Um comentarista veio aqui ao blog e despejou a seguinte pérola:
E eis agora vem um carro com homens, e um par de cavaleiros. Então respondeu e disse: Caída é babilônia, caída é! E todas as imagens de escultura dos seus deuses quebraram-se no chão. Isaías 21:9
E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável. Apocalipse 18:2
– AVE IMUNDA -> GAIVOTA NA CHAMINÉ NA FUMAÇA DOS CONDENADOS!
!!!
Contra esta petulância tão inacreditável quanto cômica, basta-nos citar as palavras de S. Pedro, o primeiro Papa:
Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. (II Pd 1, 20)
É o que ele [São Paulo] faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras. (II Pd 3, 16)
Tá de sacanagem que esse cidadão é incapacitado assim?
Cáspide! Protestantes: pragas imundas!
Que vão vomitar em seus sites heréticos!
Não estou entendendo como foi entre São Pedro e São Paulo, nesse episódio.
O Concílio Vaticano I solenemente ensinou:
«Assim, o Espírito Santo não foi prometido aos sucessores de Pedro para que eles
pudessem revelar uma nova doutrina, mas antes para que, com o Seu auxílio, pudessem
guardar de modo sagrado a revelação transmitida pelos Apóstolos e o depósito da Fé, e
para que os pudessem fielmente perpetuar ao longo dos tempos».
Mas vemos também; e, Infelizmente que no próprio seio da Igreja, a Santa Sé, desde o II Concílio, vem incorrendo nos erros advertidos em IIPe I;10 e III;16.
O que seria do cristianismo sem o auxílio do Espírito Santo, depositados no seio da Santa Madre Igreja, através do Magistérios de seus santos. A Igreja é uma obra do verbo encarnado (Jesus), como pode algum iluminado vir utilizar as escrituras com suas ” iluminadas interpretações”, “profetizar”, sobre a Igreja de Cristo. Prefiro crer ao pé da letra o que o próprio Jesus disse ” ..tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei MINHA IGREJA, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela… Mt 16,18.
PROTESTANTES E EVANGÉLICOS SEM SOLUÇÃO PARA A QUESTÃO DA INFALIBILIDADE
==================================================================
O protestantismo não aceita a Infalibilidade do Papa.
Os protestantes negam também que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade (I Tim 3.15).
Desta forma, a Igreja que pela Bíblia deveria ser ouvida(I Tim 3.15), é substituída pela interpretação privada da Bíblia que cada qual faz do seu próprio jeito.
Tragicamente, a leitura privada que deveria limitar-se ao exame das Escrituras sob a tutela da Igreja, acaba por se transformar literalmente em “interpretação” pessoal, que é condenada pela própria Bíblia.
“NENHUMA PROFECIA É DE INTERPRETAÇÃO PARTICULAR” (II Pe. I, 20).
Fazendo da Bíblia mãe da Igreja, quando em verdade ocorre o contrário, já que a Bíblia não caiu do céu e nem foi entregue por Jesus pessoalmente aos protestantes, todo ensino, doutrina e apontamento que se seguirão a partir dos erros iniciais só poderão produzir conclusões equivocadas e toda sorte de confusões.
Uma destas confusões, que ao final acaba por ser uma das responsáveis pela ininterrupta divisão do protestantismo, é a questão da infalibilidade.
A infalibilidade:
============
É lógico e incontestável que se alguém condena a infalibilidade de qualquer tipo, não deveria esperar que os demais creiam nas suas próprias pregações, doutrinas ou ensinos. Se não há infalíveis, é lícito que todos desconfiem uns dos outros.
Ora, se não há infalíveis é porque todos erram quando pregam sobre fé e doutrina. Protestante algum deveria ficar furioso quando é contestado ou desmentido.
Vamos tentar entender:
Quem crê que não há infalíveis, tem o dever de desconfiar daqueles que pregam que não há infalíveis. Pois todo aquele que diz que não há infalíveis, possivelmente pode estar equivocado quando diz que não há infalíveis.
Que lamentável e sinistra contradição. Um enigma que não pode ser resolvido !!!
Então, se não há infalíveis em matéria de fé e doutrina, quem diz, por exemplo, que o Papa Católico não é infalível, pode estar falhando ao expressar-se em matéria de fé e doutrina, já que este mesmo que condenou a infalibilidade papal não é infalível em suas pregações, e, portanto, pode estar enganado quando nega que o papa seja infalível.
Enganados ou não sobre a infalibilidade papal, crendo ou não crendo, o fato é que ninguém no protestantismo tem como saber ou descobrir sobre o tema, já que todos condenam a infalibilidade.
Contudo, se reconhecem que não existem infalíveis, não deveriam todos manter uma distância considerável de pregadores protestantes que, não sendo infalíveis, seriam tidos como possíveis homens que erram quando ensinam ?
Não fosse a própria Bíblia atestar que chegaria o dia em que os homens ávidos por novidades ajustariam mestres para si, causaria perplexidade e espanto que a grande maioria não consiga desgrudar destes mesmos pregadores.
Como explicar ? Todos descartam a infalibilidade de seus “professores” e ao mesmo tempo fazem destes pregadores seus mestres, doutores, sábios e gurus.
E não estamos falando somente de pregações bíblicas ou leitura de textos bíblicos. Estamos falando de livros, CDs, DVDs e material para estudo que é produzido e fabricado em larga escala por estes pregadores que todos reconhecem como NÃO SENDO INFALÍVEIS.
Só podemos concluir que na realidade ninguém creu no pregador, quando ele disse que não há infalíveis em matéria de fé e doutrina.
Exatamente, porque ninguém acreditou nos pregadores protestantes quando aqueles disseram que não existem infalíveis, é que as pessoas com eles permaneceram, pois creram exatamente no contrário do que eles ensinaram.
Mas eis que surge então um novo problema com esta conclusão.
CHEGAMOS AO ÁPICE DA CONTRADIÇÃO !!!
O pastor ”infalível” deve merecer total crédito quando diz que não existem infalíveis (Mas se não há infalíveis, como e por que esse pastor merece crédito ?).
Por outro lado, o pastor não sendo infalível, teoricamente não merece confiança quando diz que não há infalíveis na face da terra (Mas se o pastor não merece crédito, por que acreditar quando ele prega que não existem infalíveis ?).
Não tem jeito. Para não ser contraditório e não condenar a si próprio, e, especialmente para poder condenar a INFALIBILIDADE PAPAL, um pregador no meio protestante que pretenda fazer carreira, necessariamente, deverá excluir-se do conceito que ensina aos demais quando diz que não há um só homem infalível na terra em matéria de fé e doutrina.
Quem prega que não há infalíveis em matéria de fé e doutrina, automaticamente, assume que ele próprio é o único infalível na face da terra. Pois para que acreditem nele quando diz que não existem infalíveis, ele tem que ser alguém integralmente confiável, portanto, o único infalível.
E exatamente porque todos se julgam infalíveis e condenam apenas a infalibilidade nos demais, é que existem tantas brigas, tantas divisões, tantas igrejas divergentes entre si e tanta gente chamando e sendo chamada de herege no meio protestante.
Podemos entender agora a frase famosa do pai dos protestantes e evangélicos Martinho Lutero:
“O meu juízo e o juízo de DEUS são a mesma coisa. Quem não crê como eu está destinado ao inferno(Martinho Lutero).”
Cada protestante é “infalível” para si próprio.
E quanto mais estudo bíblico por conta própria e sem a tutela da verdadeira igreja, novos “mestres” e pseudo-sábios e professores surgirão de todos os cantos.
E todos estes novos pregadores e “infalíveis” condenarão as doutrinas uns dos outros e, por força das contendas que surgirão, novas denominações serão criadas sob a regência de novos “infalíveis”.
Consequentemente, os novos “infalíveis” iniciarão novos estudos e tantos outros cursos e seminários ou convenções e palestras e novos “mestres” serão produzidos e então estes também condenarão as doutrinas uns dos outros, e por vezes condenarão as doutrinas dos seus próprios mentores.
E assim o ciclo viciado e vicioso iniciado por Martinho Lutero não terá fim.
E não por acaso, uma decoreba bíblica após 6 meses já “recomenda” que o crente protestante ou evangélico condene a Igreja Católica com os seus 2.000 anos de história.
Com uma Biblia debaixo do braço, o novo assíduo “leitor” e “intérprete” da vontade de DEUS aponta o dedo para os católicos e muitas vezes até mesmo para os seus próprios pares, e já determina o que é heresia ou aquilo que não é.
Este mesmo crente estabelece quem são os hereges. Ele define ainda quem são os salvos. Quem são os “ungidos” intocáveis. Quem vai e quem não vai para o inferno.
Após alguns meses de doutrinamento recebido por mestres igualmente “infalíveis”, ele já está “pronto” para ignorar a doutrina dos grandes padres e dos santos e atribuir a si próprio o dom da infalibilidade que nega aos demais, de modo que todo aquele que não crê como ele estará “condenado” ao inferno, tal como Lutero sentenciou cinco séculos atrás.
Ao final, não suportando instrução ou correção de qualquer tipo, ele também acaba discordando dos seus antigos mestres e troca de denominação ou funda a sua própria, que passa a ser a “Única” e “Verdadeira” Igreja de Jesus Cristo.
E qual é a consequência imediata das intermináveis divisões protestantes a partir do surgimento de tantos “sábios” ?
A mensagem evangélica vai sendo cada vez mais fragmentada e os ensinamentos de Jesus são cada vez mais substituídos por ensinos meramente humanos.
Só não enxerga quem não quer. Tem Jesus para todos os gostos. É nítido o esfacelamento da mensagem apostólica e a introdução de ensinamentos humanos a partir das intermináveis divisões do protestantismo.
Mas será que alguém acredita que o protestante ficará incomodado com todas estas contradições ?
Logo virá um “infalível” protestante e dirá que infalível é a Bíblia, e assim o problema “estará” resolvido.
Dirão alguns deles: “Leia a Bíblia que você não tem como errar !!!”
Uma resposta desta só pode ser fruto da total falta de compromisso com a verdade.
É justamente porque todo mundo está “lendo” a Bíblia, que surgem a cada dia mais e mais doutrinas estranhas ao evangelho.
E o problema não é a Bíblia. O problema é a leitura que cada qual faz e os achismos e “interpretações” pessoais, que são extraídos a partir de conclusões meramente humanas.
Todos fazem a leitura da mesma Bíblia. E todos se dizem assistidos pelo Espírito Santo. E as doutrinas assumidas por cada protestante ou por cada denominação divergem umas das outras e não raras vezes umas fazem oposições ferozes a outras tantas. Mas todos se dizem certos ao mesmo tempo.
De certa forma, tudo isto explica o notório crescimento do grupo dos sem Igreja de natureza evangélica. Provavelmente, este grupo concluiu que é mais seguro confiar na leitura bíblica privada do que ouvir pregações de outros protestantes.
E assim, mesmo reconhecendo que existe honra e sinceridade na maior parte dos protestantes, e isto é fato, pensamos ter provado que o protestantismo esbarra obrigatoriamente nas doutrinas ensinadas por homens.
Embora possamos reconhecer ainda os esforços de grande parte dos protestantes, como todos ao mesmo tempo assumem que podem ser intérpretes “infalíveis” da Bíblia, não há como evitar os falsos ensinos ou como identificar com facilidade e com antecedência os falsos mestres, pois mesmo que alguém diga em alto e bom som:
CUIDADO COM O LOBO !
OU,
OLHA O CÃO GULOSO !
Como acreditar neste ou naquele se não existem infalíveis ?
E como criticar a “interpretação” bíblica da AVE DE RAPINA que se comporta como infalível, se o outro que pretende lhe condenar também se vê na mesma condição de infalível e assim julga que sua interpretação bíblica é isenta de erros ?
Por que a sua “interpretação” e não a dele ?
A Possível resposta do eternamente inconformado protestante:
O protestante que não desiste dirá:
“Se você defende que o papa é infalível você também tem que ser infalível. Do contrário você estaria em contradição, porque só alguém infalível pode afirmar que alguém é infalível.”
E nós podemos responder:
Cremos em Jesus Cristo como nosso Senhor e salvador. Católicos e protestantes afirmam crer.
Como católico creio que o amor de Jesus é tão grande que ele não nos deixou à nossa própria sorte.
Por isto ele nos deu a Igreja para conduzir a humanidade sem erros através dos séculos.
O senhor Jesus conhece os nossos corações e sabe que somos dúbios, vacilantes, vaidosos e parciais. Por isto nos deu a Igreja, coluna e sustentáculo da verdade.
Mas o protestante não crê na igreja.
Quem algum dia creu na Igreja e já não crê, certamente também não creu que Jesus permanecerá com a igreja até o fim.
É fato que muitos acreditam que Lutero foi necessário para “consertar” os “erros” da Igreja Católica.
E assim podemos entender a incerteza protestante.
Não preciso ser infalível para dizer que o papa é infalível.
Preciso crer na igreja que diz que o papa é infalível quando se pronuncia ex catedra.
E creio no amor de Jesus que nos deu a Igreja de presente.
Temos fé !!!
A contradição protestante prevalece exatamente porque dizendo que não existem infalíveis e recusando a Igreja, o protestante acaba tendo que acreditar 100% nos homens, seja este ele próprio ou os demais.
Ora bolas ! Se não existem infalíveis e se a Igreja é recusada, como é possível ao protestante ter fé ?
Mesmo para crer na Bíblia o protestante terá que crer em alguém falho que lhe diga que a Bíblia deve ser tomada pela palavra infalível de DEUS.
Como sabemos, Jesus nunca disse nada a respeito da Bíblia compilada, traduzida e nem mesmo sobre os livros inspirados.
No sentido inverso, porque acreditamos na Igreja e em sua infalibilidade, é que cremos quando ela nos diz que o Papa é infalível quando se pronuncia Ex Catedra.
Cremos que Jesus nos deu a Igreja. Cremos na Igreja porque nos foi dada por Jesus.
Cremos no Jesus inteiro. Na cabeça que é o próprio Jesus e no seu corpo que é a Igreja.
Cremos ainda no amor de Jesus que não se acaba.
Infelizmente,
Alguns não creram que Jesus desejou dar ao mundo a Igreja.
São estes mesmos que desejando atacar a Igreja, dizem até mesmo que foi
Constantino que fundou a Igreja Católica.
Outros, como os protestantes históricos, não negam a igreja, mas dizem que Lutero foi necessário para fazer “ajustes”.
Outros ainda entendem que o “grande” e “verdadeiro” reformador teria sido Calvino, já que Lutero ao longo do tempo também teria perdido o “rumo”.
E outros ainda hoje acreditam que os atuais e inúmeros pregadores modernos ainda estão fundando as “verdadeiras” Igrejas de Jesus Cristo.
Portanto, caros protestantes, quando dizemos que o papa é infalível não estamos dizendo por nós mesmos, mas reproduzindo o que cremos, ou seja, o que assimilamos e aprendemos da Igreja que segundo a nossa fé é uma instituição divina e coluna e sustentáculo da verdade.
E cremos que esta igreja é assistida permanentemente pelo Espírito Santo, de modo que não comete erros em matéria de fé e doutrina. Para nós a Igreja que está repleta de pecadores, não fica manchada por conta dos nossos pecados pessoais.
Ela nunca erra quando ensina.
E por que a Igreja não fica contaminada, apesar das falhas de seus filhos ?
Porque o Senhor Jesus Cristo é muito mais santo do que a nossa capacidade como pecadores. O autor de toda a santidade é infinitamente santo, de um modo que nem mesmo podemos compreender.
Por mais que eu e meus irmãos nos “esforcemos” para manchar a Igreja de Jesus Cristo com os nossos pecados, e por pior que eles sejam, a santidade do Senhor da Glória é infinitamente maior do que as nossas possíveis capacidades destrutivas.
Os protestantes não acreditam que Jesus quis dar ao mundo uma Igreja. Os protestantes não aceitam a liderança de Pedro outorgada por Jesus Cristo. Os protestantes não aceitam que a Igreja Católica é a Igreja de Jesus Cristo. E muito menos acreditam que a Igreja é assistida permanentemente pelo Espírito Santo.
Conclusão:
Ou os protestantes estão criando doutrinas próprias a partir de conclusões pessoais, derivadas das leituras bíblicas privadas, com respectivos e múltiplos entendimentos, ou estão reproduzindo o que aprenderam de outros homens.
Como recusam integralmente a Igreja, é certo que tudo que produzem ou reproduzem jamais foi aprendido na Igreja.
Evidente que cada um pode crer na fábula que quiser. E alguém poderá dizer que também aprendeu na sua denominação que não existem infalíveis. E poderá dizer ainda que sua denominação é guiada pelo Espírito Santo. Poderá também dizer que a sua denominação protestante é a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Cada qual pode fazer de si mesmo sábio, mestre e ídolo, se assim desejar.
O que não faz sentido para nós católicos e que faz todo o sentido para cada protestante, é que DEUS tenha dado ao mundo a Bíblia com sua palavra infalível e ao mesmo tenha se esquecido de designar um intérprete infalível para a sua palavra, que não admite mais de uma interpretação para cada tema.
Não nos parece aceitável que DEUS tenha desejado que sua palavra única e infalível encontre mundo afora diversas interpretações contraditórias e conflitantes entre si.
Não é plausível acreditarmos que Jesus Cristo, após tão eloquente ato de amor em meio ao seu sofrimento atroz, tenha nos deixado por conta própria e responsáveis cada qual por sua própria leitura e “interpretação” privadas da Bíblia.
Se Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e isto é fato, então o seu amor demonstrado na cruz se perpetua no tempo e no espaço e com a mesma dinâmica para os dias atuais, ninguém tem que salvar a si próprio ou depender de seus próprios méritos como leitor e “intérprete” para escolher ensinos e mestres.
Cremos na infalibilidade do papa, porque a Igreja que para nós é divina e está permanentemente assistida pelo Espírito Santo nos diz que devemos crer nesta verdade.
A mesma igreja que nos diz que devemos ter a Bíblia por palavra de DEUS infalível.
Do contrário, não fosse a igreja, também precisaríamos dos homens para crer na Biblia.
Pois Jesus não desceu do céu para nos contar tal verdade.
Os protestantes necessariamente devem crer nos homens. Eles dizem quais foram os livros inspirados e os protestantes não podem contestar. Eles apontam a tradução adequada e os protestantes engolem. Eles dizem que não há infalíveis e os protestantes devem assumir. E aí começa o rol de contradições que propomos em nosso texto.
Ora, se cada protestante deve acreditar em tudo que o pastor falou e o pastor fez com que cada protestante cresse que não existem infalíveis, seria prudente que cada protestante desconfiasse do pastor quando ele dissesse isto ou aquilo.
Falando aos católicos que abandonaram a Igreja:
Prezados católicos que abandonaram a sã doutrina pelos ensinamentos de homens:
O momento é grave.
Escutem o que nos ensinaram os grandes padres e os grandes santos.
“Assim como há um só Deus, um só Cristo, um só Espírito Santo, assim também há uma só verdade divinamente revelada; uma só Fé divina, que é o princípio da salvação do homem e o fundamento de toda a justificação, a Fé pela qual o justo vive e sem a qual é impossível agradar a Deus e chegar à comunhão dos Seus filhos. Há uma só Igreja una, verdadeira, santa e católica, que é a Igreja Apostólica Romana. Há uma só cátedra fundada sobre Pedro pela palavra do Senhor, fora da qual não podemos encontrar nem a verdadeira Fé, nem a salvação eterna. Todo aquele que não tiver a Igreja como mãe não pode ter a Deus como pai, e quem quer que abandone a cátedra de Pedro sobre a qual a Igreja foi fundada confia falsamente que está na Igreja de Cristo. Na verdade, não pode haver crime maior e mancha mais repugnante do que se opor a Cristo, do que dividir a Igreja gerada e comprada pelo Seu Sangue, do que esquecer o amor evangélico e combater com o furor da discórdia hostil a harmonia do povo de Deus.”
(Pio IX, Singulari Quidem)
“A Igreja Católica é a única coisa que salva o homem da degradante escravidão de ser um filho de sua época.” (Chesterton)
São João Crisóstomo (350-407), doutor da Igreja, Patriarca de Constantinopla: “Não te afaste da Igreja: Nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece”.
Contemplando este mistério da Igreja, São Pio X dizia:
“Os reinos e os impérios desmontaram; os povos que a glória de seus nomes assim como sua civilização os havia tornado célebres, desapareceram. Viram–se nações que, atingidas pela decrepitude, se desagregaram por si mesmas. A igreja, porém, é imortal por natureza, jamais o laço que a une ao seu celeste Esposo se romperá e, em consequência, a velhice não pode atingi-la; ela permanece exuberante da juventude, sempre transbordante dessa força com a qual ela nasceu do coração transpassado de Cristo morto sobre a Cruz”. (Encíclica Lucunda Sane).
Católicos, voltem para a casa. Voltem à religião de vossos pais.
A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria.
Autor: A.Silva com a colaboração de V.De Carvalho – Livre divulgação mencionando-se os autores