obra é d’Ele; e Ele, sem dúvidas, levantar-Se-á para defendê-la. Por mais que a situação atual pareça irreversível, Ele cumprirá a Sua promessa. Non praevalebunt, é a nossa certeza. O Todo-Poderoso não nos abandonará.
Eu sempre acho que está deixando a Igreja Católica não são os fieis e sim os infieis. Não precisamos de quantidade e sim de qualidade.
De fato, Paulo. Mas eles precisam da Igreja… :(
Quem é Bento XVI?
http://dotsub.com/view/aa199281-cf1b-4404-9c13-225e7550734d
Quem é John Vennari?
Essa crença de que só os infiéis apostatam é falsa e tem origem calvinista.
Pois é… lembrando que hoje é o aniversário (495 anos) da Reforma Luterana…
excelente texto!
Eu considero que houve imenso dano nas últimas décadas em duas áreas de uma importância impar para a Igreja Católica:
1) decadência dos seminários os quais se tronaram verdadeiros desertos da Fé;
2) desinteresse e até indiferença em mninistrar os Batismos e Confissões.
-danos nas nascentes: nascentes de de novos padres e de novos fiéis!
hoje é muito mais fácil batizar um filho numa Reserva Indígena do que numa Paróquia, onde são exigidos documentos absurdos, taxas,cursos e importância exagerada aos padrinhos! Os pobres e humildes desistem e são acolhidos numa igreja evangélica, onde permanecerão.
Áh- onde são nossos padrinhos? ficam sempre longe no passado! As pessoas se locomovem durante a vida!
Sacramento de Batismo devia ser gratuito e totalmente facilitado!
O que não falta são ótimos diagnósticos e certeiras análises; – até quando só isso?…….
“Há uma incrível necessidade de crer que está dentro de cada pessoa” ( Julia Kristeva )-
portanto tenhamos esperança sempre!
kvietushka, a Igreja solicita aos pais e padrinhos que façam um curso, porque muitas x o próprio católico não faz idéia da importância do batismo para uma pessoa. Isso precisa ser esclarecido, e a responsabilidade tanto de pais quanto padrinhos deve ser exposta.
A taxa cobrada é simbólica, não sendo obrigatória. As paróquias cobram algumas taxas para seu próprio auto-sustento (digamos que é uma das fontes de ganha pão da Igreja) -> interprete isso não como extorsão mas sim uma ajuda do cristão para com sua Igreja. Essas taxas costumam ser cobradas para o batismo, 1ª eucaristia, crisma e matrimônio. Porém uma pessoa sem condições de pagar, pode receber toda a assistência de sua paróquia gratuitamente (pode e deve)…se existe alguma administração de paróquia por aí que esteja fazendo o contrário, pode ter certeza que ali não estão agindo conforme manda a Igreja de Cristo.
Concordo quando diz que a qualidade dos seminários não está boa. Acredito que a mentalidade modernista só atrapalha, ou seja: como pode um padre dizer uma coisa que a Igreja ensina totalmente diferente. Como pode um padre fazer apologia ao divórcio e a Igreja ser totalmente contrária a isso? Católicos menos informados, certamente não concordarão com essas idéias que divergem inclusive da própria Bíblia, e acabam vendo mais coerência nos irmãos protestantes. Acredito que quando nossos sacerdotes tirarem de seus discursos teses modernistas, a Igreja crescerá em número de fiéis e também em qualidade.
Jorge, venho de uma cidade do interior onde as seitas protestantes não crescem. Até aumentam o número de garagens, mas são sempre as mesmas pessoas fazendo rodízio. Quantas igrejas católicas além da matriz tem? Uma e tem uns 15 anos no máximo. Sabe o segredo? O Padre não tinha receio de dizer que a Igreja Católica foi a única fundada por Cristo, que não se devia dar ouvidos a quem fala mal de Nossa Senhora, não tinha medo de chamar seita de seita… Ele dizia isso abertamente, não com eufemismos. É preciso chamar o mal de mal.
Devemos lembrar que, quando fazem essas pesquisas e comparações com a Igreja Católica, consideram todos os evangélicos juntos e não cada denominação em separado.
Aqui em minha cidade também, interior da Região de Ribeirão Preto, tem cinco paróquias para uns 40.000 habitantes. Nunca vi igrejas tão lotadas (inclusive de jovens) e muitos estão procurando a catequese de adultos. Outra coisa que nunca tinha visto antes: protestantes voltando à Igreja Católica.
Talvez, isso seja resultado dos canais católicos de televisão como: Rede Vida, Canção Nova, TV Aparecida, Século XI, etc.; e também da proliferação na internet de excelentes sites de apologética católicos como: o próprio Deus lo Vult, Veritatis Splendor, Cai a Farsa, Ciência Confirma a Igreja, Cleofas e tantos outros.
Acredito que, com a liberdade da internet e com tantos canais de TV católicos, muitos protestantes (principalmente os mais cultos) acabam se deparando com esses sites e programas católicos (como o excelente Escola da Fé, do ilustre Prof. Felipe Aquino) e, aos poucos, irão conhecendo cada vez mais a Igreja Católica, sua história e sua doutrina, desfazendo os preconceitos e as mentiras contra dela, até reconhecerem que ela é a verdadeira Igreja fundada por Cristo; como fizeram muitos pastores protestantes que, ao estudarem os primórdios do cristianismo e os escritos dos primeiros padres da Igreja, se converteram ao catolicismo.
Parece que, ao contrário da população em geral, muitos intelectuais (como Olavo de Carvalho) estão se voltando para a fé e muitos ao catolicismo; e muitos desses são ou vão se tornar formadores de opinião. E, quem sabe, pelo menos a longo prazo, talvez a população comum seja influenciada por esses intelectuais convertidos ao catolicismo.
Pelo menos para mim, esses sites de apologética e programas de catequese católicos (em especial, o Escola da Fé) me ajudaram muito a amadurecer e a solidificar a minha fé; aprendi bastante sobre a história e a doutrina da Igreja e hoje jamais sairia da Igreja Católica para me aventurar em outra denominação religiosa.
Outra coisa que falta muito é a divulgação dos grandes milagres da Igreja e a constatação de que só ocorrem milagres autênticos, comprovados pela Ciência, na Igreja Católica e em nenhuma outra religião do mundo. Há algumas coisas que eu não concordo com o Pe. Quevedo, mas essa propaganda que ele faz dos grandes milagres da Igreja, para mim, é uma das melhores e mais eficientes formas de catequese. Até acho que o Papa deveria autorizar uma bateria de novos estudos científicos sobre os famosos milagres da Igreja (como a Imagem de Guadalupe, Santo Sudário, Sangue de São Genaro, Milagre de Lanciano, corpos e órgãos incorruptos de santos, etc.) para aproveitar a ‘propaganda gratuita’ dos grandes meios de comunicação e, com isso, evangelizar muitos povos.
Por isso, o que eu acho que está mais faltando mesmo é CATEQUESE; já que a grande maioria dos católicos, geralmente, só tem catequese na infância e na adolescência e depois nunca mais. Até acho que os padres, em cada missa e depois da homilia, deveriam ensinar e relembrar um pouco de catequese.
Mas, uma coisa que me preocupa mais do que o crescimento dos evangélicos é o crescimento do número de ateus. Não sei se é por causa da decepção com esses pastores da teologia da prosperidade e dos escândalos de padres pedófilos, ou se por causa de pseudo-documentários e livros anti-cristãos como Zeitgeist e Código Da Vinci, se por causa da ‘pregação’ de professores marxistas e ateístas nas escolas, se é por causa do avanço da ciência, etc., ou se é um pouco de tudo isso junto; mas, o ateísmo está aumentando assustadoramente no Brasil e em diversas partes do mundo. Inclusive, nos sites que visito (como Hypescience), agora há verdadeiros apologistas ateus muito cultos e extremamente ativos que tentam a qualquer custo destruir o cristianismo e as demais religiões; principalmente, tentando demonstrar que Cristo nunca existiu ou que é apenas uma fusão de deuses mitológicos antigos. E, pelo número de positivações em tais comentários, dá para ver que muitos estão acreditando no ensinamento deles. Penso até que a Igreja deveria criar um tipo de ‘Pastoral da Internet’, com equipes de leigos bem inteligentes e cultos, conhecedores de história, ciência e religião, para combater esses ativistas céticos que estão infestando os sites da internet e fazendo um imenso estrago na fé de muitas pessoas.
Caro Anônimo.
Gostei do teu comentário, pois foi muito bem fundamentado; entretanto, uma coisa me deixou preocupado com relação a uma possível posição retrógrada, conforme consta do seguinte trecho do teu comentário, onde é dito: “Mas, uma coisa que me preocupa mais do que o crescimento dos evangélicos é o crescimento do número de ateus. Não sei se é por causa da decepção com esses pastores da teologia da prosperidade e dos escândalos de padres pedófilos, ou se por causa de pseudo-documentários e livros anti-cristãos como Zeitgeist e Código Da Vinci, se por causa da ‘pregação’ de professores marxistas e ateístas nas escolas, se é por causa do avanço da ciência, etc., ou se é um pouco de tudo isso junto;(…)”Quando você pretende atribuir culpa “ao avanço da Ciência”, embora você faça a ressalva de que pode ser a somatória de todos os demais fatores, essa tua expressão me preocupa um pouco, pois, se houver um crescimento no número de pessoas influentes com esse entendimento teu, em relação à ciência, poderemos voltar a um novo obscurantismo.Mas uma coisa deve ser dita: graças à ciência o povo começou a ter mais acesso às condições de aprendizado, via evolução dos meios de informação, meios esses de que nós, nesse exato momento, estamos usufruindo, aqui, ao expor os nossos pontos de vista; ou não?Portanto, meu caro Anônimo, considerando, como você mesmo reconhece, que o ser humano está “se voltando para a fé”, conforme tuas palavras, a solução do problema, agora, para se saber qual a religião, ou doutrina, que vai conseguir mais adeptos, vai depender, não de qual seguimento religioso que tem mais a oferecer em termos de quantidade, mas em termos de qualidade da sua doutrina, já que, desde algum tempo, os espíritos que estão nascendo a cada momento, estão vindo preparados para absorver o desenvolvimento científico a que estaremos sujeitos; é só reparar para a geração de nossos filhos e netos para ver o que eles estão fazendo com relação aos aparatos eletrônicos, em relação aos quais eles nos “dão um banho” de conhecimento, sem qualquer dificuldade no aprendizado; e são esses espíritos (almas) que, como sempre aconteceu, escolherão cada religião, ou doutrina, sempre a que melhor satisfizer às suas expectativas em relação à fé, como nós, individualmente, fizemos e faremos, se acharmos outra que satisfaça as nossas expectativas de fé. O mais é utopia, uma vez que cada um tem o seu livre arbítrio, que, a cada fase do nosso desenvolvimento intelectual e moral, nos leva a escolher qual a doutrina que nos interessa aceitar, pois religião é uma coisa, e fé é outra; pelo menos no meu entender que (embora acreditando em muitos fundamentos em que os católicos acreditam e em outros que o catolicismo e os seus derivados dogmáticos não aceitam e, até, abominam), tenho a minha religião própria, ainda que siga um corpo doutrinário diferente do aceito pelo catolicismo, mas baseada nos mesmos princípios pregados por Jesus. É isso que me faz supor que, cada vez mais, vão surgir novas religiões, ou novos núcleos doutrinários no seio das religiões atuais, em decorrência do próprio desenvolvimento científico, que está propiciando a comunicação com os mortos, como faz o estudioso e experimentador da transcomunicação instrumental (TCI), padre François Brune, autor de vários livros sobre o assunto, tendo um desses livros o sugestivo nome de “Os Mortos nos Falam”. Ainda dentro do catolicismo há uma outra fonte, embora ainda se deixe controlar pela hierarquia da Igreja e por alguns líderes leigos ainda arraigados ao dogma que proíbe tal comunicação, a tal ponto que toda e qualquer comunicação espiritual sempre é considerada como sendo “revelação” do Espírito Santo, chegando ao cúmulo dos cúmulos, a divulgação de mensagens espirituais recebidas por um tal de profeta Cláudio Heckert, de Porto Belo – Santa Catarina que, por “pura modéstia”, só recebe “revelações” de várias N. Senhoras (porque mensagem é coisa de médiuns embusteiros), Anjos e até de Jesus.
Isso que me cabia observar a respeito do teu comentário.
Abraços, e fique com Deus. Frazão
Frazão, veja que não sou contrário à ciência, até gosto muito de ciência e tecnologia. O problema é que, com o avanço da ciência, muitos estão começando a idolatrá-la; achando que um dia ela poderá resolver todos os nossos problemas, satisfazer todos os nossos anseios, nos salvar de todos os perigos, curar todas as nossas doenças, nos rejuvenescer, nos fazer felizes e até mesmo nos dar a vida eterna; ou seja, aos poucos, estão trocando Deus pela ciência.
Basta procurar na internet pelo Movimento Pós-Humano para ver o que nos aguarda se a ciência deixar de vez a ética, a moral e os sábios ensinamentos da Igreja.
Devemos lembrar que a ciência é extremamente importante para a humanidade, ela é um dom da Divina Providência para o mundo, mas ela não é Deus e nem onipotente!
Se você acredita em Jesus Cristo, saiba que, antes de partir, ele nos deixou como herança a sua Igreja que (gostemos ou não) só pode ser a Igreja Católica; portanto, a ICAR não é uma mera instituição humana, mas sua origem é divina. Tanto é que, se você pesquisar sobre os milagres permanentes das principais religiões, verá que apenas na Igreja Católica ocorrem milagres autênticos comprovados pela ciência. Isso é um fato existente no mundo que não deveria ser desprezado por ninguém.
Portanto, é muito melhor seguir a Igreja de Cristo do que tentar fazer nossa própria religião ou nossa própria igrejinha (como muitos hoje fazem), acolhendo aquilo que nos agrada e jogando fora aquilo que não concordamos; pois, Deus nos fala e nos ensina através do Magistério da Igreja, que é o próprio corpo mistico de Cristo que continua sua missão salvífica ao longo da história, através dos seus ensinamentos e dos seus sacramentos.
Saiba que não é possível seguir o espiritismo e o cristianismo ao mesmo tempo; pois suas doutrinas básicas, a reencarnação e a ressurreição, são contraditórias. Aliás, o espiritismo nega mais de 40 verdades da fé cristã e católica. Ou se crê no espiritismo ou se crê no cristianismo; ou se crê no que tais espíritos falam ou se crê em Jesus Cristo (que morreu por nós) e na sua Igreja.
Mesmo porque, a própria Bíblia ensina para não evocarmos os mortos e para nos afastarmos dos espíritas e dos adivinhos, pois são práticas abomináveis diante de Deus e são doutrinas diabólicas. Também, a Bíblia ensina que todo espírito que não confessa que Jesus é o Senhor não vem de Deus. Ora, se os espíritos ensinam que Jesus não é Deus, mas sim um espírito evoluído, que existe reencarnação e não ressurreição da carne e se falam contra a Igreja de Cristo, como podemos acreditar que eles vêm de Deus e estão dizendo a verdade? Não é bem mais prudente acreditar em Cristo (que provou seu amor por nós morrendo numa cruz) e na Igreja fundada por Ele?
Quanto a esses pseudo-videntes, já acreditei em alguns deles e quebrei a cara; pois, o tempo mostrou que eram falsos profetas e o tempo mostrará que muitos desses videntes atuais são falsos profetas também.
Quer um sábio conselho?
Não acredite em espíritos e nem em supostos videntes e médiuns, acredite na Igreja de Cristo!
Outro abraço e fique com Deus também!
Caro Anônimo.
Como tudo foi criado por Deus, inclusive os planetas, que não constam no ato da Criação dos corpos celestes – Sol, Lua e as estrelas – (Gn 1,16) e que, segundo Jesus, nenhum passarinho cairá em terra sem a vontade do Pai (Mt 10,29), não podemos duvidar que, também em relação à ciência, nada acontecerá sem que Deus permita que o homem descubra as suas leis; se assim não fosse, o homem ainda não teria saído da Idade da Pedra…
Além disso, não devemos nos esquecer de que, se a Ciência dependesse das religiões, principalmente da católica, até hoje estaríamos ouvindo que o Sol giraria em torno da Terra e não ao contrário; a não ser que a descoberta de que a Terra é que gira em torno do Sol, fosse feita por algum monge da “santa madre”, hipótese em que, fatalmente, essa descoberta da Ciência, teria sido levada à categoria de revelação do “Espírito Santo”; mas como a descoberta foi de um leigo, ele quase que foi levado à fogueira pelos tribunais do “santo ofício”.
Quanto à Ciência deixar de vez a ética, a moral, deixando de lado os “sábios” ensinamentos da Igreja, esclareço que, até isso, está dentro dos planos de Deus, pois basta ver o que aconteceu com a energia nuclear, que no início foi instrumento de matança de milhares de pessoas e hoje quantos milhões já foram salvos pelo seu emprego na medicina? Sem falar no desenvolvimento da técnica dos transplantes de órgãos, como nas cirurgias de coração… Ou será que não existem safenados integrando os quadros hierárquicos da “santa madre”, ou que tenham recebido implantes de válvulas cardíacas, para terem um pouquinho mais de sobrevida, em lugar de ir mais cedo para o regaço de Deus?!
Agora, pergunto: quem endeusa a ciência ou o cientista? Ou será que esse teu entendimento de endeusamento decorre da pretensão de se endeusar a “santa madre” pelo simples fato de possuir em seus quadros fiéis que tenham feito milagres como Joana D’arc, que até foi considerada bruxa e foi “purificada” pelas chamas do “santo ofício”? Ou, ainda, será que a sua “santificação” decorreu de um baita “remorso” pelos altos interesses da “santa madre” junto ao Governo Francês da época?
Agora, gostaria de saber onde está escrito na bíblia que Jesus nos deixou como herança a Igreja Católica, ou com qualquer outro nome, e não os seus ensinamentos?… E não me venha com a de que ela é a guardiã dos seus ensinamentos, pois lá está escrito apenas que aquele que ou alguém guardar os mandamentos ou minha palavra…
Veja que Jesus não fala em pessoa jurídica, mas apenas em pessoa física.
Quanto ao fato de que “a própria Bíblia ensina para não evocarmos os mortos e para nos afastarmos dos espíritas e dos adivinhos, pois são práticas abomináveis diante de Deus e são doutrinas diabólicas.”, gostaria de saber onde está escrito nela para se afastar dos espíritas, pois essa palavra só foi trazida a público por Kardec em 1857 e a evocação dos mortos e a procura de adivinhos, foram uma invenção de Moisés, já que, justamente, os livros por ele escritos, onde estão essas proibições, não foram postos na Arca, o que prova que o próprio Moisés reconhecia que esses livros não faziam parte da lei; apenas lá foram postas as tábuas com os Mandamentos; ou não foi assim?
Já com relação à impossibilidade de não se poder seguir espiritismo e cristianismo ao mesmo tempo, também concordo contigo, pois o cristianismo na forma como ele é entendido e pregado pelas estruturas religiosas atuais, realmente é impossível, face as limitações impostas através dos dogmas; entretanto, se forem seguidos os ensinamento de Jesus, na sua forma original, é perfeitamente viável, pois o espiritismo nada mais faz do que procurar praticar os ensinamentos de Jesus, adicionados de alguns princípios doutrinários, dentre os quais o da possibilidade da comunicação com os espíritos e o da reencarnação, justificado pela lei de causa e efeito e contido em Mateus 26,52, que diz: “Então, Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada, porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.”
Para corroborar essa minha afirmação, cito o caso do epírito encarnado com o nome de Elias, que degolou os 450 profetas de Baal na torrente do Quison (1Rs 18,40), e que morreu degolado, quando encarnado com o nome de João (Mt 14,10); mais claro, impossível; só não vê quem quem não quer.
Já quanto a Jesus ter vindo morrer por nós, deve ser esclarecido que ninguém veio a este mundo que não tenha morrido; e Jesus não iria fugir à regra, pois é Lei deste mundo que é preciso morrer (Eclo 14,12) e Ele mesmo disse que não veio revogar a lei, nem os profetas, mas cumpri-los (Mt 5,17); logo, a única conclusão a que podemos chegar é a de que a Sua missão foi a de nos trazer os Seus ensinamentos pessoalmente, que deveriam ser retransmitidos através dos seus enviados ao longo do tempo, como acontece até hoje; e os Seus enviados são aqueles que transmitem os Seus ensinamentos através da palavra e, principalmente, do exemplo, que devemos entender como sendo as obras praticadas por cada um de nós (Mt 16,27).
Com relação a você afirmar que a bíblia ensina que “todo espírito que não confessa que Jesus é o Senhor não vem de Deus”, gostaria de saber onde está escrito isso nela; além disso, pergunto: onde nela está escrito que o próprio Jesus tenha dito que Ele é Deus, já que Ele em todas as vezes que referia a si próprio Ele sempre se dizia Filho do Homem? Não é o sapateiro querer ir além da sandália, ao dizer que Ele é Deus?
Finalmente, com relação ao que denomina de “pseudo-videntes”, gostaria de saber da tua opinião sobre um tal de Cláudio Herkert, que recebe mensagens de Maria, mãe de Jesus, Arcanjo Miguel e até de Jesus, segundo ele e seus seguidores católicos divulgam; ou será que só existem falsos profetas nos outros seguimentos religiosos?
Abraços, e fique com Deus. Frazão
É realmente incrível como a arrogância e a ignorância andam de mãos dadas!! Putz, como o indivíduo consegue vomitar tanta besteira com estes ares hipócritas e patéticos de superioridade, quando não sabe nem usar o Google para fazer uma pesquisa básica sobre o que está falando?
Pois fique sabendo, seu mané, que quem descobriu que a Terra girava em torno do sol foi Nicolau Copérnico, exatamente um “monge da Santa Madre”!!!
Caro Jorge.
Não sei se você notou, mas eu disse: “Além disso, não devemos nos esquecer de que, se a Ciência dependesse das religiões, principalmente da católica, até hoje estaríamos ouvindo que o Sol giraria em torno da Terra e não ao contrário”; logo, meu caro, o foco da minha colocação foi “se a Ciência dependesse das religiões, principalmente da católica, até hoje estaríamos ouvindo que o Sol giraria em torno da Terra e não ao contrário”; consequentemente, não foi o fato de quem concebeu, ou não, o sistema heliocêntrico; esta questão foi posta, simplesmente, para testar até onde você iria aguentar ficar calado, já que em ocasião semelhante a esta, lá em “os dogmas sem sentido do Espiritismo”, em 26/01/2012 at 13:41, você também interveio, justamente para demonstrar que a concepção do heliocentrismo foi de um monge católico chamado Copérnico, que eu aprendi no meu tempo de admissão ao Ginásio.
Por isso é que no meu comentário eu me referi a leigo e a algum monge da “santa madre”, só para poder tentar mostrar (e você mo propiciou) o motivo de Copérnico não ter publicado a sua concepção heliocentrista, conforme consta em http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Geocentrismo_Heliocentrismo/Geocentrismo_Heliocentrismo.html, do qual extraio o texto a seguir, em relação a Copérnico, obtido na mesma data do teu comentário acima referido:
“Propriedades planetárias
Em 1491, ingressou na Universidade de Cracóvia, onde estudou, principalmente, matemática. Depois na Universidade de Bolonha estudou grego e em Pádua Medicina. Em 1500 voltou a Polónia, e já como monge, assumiu as funções de cónego em Frauenburg, exercendo a medicina. Como a sua verdadeira paixão era a astronomia, teve a sua atenção despertada pelo planeta Marte, e das suas observações,surgiram as seguintes questões:
Porque razão os planetas se tornavam cada vez maiores, mais brilhantes, ao longo de sua trajectória?
Cresciam ? (o que parecia absurdo!)
Ou ficavam tão mais perto da Terra?
O que certamente, os levava a sair dos epiciclos, onde deveriam permanecer…
Diante das suas dúvidas, Copérnico, com a sua tranquilidade característica, passou a estudar os pensadores antigos, que ousaram dar um movimento à Terra, e colocar o Sol como centro do Universo.
Depois de minuciosos cálculos matemáticos, ele deduziu: A Terra executa um movimento completo em torno de seu eixo. Isso explicaria o movimento do Sol e das estrelas, produzindo o dia e a noite. Novos cálculos o levaram a atribuir ao Sol o movimento anual, que na verdade é executado pela Terra.
As suas afirmações eram contrárias a Teoria Geocêntrica, que afirmava ser a Terra fixa, e que todos os demais astros, giravam em torno dela. A Igreja fundamentava-se na Teoria Geocêntrica, e agia de modo bravio, contra qualquer conceito contrário a esta teoria. A Teoria Geocêntrica, também chamada de Teoria Ptolemaica, por ter sido elaborada por Cláudio Ptolomeu, astrónomo e geógrafo grego do séc. II, dizia que a Terra era imóvel e ao seu redor giravam a Lua, o Sol, os planetas e as estrelas.
Durante 30 anos, Copérnico, analisando e meditando nas suas próprias observações, concluiu a sua teoria. Como uma das suas maiores características era ser prudente, de início, apresentou sua teoria como mera hipótese, já que naquela época eram comuns, as condenações por heresia.
As revelações
Copérnico, era eclesiástico, respeitava e temia as autoridades religiosas e, para estas, a teoria de Ptolomeu era mais adequada para confirmar, as citações bíblicas, de modo conveniente para a Igreja. Temendo contradizê-la, Copérnico, em 1530, apresentou a sua teoria apenas entre os astrónomos, num manuscrito chamado “Pequenos Comentários de Nicolau Copérnico em torno de suas hipóteses sobre os movimentos celestes”.
Somente em 1540, permitiu que George Rhäticus, seu discípulo, publicasse as suas ideias, na obra “Narrativa acerca das obras de Copérnico sobre revoluções”.
A obra
Finalmente em 1543, esse mesmo discípulo, fez circular, em Nuremberga, a obra completa de Copérnico, “Sobre a revolução dos orbes celestes”, onde a Teoria Heliocêntrica, era colocada de forma científica, e não como hipótese. Isto deu-se sem o conhecimento de Copérnico, que teve o exemplar nas mãos, já pronto, às portas de sua morte, em Frauenburg, a 24 de Maio de 1543, a mesma data em que veio a falecer.
Esta publicação, que tinha prefácio dedicado ao papa Paulo III, fora substituída por outro, anónimo, atribuído a Andreas Osiander, que insistia sobre o carácter hipotético do novo sistema.
Só após 20 anos da divulgação da pesquisa de Copérnico, o frade dominicano Giordano Bruno acrescentou a teoria, à ideia do Universo infinito, levantando novamente a polémica. Por isso, a Inquisição, condenou-o à morte.
Nessa mesma época, iniciava a sua carreira como professor universitário, Galileu Galilei, que finalmente cimentou esta teoria.
A obra de Copérnico foi comprovada por grandes astrónomos e matemáticos como Galileu, Kepler e Newton, mas até 1835, a Igreja manteve-a na sua lista negra. Mas esta obra, considerada valiosa e pioneira, garantiu-lhe o posto de Pai da Astronomia Moderna.” (os negritos não são do original)
Nesse mesmo artigo é dito: “O primeiro exemplar do seu livro chegou às suas mãos no dia da sua morte. Poucas horas antes de falecer, teve a satisfação de ver a sua obra publicada, que apenas em 1616 foi proibido o seu ensino, mas já demasiado tarde para parar a revolução do sistema heliocêntrico.” (os negritos não são do original)
Como se vê, meu caro, embora o heliocentrismo tenha sido proposto por um monge, esse mesmo monge, hoje exaltado como pertencente à Igreja, não o divulgou ao mundo, com receio de ser considerado herege, já que a Igreja era favorável ao Geocentrismo, a ponto de proibir o ensino do Heliocentrismo. E o receio de Copérnico era tão fundado, que, ainda tempos depois, Giordano Bruno, frade dominicano, como se vê deste artigo, foi condenado pelo “santo ofício” (“santa inquisição”) a morrer na fogueira, tendo como motivo, dentre outros, a concordância com o heliocentrismo de Copérnico. Ou vai negar?!
Agora, devolvendo o seu “a arrogância e a ignorância andam de mãos dadas”, digo, realmente é incrível como a insolência e a prepotência andam de mãos dadas, a ponto de pretender contrariar a ciência e a obra do próprio Criador, baseada em simples entendimento da sua cúpula, a ponto de intimidar seus subordinados, mesmo sendo (ou justamente por serem?) estes mais inteligentes.
Daí eu ter feito minha afirmação de que “se a Ciência dependesse das religiões, principalmente da católica, até hoje estaríamos ouvindo que o Sol giraria em torno da Terra e não ao contrário.”
Agora, é o mané, aqui, quem indaga: não é, seu “dotô” Jorge?!
Por fim, peço que maneire os termos como se dirige a um semelhante, pois o tratamento tem que ser recíproco e não é conveniente baixar o nível do tratamento entre pessoas civilizadas, principalmente partindo de quem se diz cristão e adepto da “mandatária” de Deus na Terra.
Abraços. Frazão
Frazão, a tua arrogância só faz páreo à tua estupidez.
Foi provado que a tua estúpida alegação preconceituosa e ignorante (digna de quem aprende história na Superinteressante) é somente outro relincho teu. Afinal de contas, se hoje nós sabemos que a Terra gira em torno do Sol e não o contrário é por causa de Copérnico, justamente um monge da Santa Madre Igreja! Isto é um fato que a tua tagarelice não vai ser capaz de modificar. Ao contrário do que tu disseste, a descoberta de que a Terra gira em torno do Sol não foi feita por um leigo e, também ao contrário do que tu disseste, o descobridor disso não foi quase levado à fogueira. Portanto, seu palhaço, assuma a responsabilidade pelas idiotices que falas.
Esta tua última verborragia (outra característica maçante tua, aliás) é somente uma patética tentativa de não admitir os excrementos que saem dos teus dedos. Ela em nada justifica, nem de longe, a afirmação idiota original.
Copérnico divulgou a hipótese heliocêntrica entre astrônomos, ó mentecapto, porque ela era então uma hipótese que interessava a astrônomos. Nada mais lógico do que isso. Ou tu esperavas que ele saísse do claustro pra ficar panfletando nas praças da Prússia e visitando os camponeses para dizer-lhes que a Terra podia girar em torno do Sol?
Como a idéia de que Giordano Bruno tenha sido condenado por questões científicas é picaretagem intelectual, o que se pode dizer destes teus desvarios? É somente mais lixo, como soem ser as tuas participações aqui.
Por fim, como tu já demonstraste à exaustão de exemplos que és um completo analfabeto funcional (e as coisas que tu falas não fazem nenhum sentido porque tu és incapaz de entender os significados das frases que escreves e das que te dirigem), faça-nos um favor a todos: vá procurar o que fazer bem longe daqui, e poupe-nos do excruciante desprazer de tentar encontrar algum resquício de atividade racional neste blá-blá-blá com o qual tu pareces ter algum prazer mórbido em poluir o blog.
Ulteriores comentários teus irão direto para a lixeira, que é o lugar que lhes compete, portanto nem se dê ao trabalho de redigi-los.
– Jorge
Acrescentando alguns pontos à resposta do Jorge:
1 – nenhum – atenção: NENHUM historiador da ciência concorda com essa fantasia do “cientista Giordano Bruno”, queimado pelas fogueiras da Inquisição por ter apoiado o heliocentrismo copernicano. Alguns, como Colin Ronan são até enfáticos em repelir essa idéia. Bruno foi no máximo – assim o concedendo – um filósofo e sua condenação pela Inquisição se deu por heresia (lembrar que era um frade dominicano), tentando misturar Evangelhos com Corpus Hermeticum DENTRO DO CATOLICISMO (também é interessante frisar isso, porque a patuléia de “estoradores” anticatólicos não consegue entender que as inquisições focavam-se unicamente em católicos querendo desvirtuar o catolicismo;
2 – Copérnico nunca teve problema algum desde a formulação até a publicação de seu modelo heliocêntrico. Aliás, o De Revolutionibus circulou livremente, sem qualquer mediação da Igreja, lido por quem quisesse e até APLICADO por quem quisesse. Também é bom frisar isso, para chegar ao ponto seguinte:
3 – o modelo copernicano NUNCA foi provado, simplesmente porque era equivocado. O cônego polonês manteve a circularidade das órbitas e para fazer o seu sistema explicar as laçadas planetárias ainda teve que recorrer aos mesmo epiciclos que tanto detestava no sistema ptolemaico;
4 – é interessante observar, junto com o historiador da ciência Owen Gingerich, que muitos que defendiam o modelo copernicano sequer sabiam como de fato era esse modelo e provavelmente nem leram o livro de Copérnico. Um destes, pode-se cogitar, foi o próprio Galileu. O sistema que o pisano defendia era heliocêntrico mas diferia do de Copérnico – e, vale dizer, também era equivocado;
5 – enquanto Galileu vociferava sobre um modelo equivocado, o verdadeiro sistema heliocêntrico era formulado por Kepler, completamente distinto do copernicano e, ironicamente, recebido com frieza pelo cientista italiano;
6 – o modelo de Copérnico, a propósito, começou a ruir justamente na sua verificação prática, na medida em que os instrumentos e os observadores aumentaram sua acuidade. Assim ocorreu com Tycho Brahe, que rejeitou, por fim, o sistema copernicano e propôs um modelo seu, híbrido de heliocentrismo e geocentrismo que foi adotado com reservas pelo Colégio Romano dos jesuítas. Também o modelo de Brahe era equivocado, mas se ajustou com maior precisão às suas próprias e acuradas observações, que, aliás, serviram a Kepler na difícil decisão de abandonar de vez a circularidade das órbitas planetárias.
7 – para finalizar: a Igreja, ao contrário do que sugere a corja anticatólica, não tinha essa aversão ao conhecimento e admitia mudar sua interpretação teologal – como ressaltou o Cardeal São Belarmino – no caso de COMPROVADA uma hipótese. E quer se queira ou não o heliocentrismo, nessa época, ainda era uma hipótese. A revolução copernicano, bem entendida, foi no sentido de formular em termos matemáticos a idéia heliocêntrica, sugerindo um modelo que poderia perfeitamente rivalizar com o de Ptolomeu.
Pois é, Eduardo Araújo e Jorge Ferraz, tanto que a Igreja Católica fundou as Universidades e Pontifícias Universidades.Onde está a contradição?Não faz sentido algum.
[LIXO]
[LIXO – Frazão, primeiro tu passas um tempo tomando chá de maracujina e aprendendo a pensar, escrever e conversar – depois tu voltas aqui. – J.F.]
Caro Jorge.
Com relação ao chá de “maracujina”, deixa que eu tomo com a “mara” e você com o resto…
Abraços. Frazão
Ah, este eu deixo passar! :)
Tchau Frazão!
Somente os ignorantes e os fanáticos inimigos da Igreja defendem que a Igreja era contrária ao heliocentrismo científico. Já vi desses fanáticos, inclusive, sustentar a pérola de que Galileu foi queimado vivo pela Inquisição. Qualquer historiador medíocre, sabe que “problema” da Igreja com o heliocentrismo de Galileu era sobre questões metafísicas – e não científicas -, pois este último começou a negar dogmas de fé católicos, tais como a existência da transubstanciação na eucaristia. Agora quero saber o que a existência da transubstanciação na eucaristia tem a haver com física cosmológica? Ademais, para o governo do Sr. Frazão, Plank demonstrou que o heliocentrismo não é um sistema absolutamente correto, pois a depender da posição do observador, o sol deixa de ser o centro. Logo, o heliocentrismo é relativo.
Chamar Giordano Bruno de cientista é um completo non sense. No máximo, pode se dizer que era um filósofo bem medíocre. Ao não ser que o neoplatonismo místico e o pandeísmo tenham se tornando teses de respaldo científico. Lembrando que, por sua idéias heréticas e anárquicas, e por seu comportamento intransigente, ganhou antipatia não só da Igreja Católica, mas também do Poder Civil e dos protestantes. Logo, mesmo que a Inquisição o tivesse poupado, possivelmente ele seria condenando pelo Poder Civil ou igualmente punido pelos protestantes. Ademais, Giordano Bruno passou quase oito anos preso, onde, por diversas vezes, os inquisitores tentaram convencê-lo a confessar-se e renegar sua idéias heréticas, de modo a evitar a aplicação da pena capital. Entretanto, Giordano preferiu enganar os inquisitores, jogando-lhes ao descrédito, pois toda vez que chegava a data para sua confissão o mesmo se recusava a confessar-se. Após longo tempo de enrolação, a Inquisição não teve outra solução a não entregá-lo a pena de morte, conforme o Direito então vigente. Somente os míopes inimigos da Igreja enxergam em Giordano Bruno um martir da Ciência.
Ademais, se houve uma instituição que financiou, promoveu e organizou a atividade científica foi a Igreja Católica. Numa simples análise dos fatos, constata-se que a ciência moderna nasceu no quintal da Igreja e de suas universidades.
O fato, Flávio, é que a lenda de Giordano Bruno e Galielu “mártires da ciência” serve à pseudo história de neo iluminados cheios de raivinha da Igreja.
Como leio também livros de divulgação científica, quase sempre deparo-me com a menção a Bruno como se fosse um ícone da ciência contra o “dogmatismo religioso”, por conta de sua aceitação do modelo copernicano que, muito provavelmente, nem sabia direito como era, e de crenças espúrias, caso da pluralidade dos mundos habitados e da infinitude. Ora, essas idéias já corriam soltas muito antes de Bruno e inclusive dentro da própria Igreja, de que é exemplo o cardeal Nicolau de Cusa. Atentando-se para isso, não sobra nada de significância na alegada contribuição de Bruno para a ciência.
Mas é uma praga: pegue qualquer livro divulgando astronomia, por exemplo. Pode ser até sobre um tema bem específico, como o meio interestelar. Não importa. Sempre o seu autor abrirá uma brecha para falar da “história da ciência”, que coloco entre aspas para destacar a falsidade dessa expressão nesse contexto. O que se vê é um desfile de clichês anticatólicos, desde a desqualificação do período medieval como a “idade das trevas” até o “suplício” (hahaha) de Galileu nas mãos da “famigerada” instituição religiosa. Lembra até o bordão do ateu Goebells – bastante aplicável aos sofistas insistentes que perambulam vez ou outra por aqui: uma mentira repetida mil vezes ganha contornos de verdade. Começo a acreditar que há intencionalidade nessas distorções.
Cadê a Sra. de Aparecida na bíblia?
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (João8:32) simplesmente qualquer um que estudar a Bíblia e pedir entendimento a Deus abominará as práticas católicas, pois são totalmente contrárias às Escrituras, porisso a ICAR se desesperou quando Martinho Lutero expressou o desejo e a necessidade que todos os fiéis conhcerem e tivessem acesso a Palavra de Deus (oque até então era considerado heresia por parte da Igreja Romana), sobre ordem do Papa foi derramado muito sangue daqueles que não negaram Jesus confessando autoridade da igreja de Roma sobre suas vidas, mas preferindo ficar com a verdade do Evangelho, eles morreram, mas a porta que Deus abre homem não pode fechar e a Palavra de Deus ganhou o mundo para desespero dos padres e da igreja católica, pois o povo não é mais seus escravos(exceto os que amam a mentira) mas descobriram que foi pra liberdade que Cristo nos chamou; Prevaleceu a Soberana e infalível vontade de Deus(a qual homem algum pode impedir: JÓ 42:1-2, mas segundo os católicos se Maria dissesse NÃO para ser a mãe terrena de Jesus, a Obra Redentora de Jesus pela humanidade não seria concluida, affff)a Igreja Apóstata Romana não conseguiu impedir a vontade de Deus: “que todo homem venha ao conhecimento da Verdade, que há um só Deus e um só Intercessor entre Deus e o homem”(1Tm.2:3-5) e que Jesus salvou o mundo e todo que crer nessa verdade e O seguir tem direito a vida eterna e é igreja de Deus; Jesus disse: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama”Jo.14:21. Mas os católicos odeiam Martinho Lutero, certamente preferiam estar até hoje ouvindo a missa em latim e comprando indulgência (perdão) assinado pelo “santo” papa… fazer o que? pior cego é aquele que não quer ver!
E pelo jeito, um pastor carregado de heresias colocou um monte de bobagens, na verdade, Lixo, na sua cabeça e resolveu fazer como O Dinho em 2008, na postagem “Padre Paulo Ricardo e a RCC” e jogar esse lixo aqui. Não brinca?
Afinal, a IGREJA fundada por Jesus Cristo ou uma das 50.000 igrejas divergentes entre si?
Foi só uma pesquisa anunciar que os “evangélicos” estão em marcha crescente que os filhos de Lutero se arvoraram em comemorar o crescimento de sua religião “una”. Sites e mais sites enaltecem a subida vertiginosa das religiões e igrejas ditas evangélicas.
Entretanto, alguns fatos passaram desapercebidos:
a) O crescimento evangélico já foi maior nos primeiros anos da década pesquisada;
b) O número de evangélicos que se declara como “sem igreja” já soma mais de 6 milhões de pessoas e continua crescendo.
c) Todo mundo já ouviu de algum pregador protestante a famosa expressão: “Nós o povo de DEUS representamos 30% da população brasileira.”…
Primeiro que não são 30%. São 22% , sendo que 6.000.000, aproximadamente, integram o grupo dos “sem igreja” e neste caso os 22% representam mais ou menos apenas 19%. De 30% anunciados pelos pregadores televisivos para 19% existe uma diferença bem grande.
Segundo, tais pregadores que falam do “Povo de DEUS” não possuem condições de avaliar o que cada crente em cada denominação crê e pratica.
Se já é difícil a um pregador de São Paulo conhecer a fé de cada um dos seus súditos, o que se dirá da fé e cristianismo praticados em uma denominação em Roraima ou da fé e cristianismo de um crente em Goiânia!
Terceiro, neste suposto “Povo de DEUS” estão incluídos aqueles que são acusados de heresias por outros pregadores.
Sim. Não há um pregador que não acuse outros pregadores de heresias e não há um pregador que não tenha sido chamado de herege por outros pregadores protestantes.
No entanto, quando surgem as estatísticas, como em um passe de mágica, todos voltam a ser “Povo de DEUS”, “Raça Eleita” e “Irmãos em Cristo.”
Como isto é possível, a não ser pelo fato de que o protestante crê na salvação pelo rótulo ?
Ora, entre os 22% de evangélicos espalhados pelo país estão aqueles que pertencem à denominação cujo líder é favorável ao aborto.
Encontram-se dentro deste percentual também aqueles que diziam que o papa João Paulo II era a besta do apocalipse. Erraram feio, mas ainda que sejam falsos profetas continuam sendo respeitados e tem gente parando para escutar o que esses falsos “ungidos” pregam!
Dentro desse percentual encontram-se ainda aqueles que integram a denominação que defende a heresia de Ário.
Encontram-se ainda os praticantes do evangelho judaizante, os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo, os defensores do divórcio e aqueles que pregam a teologia da prosperidade…
A estes grupos acrescentamos os “sem Igreja”, os defensores da “teologia da determinação” e aqueles que praticam unção do cachorro, unção da vassoura, unção do helicóptero, unção do zoológico e unção da galinha, entre tantos outros grupos.
Que unidade evangélica é essa desse suposto “povo de Deus”?
Estariam todos “salvos”, sendo tão divergentes entre si?
Nestes 22% que se autodenominam “Povo de DEUS” estão aqueles que disseram que 99% dos cantores evangélicos estão endemoniados. E curiosamente encontram-se também nos mesmos 22% os ditos endemoniados que, negando a acusação, dizem que seus algozes estão desesperados com a fuga de fiéis.
Incrível ! Só no protestantismo tal ocorrência é possível. Integram o grupo dos “salvos” os acusados de terem demônios e seus acusadores. E todos se reconhecem como “irmãos em Cristo”.
Vamos considerar a máxima: Se todos estão salvos, o que lhes favorece tal condição mesmo que sejam divergentes entre si e mesmo que uns acusem outros de heresias ?
A primeira coisa a considerarmos é que se todos acusam alguém no meio como hereges e todos são chamados de hereges em algum momento, podemos afirmar categoricamente que para o protestante heresia protestante não condena ninguém ao inferno.
É incompatível alguém chamar outro de herege e ao mesmo tempo os dois juntos integrarem um mesmo “Povo de DEUS”.
Mas é assim que funciona o protestantismo.
Assim sendo, se por um lado admitem que heresia protestante não condena ninguém ao inferno, o que efetivamente leva o protestante para o céu ?
1)Estão todos salvos pelo fato de que todos “aceitaram” Jesus em um templo protestante ?
Então o protestante é salvo pelos próprios méritos. Ele teve a inteligência de escolher uma denominação protestante para seguir e teve a sabedoria de “aceitar” Jesus.
2)Estão todos salvos por que desfilam com os rótulos protestante ou evangélico ?
Então ao contrário do que dizem que placa de igreja não salva, já não é a fé ou o cristianismo que se pratica, mas apenas o rótulo. Pouco importa seguir ou não a Jesus e seu evangelho, mas apenas receber as marcas protestante ou evangélico.
3)Estão todos salvos por que possuem em comum como inimiga a Igreja Católica ?
Então o que é o protestantismo a não ser a doutrina que prega o anti catolicismo ?
Temos ainda no meio protestante quem goste da transferência de unção. Já tem doutrinador negando que Jesus Cristo é DEUS, mas apenas uma criação deste mesmo DEUS. Outros tantos praticam a doutrina que determina a vitória em nome de Jesus. Outros professam um Jesus patrocinador e adepto de dízimos no débito automático.
Tem até Jesus operador de TV a cabo. Que horror!
As opções são muitas no protestantismo. O que não falta ao protestante é criatividade. Tem “Jesus” para todos os gostos.
Há também aqueles que praticam quebras de maldições e descarrego.
Temos ainda a unção da lama ou do chifre. Temos Jesus protestante adepto de fogueiras santas e desafios financeiros
Tem unção do helicóptero e benção do aeroporto !
Tem teologia da regressão ao útero materno. Diz o protestante: “Deve ser tremendoooooo”
Tem quem determina sua vitória e faça exigências a DEUS para que suas “necessidades” sejam atendidas.
Tem até quem defenda que se deve tomar posição diante de DEUS.
Não foi isto que Judas fez ? Não foi ele que tomou posição diante do DEUS vivo ?
Tem quem diz que DEUS irá restituir tudo que lhe foi tomado.
Tomado por quem ? DEUS está obrigado a restituir ? Será que ele já não nos deu o bastante ?
Tem pregador com cobra enrolada no pescoço e tem quem batize em parque de diversões.
Tem quem promova lutas para atrair público. Eu pensava que Jesus Cristo já era motivo mais do que suficiente para atrair as pessoas.
E todos são “irmãos em Cristo”, todos engrossam o “Povo de DEUS”, todos aparecem nas estatísticas como 22% da população brasileira e todos, sem exceção, vibram com a possibilidade de chegarem aos 50% em 2040.
Em outras palavras, no meio protestante quem não pratica tais doutrinas se faz cúmplice de tais obras quando assume a condição de religião única evangélica ou quando se declara “irmão em Cristo” de um daqueles.
Todos os protestantes creem da mesma forma ? Definitivamente não.
Os protestantes são parecidos no que eles costumam definir como “doutrina básica” ?
Não. Existem doutrinas muito divergentes. E nem Jesus ou a Bíblia ensinam que as doutrinas poderiam divergir e que “tanto faz” isso ou aquilo.
Seguramente, podemos afirmar que Jesus Cristo não tem opiniões distintas para um mesmo tema. Ele é firme. Ele é a verdade e não meia verdade. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Portanto, repudiamos as doutrinas que defendem um Jesus Cristo do tanto faz. Tanto faz se tem batismo ou não. Tanto faz se aceita ou não o divórcio. “O importante é a fé”. “Não importa a denominação.” “Olha para Jesus.”
“Uma só fé”, disse S. Paulo. Significa que todos devem crer nas mesmas verdades. Tal não ocorre no protestantismo.
“Um só batismo”, disse S. Paulo. No protestantismo tem quem não batize, tem quem batize muito diferente um do outro e tem que não aceita batismo de outra igreja.
“Um só Senhor”, disse S. Paulo. É no protestantismo que tem gente negando o Senhor.
Um só DEUS. No protestantismo cada denominação ou cada cabeça cria seu próprio “deus” moldado conforme as necessidades pessoais.
Onde são vistas as heresias que acima evidenciamos ? No protestantismo ou no catolicismo ?
E agora ? Uma só Igreja ou 50.000 divergentes entre si ?
Somadas as milhares de seitas, estas juntas alcançam a 1/3 do número de católicos.
Foram necessárias 50.000 igrejas diferentes se unirem contra apenas uma para alcançarem menos de 20% da população brasileira.
E o que têm todas essas seitas divergentes em comum ? Aversão pela Igreja Católica.
Que ninguém se engane. Esta igreja não atravessou dois milênios para nada.
Esta Igreja assistiu a derrota do Império Romano. Assistiu a derrota dos nazistas e a derrocada dos comunistas no mundo inteiro.
Esta Igreja viu Napoleão e seu grande exército desaparecerem.
Esta Igreja continuará oferecendo até o fim dos tempos o sacrifício perfeito do qual falaram os profetas no Antigo Testamento.
Com toda certeza podemos dizer:
1) “PESQUISA DO IBGE, ESTATÍSTICA E RÓTULO DE POVO DE DEUS NÃO SALVAM NINGUÉM.”
2) “E as portas do inferno não prevalecerão contra minha Igreja”
Mateus 16:
(15) Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou?
(16) Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!
(17) Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
(18) E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
(19) Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Autor: A. Silva / Com a colaboração de V.De Carvalho e Claudio Maria
O PROTESTANTISMO DAS PESQUISAS COM SEUS MALAFAIAS, SUAS ZOMBARIAS E DEBOCHES
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Protestantes não raras vezes discordam uns dos outros.
E mesmo que todos identifiquem heresias uns nos outros, todos se consideram irmãos em Cristo para fins estatísticos.
A maior parte reconhece que o Espírito Santo não ensina doutrinas divergentes e opostas entre si.
E assim nunca foi segredo para ninguém que uma Igreja evangélica não é igual a outra.
Entretanto, os institutos de pesquisas e a imprensa colocam de um mesmo lado todas as igrejas protestantes e evangélicas.
E a maior parte dos pregadores, fazendo-se de ingênuos, tentam sugerir que todos juntos integram uma “única” e “una” Igreja Evangélica Brasileira.
Não é por inocência que fazem isto. É colossal a diferença em percentuais e números absolutos favoráveis a Igreja Católica em relação a qualquer outra igreja do Brasil.
E mesmo somadas todas as 50.000 ou 60.000 igrejas protestante e evangélicas, e, admitindo que os percentuais e números anunciados estejam corretos, ainda assim estas igrejas todas somadas alcançaram menos da metade do número de católicos no Brasil.
Estou fazendo apenas um registro. Maioria católica não praticante ou maioria evangélica sem compromisso efetivo com a unidade verdadeira ordenada por Jesus Cristo penso que não podem operar grandes transformações ou mudanças.
Retomando:
Quando surgem as estatísticas e pesquisas que sugerem falsamente a existência de uma só Igreja evangélica, o zelo pela coerência e o desejo na transmissão da sã doutrina desaparecem até mesmo dos honestos e bem intencionados.
Pouco importa o que cada grupo ou pessoa prega ou o Cristo que se pretende seguir. O importante é o apontamento de determinado Instituto de pesquisa sobre os percentuais de igrejas evangélicas e número de crentes que assim se declaram.
Todos os dias podemos verificar textos e artigos de pregadores famosos que estão exultantes com o “sucesso” desta “una” igreja evangélica onde tem de tudo e onde todos se atacam e muitos são abertamente denominados como apóstatas e hereges.
Tem gente séria sendo injustamente chamada por outros de trouxas, idiotas, endemoníados e até filhos do diabo.
No entanto, mesmo estes que são ofendidos por outros de forma brutal e injusta, SURPREENDENTEMENTE, logo que surgem as pesquisas assumem que todos, inclusive seus acusadores, “integram” a “única” e “una” Igreja Evangélica Brasileira.
Para fins estatísticos todos estão “salvos” por causa das placas e dos rótulos protestante e evangélico.
E curiosamente e contraditóriamente, todos gritam ao mesmo tempo contra o catolicismo que religião, placa de igreja ou rótulo não salvam ninguém.
O que temos visto por aí ?
Recentemente, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, um líder evangélico muito determinado nos ataques ao Papa Francisco confirmou a máxima de que as pesquisas parecem ser mais importantes do que a qualidade do cristianismo:
Incomodado especialmente com o discurso do Papa Francisco sobre a pobreza, este líder manifestou-se no twitter naqueles dias do mês de julho de 2013 da seguinte forma:
“…Olha a nossa preocupação: segundo o IBGE, nós, os evangélicos em 2020 serão maioria no Brasil. Como estamos preocupados, deixa eu [rir] kkkkkkk.”
Tenho impressão que o IBGE não fez tal afirmação. Não importa !
Esta celebridade evangélica colocou todo mundo no mesmo saco, incluindo seus adversários com os quais já brigou e cujas doutrinas condenou.
E também incluiu aqueles outros tantos que condenaram suas doutrinas, em especial, a doutrina da prosperidade que ele vem pregando e que a maioria, GRAÇAS A DEUS, rejeita, repudia e repele.
O que vale realmente para este líder é tão e somente o que dizem as pesquisas.
E ao que tudo indica, este líder parece ser o que há de melhor no meio evangélico.
Grande parte dos evangélicos fez dele seu representante para diversos assuntos, especialmente quando se abre espaço para este líder nos grandes canais de tv.
Se ele está na TV, torna-se repentinamente o representante de todos. Ou quase todos.
Nesta “una” Igreja Evangélica Brasileira sugerida por este líder tem de tudo, se não vejamos:
Unção da meia. Unção da Vassoura. Unção do leão. Unção do zoológico. Regressão ao útero materno. Troca de anjos da guarda. Transferência de unção. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Culto das princesas. Há quem batize e tem quem não batize. Tem quem acata o divórcio. Tem quem defenda a teologia da prosperidade e tem quem diga que isto é uma aberração. Tem quem guarde o sábado e tem quem guarde o domingo. Tem adoração da arca da aliança e tem fogueira santa ou desafios financeiros. Tem confissão positiva e tem até venda de canais por assinatura e venda de Bíblia da prosperidade. Tem pastor televisivo pregando a heresia de Ário. Tem pastor dizendo que ajudar os pobres desvia recursos da igreja. E tem pastor dizendo que não se deve tocar no “ungido” do Senhor. Tem pastor “determinando” e tem pastor mandando tomar posse da benção.
E contra todas estas doutrinas existem muitos outros grupos, denominações e pessoas que também se declaram protestantes ou evangélicos e que também divergem umas das outras em outros temas.
Tem ainda o grupo dos sem igreja que também se declara protestante/evangélico e que se afastou de todos os outros grupos.
Mas este líder convive muito bem com toda esta confusão e Babel teológica.
Vejamos o que ele acrescentou no twitter:
“O único país do mundo onde os 3 últimos papas estiveram foi o Brasil. Somos nós que estamos preocupados? Deixa eu rir mais um pouco kkkkkkkkk”.
Sem dúvida alguma para ele o “somos nós” significa que todos são “irmãos em Cristo”. Ele não fez qualquer distinção.
Assim sendo, naquele grupo que ele elegeu como “Os salvos”, necessariamente, tem até o seu antigo mentor que é o auto proclamado bispo que prega a favor do aborto.
Sinceramente, não vejo como podem pertencer ao mesmo grupo de “eleitos” ou “salvos”, os defensores do aborto e seus opositores.
E como é possível que sejam “Irmãos em Cristo” os pregadores da teologia da prosperidade e todos aqueles que dizem que esta doutrina é obra do diabo ?
Não há como negar a salvação pelo rótulo que vem sendo encarnada e assumida pelos protestantes e evangélicos rotineiramente.
E quanto aos que berram sobre os percentuais alcançados nas pesquisas e estatísticas, podemos afirmar que se não é por ignorância, é tão e somente por má-fé que é possível alguém encher a boca e dizer “Povo de DEUS” ao fazer referência a um determinado grupo, quando se sabe que ele próprio já condenou doutrinas de muitos que ali estão inseridos e sabendo que ele também teve suas doutrinas ou ensinos condenados por tantos outros que fazem parte do mesmo grupo.
No que diz respeito a uma eventual maioria evangélica no ano de 2020 e sobre a qual este líder fez referência, podemos dizer o seguinte:
Se houver maioria evangélica ou maioria católica em 2020, DEUS ainda estará no controle de tudo.
Se tivermos bons evangélicos que confessam Jesus Cristo como Senhor e DEUS uno e trino e cada qual assumir de fato a sua cruz, por via de consequência teremos bons cristãos.
E os evangélicos sendo bons cristãos em 2020 por certo respeitarão as minorias. Respeitarão as leis. Serão amorosos com os católicos, cordiais, gentis e atenciosos. Respeitarão todas as religiões e terão apreço pela liberdade religiosa.
Se esta maioria evangélica fizer como Jesus Cristo, então nós católicos seremos servidos por eles.
Seremos acolhidos e nos darão de comer e beber.
Seremos abrigados e vestidos.
Ao que tudo indica, este líder evangélico esquece o que ele próprio vem pregando habitualmente.
Por vezes, são as minorias que devemos temer.
Finalmente, disse ainda no twitter este líder que agora aparece nos canais de TV, diga-se de passagem para alegria e encantamento de muitos no meio evangélico que antes “repudiavam” algumas destas emissoras:
“A verdade é que tem gente que não suporta a verdade, quando ela o confronta. Deixa eu [rir] ahahahahahah”
Mas será que ele suporta a verdade ?
Para a decepção deste líder evangélico:
“Quem define as coisas no Reino Espiritual não é o IBGE irmão, mas o Espírito Santo, o Deus Todo-Poderoso. Ele nunca erra! (Padre Roger Luis também no twitter)”
Reconheço que todo homem e mulher podem e devem aderir a fé, crença ou credo que lhes pareçam mais favoráveis ou adequados. Não concordo com qualquer tentativa de cerceamento de liberdade religiosa. Não aceito também ofensas a honra e dignidade das pessoas.
Autor: André Silva com a colaboração de V.De Carvalho – Livre divulgação mencionando-se os autores
Caros Dani e Bel.
Os dados estatísticos, por vocês apresentados, se verdadeiros, em parte confirmam o crescimento dos seguimentos evangélicos no Brasil; nesse caso, podemos deduzir que até o presente momento, e pelas projeções, Deus está perdendo a parada para o pai das heresias, já que não está conseguindo brecar a queda do número de católicos e o consequente crescimento dos demais seguimentos cristãos, incluídos entre estes o Espiritismo.
Aí, é de se perguntar: onde estão as forças divinas na defesa da “religião de Deus”, como os católicos denominam a santa Madre, se, a cada dia, o Catolicismo está perdendo adeptos?
Daí, surge uma indagação: será que as oportunidades que foram dadas aos dirigentes do Catolicismo estão chegando ao final, já que Deus, já há algum tempo, está criando espíritos que não aceitam mais os dogmas, na forma como foram impostos e estão mudando de religião, de acordo com a que melhor atenda à fé de cada indivíduo?
E isso não é de se estranhar, pois, se ela está se desviando do rumo sugerido por Jesus, vai acontecer na forma como Gamaliel mostrou ao Conselho, referindo-se aos apóstolos, conforme está em Atos 5,34-42: “34 Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que, por um pouco, levassem para fora os apóstolos; 35 e disse-lhes: Varões israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens. 36 Porque, antes destes dias, levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada. 37 Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos. 38 E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, 39 mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. 40 E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir. 41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.”
Vejam, meus caros, que até um não cristão, mas concorde com os ensinamentos de Jesus, entendia que não se devia impedir, a quem quer que fosse, o direito de exercer a sua crença, pois se esta estivesse de acordo com os ensinamentos de Deus ela continuaria a existir. Daí a existência de um sem-número de religiões, de acordo com outro ensinamento de Jesus, contido em Jo 14,2 “2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.” Ora se Ele diz que nos vai preparar lugar, é porque ele admite que não importa a religião a que o fiel pertença, mas as suas obras, conforme Ele mesmo promete em Mt 16,27.
Abraços. Frazão