Foi celebrada no último domingo (13 de janeiro), em Cachoeira Paulista, na sede da Canção Nova, uma Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano pelo revmo. pe. Demétrio Gomes.
Um amigo que estava presente disse que «havia mais de 400 pessoas, mesmo sem quase haver divulgação alguma» da celebração. E, de fato, a Missa não foi divulgada e nem transmitida pela TV Canção Nova; mas foi celebrada, e isto já é motivo mais do que suficiente para que possamos nos alegrar.
A Canção Nova tem um enorme potencial para ajudar na defesa da Fé Católica no Brasil. É verdade que muitas vezes acaba por desperdiçar os talentos a si concedidos pelo Todo-Poderoso abraçando causas contrárias às de Cristo; mas, no entanto, outras vezes ela acerta. E, se é verdade que não dá para depositarmos despreocupadamente todas as nossas fichas na Canção Nova, por outro lado também não precisamos entregá-la por completo aos inimigos da Fé. Fazer alguma coisa é melhor do que não fazer nada. Todo bem realizado – mesmo que sem a constância que desejaríamos – tem o seu valor. E, sinceramente, não estamos em condições de fazer muitas exigências.
Não é a primeira vez que uma Missa Tridentina é celebrada em Cachoeira Paulista; aconteceu também em meados do ano passado. Já é, portanto, pelo menos a segunda vez que as piedosas orações ao pé do altar ecoam nas dependências da comunidade formada pelo Mons. Jonas Abib. E, se cada Missa tem um valor infinito, seríamos tolos se desprezássemos o valor destes acontecimentos. Seria vil impiedade afirmar que, na Canção Nova, o Santo Sacrifício não pode dar frutos.
Quatrocentas pessoas! Que este número se multiplique cada vez mais; que Nosso Senhor, elevado bem alto na Cruz do Calvário que se faz presente cada vez que um sacerdote sobe ao altar pra celebrar a Santa Missa, possa atrair cada vez mais almas a Si. E que os influxos benéficos destas celebrações possam aproveitar também à Canção Nova; que a comunidade assuma o papel que lhe cabe na crise terrível que atravessamos. Que os seus membros, abertos à graça de Deus, possam servi-Lo corajosamente. E que Cristo seja sempre e cada vez mais louvado no Santíssimo Sacramento do Altar de Deus.
Graças a Deus!
Caro Jorge, essa é a terceira vez que se celebra o Rito Tridentino na CN.
Laus Deo!
Amigo, são muitos os que atiram pedras na CN,
mas poucos anunciam e vivem o Reino de Deus como ela. Façamos nós tb a nossa parte de cristão.
Nilza, eu não usaria o termo “atirar pedras”, mas sim fazer “algumas ponderações críticas negativas”. Mas, veja eu concordo com o Jorge, quando ele pontua que as vezes ela erra, as vezes ela acerta, mas o que não se pode aceitar é o discurso do “não se poder fazer ponderações em caso de erro notório”.
É uma coisa boa, como outras tantas. De fato, a CN já pisou na bola várias vezes. Mas fazer de conta que são duas vezes por ano que se faz algo de bom também não está na medida certa. Os terços todos os dias, o oficio da imaculada todos os dias, as missas todos os dias (ainda que algumas estejam fora de normas), as inúmeras palestras, a catequese do Papa todas as semana… Acaso não são bens realizados com constância?
Aí a Homilia em vídeo e transcrita ;)
http://ramosdecultura.wordpress.com/2013/04/30/missa-tridentina-forma-extraordinaria-do-rito-romano-na-cancao-nova/
Acho engraçado você falar que a Canção Nova pratica coisas erradas, se o proprio Papa Bento XVI aprovou o modo de vida dela. Agora eu te pergunto: você vai me dizer que o Papa se equivocou sendo ele infalível? Só porque você tem preferências diferentes não esqueças que o Espírito Santo é quem sopra os carísmas na Igreja. Pense um pouco mais antes de sair criticando os outros por aí.