Alvissareira capa da TIME! Vi no Secretum Meum Mihi; o LifeNews.com também publicou.
“Quarenta anos atrás, os ativistas pró-aborto conquistaram uma vitória épica com Roe v. Wade. E vêm perdendo desde então”.
São os próprios abortistas que o dizem! Quanto a nós, basta mantermos a calma e seguirmos defendendo a vida. A abominação não pode durar pra sempre. O terror há de passar.
Só que isso é nos EUA Jorge, a população americana sempre foi contra o aborto tanto que a vitória abortista foi judicial, com um caso cheio de falsidade( desde a alegação,falsa, de que a gravidez em questão era produto de um estupro)o apoio do Obama ao aborto foi um dos pontos que quase o fez perder a releição(sempre lembrando que para eles reeleger o presidente é a regra, só dois ou três presidentes americanos não se reelegeram na historia).
Mas o fato é que aqui , desde a eleição de Lula eles vem tido varias vitórias e nós quase nenhuma.
Sem ler a reportagem, o subtítulo é incompreensível. No mundo, como um todo, o aborto vem ganhando terreno indiscutivelmente. Nos EUA, apesar de algumas derrotas localizadas, a cultura do aborto está firmemente instalada e é altamente improvável uma mudança a curto e médio prazo.
Obama, o presidente mais abortista dos EUA, acaba de ser reeleito e todos os planos de saúde americanos, inclusive os contratados por católicos, devem a partir de 2013 custear despesas com aborto e contraceptivos.
Sinceramente, não consigo estar otimista.
JB
Entendo sua perspectiva. Talvez considerando a visão da Time, que é abortista, eles consideram uma derrota o estágio “conquistado” pela cultura da morte at´~e o momento vis-a-vis o que eles planejavam.
JB talvez você não se lembre mas o Bill Clinton foi pior que o Obama, ele aprovou o tal de aborto tardio que da náuseas até em muitos abortistas, e , como eu disse, não existe lá uma cultura de aborto, pelo menos não para o povo, todas as pesquisas mostram que o povo americano é amplamente contra o aborto…
O movimento pró vida teve muitas vitórias sim, só que a vitória final vai ser difícil, existem organizações poderosas dando muito dinheiro para se divulgar e apoiar o aborto, além do próprio aborto dar muito dinheiro, mas a sociedade tem se organizado(especialmente em torno da Igreja Católica, mesmo os protestantes)
Caro Rodrigo:
Obama também é a favor do aborto “partial-birth” e votou por ele quando era senador estadual.
Seja como for, quem diz que Obama é o presidente mais abortista da história dos EUA não sou eu. É o Life Site News (http://www.lifenews.com/2012/11/29/what-can-the-pro-life-movement-learn-from-election-2012/). Suponho que eles saibam melhor que nós.
A maioria dos americanos (e dos brasileiros) também são contra o adultério, as drogas, etc. mas quem vai dizer que essas plantas daninhas não estão enraizadas em solo americano (ou brasileiro)?
Morei alguns anos nos EUA, num estado tradicionalmente republicano. A cultura do aborto está completamente enraizada lá mesmo que a maioria seja contra. As clínicas da Planned Parenthood estão espalhadas por toda a parte e é praticamente impossível viajar de automóvel sem se deparar com uma delas. Eles fazem propaganda de seus “serviços” nos jornais comuns e ainda oferecem desconto para estudantes. Todos os grandes hospitais, não católicos, fazem abortos.
Um erro muito comum entre os conservadores otimistas (um paradoxo, em minha opinião) é assumir que o fato de ser contra signifique que a pessoa seja visceralmente contra.
A maioria dos brasileiros e dos americanos é contra o aborto. Ok. Mas isso significa o que? Isso, na melhor das hipóteses, significa que aquela pessoa ela mesma jamais faria um aborto.
Para nosso cidadão médio, é perfeitamente possível ser contra o aborto, o casamento gay etc. e mesmo assim votar num candidato que defenda essas aberrações. É simplesmente uma questão de (não) prioridade. O mesmo americano/brasileiros que diz ser contra o aborto/casamento gay provavelmente também acha que essa é uma questão pouco relevante e/ou de foro íntimo.
“Ser contra o aborto” não significa necessariamente ser contra leis pró-aborto. A maioria dos brasileiros, apesar de dizer-se contra o aborto, gosta da legislação atual que já é um tanto abortista. Aposto que seu farmacêutico vai dizer que é contra o aborto. No entanto, aposto também que a farmácia dele vende a pílula do dia seguinte, que é abortiva (embora eles mintam que não).
E assim, passo a passo, caminhamos para o Admirável Mundo Novo.
Prezada Equipe do Deus lo Vult e Amados irmãos em Cristo,
Sempre tenho visto na internet muitos artigos que dizem respeito a nós católicos.
No Blog do Reinaldo Azevedo tem vários excelentes, dentre alguns, esse VI QUE É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS CATÍOLICOS E DEFENSORES DA SÃ DOUTRINA, NA HORA DO VOTO:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pesquisa-datafolha-evidencia-outra-vez-o-brasileiro-e-conservador-ou-eleitores-em-busca-de-um-partido/
Fala sobre a opção da população brasileira pelo conservadorismo, AO MESMO TEMPO, faz críticas aos políticos de hoje em dia.
Sugiro que leiam GRANDE PARTE DOS COMENTÁRIOS desse artigo, pois tem muilto a nos ENSINAR E PRECAVER NA HORA DE ESCOLHER CANDIDATOS CRISTÃOS , CATÓLICOS, principalmente pra presidente.
Paz em Cristo a todos.
Jorge,
A recente postagem http://www.osv.com/tabid/7621/itemid/10376/Prolifers-can-expect-challenging-years-ahead.aspx põe os pingos nos iis.
É como havia sido previsto. Embora a maioria dos americanos seja pessoalmente contra o aborto, a maioria também é – paradoxalmente? – a favor do direito ao aborto.
“But on Nov. 6, exit polls found 59 percent of Americans saying abortion should be legal in all or most cases, against 36 percent who said it should be illegal.”
Realmente, a capa da Time é incompreensível.
Quanto ao artigo do Reinaldo de Azevedo, ainda que bem intencionada, a interpretação dele à enquete é forçada e insustentável. Lendo os comentários, percebe-se que a maioria dos leitores daquele blog confunde conservadorismo com liberalismo econômico.
Mais grave ainda, o autor não faz a necessária distinção entre conservadorismo e atavismo. O conservadorismo é racional e consciente. O atavismo é inercial, mero fruto do hábito e do costume. O conservadorismo é capaz de justificar-se com argumentos lógicos e atavismo é incapaz de justificar-se objetivamente.
A massa dos brasileiros, como aliás todos os povos em todas as épocas, é “conservadora” apenas por atavismo e é incapaz de fundamentar logicamente seu suposto “conservadorismo”. Assim, é apenas uma questão de esperar uma ou duas gerações até o triunfo final da cultura da Morte na maior nação católica.
JB (e demais),
O (recente!) Blog da Vida da Gazeta do Povo comentou o assunto. Acredito que o autor teve acesso à íntegra do texto original, pois dá um pouco mais de detalhes:
Abraços,
Jorge
Caro Jorge:
A autora do artigo publicou um resumo que pode ser lido por não assinantes. http://ideas.time.com/2013/01/03/has-the-fight-for-abortion-rights-been-lost/
A tal Kate Pickert é tão tão pró-aborto que considera simples questões de bom-senso, como a lei que obriga as clínicas a pedirem autorização dos pais/responsáveis antes de realizarem um aborto numa adolescente, como graves derrotas do direito ao aborto.
O Jônatas Dias Lima fez uma análise bem intencionada mas simplista.
O que acontece é que com a ampla difusão de métodos anti-concepcionais e a facilidade de acesso métodos abortivos não-invasivos (DIU, pílula do dia seguinte etc.), a necessidade de ir a uma clínica para abortar diminuiu muito nos EUA entre os anos 70 e hoje. É isso na verdade o que os dados citados pelo Jônatas mostram.
O Jônatas Dias Lima entitulou seu artigo de “Aumenta a rejeição ao aborto nos EUA”, mas isso é uma meia verdade não substanciada pelos dados. O artigo da Kate Pickert diz que 75 % dos americanos acham que o aborto deve continuar sendo legal, dado que o Jônatas omitiu de seus leitores.
Infelizmente, uma análise imparcial dos dados (http://www.gallup.com/poll/1576/abortion.aspx) revela uma situação aparentemente paradoxal e nada confortável para o movimento pro-life. De fato, o número de americanos que se considera pro-life vem aumentando. Daí a reportagem da Time. Porém, o número de americanos que apoia a legalidade do aborto (que é o que realmente interessa) permanece estável desde os anos 70.
Provavelmente, então temos nos EUA um cenário em que o sujeito diz que é pró-life por ser contra o aborto no sexto mês, mas esse mesmo sujeito acha o DIU e a pílula do dia seguinte perfeitamente aceitáveis.