Ainda sobre as reações ao artigo do Guzzo sobre o estado do homossexualismo no Brasil (aqui de segunda mão), achei bastante interessante este texto do Carlos Orsi que se propõe a analisar o mesmo artigo da Veja que o Cardoso desastrosamente comentou outro dia. E o que é interessante aqui é um pequeno detalhe, lá no final do texto, que pode passar despercebido mas que encerra o cerne desta discussão (o negrito é meu):
Num determinado ponto do artigo há uma tentativa lamentável de tratar da questão da justificativa:
Mas a sua ligação [entre gays] não é um casamento – não gera filhos, nem uma família, nem laços de parentesco.
Que é uma outra falácia, esta clássica, a do petitio principii, que consiste em presumir o que se deseja demonstrar. O que o autor faz, nessa linha, é simplesmente definir as palavras “casamento”, “família” e “parentesco” de modo que elas signifiquem o que ele deseja — coisas predicadas necessariamente numa união heterossexual que gera filhos naturais.
Esta talvez seja a definição preferida do Vaticano, quem sabe até seja usada hoje na lei brasileira, mas, no primeiro caso, a coisa é irrelevante (Estado laico, lembra?); no segundo, bolas, é exatamente de mudanças na lei que estamos falando, certo?
Opa! Certo? Muito devagar com o andor nesta hora. Concordo que se precise falar de mudanças na lei; mas não me parece nada claro no discurso da militância homossexual que estejamos falando “exatamente” de uma mudança no conceito de “casamento” (muito menos nos de “família” e “parentesco” – mas fiquemos só com o primeiro por enquanto) dentro da sociedade brasileira. Aliás, muito pelo contrário até: as descabidas referências ao “casamento inter-racial” cuspidas ad nauseam pelos campeões da causa gay ou a bandeira do deputado Jean Wyllys pelos “mesmos direitos com os mesmos nomes”, por exemplo, parecem ir no sentido de apresentar a inexistência do “casamento gay” no Brasil como uma injustiça atroz exatamente porque a dupla de homossexuais (alegadamente) já se enquadraria naquilo que se entende por “casamento”.
Eu inclusive me arriscaria a dizer que esta é a única razão pela qual a causa consegue angariar a simpatia dos brasileiros mais levianos: por se apresentar como uma bandeira de injustiçados aos quais está sendo negado um direito que todos já têm (e – adendo elíptico – que eles, por conseguinte, deveriam possuir também), e não porque se está fazendo uma serena e desapaixonada discussão jurídica para substituir a instituição familiar no ordenamento jurídico brasileiro por um outro agrupamento social distinto daquela. A força de apelo da causa decorre justamente do fato das duplas homossexuais já se considerarem (e assim se apresentarem) como “família” e “casamento”, e jamais por não se encaixarem nos conceitos vigentes e desejarem criar outros novos.
Concordo que estamos falando em mudanças de conceitos. O que discordo é que este aspecto esteja presente no inflamado debate social que se está travando sobre o assunto. Ao contrário, ele me parece muito convenientemente escondido.
Se estivéssemos falando “exatamente de mudanças na lei”, por exemplo, o Supremo – que não tem competência de legislar e, portanto, não poderia jamais efetuar “mudanças na lei” – não poderia ter igualado a união estável constitucional à dupla gay. A argumentação dos senhores ministros, aliás, diz o contrário daquilo que o Orsi está querendo vender agora como se fosse óbvio: para a Suprema Corte, a Constituição Brasileira já recepciona perfeitamente as duplas homossexuais como se famílias fossem, sem que seja necessário fazer “redefinição” alguma. Citando ao acaso uma das muitas barbaridades que se disse então, o voto do Ministro Marco Aurélio: «Com base nesses fundamentos, concluo que é obrigação constitucional do Estado reconhecer a condição familiar e atribuir efeitos jurídicos às uniões homoafetivas». Ora, se as reivindicações das duplas sodomitas demandassem mudança constitucional (repitamos, como eu e todo o mundo que tem bom senso defende, contra os onze lunáticos do STF), estaria equivocado o entendimento da Suprema Corte sobre esta “obrigação constitucional do Estado” (sic!) de tratar as duplas gays exatamente como trata as famílias. Ao contrário, se existe de fato esta obrigação, então não é necessário mudança de conceito legal alguma. E terceira alternativa não há.
Ainda: se estivéssemos falando “exatamente de mudanças na lei”, as comparações com as leis anti-miscigenação americanas seriam gritantemente descabidas, pela simples e evidente razão de que não foi jamais necessário redefinir “casamento” para que negros pudessem se casar com brancos – coisa que, segundo o sr. Orsi, precisa ser feita aqui para que “casamento” englobe também as relações entre pessoas do mesmo sexo.
Em uma palavra: a aceitação legal do “casamento gay” implica em profundas e radicais mudanças na forma como o Estado e a sociedade entendem “casamento” e “família”, mudanças estas sem absolutamente nenhum paralelo conhecido. Deseja-se, como já dizíamos há muito tempo, inventar e impôr um inaudito conceito de “família” que é diferente daquele que as civilizações sempre adotaram e que (ao contrário da retórica que sói empregar-se) não guarda semelhança alguma com questões arianas ou de Apartheid, aliás muito pelo contrário: enquanto estas consistiam basicamente em proibições sobre coisas que sempre houve (posteriormente revogadas, sem que fosse necessário modificar os conceitos fundamentais do Estado de “família”, “casamento” e “parentesco”), a disputa atual pelo “casamento gay” exige o reconhecimento positivo de uma coisa que nunca existiu, o que implica em uma mudança gigantesca nos elementos basilares constituintes da sociedade.
Portanto, os inovadores aqui são os promotores do “casamento gay”. Estão reivindicando não o restabelecimento de um direito injustamente subtraído, mas uma revolução em conceitos-chave da organização social – cuja necessidade não se pode pretender evidente à mera força de analogias forçadas com as instituições já existentes. Semelhante pretensão exigiria uma apologia positiva serena e racional, e não pode ser empurrada goela abaixo da sociedade sob gritos de “e por que não?”, “preconceituoso!”, “homofobia!” e tutti quanti. Mas os revolucionários optam sempre por este segundo meio; e isto, por si só, já testemunha eloqüentemente em seu desfavor.
Não me parece haver nenhum problema de Jean Wyllys querer alegar que sua relação deva ser chamada também de “casamento”. Assim como que eles, homossexuais, podem também constituir uma chamada “família”. É a isso que eu atribuo a bandeira “mesmos direitos com os mesmos nomes”. Mesmo que isso implique em mudanças legislativas.
E segundo, a referência ao casamento inter-racial não parece descabida e explico o porquê.
Como você já deve saber, a história científica da humanidade passou por uma época das trevas por conta do chamado “racismo científico”, onde se alegava estar provado cientificamente que os brancos eram superiores aos negros. Isso motivou, nos EUA, a proibição de casamentos inter-raciais, de modo a evitar o suposto “enfraquecimento” da raça branca.
Pois bem, adiante, a própria ciência (a ciência boa, que não a de Hitler) se encarregou de desfazer a aberração. Assim, os casamentos passaram a ser liberados.
E o que isso tem a ver com a causa homossexual? É que pesquisas científicas modernas dão a entender que homossexualidade não é opção. Alguns afirmam que se trata de predisposições genéticas, quando da formação dos hormônios que se associam a sexualidade, como a testosterona. E alguns alegam que há um fator psicológico, que embora exista, não interfere sozinho na orientação sexual.
Isso pra mim faz muito sentido. Não me lembro, em momento nenhum na minha vida, quando foi que fiz a opção por ser heterossexual. Assim como acho estranho que alguém pense: “Que tédio, acho que vou começar a ser homossexual só pra ver como é tomar um golpe de lâmpada fosforescente na cabeça…”
Portanto, se homossexualidade não é uma opção, nada justifica discriminação e supressão de direitos a esse grupo. Assim como é pacífico que hoje ninguém negue direitos comuns e sociais aos negros e às mulheres, não há porque negar a homossexuais. Todos nasceram assim.
A semelhança dos casamentos inter-raciais e dos casamentos de homossexuais reside no fato de que o conhecimento humano, com base em evidências, nos fez enxergar que a discriminação não se sustenta em motivos racionais.
Wagner
Concordo contigo, os homossexuais têm o direito de formar famílias e de serem protegidos pelo Estado. Um casal deve ser formado pelo afeto e não simplesmente por se tratar de um macho e uma fêmea, como se as pessoas fossem animais que só servem para reprodução.
Mas o diálogo ainda é difícil, principalmente com pessoas que chamam homossexuais de sodomitas para extravasar seu fanatismo religioso.
Wagner, você ao menos entende que “casamento” sempre pressupôs – nas palavras do Orsi – «uma união heterossexual que gera filhos naturais»?
Você entende que, antes da ideologia racista idiota e moderna, ninguém jamais duvidou que um homem branco e uma mulher negra pudessem contrair matrimônio?
Você consegue notar que as leis anti-miscigenação proibiam um tipo de casamento, valendo-se para isso de uma proibição positiva e taxativa (“negros não podem casar com brancos”) e não de uma redefinição de “casamento” (como se pretende atualmente)?
Você consegue notar que “casamento” nunca foi definido como “união entre um homem branco e uma mulher branca” e que, portanto, para a analogia com o casamento inter-racial fazer minimamente sentido, “casamento” deveria significar “união qualquer de qualquer número de pessoas com qualquer propósito” e depois haver uma lei dizendo “homens homossexuais não podem se casar com homens homossexuais” contra a qual se estaria lutando?
Você percebe que “casamento” não significa “união qualquer de qualquer número de pessoas com qualquer propósito”, e que é precisamente esta “redefinição” que o Orsi diz ser necessária para que a figura jurídica contemple também as duplas sodomitas? E que, portanto, sem isso, as tuas verborragias sobre “preconceito” e “direitos iguais” e mimimi simplesmente não fazem o menor sentido?
Abraços,
Jorge
E daí? Em nenhum momento eu disse que concordava com ele. Aliás, segundo as palavras do sábio Orsi, casais heterossexuais estéreis não estão compreendidos em sua brilhante definição. Tendo em vista que estes casais se casam, ela é falsa. Simples assim.
Não. Bem antes da ideologia racista idiota e moderna, os homens (brancos) achavam que negros não tinham alma, que eram como bichos, o que justificou sua escravização.
Não. Sua proposição é falsa. O estado do Oklahoma, em 1908, baniu o casamento “entre uma pessoa de descendência africana” e “qualquer pessoa sem descendência africana”. Repare que usam os termos “pessoas”, e não “homem” e “mulher”. Após, houve uma redefinição, e a lei atual prevê que casamentos devem ocorrer entre pessoas de sexo oposto.
Achei que tava demorando para começarem as famosas analogias impossíveis…
Casamento homossexual não é a mesma coisa que “união qualquer de qualquer número de pessoas com qualquer propósito”. Casais homossexuais querem ter sua união matrimonial reconhecida pelo Estado e ter o direito de constituir uma família, via adoção. Assim como os casais heterossexuais estéreis, que eu citei no começo. Fui claro?
E você? A essa altura do campeonato já conseguiu perceber que casamento de homossexuais não é a mesma coisa que “união qualquer de qualquer número de pessoas com qualquer propósito”, ou tá difícil?
Até quando vai ficar se apegando a aspectos textuais para justificar *um preconceito*?
Wagner,
Se você não concorda com a definição de “casamento”, ótimo, então diga abertamente (como o Orsi teve o mérito de fazer) que você quer alterar um conceito-chave da civilização. Ao invés de ficar com apelos sentimentais retóricos e vazios de “ah, pobres vítimas de preconceito que não têm os mesmos direitos das outras pessoas”, como se a figura jurídico-social existente já englobasse as duplas sodomitas e eles só não pudessem casar por implicância de sabe-se lá quem.
Parafraseando um velho ditado, é melhor ler besteira do que ser analfabeto! O sujeito é alienado o bastante para negar que o racismo seja uma característica moderna e, simplesmente, resolve fugir do assunto sacando da cartola uma referência religiosa patética e mentirosa [= ui, os brancos escravizavam os negros porque eles não tinham alma!] só para não ter que admitir o óbvio: i.e., que ninguém jamais negou (nem mesmo nas leis anti-miscigenação!) que a união entre um negro e uma branca fosse um casamento!
O que aconteceu foi que o casamento inter-racial foi proibido (e só muito tardiamente – o teu exemplo é do século XX!) por meio de dispositivos legais positivos. E, se ele foi proibido, então é óbvio que isso só pode ser porque ele existia, uma vez que não se tem notícia de nenhuma lei penal em nenhum lugar do mundo proibindo coisas que não existam!
Em contrapartida, não existe nenhuma lei que proíba o “casamento” entre dois homens exatamente porque dois homens juntos não fazem um casamento. Nos estados americanos em que consta a expressão “homem e mulher” ou “pessoas do sexo oposto” na definição de casamento, isto só aconteceu nos últimos anos e justamente por conta da babaquice gayzista que queria embolar o meio de campo confundindo deliberadamente coisas totalmente díspares. Ou seja, sob nenhuma ótica é possível dizer que houve uma “redefinição” aqui, mas é exatamente o contrário: está-se tentando preservar a definição original contra a truculência do lobby gay!
Mimimi, não é porque eu digo que não é e pronto. Se bem me lembro, da última vez que a gente discutiu aqui a única coisa que tu disseste, verbis, foi que «a trupe de circo e as velhinhas do Leblon não reivindicaram direitos de matrimônio»… ou seja, postulando descaradamente (e sem nem corar de vergonha por isso) o lobby como fato gerador de direitos em detrimento da realidade das coisas. Quem grita tem tudo, quem não grita, bom, paciência, não tá gritando…
O Estado reconhece (e deve reconhecer mesmo) o Matrimônio de casais estéreis pela simples e óbvia razão de que esterilidade é doença, é exceção e, portanto, não se presume. Ao contrário, presume-se que os noivos são saudáveis, e em um mundo normal a baixa taxa de casais inférteis justifica este “erro”. Coisa totalmente distinta é a dupla sodomita, cuja união é a priori e intrinsecamente estéril, o que torna a sua comparação com o casamento tão gritantemente descabida que, para ser minimamente possível falar em “casamento gay”, é mister alterar profundamente o sentido de “casamento”, como o Orsi reconheceu e sobre o que eu falei neste texto. E aí cabem aos propositores desta revolução justificar bem cuidadosamente o porquê dela precisar ser feita. O que, claro, inclui traçar bem direitinho as diferenças objetivas entre a dupla gay, as velhinhas do Leblon e a Branca de Neve e os Sete Anões – sem ser na base do “ah, a Branca de Neve tá dormindo caladinha, deixa ela quieta lá…”.
Abraços,
Jorge
Mais cedo abri o post e pensei: Wagner e Gustavo vão vir aqui. É impressionante como o patrulhamento ideológico arrebanha leigos pra trabalharem de graça.
Cadê a prova de que homossexualismo é inato? Primeiro você diz que há indícios de que seja, sem os demonstrar. A partir daí quer que raciocinemos como se comprovada fosse tal hipótese – Petição de princípio descarada. Você não decidiu ser heterossexual porque isso todo mundo é, a princípio, a menos que ocorra alguma desordem. Não decidiu ser hetero como não decidiu de repente respirar.
Certa vez eu estava debatendo com um defensor da sodomia que comparou homossexuais a negros e eu disse:
– Mas não evidências de que o homossexualismo tenha causa genética, como no caso dos negros. E se não é genética, é comportamental e adquirida, consciente ou inconscientemente. Ou você pode provar que alguém nasce gay?
– Ah, mas você pode provar que não nascem?
Ou seja: Eles produzem a nova teoria e nós que nos viremos pra provar que está errada.
Mas agora fiquei mesmo com uma dúvida: como a Igreja Católica “clássica” classificaria realmente a união entre duas pessoas onde uma (ou ambas) é/são reconhecidamente estéril/estéreis? Se “casamento” sempre pressupôs – nas palavras do Orsi – «uma união heterossexual que gera filhos naturais»? A Igreja (estou falando da mais “clássica”) Católica aprova tal união? A adoção compensaria??? Não estou criticando – apenas tenho curiosidade mesmo! ;)
Opa, desculpem! Li que o Jorge já tinha respondido… desculpa, guri! :)
Alien,
O Código de Direito Canônico diz que quem é impotente não pode casar:
Cân. 1084 — § 1. A impotência antecedente e perpétua para realizar o acto conjugal, por parte quer do marido quer da mulher, tanto absoluta como relativa, dirime o matrimónio, pela própria natureza deste.
Igualmente, não contrai Matrimônio válido quem exclui voluntariamente uma sua propriedade essencial (e.g., quem casa mas “não quer ter filhos”):
Cân. 1101 — (…) § 2. Mas se uma ou ambas as partes, por um acto positivo de vontade, excluírem o próprio matrimónio ou algum elemento essencial do matrimónio ou alguma propriedade essencial, contraem-no invalidamente.
Abraços,
Jorge
Quem é brocha não pode casar? Mas como isso é comprovado? Com sexo antes do casamento?
Jorge,
Continuando a discussão, que tem rendido conhecimento novo de minha parte, primeiramente assumo que falei uma groselha sinistra em relação escravização de negros por acharem que eles não tinham alma. Até porque a Igreja Católica, desde antes da chegada dos portugas aqui no Brasil já tinha posicionamentos contrários à escravidão. Em que pese a Bíblia conter trechos a promovendo, isso era uma prática amplamente praticada naquela época, o que para um humanista, que tem em mente que aquela foi escrita por homens como eu e você, isso faz todo o sentido.
Seguindo:
Sim, não concordo abertamente com seu conceito cristão de casamento, que você chama de conceito chave. E vejamos o porque que ele é cristão:
A história da humanidade mostra que desde 12000 a.C. a caverna paleolítica de Gorge D’enfer conservava pinturas e artefatos homo-eróticos.
Outros registros arqueológicos apontam para 5000 a.C .na Era Mesolítica onde o homo erotismo está representado em uma rocha encontrada em Addara na Sicília.
Em registros que apontam para século 2800 a.C. um poeta desconhecido escreve a mais antiga epopéia preservada pela história, a Epopéia de Gilgamesh. A epopéia inclui a primeira história de amor homo erótico retratada pelos personagens Gilgamesh e Enkidu.
A civilização Mochica da região dos Andes na América do Sul retratava a penetração per annum em 3% da coleção das cerâmicas coletadas pela Família Larco com datação estimada em 1000 a.C. Há informações também de que várias esculturas em Ouro das civilizações pré-coloniais dos Andes que representavam a prática do homoerotismo foram derretidas com a chegada dos espanhóis no continente.
Em 630 a.C. aristocratas Dorianos da Grécia antiga assumem relações pederastas formais entre adultos nobres e homens adolescentes com o objetivo de educar a população e conter o crescimento populacional.
Os registros mais conhecidos da homossexualidade foram resgatados da história da Grécia e Esparta. Durante os séculos VII a.C. a VI a.C. a grécia antiga vivenciou grandes fatos históricos, representados através de sua arte onde a homossexualidade é abordada. Nesse período o poeta Álcman escreveu um coro às virgens onde muitos historiadores acreditam haver uma simbologia de homo erotismo entre mulheres; a poetisa Safo da Ilha de Lesbos, que alguns historiadores consideram como bissexual, escreve vários poemas que alcançam tanto homens como mulheres. Segundo o historiador grego Plutarco, Sólon, homem de estado, legislador e poeta lírico de Atenas mantinha relações homossexuais com Pisístrato.
A homossexualidade também teve registos históricos reconhecidos de afeição e convivência nesse período.
As relações pederastas se espalharam pela Grécia antiga, influenciando os esportes, a literatura, a política, a filosofia, as artes e a comunidade causando, segundo alguns estudiosos, um grande florescimento cultural; também é considerara e valorização da beleza muscular e a nudez atlética nesse período.
E por fim, em 27 a.C. o imperador Augusto reconhece oficialmente o casamento entre casais do mesmo sexo.
Aí vem o cristianismo…
Fonte: Wikipedia
(Antes de criticar: “ah, é do Wikipedia, que qualquer um escreve o que quiser”, veja que o link é lotado de fontes bibliográficas.)
Ou seja, até a chegada do cristianismo ao poder, com a assimilação do valor estritamente procriador do sexo, disseminado pela cultura judaica, a concepção sobre o ato homossexual foi proibida e condenada.
Sua “civilização” pegou homossexuais e “civilizadamente” tacou todos na fogueira.
Antes disso e por pelo menos 12000 anos, nem sequer havia distinção de práticas sexuais. A homossexualidade era tão comum que esse termo provavelmente nem existia.
É querer fazer com que 2000 anos de tradição cristã prevaleça sobre os 12000 anos de tradição da humanidade.
Ainda, tendo em vista que seu apelo à tradição tem um viés completamente cristão, ele é inadmissível num Estado laico. E veja aqui que gays não querem se casar na Igreja, gays querem ter apenas sua união reconhecida pelo Estado. E chama-la de casamento, assim como os héteros o fazem.
(…) Ao invés de ficar com apelos sentimentais retóricos (…)
Cada um com seus apelos sentimentais.
Algum problema em apresentar argumentos novos? Ou vai dizer que está com preguiça de ler e se informar mais sobre o assunto?
Assim como não se pode presumir esterilidade, não se pode presumir a homossexualidade, conforme demonstrei no comentário anterior. Você nasce assim, da mesma forma como algumas pessoas nascem estéreis.
Como eu já disse, esse seu argumento se coaduna com sua visão religiosa de casamento, que deve servir apenas para a procriação. E pelo visto, pra você, quem não consegue se procriar não merece se casar, certo?
E segue um vídeo que contém as fontes científicas sobre a indicação de que a homossexualidade tem origem genética e psicológica, para o Daniel. (Será que ele também tem essa curiosidade científica sobre o criacionismo???)
Abraços
Jair, ninguém precisa fazer sexo pra saber que é impotente, pois esta se caracteriza precisamente pela incapacidade de ereção.
Agora, se o marido engana a mulher, aí o casamento é nulo e ela pode requerer a nulidade tão logo descubra a impotência do cônjuge.
Uma definição, preliminarmente, para este último comentário do Wagner:
Mentiroso e ridículo!
O texto que ele cita “in verbis” corre pela internet, reproduzido somente em sites e blogs gayzistas, que devem ter sido os responsáveis, também, pela “contribuição” à Wikipedia. A tese é que antes a humanidade vivia uma “era de ouro do homossexualismo”, bruscamente interrompida pelo “cristianismo malvado” que, no dizer do Wagner, teria tacado todos na fogueira (!).
Não passa de um amontoado de bobagens, distorções impressionantes, tudo a serviço de uma peculiar patifaria intelecual.
Antes de tudo, falemos de um modo geral: claro que a história contém registros de práticas homossexuais, porém estas constituem uma notável exceção à regra proeminente da prática natural (heterossexual). E muitas vezes quando o homossexualismo é permitido, isso acontece dentro de uma relação de poder hedionda, para dizer o mínimo, que considerava mulheres, escravos, estrangeiros e outros grupos inferiores em relação aos homens de elite, cobertos de direitos, inclusive o “direito” de sodomizar quem ele quisesse, menos qualquer um de sua classe. Isso, o texto picareta dos gayzistas omite desavergonhadamente.
A primeira menção que se faz é a “pinturas e artefatos homoeróticos” que teriam sido encontrados na caverna de Gorge D’enfer. A referência bibliográfica da wikipedia remete a um extrato resumido publicado em conjunto por dois autores espanhóis, um urologista e um arqueólogo que – IMPORTANTE – não sugerem em nenhuma parte do seu texto nada que se possa interpretar como relação homossexual. Aliás sequer faz referência a PINTURA supostamente homossexual encontrada naquele sítio, mas apenas a um objeto fálico que os picaretas gayzistas apressam-se em dizer que se trata de um “dildo” para uso de mulheres. Mas não é o que sua referência atesta! No extrato, os autores garantem sem pestanejar que o objeto é um bastão de comando (na wikipedia, os
VIGARISTAS GAYS traduzem por “batons fálicos” – bela comprovação de uma soberba desonestidade intelectual). Inclusive, apresentam-no junto a outros objetos usados para o mesmo fim, ou seja, finalidade NÃO SEXUAL. E nada, além disso, permite assegurar que tivesse uma conotação homossexual feminina.
Outro ponto importante é que no mesmo extrato, assim como o que se sabe das culturas mochica e de outras é que a tolerância a práticas homossexuais é paralela à tolerância a práticas bestiais, i.e., sexo com animais, que, imagino, a “civilização” do Wagner também deve curtir e promover. Até já antevejo ele reclamando dos malvados cristão que tacaram todos os zoófilos na fogueira …
O caso da “rocha mesolítica” (sic) de Adara, Itália, é outro a demonstrar a pilantragem intelectual a serviço da tese gayzista. O desenho pintado na rocha é descrito como um grupo de homens e de mulheres dançando em torno de dois homens e daí, e somente DAÍ, os gayzistas concluem que se trata da ilustração de um rito homossexual. Naturalmente, para dourar a pílula, eles recheiam o texto com ambivalência: tudo é “supostamente”, “acreditam que”, “é possível”, “alguns estudiosos”, “certos estudiosos”, “outros estudiosos”.
Note-se, pois, que nada até agora, no texto transcrito pelo Wagner reveste-se de ciência histórica. Tudo não passou, até então, de deturpação, hipérbole (quem conta um conto, aumenta um ponto) e sugestão sem fundamento sólido.
Considere-se, aliás, a cultura mochica, uma das pré-incaicas. É de morrer de rir o erro primário de situá-la em 1000 a.C., quando só viria a florescer cerca de um milênio depois. Em outras palavras, qualquer menção aos moches não serve à tese do paraíso gay pré-cristão, visto essa cultura ser contemporânea do Cristianismo. Ainda assim, cabem algumas palavrinhas sobre a alegação gayzista quanto aos moches. Primeiro, de toda a cerâmica mochica somente duas estatuetas PODEM (ênfase no PODEM) indicar posição homossexual. Há, é verdade, uma boa parte (cerca de um quinto do total) representando coito anal, porém em sua esmagadora maioria, entre homens e mulheres. Vale dizer, ademais, que não há dados que permitam aduzir com firmeza qualquer linha de comportamento sexual dos moches. Todo o registro da cultura se resume às cerâmicas, o que pode ser muito enganoso. Esculpir duas figuras masculinas em posição homossexual não é, necessariamente, a mesma coisa que aprovar o homossexualismo. Fosse por isso, não veríamos ilustrações do tipo em códices astecas, malgrado saber-se que naquela civilização o homossexualismo era punido com a morte! (vai ver os astecas eram cristãos malvados)
Aliás, também se encontram na cerâmica moche muitas representações de bestialismo, assim como de autofelações. Será que isso era permitido? E se há duas cerâmicas com indicativo de postura homossexual masculina, não existe nada quanto ao feminino.
Agora, comento isto:
“A epopéia inclui a primeira história de amor homo erótico retratada pelos personagens Gilgamesh e Enkidu”
Mentira pura! Os gayzistas são pródigos em tratar casos que no máximo sugerem amizade como se fossem “histórias de amor homoerótico”. Assim fazem, pilantra e semvergonhamente com Davi e Jônatas, com a Imperatriz Leopoldina e Maria Graham e, aqui, com Gilgamesh e Enkidu. Ora, pois sim! Conheço cada vírgula da epopéia e afirmo que não há nela um mísero traço de atração homossexual, quanto mais de relacionamento, entre quaisquer personagens. A relação de Gilgamesh com Enkidu pode ser descrita como uma amizade cautelosa, como ocorre entre dois plenipotenciários que se entendem “empatados” no jogo de poder. O primeiro, soberano de Uruk, mulherengo implacável, afronta os deuses, que forjam Enkidu – o selvagem incorrupto – para enfrentá-lo. Ao saber de sua existência, Gilgamesh envia uma prostituta que consegue desviar o selvagem e trazê-lo à civilização. Contudo, a aproximação inicial entre os dois não é pacífica e apenas após lutas encarniçadas sem vencedor inconteste resolvem unir-se e partir para campanhas, à revelia dos deuses. Estes, então, fazem Enkidu contrair uma peste e morrer, suscitanto em Gilgamesh um misto de terror e interrogação ante a perspectiva da morte, da qual nem um rei poderoso como ele escaparia. Não existe, em meio a esse episódio uma resga que seja de homossexualismo, só cabendo uma insinuação dessas na cabeça desonesta de um vigarista intelectual.
No mais, é um festival de nonsense e ignorância da história. Os gregos e depois deles os romanos toleravam o homossualismo masculino somente e desde que o passivo fosse de uma categoria inferior, como escravo ou estrangeiro. Era sumamente vedado aos cidadãos serem passivos (conquanto certos césares fugiram à regra). Portanto, usar o homossexualismo nessas condições para alegar uma suposta época dourada dos gays no mundo clássico chega a ser uma aberração. A acrescentar que nessa mesma linha, permitia-se – tanto em Grécia como em Roma – relações livres também com outras mulheres, mas não com aquelas, autóctones e de boa família, destinadas ao casamento, que era EXCLUSIVAMENTE, TANTO EM GRÉCIA COMO EM ROMA, ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER. Augusto autorizou “casamento” gay? Que conversa! Ainda mais em 27 a.C., primeiro ano de seu governo, que foi um governo com pretensões moralizantes. Nem ele, nem qualquer outro imperador autorizou essa união farsesca. Ah, mas Petrônio fala em Satiricon que … Na ficção falava-se de tudo, até de escravo liberto promovendo banquete de mais de três meses (passou da liberdade para a riqueza mui rápido, hein). E, sim, em geral os romanos eram frouxos em relação à permissividade sexual, mas isso se fazia dentro de um contexto que, por exemplo, considerava as mulheres bem inferiores aos homens, destituídas de muitos direitos básicos, totalmente submetidas aos caprichos dos seus (donos) esposos. O Cristianismo, nesse particular, significou um avanço civilizador incalculável, com sua mensagem de igualdade perante Deus, reconhecendo a mulheres, escravos, estrangeiros, sua condição de dignidade e valor como pessoa. Se para alguns, isso é uma “civilização”, com aspas, paciência.
Para fechar: antes e depois de Cristo, SEMPRE houve distinção entre práticas sexuais. E não há fontes para a alegação de que homossexualismo era “tão comum”. E enfim: que “moral” tem um sofista para pretender ridicularizar a curiosidade científica de outro, quando aceita esta pérola de afirmação VAGABUNDA desprovida da menor seriedade científica:
“As relações PEDERASTAS se espalharam pela Grécia antiga, influenciando os esportes, a literatura, a política, a filosofia, as artes e a comunidade CAUSANDO, segundo alguns estudiosos, um grande florescimento cultural” (caixa alta é minha)
Consoante a inacreditável afirmação acima, a pederastia – ou seja, pedofilia homossexual masculina – foi causa de um grande florescimento cultural. Realmente, muito “científica” essa associação. Quem são esses autores mesmo? Fiquei com minha curiosidade científica aguçada. A propósito, o tema aqui não é criacionismo.
É… como disse uma vez Carl Sagan:
Apesar de apontar o Wikipedia como fonte das afirmações e dizer que ele é lotado de referências bibliográficas, eu sabia que não ia convencer certas pessoas. Sagan estava certo.
E mais: se a informação do Wikipedia foi produzida por blogs e sites gayzistas, te desafio a ir lá e contradizê-los. Se você está tão seguro do que diz, vá lá!
Eu creio que não terá essa coragem. Até porque, pelo teor raivoso do seu comentário, você já deixou evidente que não está com a razão. Ainda, como não indicou fontes, não tenho como concordar contigo. Acaba sendo apenas só uma “opinião” de um Zé da internet…
E justamente, como homossexualidade é uma coisa inata ao ser humano, provocada por formação genética na formação dos hormônios afetos à sexualidade e fatores psicológicos, você ainda duvida que ela sempre existiu em nossa história e que, mesmo que em menor proporção se comparada à heterossexualidade, foi tratada por vários povos (obviamente não pelos judaicos) como “natural”? Eu creio que ciência genética trouxe a explicação definitiva para o que as evidências históricas já sabiam a tempos.
Por fim, sim, sei que tema aqui não é o criacionismo. Mas me admira o interesse de alguns pela ciência que comprova suas crenças e o desprezo pelas que a contrariam.
Passar bem.
Eduardo Arasujo
“Até já antevejo ele reclamando dos malvados cristão que tacaram todos os zoófilos na fogueira …”
Está vendo, ele admite que pessoas doentes eram tacadas na fogueira, sem dó nem piedade. Ainda por cima chama esses assassinos de cristão, Jesus nunca mandou matar as pessoas doentes.
“É… como disse uma vez Carl Sagan:
Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.”
Petição de princípio. Quem disse que a fé não precisa de evidências?
“Apesar de apontar o Wikipedia como fonte das afirmações e dizer que ele é lotado de referências bibliográficas, eu sabia que não ia convencer certas pessoas. Sagan estava certo.”
Ele rechaçou justamente o conteúdo das referências bibliográficas e você insiste em se fazer de joão sem braço, criando um espantalho no qual ele se resume a atacar a credibilidade da wikipedia. Quem deu pra você a presunção de veracidade do que está ali?
“Até porque, pelo teor raivoso do seu comentário, você já deixou evidente que não está com a razão.”
Então o que define o certo e errado não é a realidade objetiva, mas os sentimentos? Um pai que protesta contra a filha sendo estuprada, gritando com ódio: “Você está errado em fazer isso!” – Não está com a razão? Diante de um sujeito que diz que 2+2 = 7, se fico irritado com a desonestidade intelectual, tal qual o Eduardo restou com a sua, eu estou errado em dizer que 2+2 na verdade resulta em 4, ainda que esteja gritando?
“Ainda, como não indicou fontes, não tenho como concordar contigo. Acaba sendo apenas só uma “opinião” de um Zé da internet…”
Suas fontes são risíveis. Zé da internet é você, que insiste em patrulhar ideologicamente blogs alheios fazendo questão de postar fotinha.
“E justamente, como homossexualidade é uma coisa inata ao ser humano, provocada por formação genética na formação dos hormônios afetos à sexualidade e fatores psicológicos”
Opa! Temos um ganhador do prêmio nobel! Ele descobriu a causa do homossexualismo e tem provas cabais de que ele é inato! Corra pra mostrar os genes responsáveis pelo homossexualismo para a comunidade científica, que ficará exultante!
“você ainda duvida que ela sempre existiu em nossa história e que, mesmo que em menor proporção se comparada à heterossexualidade, foi tratada por vários povos (obviamente não pelos judaicos) como “natural”?”
Pedofilia também sempre existiu. Ah, mas seu alinhamento ideológico logo, logo tentará legalizar ela mesmo…
“Eu creio que ciência genética trouxe a explicação definitiva para o que as evidências históricas já sabiam a tempos.”
Só na sua cabeça. De novo petição de princípio, não provou em lugar ALGUM que o homossexualismo é genético e, dizendo que há pesquisas que “podem” indicar tal proposição. Como de “pode” pula pra “é”?
“Por fim, sim, sei que tema aqui não é o criacionismo. Mas me admira o interesse de alguns pela ciência que comprova suas crenças e o desprezo pelas que a contrariam.”
Mais um espantalho: Quem disse que a ciência contraria o que prega o cristianismo? Tem razão do Eduardo ficar irritado, você é uma metralhadora de falácias.
“Está vendo, ele admite que pessoas doentes eram tacadas na fogueira, sem dó nem piedade. Ainda por cima chama esses assassinos de cristão, Jesus nunca mandou matar as pessoas doentes.”
Nem ele, que estava sendo sarcástico, sem fazer admissão alguma. Não há o que admitir, tal que nunca nós, católicos, fizemos isso. Mas ironia e sarcasmo são como a nova roupa do rei: Só os inteligentes conseguem ver.
Daniel Perez
A ciência contraria passagens da bíblia, como é o caso da criação do mundo. Tudo começou com o Big Bang, uma grande explosão que deu origem ao universo, vou postar um link pra você ficar bem informado.
http://www.youtube.com/watch?v=3DetnWf_cwM&feature=related
Pelo menos assista antes de criticar.
Será que alegar que o argumento oposto é mera de petição de princípio está na Política de comentários e ninguém me avisou?
E sim, A fé Católica não precisa de evidência, pois é baseada em dogmas. Verdades inquestionáveis. Se você não as aceita, você não é católico. Simples assim.
Ele rechaçou justamente com a opinião pessoal dele, ignorando pesquisadores diversos. Além do Wikipedia, digite “história da homossexualidade” no Google e você vai achar excelentes artigos, tais como este.
Apenas gosto do Wikipedia porque ele sintetiza várias bibliografias. É mais fácil referenciar ele do que encher meu comentário de links.
Quem diz coisas sábias não precisa gritar pra ser ouvido…
Será mesmo que minhas fontes são risíveis? [Veja mais à frente]
Ah, e se quiser ter uma fotinha exposta aqui é sói criar uma conta no WordPress!
E quanto à questão da patrulha, eu simplesmente, um belo dia, quis entender o que significava o termo “gayzismo” e pesquisei na internet, o que me trouxe até aqui.
Aqui você demonstra que pegou o bonde andando e não viu o link do vídeo que eu postei antes. Nesse link o vlogueiro posta todas as fontes científicas que levam a essas conclusões.
Os padres e pastores iam adorar…
Provei sim. Veja o vídeo em comentários anteriores.
Só no essencial. Ela diz que o mundo surgiu de uma colisão de partículas e que o homem é um ser que tinha um ancestral em com comum com os primatas.
“A ciência contraria passagens da bíblia, como é o caso da criação do mundo. Tudo começou com o Big Bang, uma grande explosão que deu origem ao universo, vou postar um link pra você ficar bem informado.
http://www.youtube.com/watch?v=3DetnWf_cwM&feature=related
Pelo menos assista antes de criticar.”
Contraria? Uma teoria criada por UM PADRE e que conta com o joinha da igreja contraria nossa explicação para o início do mundo? Só na sua cabeça. O Big Bang, ao contrário do que ateus pensam, CORROBORA nossa afirmação de que o mundo teve um início, e, ora portanto, uma causa incausada. os ateus inclusive entram em parafuso com isso, pois pra poder amarrar as pontas de suas teorias estapafúrdias, dizem arbitrariamente que o universo sempre existiu.
“Será que alegar que o argumento oposto é mera de petição de princípio está na Política de comentários e ninguém me avisou?”
Será que estão pagando pra vocês fazerem petições de princípio de maneira adoidada aqui e ninguém me avisou? Será que você sabe o que é isso?
“E sim, A fé Católica não precisa de evidência, pois é baseada em dogmas. Verdades inquestionáveis. Se você não as aceita, você não é católico. Simples assim.”
Sábio da wikipedia, como você acha que chegamos a dogmas? Sem discussão? Sem evidências? Do nada decidimos acreditar em alguma coisa ou há deliberação? Você sequer sabe do que se trata a fé – Vem do latim fides que significa CONFIANÇA. E confiança é adquirida através de evidências. Nossa fé se baseia, principalmente, no fato de que um homem veio ao mundo, revolucionou nosso entendimento sobre a realidade, morreu prometendo ressuscitar e ressuscitou. Temos evidências disso.
Dogmas são pedras de apoio essenciais para compreensão da realidade a partir das nossas ideias, conclusões. São mistos de checkpoints com coisa julgada. TODO mundo tem que partir de um pressuposto já estabelecido, de alguma certeza, de outro modo não há que se falar em nada, muito menos na ciência que você tanto alardeia por aí, que não consegue validar a si mesma e nem por isso deixa de ser aceita.
“Ele rechaçou justamente com a opinião pessoal dele, ignorando pesquisadores diversos. Além do Wikipedia, digite “história da homossexualidade” no Google e você vai achar excelentes artigos, tais como este.
Apenas gosto do Wikipedia porque ele sintetiza várias bibliografias. É mais fácil referenciar ele do que encher meu comentário de links.”
Você gosta da wikipedia porque ela está comprometida com os ideais de esquerda e é controlada por eles. Se ele não postou fontes, é porque este não é um debate formal. Ainda assim, reconheço tudo o que foi dito de outras leituras, lembrando que a verdade está no que é dito, não em quem diz.
“Quem diz coisas sábias não precisa gritar pra ser ouvido…”
Belíssima esquiva. Que tal responder o que perguntei ao invés de fazer rodeios?
copiando novamente: Então o que define o certo e errado não é a realidade objetiva, mas os sentimentos? Um pai que protesta contra a filha sendo estuprada, gritando com ódio: “Você está errado em fazer isso!” – Não está com a razão? Diante de um sujeito que diz que 2+2 = 7, se fico irritado com a desonestidade intelectual, tal qual o Eduardo restou com a sua, eu estou errado em dizer que 2+2 na verdade resulta em 4, ainda que esteja gritando?
“Ah, e se quiser ter uma fotinha exposta aqui é sói criar uma conta no WordPress!”
Pra que vou querer isso?
“E quanto à questão da patrulha, eu simplesmente, um belo dia, quis entender o que significava o termo “gayzismo” e pesquisei na internet, o que me trouxe até aqui.”
Aí resolveu trollar despejando falácia atrás de falácia, todos os dias.
“Aqui você demonstra que pegou o bonde andando e não viu o link do vídeo que eu postei antes. Nesse link o vlogueiro posta todas as fontes científicas que levam a essas conclusões.”
NÃO EXISTE GENE GAY. Se houvesse, já teriam tentado criar dispositivo legal protetor da boiolagem baseando-se em tal argumento, mas não o fazem porque não há provas de que o homossexualismo seja inato. Você está tomando a proposição NÃO DEMONSTRADA como premissa. Esse vídeo não prova NADA, já que são meras teorias SEM EVIDÊNCIAS. Repito: Se o homossexualismo é inato, corra pra apresentar suas provas e FIQUE RICO. De outro modo, continua sendo comportamental.
“Os padres e pastores iam adorar…”
Não são pedófilos porque são padres nem pastores. Ninguém ensina isso em uma igreja séria. São pedófilos porque gostam de crianças, e nada mais os satisfaz. Agora porque você não fala dos GAYS pedófilos? Eles sim iam adorar.
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/?id=100000489999
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=2297
http://www.aguaboanews.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1738:pedo-gay-reso-&catid=13:policial&Itemid=27
E não se faça de bobo: Responda meu questionamento. Se o que torna uma prática aceitável é o fato de que sempre houve humanos a praticá-la, por que não aceitar a pedofilia, o estupro e a necrofilia?
“Provei sim. Veja o vídeo em comentários anteriores.”
Tradução: “Postei um vídeo e agora provei que o homossexualismo é genético”. Como eu disse, corra lá para ficar rico, pois essa descoberta é novíssima!
“Só no essencial. Ela diz que o mundo surgiu de uma colisão de partículas e que o homem é um ser que tinha um ancestral em com comum com os primatas.”
E em que isso contraria nossa fé? Quem disse que o catolicismo condena a TEORIA da evolução (na qual você tem tanta fé que aceita sem provas, somente indícios, e que ainda por cima é cheia de falhas)? Que non sequitur é esse? O mundo se originou com um choque de partículas (teorizado por um padre), ora portanto, o catolicismo está errado e Deus não existe? Lá na Bíblia tem algum detalhe sobre a metodologia divina? Ou o foco é outro? Quanta desonestidade!
Juro que irei assistir. Adoro esse tipo de filme. Só que não dá pra ver 1 hora de filme agora.
Ok, foi proposta por um padre, assim como centenas de outras proposições científicas por outros padres ou cientistas religiosos. E onde está o problema? Não tem problema, porque simplesmente eles souberam separar a fé da ciência. Te digo que até mesmo a Igreja e a religião tiveram um papel fundamental para a ciência. Apesar de o “porque” das coisas sempre fosse respondido por “porque Deus fez/quis”, esse pessoal começou a se perguntar: bom, se Deus fez/quis e isso é inquestionável, resta-nos saber “como” Deus fez/quis. Foi por essa onde que a teoria de evolução seguiu seu curso, por exemplo. O problema foi exatamente quando começaram a surgir as respostas do “como”. O dogma da Igreja de que Deus criou o homem (e todas as demais coisas, como consta do Gênesis) começou a ser contestado quando Darwin publicou o seu “Origem das Espécies” em que ele afirmava que as “criações” evoluíam. Isso incomodou muito os brios da Igreja naquele tempo, e incomoda até hoje. A prova disso é a própria “teoria” criacionista.
E segundo, os cientistas não “dizem arbitrariamente que o universo sempre existiu”. A verdade é que a capacidade humana de conhecer os eventos que aconteceram a 4,5 bilhões de anos se esgotou. E caso fosse, entraríamos num eterno paradoxo, pois sempre haverá um antes do antes dos antes… E é aí que entra o povo da religião pra fechar a questão e dizer que Deus foi quem fez as partículas de colidirem. E sem ao menos uma evidência para isso.
Compreenda: tentar entender o que aconteceu antes da grande explosão é a mesma coisa de perguntar: “Quem criou Deus?” Será que ele se auto-criou antes de criar todas as coisas? E se você me disser: “Deus sempre existiu”, então você entendeu o paralelo com o universo.
( ) Será que sim.
(X) Será que o Daniel pegou o bonde andando e não viu que expliquei cada afirmação.
Uau! Me conte de alguma discussão dogmática da qual você tenha participado! Me conte quais foram seus argumentos!
Caramba! Eu jurava que os dogmas provinham de revelação divina.
E aproveita me mostra as evidência de que Jesus tenha existido, porque também não as conheço.
Como já demonstrado. Groselha.
Salve-se quem puder, os esquerdistas comunistas estão chegando para comer nossas criancinhas!
Porque eu não respondo analogias impossíveis. E porque sem as fontes daquilo que o Eduardo alegou, se eu simplesmente apenas contradizê-lo, aí sim estarei incorrendo em petições de princípio. Ou seja: não sei de onde ele tirou aquelas “verdades”, não sei se posso concordar com ele.
Pra que você citou isso então? Pensei que estava com inveja de eu ter minha fotinha e você não…
Se eu fosse um mero troll, você deveria ter seguido as recomendações da internet: do not feed the trolls!
Infelizmente não fui eu quem fez a descoberta. E não é nenhuma novidade!
Eu apenas apresentei a “novidade” aqui pro lado medieval da internet.
São pedófilos porque a religiosidade oprime a sexualidade deles. Os que já apresentam previamente algum desvio ou transtorno tem um cenário estimulante para se revelarem.
E sim, existem gays pedófilos, héteros pedófilos, e por aí vai…
Não, desde que a prática não prejudique ninguém. O que não é o caso da pedofilia nem do resto que você citou aí.
Respondido.
Primeiro, não é porque estudos científicos foram ou são feitos por religiosos que eles automaticamente são a prova inequívoca da existência de Deus e de suas palavras. Se a teoria evolucionista fosse tão aceita pela Igreja, me diga então porque os religiosos tentaram enfiar goela a baixo o criacionismo nas escolas de Dover, Pennsylvania? Assita esse filme e veja como o criacionismo tomou uma surra no tribunal.
Segundo, o próprio filme contém provas e evidências robustas do evolucionismo. Confira!
Obs: não é só pelo filme que acredito no evolucionismo. Já li bastante sobre o assunto.
Abraços.
“Pelo menos assista antes de criticar.”
Juro que irei assistir. Adoro esse tipo de filme. Só que não dá pra ver 1 hora de filme agora.”
Se você soubesse interpretar texto, veria que estou respondendo seu colega gayzista, Gustavo.
“Ok, foi proposta por um padre, assim como centenas de outras proposições científicas por outros padres ou cientistas religiosos. E onde está o problema? Não tem problema, porque simplesmente eles souberam separar a fé da ciência.”
O problema é que se isso contradissesse a fé, o padre teria que POR LÓGICA abdicar da mesma. Conforme eu disse, fé não é crença sem evidências. O negócio é que NÃO CONTRADIZ, por mais que você diga o contrário, tal que é compatível com a criação do mundo por Deus.
“Foi por essa onde que a teoria de evolução seguiu seu curso, por exemplo. O problema foi exatamente quando começaram a surgir as respostas do “como”. O dogma da Igreja de que Deus criou o homem (e todas as demais coisas, como consta do Gênesis) começou a ser contestado quando Darwin publicou o seu “Origem das Espécies” em que ele afirmava que as “criações” evoluíam. Isso incomodou muito os brios da Igreja naquele tempo, e incomoda até hoje. A prova disso é a própria “teoria” criacionista.”
Eu vou repetir pra ver se você consegue entender: Não há contradição entre a fé católica e a teoria da evolução, por mais que ela tenha várias falhas. Deus criou o homem – Se descobrirmos o método utilizado não foi mais Ele quem criou? Se eu crio um robô e você descobre que foi através das teorias nanotecnológicas, não fui eu mais quem o criei? Você não entende nada de teologia, cara. Pare de passar vergonha falando do que não sabe. Aliás, duvido que você tenha lido A Origem das Espécies. Só tem fé no que é dito pelos neoateus mesmo. O propósito do Gênesis é mostrar Deus como Criador, como o pecado entrou no mundo e a primeira promessa de Cristo. Não é um artigo científico ou coisa do gênero, em momento nenhum se diz que o mundo tem 6 mil anos ali. Isso é conversa fiada de adoradores do acaso. Católicos tem a liberdade de acreditar que a criação ocorreu em alguns dias ou durou um período muito mais longo, de acordo com as evidências que acharem mais convincentes, e sujeitos a qualquer pronunciamento da Igreja a respeito, de acordo com a Encíclica humani Generis de Pio XII. Não precisamos ser hostis à cosmologia modrna. O Catecismo diz ainda: “Muitos estudos científicos enriqueceram esplendidamente nosso conhecimento da idade e dimensões do cosmos, o desenvolvimento de formas de vida, e a aparência do homem. Esses estudos nos convidam a ter admiração ainda maior pela grandeza do Criador”. (CCC 283). Mesmo entre os pais da igreja há variedade de interpretação do Gênesis.
E você não ataca a Igreja. Você ataca um espantalho do que ACHA que é a Igreja.
“segundo, os cientistas não “dizem arbitrariamente que o universo sempre existiu”.”
OPA, OPA, OPA! Quem falou em cientistas aqui? Falei ATEUS. Substituiu a palavra POR QUÊ?
“A verdade é que a capacidade humana de conhecer os eventos que aconteceram a 4,5 bilhões de anos se esgotou. E caso fosse, entraríamos num eterno paradoxo, pois sempre haverá um antes do antes dos antes…”
O que é logicamente impossível, o que faz necessário que haja uma primeira causa incausada.
“E é aí que entra o povo da religião pra fechar a questão e dizer que Deus foi quem fez as partículas de colidirem. E sem ao menos uma evidência para isso.”
Mentiroso. Evidências nós temos, só que filosóficas. Design inteligente (também compatível com a evolução), argumento cosmológico são os meus favoritos. Mas aí vocês não aceitam porque tentam inversão de planos, como se fosse possível demonstrar fatos físicos através da metafísica, ou vice-versa.
“Compreenda: tentar entender o que aconteceu antes da grande explosão é a mesma coisa de perguntar: “Quem criou Deus?” Será que ele se auto-criou antes de criar todas as coisas? E se você me disser: “Deus sempre existiu”, então você entendeu o paralelo com o universo.”
Tudo que PASSA a existir tem que ter uma causa. Algo que sempre existiu, necessário como primeira causa, primeiro motor imóvel, não precisa ter sido causado. Sua questão não tem sentido, é um non sequitur, baseando-se na não existência de tempo e causa e efeito antes do Big Bang. Se você admite que o universo teve início, TEM necessariamente que aceitar que não pode existir um número sucessivo infinito de causas.
“( ) Será que sim.
(X) Será que o Daniel pegou o bonde andando e não viu que expliquei cada afirmação.”
(x) O Vagner não sabe pontuar frases e acha que postar vídeos do youtube é provar algo. Vou fazer um vídeo em que eu digo que sou campeão dos pesados do UFC e postar aqui pra provar que sou o detentor do cinturão.
“Uau! Me conte de alguma discussão dogmática da qual você tenha participado!”
Todas, já que aderi à igreja com conhecimento prévio do que ali havia, e tal que sou parte da igreja.
“Me conte quais foram seus argumentos!”
Ah, só posso ter argumentos que eu mesmo criei? Não posso ver sentido nos argumentos alheios? Só se estiverem em vídeos do youtube, né?
“Caramba! Eu jurava que os dogmas provinham de revelação divina.”
E a revelação divina se dá só por vozeirão vindo do céu? Não pode nascer de uma discussão inspirada?
“E aproveita me mostra as evidência de que Jesus tenha existido, porque também não as conheço.”
Tanto faz se você conhece ou não. NENHUM historiador sério nega a existência de Jesus Cristo. Isso nem é discutido mais, as evidências são acachapantes, incluindo-se aí o testemunho de quem viu Cristo ressuscitar e morreu sem negá-Lo.
“Como já demonstrado. Groselha.”
Na sua cabeça você demonstrou. Na realidade, só despejou falácias e inacurácias, como sempre.
“Salve-se quem puder, os esquerdistas comunistas estão chegando para comer nossas criancinhas!”
Não adianta tentar ridicularizar uma verdade. “Oh, o Fluminense foi o campeão do brasileirão, ele é o campeão” – Muda o fato? Muda as provas? Muda a realidade? Não.
“Porque eu não respondo analogias impossíveis.”
Quem disse que é impossível? Prove que é impossível. Você disse que quem está com a verdade nunca fica irritado. Eu demonstrei, com fundamentos matemáticos e lógicos, que é possível estar certo e irritado. Onde você me contradisse?
“Pra que você citou isso então? Pensei que estava com inveja de eu ter minha fotinha e você não…”
Sim, afinal de contas é um feito enorme colocar uma fotinha no perfil. Só que não. Só demonstra que você é vaidoso.
“Se eu fosse um mero troll, você deveria ter seguido as recomendações da internet: do not feed the trolls!”
Você só é troll se eu seguir essa regra? Sou obrigado a tanto? Você é troll porque trolla, isso independe da minha conduta.
“Infelizmente não fui eu quem fez a descoberta. E não é nenhuma novidade!”
Negação gratuita. É novidade sim, ninguém no meio científico fala em gene gay. Seu videozinho não tem valor algum.
“Eu apenas apresentei a “novidade” aqui pro lado medieval da internet.”
Obrigado pelo elogio, era de iluminação para o intelecto humano através das artes e ciências. E nessa época, homem agia feito homem.
“São pedófilos porque a religiosidade oprime a sexualidade deles. Os que já apresentam previamente algum desvio ou transtorno tem um cenário estimulante para se revelarem.”
Ah, quer dizer que a igreja oprime os pedófilos? Se a gente liberasse o casamento mulher resolvia o problema deles? Ou eles gostam é de criancinhas? E os pastores já podem casar, por que é que ainda assim comem criancinhas? E por que a esquerda diz ser contra a pedofilia mas acolhe em suas fileiras defensores da mesma?
“E sim, existem gays pedófilos, héteros pedófilos, e por aí vai…”
Os gays são minoria e responsáveis por uma fatia enorme dos casos de pedofilia. Normal pra quem tem moral relativista – O que te impede de dizer que eles estão certos de acordo com o credo relativista?
E não se faça de bobo: Responda meu questionamento. Se o que torna uma prática aceitável é o fato de que sempre houve humanos a praticá-la, por que não aceitar a pedofilia, o estupro e a necrofilia?
“Não, desde que a prática não prejudique ninguém. O que não é o caso da pedofilia nem do resto que você citou aí.”
E quem disse que não prejudica ninguém? Olha o indice de dsts entre boiolas – Ademais, a necrofilia prejudica a quem? Ou o incesto? Coprofilia? Ou você acha normal comer cocô?
“Respondido.”
no seu mundinho de faz de conta.
“Primeiro, não é porque estudos científicos foram ou são feitos por religiosos que eles automaticamente são a prova inequívoca da existência de Deus e de suas palavras.”
São um bom indício, no mínimo. Você não vê problema algum em duplipensar, é a base de todo o pensamento da esquerda. Mas uma pessoa inteligente como Georges Lemaitre certamente veria, se de algum modo suas teorias contradissessem as revelações. O fato é que nem podem fazer isso, devido à impossibilidade inversão de planos previamente citada. A ciência só serve para descrever o mundo natural, sem fazer juízos de valor, pois lhe é impossível. Conforme-se.
“Se a teoria evolucionista fosse tão aceita pela Igreja, me diga então porque os religiosos tentaram enfiar goela a baixo o criacionismo nas escolas de Dover, Pennsylvania? Assita esse filme e veja como o criacionismo tomou uma surra no tribunal.”
Se você não entende que esse é um blog católico, que nós só respondemos pelo que os católicos fazem e que nada temos a ver com tal caso envolvendo PROTESTANTES, é porque você é muito burro ou é muito desonesto. Equivale a me perguntar: Se a igreja não proíbe a doação de sangue, por que as testemunhas de jeová se recusam a fazê-lo?
“Segundo, o próprio filme contém provas e evidências robustas do evolucionismo. Confira!”
Tem vários prêmios em dinheiro pra quem apresentar provas da evolução. Corra atrás deles, fique rico! Aí você junta com o dinheiro que vai conseguir com o gene gay imaginário e compra a Disney, duas ferraris e uma dúzia de kinder ovos!
“Obs: não é só pelo filme que ACREDITO no evolucionismo. Já li bastante sobre o assunto.”
Ênfase no “acredito”. Esses cientistas da wikipedia que provam as coisas com vídeos questionáveis são engraçados. Estudo sério que é bom, nada, né?
O Daniel está coberto de razão quanto à cautela que se deve ter em relação à Wikipedia. O próprio funcionamento dessa enciclopédia virtual já enseja tal precaução, posto que os verbetes são contribuições de internautas (ressalte-se, aliás, que ainda há várias entradas da enciclopédia aguardando tais contribuições) e, no caso da versão em português, quando não são meros resumos dos verbetes originais em inglês, são adaptações eivadas de conteúdo ideológico, prevalecendo, sem dúvida o corte esquerdista (bem nítido quando remete-se a pessoas ou fatos dos Estados Unidos). Enfim, a Wikipedia é uma fonte, sim, mas uma fonte RELATIVA, que em hipótese alguma dispensa a verificação bibliográfica, quiçá estritamente acadêmica, em determinados assuntos, notadamente os polêmicos.
Dito isto, chego a ter cócegas de rir quando um militante ateísta cheio de empáfia usa uma fonte dessas e ainda me chama de Zé da Internet. Queria o quê? Se quiser posso passar toda a bibliografia que tenho à minha disposição tratando-se de qualquer tema específico de história, minha área de formação e que por conta disso fiz uma razoável biblioteca pessoal com títulos estrangeiros, inclusive.
Mas há coisa boa no Brasil. Pouca, contudo. Posso indicar LIVROS E MAIS LIVROS, porém há um detalhe.
Como disse, estou tratando de assunto da minha área de formação e como bem salientou o Daniel, inexiste ou deveria inexistir aqui a formalidade que por vezes torna o ambiente acadêmico de um pedantismo insuportável. Contudo, não sou, a princípio, refratário a indicar fontes DESDE QUE haja tratamento igual entre os contendores. Ora, bolas, por que cargas d’água um sujeito vem de Wikipedia e eu vou citar livros?
No mais, as próprias referências ou ausência delas torna-se um aliado para desmontar esse disparate gayzista. É o caso da alegação sobre registro arqueológico “da Era Mesolítica” na Itália. Mas o que seria o tal registro? Uma alegado desenho numa rocha, que no dizer do texto “supõe-se que esse registro represente uma relação homo erótica”. É mesmo??? QUEM faz essa suposição? E cadê esse registro, que os próprios organizadores da Wikipedia fazem a ressalva de carecer de fontes? Quando se entra com “addara sicilia” no Google só o que tem é blogs e sites gays COM ESSE MESMO TEXTO, mas fonte segura sobre esse alegado registro arqueológico, NECAS. Mas – como diria o Jorge – concedamos que ele existe, inclusive traz o desenho de um grupo dançando em torno de duas figuras itifálicas. O que isso permite concluir que esses dois estariam em relação homossexual? Se é um registro pré-histórico nada mais consta além da comunicação pictográfica, que todo e qualquer arqueólogo, historiador, paleontólogo, antropólogo etc. omite-se de fazer uma afirmação absoluta.
Enfim, cadê as fontes sobre esse registro? Quais e onde foram feitos estudos por especialistas que dariam amparo à alegação do texto gayzista?
Retornemos à (constatada)PATIFARIA INTELECTUAL.
O primeiro “fato” citado na cronologia gayzista fala que “algumas pinturas de caverna e centenas de “batons” fálicos foram encontrados na caverna de Gorge d’Enfer”. Isso mesmo: do jeitinho que está entre as aspas.
Pois bem. Conferi a indicação bibliográfica para esse “fato” e fiquei estarrecido com a capacidade que certos PATIFES têm de distorcer um texto alheio visando favorecer suas teses esdrúxulas. O(s) autor(es) da peça gayzista estão desesperados para provar que o homossexualismo era muito comum e plenamente aceito desde sociedades paleolíticas. Spo faltou combinar com os responsáveis pelo texto referenciado (em http://www.actasurologicas.info/v30/n03/ENG/3003OR02.htm). Transcrevo o que está nele (em inglês) e a “competente e honesta” tradução dos gayzistas. Eis o que édito sobre o achado em Gorge d’Enfer:
“Portable penis-shaped objects compose the widest phallic category, and are often accompanied by engravings of animals or signs. A highlight is the range of instruments – generally batons of command – with a phallic form at one or both ends. Examples have been found at sites in the Iberian peninsula – El Pendo, Valle and Cueto de la Mina – and at the French sites of Bruniquel, Blanchard, Gorge d’Enfer, La Madeleine and Farincourt (fig. 2), among others. The Gorge d’Enfer and Bruniquel pieces are the most striking. At the Gorge d’Enfer cave in the Dordogne, there was retrieved a fragment of a baton with a fork at the proximal end; each of these appendices represents a penis, with a glans and meatus. At the Bruniquel site, Tarn-et-Garonne, two batons of command decorated with signs and fishes have a penis shape at the distal end, also indicating the glans and the meatus.”
Observe-se, quanto à transcrição supra:
1 – em nenhum momento os autores sugerem uso de objetos para fins sexuais;
2- eles mencionam UM ÚNICO achado na caverna de Gorge d’Enfer, que é um fragmento de “baton with a fork at the proximal end”. “Baton”, como se vê no início, é “baton of command”. Atenção para esse detalhe.
Agora vejam como o que o texto gayzista da Wikipedia, trazido pelo ateu militante por estar “lotado de fontes bibliográficas), extrai da referência adotada:
“Os registros arqueológicos mais antigos apontam para 12000 AC na Era Paleolítica onde algumas PINTURAS de caverna e CENTENAS de “BATONS” fálicos foram encontrados na caverna de Gorge d’Enfer[1] em Dordonha na França. Entre os exemplares encontrados destaca-se um DILDO duplo supostamente utilizado para em relações sexuais entre mulheres.”
(todas as caixas altas são minhas).
Sabem o que significa “baton of command”? Tão-somente BASTÃO DE COMANDO, i.e., tal como uma batuta usada pelos líderes na condução de seus comandados.
Então: UM fragmento de um bastão de comando vira, num passe de mágica da picaretagem intelectual da internet, “centenas de batons fálicos”. Mais adiante, um deles se torna um objeto sexual. E não esqueçamos as “algumas pinturas”, que não são sequer mencionadas pelos autores do artigo original.
Isso é o supra-sumo da PATIFARIA, num texto VAGABUNDO, que deslumbrou um MOLEQUE que agora está me cobrando fontes. É mole?
O resto do texto está repleto de nonsense, senão pura vigarice mesmo. Como comentar uma peça que data cerâmicas moches de 1000 a.C. !!? Aí o sujeito me pede fontes? Fontes de quê, cara-pálida? De que a cultura mochica é da era cristã, quando muito tendo antecedentes remotos de 300 a.C.?
E não venham com aquela imbecilidade corrente de que data não é importante. Não é o MAIS importante, mas daí a errar e feio vai uma boa diferença. Em alguns casos – o da cultura mochica é o de menos – chega a ser grotesco:
“Os textos do Antigo Testamento redigidos por diversos autores desconhecidos no período entre 45 a.C. e 140 d.C.”
Essa é outra “preciosidade” do texto gayzista. Incrível como se poderia escrever textos do Antigo Testamento ainda em 140 d.C., posterior em séculos à Septuaginta e até ao Sínodo (judaico) de Jamnia. Dá prá levar a sério uma aberração dessas? Quem escreve semelhante bobagem nem considera os furos lógicos e cronológicos implicados por tal asneira.
Para não me estender mais, nessa conversa de história, vou sintetizar alguns pontos essenciais para a conclusão que se pode ter de comentários como o do ateu militante, o “çentista iluminado” que gosta de visitar a parte medieval (fala tanto em história e ainda repete um preconceito idiota desses. Que ironia!).
1º) É básico, em história, que não há CIVILIZAÇÃO pré-histórica, conquanto alguns livros tragam títulos que o sugiram (na verdade, uma figura de expressão) . Nessa etapa da humanidade, usualmente segmentada em paleolítico, mesolítico (controverso) e neolítico, cada qual com suas subdivisões e culturas específicas, não há material suficiente para se recompor um fato ocorrido, podendo no máximo ser deduzido um outro mais abrangente (a revolução agrícola, por exemplo).
A consequência imediata disso é que utilizar exemplos da pré-história para qualquer coisa pode (e normalmente ocorre) reverter aquilo que se pretende “provar”. Apontar (mesmo que supostos) casos gays em arte de cavernas, em que constam também coisinhas como sexo bestial, dentre outras menos dizíveis aqui, pode apenas provar que os humanos primitivos eram … Bem … Primitivos. Animalescos. Incivilizados.
2º) É mais do que básico, em arqueologia e em história, que objetos são fontes FRACAS, fraquíssimas até, nada podendo assegurar com relação ao passado e/ou aos costumes dos seus autores. Dois objetos da estatuária mochica – concedendo-se que representam sexo homossexual masculino – não permitem concluir que o homossexualismo era comum naquela cultura, como quer o autor gayzista adotado por referência no texto da Wilipedia. Praticamente nada se sabe, de seguro, dos mochicas, além de … eram ótimos ceramistas e provavelmente aprenderam técnicas de metalurgia com os chavin. Dizer mais do que isso é entrar em terreno perigoso da livre especulação. Fazer desta última uma verdade passa à indiscutível desonestidade intelectual.
3º) Pinçar uns POUCOS dados do passado (concedendo-se que alguns dos constantes do texto em comento sejam verdadeiros) e com isso hiberbolizar em favor de uma tese fantasiosa segundo a qual o que é pouco passa a ser regra, constitui também um exercício de vigarice intelectual , sem contar que enquanto apresentam-se esses poucos dados que seriam favoráveis à tese, omitem-se os amplamente contrários, como o fato de que o homossexualismo na Grécia e em Roma não tinha essa aceitação absoluta como se insinuou, sendo mais um item de fomentação de discriminação social. Tenho que mostrar fontes disso? Posso até fazer, mas ANTES quero que me DEMONSTREM cabal e cientificamente como pederastia promove florescimento cultural. E por falar nisso …
Pederastia é uma forma de pedofilia. É a pedofilia homossexual masculina. Cantar louros a uma suposta benesse dessa prática revela muito do “caráter” de que o faz.
Que moral possui quem faz uma afirmação dessas de criticar a moral cristã?
E que moral tem quem traz essa estupidez aqui para cobrar fontes e posar de “doutor pernóstico”, tratando com desdém a civilização possibilitada pelo Cristianismo, chamando-nos (elogiando-nos, na verdade) de medievais, e com um cientificismo tolo, infantil, coisa de quem leu um Sagan aqui, um Hawking ali, e tá que nem perua deslubrada em liquidação de shopping.
P.S.: acabei de ler a ótima réplica do Daniel, em que ele demonsta o edifício caiado do cientificismo obtuso. É o que dar relegar a medievalidade: a Escolástica, por mais que um bando de antirreligiosos odeiem, estableceu as bases do método científico. Quem diz não sou eu, não, é o físico ATEU Yoav Ben-Dov no livro “Convite à Física”. E aí, quando se destroem as bases. PLUFT! O prédio monumental dos “çentistas” ateus desaba feito tronco podre.
Grande Daniel,
Não sei se percebeu, mas esse nossa conversa está destoando completamente do assunto do post. Vamos lá:
Não há contradição porque a teoria de Darwin não prova nem refuta a ideia de um criador. Não há contradição porque a teoria de Lemaítre apenas diz que tudo no universo visível, provavelmente, estava junto no passado e que talvez ocupasse um volume bem pequeno. Por isso, essa teoria não descarta e nem comprova a existência de um criador.
Não existe problema algum em preencher os buracos da ciência usando a concepção pessoal da existência ou não de Deus, desde que isso seja feito em âmbito pessoal. O que não é certo de forma alguma é querer dizer que a ciência concorda e confirma a existência de deuses.
O curioso é que muitos cristãos já ridicularizaram ou ainda ridicularizam essa teoria. E agora, de repente, ela concorda com suas crenças!
Curiosamente essa é a opinião de vários cientistas, principalmente aqueles que trabalham no CERN.
Beleza. Mas isso é, no máximo, filosofia, como você citou adiante.
Tudo que PASSA a existir tem que ter uma causa. Algo que sempre existiu, necessário como primeira causa, primeiro motor imóvel, não precisa ter sido causado. Sua questão não tem sentido, é um non sequitur, baseando-se na não existência de tempo e causa e efeito antes do Big Bang. Se você admite que o universo teve início, TEM necessariamente que aceitar que não pode existir um número sucessivo infinito de causas.
E qual é a causa da existência de Deus? Quem foi que o criou?
Pelo visto, você só enxerga sentido nos argumentos que lhe convém… Em que pese o vídeo do Youtube estar cheio de links para os textos científicos, é provável que você não tenha sabido como localizá-los. Ou é mais provável que os tenha ignorado, para não ter sua fé contrariada.
Então me explica como nascem. Me mostre um dogma que nasceu de um discussão inspirada. Me mostra a fonte dessa inspiração (embora eu já tenha ideia do que se trata).
Conheço historiadores que tem opinião diversa dos seus “historiadores sérios”. O meu preferido é este aqui.
A analogia impossível surge quando você iguala a gritaria desnecessária de uma prosaica discussão em um blog com o desespero de um pai que vê sua filha sendo estuprada.
Chega né? Vamos voltar ao assunto…
Realmente ninguém fala em “gene gay”, até porque se isso fosse verdadeiro, tendo em vista que homossexuais não se reproduzem, eles não passariam esse gene pra frente, então eles já teriam sido extintos, concorda?
O que se alega cientificamente é a má formação de testosterona. Se você tivesse visto algum link do vídeo que eu postei, saberia disso…
Sabe Daniel, essa sua atitude de não checar o que eu escrevo se assemelha àqueles menininhos que quando são confrontados com ideias diferentes fecham os olhos, põem as duas mãos nas orelhas e começam a gritar: “LÁ LÁ LÁ LÁ – LÁ LÁ LÁ LÁ – NÃO TÔ TE OUVINDO – NÃO TÔ TE OUVINDO”…
Sua primeira afirmação não tem base empírica. Por outro lado:
a) Segundo análise feita em 1.169 casos de violência doméstica atendidos no SOS Criança da ABRAPIA, entre janeiro de 1998 e junho de 1999, diagnosticou que 80% das vítimas são do sexo feminino e 90% dos agressores eram do sexo masculino;
b) De acordo com o Sistema Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto Juvenil durante o período de 05 de fevereiro de 1997 a 28 de fevereiro de 2003, 76% dos casos de abuso sexual infantil tem como vítimas crianças do sexo feminino e 37% tem menos que 11 anos;
c) Homossexuais não possuem predisposição a serem pedófilos. Em uma amostra aleatória de 175 casos de abusadores sexuais der crianças 76% reportam terem comportamento exclusivamente heterossexual, e 24% reportam comportamento bissexual. A atração sexual por crianças não é relacionada à orientação sexual. (A Groth-1978, Archives of Sexual Behavior 7(3): 175-181);
d) De 1206 condenações de abusadores de crianças em Nova Jersey, 80.7% eram heterossexuais e 19% eram homossexuais (E Revitch-1962, Diseases of the Nervous System 23:73-78);
e) 47% dos homens condenados por abuso sexual contra crianças (meninos) estavam dentro de um casamento heterossexual. (P Gebhard-1965, Sex Offenders, New York: Harper and Row);
f) Na Inglaterra, em uma revisão de 200 ataques sexuais à garotos, apenas 32 dos perpetradores eram homossexuais. (J McGeorge-1964, Medicine, Science and the Law 4:245-53);
g) De 148 abusadores que atacaram sexualmente crianças em Massachusetts, 71 (51%) selecionaram meninas, e 31 (21%) atacaram meninos e meninas, Ainda, os autores reportam que “os condenados atraídos por meninos reportaram que não tem interesse em relações homossexuais entre adultos e acharam a aparência feminina dos meninos juvenis atraente…” (p.20) Os pedófilos eram atraídos por crianças e adultos (51%), 83% exclusivamente heterossexuais, e 17% bissexuais. (A Groth-1978, LAE Journal – Lambda Alpha Epsilon American Criminal Justice Association, 41 (1): 17-22);
h) No universo de 136 condenados, mais de 80% estavam envolvidos em relações adultas heterossexuais de longa data. (Simon C-1992, J Interpersonal Violence. 7:211-225);
i) No Hospital Infantil de San Diego, dos 140 garotos que foram atacados, apenas 4% foram atacados por homossexuais. (M Spencer-1986, Pediatrics 78 (1):133-138);
j) Também em um hospital infantil, de 269 crianças avaliadas para abuso sexual por adultos conhecidos, 0.7% das crianças foram abusadas por um homossexual e 88% foram abusados por heterossexuais. O resto das crianças (de um total de 352) foram ou abusadas por outras crianças ou adolescentes (21% da amostra total, daqueles que foram abusados por crianças/adolescentes do sexo oposto), ou por estranhos cuja orientação sexual era desconhecida (11.6%). (Jenny C–1994, Pediatrics. 94(1):41-4).
Bom, e alegar que Aids é doença de homossexuais é assinar o atestado de cidadão estacionado na era medieval.
Desde 2002 já se fala em heterossexualização da doença. Fonte. Bom, como sei que você tem medo de abrir os links que eu posto pra não contrariar suas convicções, vou reproduzir aqui o conteúdo do resumo do artigo:
“(…)A aids aparece em todas as camadas sociais. Ao longo dos anos tem havido um aumento do número de casos entre pessoas de menor escolaridade, com ocupações menos qualificadas.
O crescimento do número de casos entre homens heterossexuais, junto ao marcante predomínio desta forma de transmissão na população feminina, corrobora a hipótese de heterossexualização da epidemia.(…)”
Mais uma vez o Daniel mostrou que Sagan estava certo…
Ah tá. Agora vocês são católicos e eles são protestantes. No post da inscrição “Deus seja louvado” nas cédulas todo mundo era apenas “cristão” “Juntos na alegria e separados na tristeza.”
Entendi. Sorry, sir.
Eduardo,
Primeiramente quero dizer que homossexualidade não foi um termo comumente empregado no passado. Essa referência aqui diz que foi o Judaísmo quem inventou a terminologia “homossexualidade”. Que antes do mesmo, a diferenciação era feita entre “ativos” e “passivos”, ou seja, entre penetradores e penetrados, não importando se o segundo fosse homem ou mulher.
Realmente fica difícil, assim, de saber efetivamente se haviam referências a homossexualidade no passado. O fato é que são abundantes os relatos e registros entre penetrados e penetradores.
Diferentemente dos judeus, “nenhuma das civilizações arcaicas proibiam o homossexualidade em si ,”diz o Dr. David E. Greenberg. Foi o Judaísmo sozinho que há cerca de 3.000 declarou que a homossexualidade era um comportamento errado. (tradução livre)
Em que pese essa informação, repasso as referências que evidenciam a prática:
Homossexualidade no Egito:
– Montserrat, 1996, p. 71; Bullough, p. 65.
– The Book of the Dead, An Introduction
– The book of the dead, EGYPTOLOGY ONLINE
– [Book of the Dead Chapter 125A – -] http://www.digitalegypt.ucl.ac.uk/literature/religious/bd125a.html%5D
– [The Book of the Dead, chapter 125, by Richard Hooker] http://www.wsu.edu/~dee/EGYPT/BOD125.HTM%5D
– Egyptian Myth: A Very Short Introduction, by Geraldine Pinch
– Egyptologist J. Gywn Griffths
– The Maxims of Good Discourse, by vizier Ptahhotep
– R. Syme, C. Vibius Maximus, Prefect of Egypt, Historia 6 (1957), p. 184
– After Paul left Corinth, by Bruce W. Winter, p. 114
Homossexualidade na Mesopotâmia:
– Wenham, The Old Testament Attitude to Homosexuality, p. 360
– So G. Cardascia, Les lois assyriennes (du Cerf [1969]), p. 130.
– H.W.F Saggs, The Greatest That was Babylon, (New York: Hawthorn, 1962), p. 212
– Wenham, footnote #8
– Reallexicon der Assyriologie p. 465
– Reallexicon der Assyriologie pp. 4, 467, 68
– H. A. Hoffner, ‘Incest, Sodomy, and Bestiality in the Ancient Near East’ in (Orient and Occident: Essays in Honor of C. H. Gordon, Neukirchen, Neukirchener Verlag [1973]), 83
Homossexualidade na Grécia:
– Dover, K.J., Greek Homosexuality (Harvard University Press, 1989, as summarized in “Homosexuality,” Stanford Encyclopedia of Philosophy, August 2002)
– Homosexuality, By James B. DeYoung, p. 322
Homossexualidade em Roma:
– Homosexuality by James B. DeYoung, pp. 152-192ff
– Edward Gibbon. History of the Decline and Fall of the Roman Empire. Vol. 1, London. 1898, p. 313. note 40
– Moral epistles 47.7-8
– Young, Homosexuality, p. 153
– The history of the decline and fall of the Roman empire. p. 478, by Edward Gibbon, John Bagnell Bury
Divirta-se!
“Tudo que PASSA a existir tem que ter uma causa. Algo que sempre existiu, necessário como primeira causa, primeiro motor imóvel, não precisa ter sido causado. Sua questão não tem sentido, é um non sequitur, baseando-se na não existência de tempo e causa e efeito antes do Big Bang. Se você admite que o universo teve início, TEM necessariamente que aceitar que não pode existir um número sucessivo infinito de causas.
E qual é a causa da existência de Deus? Quem foi que o criou?”
Isso aqui já prova que você não é honesto ou falta capacidade de entendimento/estudo. O cientificismo te cega Abaixo da minha resposta (“Sua questão não tem sentido, é um non sequitur, baseando-se na não existência de tempo e causa e efeito antes do Big Bang”) você só repetiu a pergunta- Eu disse que tudo que PASSA a existir tem uma causa, não que tudo que EXISTE tem uma causa. Ignorou SOLENEMENTE meu raciocínio, como fez outras vezes.
Ou seja: Não tem capacidade de raciocínio, só vai encaixando respostas prontas que vê em sites ateístas.
De resto só tenho isso a dizer: https://lh4.googleusercontent.com/–Qu4-LWFI9A/UKLMXR9454I/AAAAAAAAAFY/tbTKrm-iCno/s209/302.gif
Sem nada pra fazer, resolvi te dar uma nova surra retórica.
“Não há contradição porque a teoria de Darwin não prova nem refuta a ideia de um criador.”
Por isso eu falei que ela não prova nada. Quem disse que ela contraria nossa fé aqui foi você.
“Não há contradição porque a teoria de Lemaítre apenas diz que tudo no universo visível, provavelmente, estava junto no passado e que talvez ocupasse um volume bem pequeno. Por isso, essa teoria não descarta e nem comprova a existência de um criador.”
Conforme eu disse. Se prova alguma coisa, prova é que a teoria ateísta de que o universo sempre existiu está errada.
“Não existe problema algum em preencher os buracos da ciência usando a concepção pessoal da existência ou não de Deus, desde que isso seja feito em âmbito pessoal. O que não é certo de forma alguma é querer dizer que a ciência concorda e confirma a existência de deuses.”
Foi o que falei sobre a inversão de planos, a ciência servir para descrever a natureza, cuidando de seus COMOS e a filosofia cuidando dos PORQUÊS. Mas você é analfabeto funcional.
“O curioso é que muitos cristãos já ridicularizaram ou ainda ridicularizam essa teoria. E agora, de repente, ela concorda com suas crenças!”
Mostre onde nós, católicos, ridicularizamos uma teoria que nós mesmos criamos? Não respondo pelos rituais religiosos dos índios do burundi. Limite a conversa à nossa seara.
“Curiosamente essa é a opinião de vários cientistas, principalmente aqueles que trabalham no CERN.”
Falácia ad verecundiam. e pior ainda: Usou a matéria errada. Ninguém aí diz que o universo sempre existiu, já que isso seria um absurdo lógico. Eu me referi aos ateus quando disse isso, não a cientistas. O seu próprio texto me dá munição: Contudo, a própria ideia de um “tempo antes do Big Bang” é um território impossível para os físicos. É uma área de pura especulação; “antes do tempo e o espaço como os cientistas os entendem, e onde as leis da física se rompem completamente.” – o resto é presunção de adorador da ciência.
“Beleza. Mas isso é, no máximo, filosofia, como você citou adiante.”
Ah, “só filosofia”, como se fosse pouco importante. O que importa mesmo é a ciência, né? Filha da filosofia… Oh wait!
“E qual é a causa da existência de Deus? Quem foi que o criou?”
Já respondido. Aprenda a ler e interpretar.
“Pelo visto, você só enxerga sentido nos argumentos que lhe convém… Em que pese o vídeo do Youtube estar cheio de links para os textos científicos, é provável que você não tenha sabido como localizá-los. Ou é mais provável que os tenha ignorado, para não ter sua fé contrariada.”
Você pede fontes científicas e posta vídeos de youtube. É pra rir ou pra chorar?
“Então me explica como nascem. Me mostre um dogma que nasceu de um discussão inspirada. Me mostra a fonte dessa inspiração (embora eu já tenha ideia do que se trata).”
Através do debate fundamentado. Na própria Bíblia temos exemplos, como S. Pedro e S. Paulo debatendo sobre o acolhimento de gentios no seio da Igreja. Ex: Virgindade perpétua de Maria. Segundo Concílio de Constantinopla, 533 – Onde debateram o tema e aceitaram tal tese como dogma e caso fechado.
“Conheço historiadores que tem opinião diversa dos seus “historiadores sérios”. O meu preferido é este aqui.”
Eu falei historiadores sérios, cara. Zeitgeist tem até poeta no meio dos créditos, incluindo nomes REPETIDOS. Levar a sério um documentário que diz que Hórus foi crucificado, cientista do youtube e da wikipedia?
É um documentário TÃO vagabundo que em SETE MINUTOS ele é demolido por um profissional da área. http://www.youtube.com/watch?v=a-2HBSfPZpU
O consenso dos historiadores é de que existiu, mas tem doido pra negar tudo, até o holocausto. Temos mais fontes primárias indicando a existência de Jesus que a de Julio Cesar, mas a utilidade pra vocês é negar a existência de Jesus, certo? Todo pau é bom pra bater na igreja.
“A analogia impossível surge quando você iguala a gritaria desnecessária de uma prosaica discussão em um blog com o desespero de um pai que vê sua filha sendo estuprada.”
Falácia red herring. Por que não cita e responde o exemplo do 2+2=7?? Eu estou errado se digo que a conta está errada, que 2+2=4 de maneira irritada? Você está é fugindo do assunto na mais pura safadeza, tentando deslocar o ponto da discussão, da validade de raciocínios lógicos para as comparações usadas. Desonestidade pura.
“O que se alega cientificamente é a má formação de testosterona. Se você tivesse visto algum link do vídeo que eu postei, saberia disso…”
Desde quando é a testosterona que define se o cara é gay ou não? Se assim fosse, não haveriam os gays musculosos/peludos. Se não tem gene gay, NÃO É INATO. Deficiências se curam, não se exaltam. Ou você não trataria uma má-formação?
Todo, eu disse TODO gay que eu conheço foi abusado.
“Sabe Daniel, essa sua atitude de não checar o que eu escrevo se assemelha àqueles menininhos”
E a sua de enfileirar falácias e insistir em fontes ridículas é o quê?
“Sua primeira afirmação não tem base empírica.”
a) O artigo do Dr. Amenós também explica que estes resultados respondem “aos enganos da psicanálise com respeito à homossexualidade, porque não é resultado da herança genética, e do evolucionismo em relação com a pedofilia, porque não é independente do entorno mas aparece de forma correlativa ou simultânea como transtorno de conduta em um ambiente hostil”.
Cf. VIDAL, José María Amenos. El Card. Bertone y la evidencia científica que corrobora la relación entre homosexualidad y pedofilia. El Diario de Chile, 16/04/2010
b) “Por sua vez, grande parte dos que sofrem abuso na infância, depois de adultos pratica abusos contra crianças. Segundo dados da ABRAPIA, “50% das vítimas se tornam abusadores”. Dra. Rozangela observa, porém, que, segundo a mesma publicação, “somente 1 em 4 garotas e 1 em cada 100 garotos têm o abuso sexual sofrido denunciado”. Como a percentagem dos casos denunciados é muito pequena quanto ao sexo masculino, a psicóloga acredita que “muito mais de 50% das pessoas que sofreram abusos sexuais se tornam autoras de abusos se não tiverem tratamento adequado para trabalhar os efeitos dos abusos que sofreram”.”
ABRAPIA: Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência. Abuso sexual: mitos e realidade. 3. ed. 2002, p. 5.
c) Uma associação de pedófilos chamada NAMBLA (“North American Man/Boy Love Association” – Associação norte-americana de amor homem/menino) afirma que “a pederastia é a principal forma que adquiriu a homossexualidade masculina por toda a civilização ocidental”
THORSTAD, David. Pederasty and Homosexuality, 26-06-1998, Cidade do México, in
E tem até mais, mas fico com preguiça de postar.
Agora que já demonstramos que você mentiu, vamos fazer observações sobre os seus dados:
“De 1206 condenações de abusadores de crianças em Nova Jersey, 80.7% eram heterossexuais e 19% eram homossexuais”
2.5% da população (gays do sexo masculino) responsável por 19% dos casos DESCOBERTOS de pedofilia. Interessante essa predisposição.
“47% dos homens condenados por abuso sexual contra crianças (meninos) estavam dentro de um casamento heterossexual. ”
Vocês não adoram falar em gay enrustido? Estar em casamento é prova de ser heterossexual quando convém, né?
“Na Inglaterra, em uma revisão de 200 ataques sexuais à garotos, apenas 32 dos perpetradores eram homossexuais. ”
“Apenas”? se 5% da população é responsável por uma fatia tão grande do bolo, alguma coisa tem de errado aí!
Ademais, cadê seus dados sobre pastores e padres?? Tem algum aí demonstrando predisposição? Ou é mero PRECONCEITO seu?
“Bom, e alegar que Aids é doença de homossexuais é assinar o atestado de cidadão estacionado na era medieval.”
Obrigado pelo elogio.
“Desde 2002 já se fala em heterossexualização da doença. Fonte. ”
Vou te dar uma fonte mais atualizada, de 2008:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1006200811.htm
Se a aids não é pega muito mais facilmente por gays, por que 70% dos que morreram de aids nos eua até hoje eram baitolas? Por que o paciente zero da aids era gay? Por que a cada 10 gays, 1 tem aids?
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5492320-EI306,00-Ministerio+da+Saude+aids+aumenta+em+jovens+homossexuais.html
“Há 21 anos, 25,2% dos homens nesta faixa etária infectados com o vírus da aids faziam sexo com outros homens. Esse percentual quase dobrou este ano, atingindo 46,4%.
De acordo com a previsão do ministério, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é aproximadamente 13 vezes maior quando se compara este grupo com os jovens em geral. ”
E AGORA, JOSÉ???? Metade dos aidéticos são gays, e são minoria ABSOLUTA da população.
“Mais uma vez o Daniel mostrou que Sagan estava certo…”
Pare de passar vergonha.
“Ah tá. Agora vocês são católicos e eles são protestantes. No post da inscrição “Deus seja louvado” nas cédulas todo mundo era apenas “cristão” “Juntos na alegria e separados na tristeza.””
Entendi. Se concordo com eles em UM PONTO, TENHO QUE CONCORDAR EM TODOS. Inclusive sou RESPONSÁVEL pelos atos dos mesmos. Pra que isso de separar religião agora? Se eu me aliar a um hindu para combater o ateísmo, terei que virar politeísta. Que raciocínio de gênio! Quanta sapiência!
Ah: e você NÃO diferenciou a prática homossexual da necrofilia, da coprofilia e do incesto. “Ademais, a necrofilia prejudica a quem? Ou o incesto? Coprofilia? Ou você acha normal comer cocô?”
Ora, Wagner,
Eu estou me divertindo desde o começo, quando você veio cantando de galo em cima dos “medievais” (em coro com o Daniel, gratíssimo pelo elogio).
Como não me divertiria com o texto que você transcreveu para provar (rs) que antes do Cristianismo a humanidade vivia um período de ouro gay, em que os povos não discerniam entre relações heterossexuais e homossexuais?
Só que o referido texto é uma grande piada, de tão farsesco. E eu mostrei acima o exato conteúdo da fraude, que você evita comentar. Sabe, Wagner, essa sua atitude de não checar o que eu escrevo se assemelha àqueles menininhos que quando são confrontados com ideias diferentes fecham os olhos, põem as duas mãos nas orelhas e começam a gritar: “LÁ LÁ LÁ LÁ – LÁ LÁ LÁ LÁ – NÃO TÔ TE OUVINDO – NÃO TÔ TE OUVINDO”…
Cara, você, para um sofista, está extrapolando sua dose habitual de cinismo. Como é que se sente discutindo estatísticas de pedofilia com o Daniel depois de reproduzir uma peça desonesta, vagabunda, e ainda por cima com esse absurdo aqui, ó:
“As relações PEDERASTAS se espalharam pela Grécia antiga, influenciando os esportes, a literatura, a política, a filosofia, as artes e a comunidade causando, segundo alguns estudiosos, um grande florescimento cultural; também é considerara e valorização da beleza muscular e a nudez atlética nesse período.” (!!!)
A única coisa certa no excerto acima é quanto às relações homossexuais na Grécia antiga serem em sua ampla maioria PEDÓFILAS, mormente o efebismo. Daí a se inferir um suposto benefício advindo dessa prática é de uma patifaria e de um mau-caratismo de surpreender, mesmo em se tratando de algo vindo de gayzistas.
Além disso, mostrei a imensa vigarice no tratamento de textos apontados como fontes, caso por excelência das insinuações de homossexualismo proeminente na pré-história. Sobre isso, você passou bem ao largo, hein? Mas, como diria Carl Sagan, ora adaptado:
“Não é possível convencer um CÉTICO FANÁTICO de coisa alguma, pois suas FALSAS DÚVIDAS não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de SOFISMAR”
Aliás, fazendo um parêntese: li muito Carl Sagan. Ele foi o meu ídolo na adolescência, mas pouco a pouco fui notando, por si só, as incongruências do seu discurso bastante preconceituoso quando falando de assuntos fora do âmbito da ciência. A frase que adaptei, por exemplo, Sagan certamente jamais fez a si próprio em relação á sua crença cega na existência de ETs, disfarçando sua credulidade pueril com uma fórmula totalmente especulativa que fornecia a “provável” quantidade de civilizações avançadas em nossa galáxia. E não só: no que tange à crença em Deus, Sagan também tinha suas crenças, como a baboseira idiota das “recordações (sic!!!)perinatais”, que ele mencionou em apêndice do “Broca’a Brain” (no Brasil, “O Romance da Ciência), oportunidade que ele aproveitou para RIDICULARIZAR O ATEÍSMO (“não me consta que eles possam provar que Deus não existe”). É cômico ver os seus fã(nático)s hodiernos se deslumbrarem com ele, quase como se fosse um metacientista, capaz de explicar o início, o meio e o fim de … Bem … TUDO (rsrsrsrs).
Bem, então, malgrado esse desvio pela tangente de quase tudo o que eu escrevi (fazendo a mesma coisa com o Daniel), vem você com suas “fontes”. Primeiro: sou formado, antes de tudo, no amor á verdade. Detesto mentira! Detesto picaretagem como a dos gayzistas do texto da Wikipedia! Estaria mentindo se dissesse que conheço toda a bibliografia indicada, à exceção de Gibbon (blergh!), aquele “historiador” iluminista que disse que foram os cristãos que acabaram com o Império Romano (tão “historiador” que esqueceu de diferenciar os impérios romanos do Ocidente e do Oriente, posto que este último não foi destruído pelos perigosíssimos cristãos. Estranho …).
Então, me ajude, Wagner:
Transcreva, por gentileza IPSIS LITTERIS, o que está escrito em:
– Montserrat, 1996, p. 71; Bullough, p. 65.
– The Book of the Dead, An Introduction
– The book of the dead, EGYPTOLOGY ONLINE
– Egyptian Myth: A Very Short Introduction, by Geraldine Pinch
– Egyptologist J. Gywn Griffths
– The Maxims of Good Discourse, by vizier Ptahhotep
– R. Syme, C. Vibius Maximus, Prefect of Egypt, Historia 6 (1957), p. 184
– After Paul left Corinth, by Bruce W. Winter, p. 114
– Wenham, The Old Testament Attitude to Homosexuality, p. 360
– So G. Cardascia, Les lois assyriennes (du Cerf [1969]), p. 130.
– H.W.F Saggs, The Greatest That was Babylon, (New York: Hawthorn, 1962), p. 212
– Wenham, footnote #8
– Reallexicon der Assyriologie p. 465
– Reallexicon der Assyriologie pp. 4, 467, 68
– H. A. Hoffner, ‘Incest, Sodomy, and Bestiality in the Ancient Near East’ in (Orient and Occident: Essays in Honor of C. H. Gordon, Neukirchen, Neukirchener Verlag [1973]), 83
– Dover, K.J., Greek Homosexuality (Harvard University Press, 1989, as summarized in “Homosexuality,” Stanford Encyclopedia of Philosophy, August 2002)
– Homosexuality, By James B. DeYoung, p. 322
– Homosexuality by James B. DeYoung, pp. 152-192ff
– Edward Gibbon. History of the Decline and Fall of the Roman Empire. Vol. 1, London. 1898, p. 313. note 40
– Young, Homosexuality, p. 153
– The history of the decline and fall of the Roman empire. p. 478, by Edward Gibbon, John Bagnell Bury
Observe que eu dispensei as entradas alusivas ao Livro dos Mortos do Egito e às Cartas de Sêneca, posto haver links, QUE EU CONFERI.
O Livro dos Mortos, do antigo Egito, continha dentre outros, instruções que os egípcios deveriam assimilar, em vida, para portar-se bem no Tribunal de Osíris e ganharem o direito de trabalhar nas searas dos deuses. O último passo, logo após a pesagem do coração, era a recitação de 42 frases NEGATIVAS diante dos deuses dos nomos. É disso que trata o capítulo 125A. Gostaria, portanto, que você mostrasse aqui para todo mundo que está acompanhando esses comentários O QUE especificamente, nessa passagem, serve de apoio à tese esdrúxula do homossexualismo endêmico e adorado no Egito. Eis a transcrição, extraída do link que você mesmo forneceu:
“Chapter 125 is famous in modern studies of ancient Egypt for its tabulated denials of wrongdoing (the ‘Negative Confession’, Chapter 125B), and for the illustration that generally accompanies the composition, depicting the weighing of the heart of the dead individual in the presence of the god Osiris, ruler of the dead. Most manuscripts include an address to Osiris, in which the deceased declares innocence of a series of sins, on arrival at the broad court of the Two Goddesses of What is Right. This introductory passage was labelled by Edouard Naville ‘Chapter 125A’, in his standard edition of New Kingdom Books of the Dead.
There are no written sources earlier than the New Kingdom. Later temple oaths are modelled on the same lines, and, as with Chapter 125B, it is possible that the denial of sins in this manner derives from a ritual of taking an oath of purity before entering temple service.
The version below comes from the Book of the Dead of Nu, on a papyrus now preserved in the British Museum (EA 10477) – the letter N alone stands for the name of the individual, written out in full in the original manuscripts:
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n sxt.i Apdw m qsw nTrw
n HAm.i rmw n XAwt.sn
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Hr-ntt wi rx.kwi rn n nTrw wnnyw im.s
Address at arrival at the broad hall of the Two Goddesses of What is Right,
shielding N from all forbidden things that he has done, and seeing the faces of the gods.
Words spoken by N:
Hail great god, lord of the place of the Two Goddesses of What is Right.
I have come before you so that you may bring me to see your perfection.
I know you, I know your name,
I know the name of these 42 gods who are with you in this broad court of the Two Goddesses of What is Right,
who live on the henchmen of evil, and eat of their blood
on that day of calculating characters in the presence of Wennefer.
See, your name is He of the two Daughters, he of the two Chants, lord of the Two Goddesses of What is Right,
See, I am come before you, I have brought What is Right to you, I have removed What is Wrong for you.
I have not impoverished the divine herd (people); I have committed no crime in place of What is Right;
I have not known (explored) nothingness; I have not done any evil
I have not made a daily start in labours over what I did (previously);
My name has not reached the office of director of servants;
I have not orphaned the orphan of his goods;
I have not done the abomination of the gods;
I have not slighted a servant to his master;
I have not caused affliction; I have not caused hunger; I have not caused grief; I have not killed;
I have not harmed the offering-cattle; I have not caused pain for anyone;
I have not reduced the offerings in the temples;
I have not harmed the offering-loaves of the gods;
I have not taken the festival-loaves of the blessed dead;
I have not penetrated the penetrater of a penetrater; I have not masturbated;
I have not reduced the measuring-vessel, I have not reduced the measuring cord;
I have not encroached on the fields; I have not added to the pan of the scales;
I have not tampered with the plumb bob of the scales;
I have not taken milk from the mouths of babes;
I have not concealed herds from their pastures;
I have not snared birds in the thickets (?) of the gods;
I have not caught fish in their pools;
I have not held back water in its time;
I have not dammed a dam at rapid waters;
I have not put out the fire in its moment;
I have not transgressed the days concerning meat offerings;
I have not turned back cattle from the property of a god;
I have not blocked a god in his processions;
I am pure (four times),
my purity is the purity of that great phoenix which is in Henenesut,
because I am indeed that nose of the lord of breath,
who enables all the populace to live, on that day of filling the Sound Eye in Iunu, on month 2 of winter, last day.
I am the one who sees the filling of the Sound Eye in Iunu.
Nothing evil can befall me in this land, in this broad hall of the Two Goddesses of What is Right,
because I know the names of the gods who dwell in it.”
DIVIRTA-SE!
Outra coisa: grande bobagem esse (falso) problema do termo “homossexualidade”. A questão é se as relações homossexuais eram tão comuns e aceitas na Antiguidade a ponto de não se distinguir das heterossexuais. Foi o que você afirmou:
“Antes disso e por pelo menos 12000 anos, nem sequer havia distinção de práticas sexuais. A homossexualidade era tão comum que esse termo provavelmente nem existia”
Nenhuma de minhas respostas centra-se no problema de um termo, mas na tese esdrúxula de que desde a pré-história até o advento da era Cristã o homossexualismo era tão comum e aceito que nem se distinguia das relações heterossexuais. Uma MENTIRA!
Tão mentirosa é essa afirmação que o próprio Sêneca, ora referenciado por você, dá mais um testemunho de que as relações homossexuais eram tão distintas do relacionamento normal entre um homem e uma mulher que a sua prática consistia numa afirmação de poder, de um superior (ativo) sobre um inferior (passivo), como os senhores e escravos mencionados por Sêneca. E eu já tinha dito isso:
“Os gregos e depois deles os romanos toleravam o homossexualismo masculino somente e desde que o passivo fosse de uma categoria inferior, como escravo ou estrangeiro. Era sumamente vedado aos cidadãos serem passivos (conquanto certos césares fugiram à regra)”
Ué! Então suas indicações bibliográficas estão servindo para mim. Beleza!
Ah: infelizmente isto aqui já está muuuito longo. Mas dou-lhe notícia de que examinei cuidadosamente o link para o “historiador sério” que você indicou para o caso da existência de Jesus Cristo. Fiquei deveras impressionado com a “seriedade” dele, como era de se esperar do site ateu onde escreveu a porc… peça de notável acuidade histórica.
Viu como me diverti? O cara diz que não há problema para a historicidade de Alexandre, visto ele ter deixado vestígios – objetos que lhe faziam alusão, civilizações destruídas etc – “ao contrário de Jesus Cristo”. Muito descaradamente ignora que a primeira menção escrita ao conquistador macedônio viria mais de um século depois de sua morte, apesar do ambiente cultural dos diádocos que herdaram seu império. Na ânsia de reduzir a importância desse pormenor, útil na análise da plausibilidade histórica de Jesus, ele só considera as consequências, novamente e vagabundamente omitindo que a passagem de Cristo também deixou o mesmo tipo de vestígios – objetos que lhe faziam alusão, testemunhos, um monte de gente morrendo (por alguém que nunca existiu, claro. ) e MENOS DE MEIO SÉCULO após sua morte já com referências ESCRITAS.
É esse o teu “historiador sério”?
Ok Eduardo, como o debate começou primeiro entre nós e como sou apenas um tendo que responder pra dois, vai você primeiro:
A versão mais antiga e mais longa das histórias de Hórus e Seth (Constandings of Hórus and Seth), datado de 1160 a.C, no final da dinastia 20ª do Novo Reino, com elementos da mitologia religiosa provavelmente mais antigas, conta a história de Set, que é antes relatada como heterossexual, cometendo um ato homossexual com Hórus (ver aqui, 24º parágrafo) Autores como a Marie Parsons Montserrat, (1996), indicam que com este ato, a penetração anal era considerada humilhante e vergonhosa.
O Livro dos Mortos , no capítulo 125, que tratam de dois conjuntos de “confissões negativas”, em que o morto está depondo perante seus deuses, no primeiro conjunto de declarações diz (conforme tradução), “I have not penetrate a penetrater of a penetrater” , enquanto que no segundo conjunto é declarado, ”I have committed no acts of impurity nor have I had sexual intercourse with a man”. Tais inscrições revelam que os egípicios consideram isso uma forma de “pecado”, mas existia.
Parte de um texto incompleto que é datado de cerca de 2200 a.C tem sido chamado de “o caso Neferkare com General Sisenel. É a história de um homem comum que descobre que o Rei Neferkare (Pepi 2) estava fazendo visita noturna regular para um outro homem sem esposa, e que pode implicar em uma relação homossexual como parte da corrupção real, segundo as bibliografias do Geraldine Pinch e do egiptologista Gywn Griffths, que eu citei.
Ainda, “O Ensinamento do Vizier Ptahhotep” (c. 2200 aC), traz o seguinte: Do not copulate with a woman-boy, for You know that one will fight against the water upon her heart.Essa é a biliografia do vizir Ptahhotep.
Mais adiante, uma ligação homossexual é descrita entre o governador do Egito, C. Vibius Maximus (103-107 dC) e um jovem de 17 anos, ainda sem barba e bonito que viajava com ele. Suas relações sexuais com o político eram conhecidas. Essa é a bibliografia do R. Syme e do Bruce W. Winter. Segundo os autores, por conta do governador ter incorrido em damnatio memoriaem, seu nome sendo removido de documentos públicos.
O autor Wenham, no livro “The Old Testament Attitude to Homosexuality”, página 360, diz que dada a evidência iconográfica que data de 3000 a.C à era cristã, é clara a prática homossexual como aceita na cena da Mesopotâmia. Esta conclusão é confirmada por muitos textos literários e jurídicos em que a atividade homossexual é mencionada, segundo o autor.
As Leis Média dos Assírios (MAL), entre 1450-1250 a.C., citam duas leis relevantes. O MAL 19 prevê uma penalidade por falsa acusação de homossexualidade passiva, exigindo que o falso testemunho seja desmentido, multado e que seja imposta uma marca de vergonha para o acusador. Isso está na bibliografia de So G. Cardascia, Les lois assyriennes (du Cerf [1969]), p. 130. O MAL 20 diz que: “If a man has lain with his male friend and a charge is brought and proved against him, the same thing shall be done to him and he shall be made a eunuch.” H.W.F Saggs.
O Reallexicon der Assyriologie diz que:
“Homosexuality in itself is thus nowhere condemned as licentiousness, as immorality, as social disorder, or as transgressing any human or divine law. Anyone could practise it freely, just as anyone could visit a prostitute, provided it was done without violence and without compulsion, and preferably as far as taking the passive role was concerned, with specialists.”
A referencia do H. A. Hoffner diz que entre os Hititas, a Lei 189 dispõe que, “se um homem viola sua filha, é um crime capital. Se um homem viola seu filho, que é um crime capital.”
No entanto, o autor observa que a violação aqui pode ser mais devido à sua natureza incestuosa, do que o aspecto homossexual.
Já na Grécia, o autor James B. DeYoung, em sua obra referenciada, diz que a homossexualidade parece ter existido mais amplamente entre os antigos gregos mais do que entre qualquer outra cultura antiga. A principal forma de esta era a pederastia; (e pra deixar claro, não sou a favor da mesma). Mas era um costume que parece ter sido praticado principalmente entre as classes superiores, em que um homem mais velho, o “mentor” e um menino livre, seu “discípulo”. Ele diz que a pederastia foi regulamentada pelo Estado como instituição. E que, no entanto, esta prática era geralmente um suplemento ao casamento, e, portanto, era vista como sendo feita por bissexuais. A prática da pederastia é mencionada na Ilíada de Homero, e é evidenciada ter existido pelo menos 4500 anos no Egito antigo, segundo o mesmo autor. Aqui tem uma sinopse do livro, de um site cristão. Leia, pois é interessante por resumir o argumento do livro do autor.
No mais, sobre o Gibbon, você já fez suas ressalvas quanto ao posicionamento do autor em relação ao Cristianismo e ao império romano.
Não vou comentar pinçadas de frases de Sagan, pois editando devidamente frases de pessoas conhecidas, acredito ser possível até sustentar que o Papa é ateu.
E realmente, pode ser groselha o as insinuações sobre objetos fálicos e sobre pinturas, embora bem suspeitas. Como você mesmo citou:
Mas, se o argumento central, que era mostrar que homossexualidade esteve presente em épocas passadas, fosse sustentado apenas por essas insinuações, eu t daria toda razão. Como mostrei acima, não é o que se depreende.
Realmente é mentira, até porque eu nunca disse que “o homossexualismo era tão comum e aceito que nem se distinguia das relações heterossexuais.”
O que eu disse é que provavelmente esse termo nem existia, nem era levado em consideração. O que era importante era ser “penetrador”, e por uma questão de status.
Divirta-se (2)!