Publico abaixo na íntegra o Comunicado da Diocese de Bauru referente à excomunhão do Reverendíssimo Pe. Roberto “Beto” Francisco Daniel, que escandalosamente divulgou na internet material daninho às almas em matéria sexual e, não aceitando a reprimenda feita pelo seu bispo, Dom Frei Caetano Ferrari, desgraçadamente preferiu o orgulho à humildade, dando mais valor às suas próprias idéias e “reflexões” do que ao ensinamento multissecular da Igreja Católica que é Mãe e Mestra Infalível.
Antes mesmo da excomunhão ser declarada, diz-se que “centenas de fiéis” lotaram a igreja no último domingo (28) para a sua missa de despedida. Entre estes “fiéis” contam-se, por exemplo, «o pai de santo umbandista Ricardo Barreira», segundo a mesma reportagem. Ainda, uma vez que a Missa – toda e qualquer Missa, celebrada pelo Papa em Roma ou pelo mais humilde sacerdote da mais humilde paróquia de vilarejo – é o mesmíssimo Sacrifício de Cristo e como é bastante óbvio que a piedade católica manda procurar nas igrejas não o sacerdote que porventura esteja celebrando a Missa, mas sim Nosso Senhor que no altar é imolado misticamente, cabe perguntar se estes “fiéis” que ontem lotaram a igreja de Santo Antônio realmente merecem esse adjetivo que lhes foi dado pela Folha de São Paulo.
Ao saber da notícia, certamente padecendo comichões e fatigada devido à caça permanente de qualquer coisa que possa servir para denegrir a imagem da Igreja Católica, a Carta Capital não poupou nem a gramática e vomitou uma «excomungação (sic) do clérigo por heresia e cisma»:
Quanto a nós, parabenizamos por sua coragem e seu zelo louvável o bispo de Bauru, Dom Frei Caetano Ferrari, que soube agir com firmeza quando a Fé da Igreja se viu ameaçada e não retrocedeu mesmo tendo contra si a opinião pública anti-clerical. Que saiba Sua Excelência que se os lobos uivam e o inferno vomita impropérios, é porque o golpe foi certeiro e, o alvo, muito bem escolhido. Que a Santíssima Virgem defenda e guarde sempre o seu ministério episcopal.
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Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru
sobre o Rvedo. Pe. Roberto Francisco Daniel
É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.
O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.
A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.
Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto.
Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.
Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.
Bauru, 29 de abril de 2013.
Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.
A IGREJA tem também autoridade para DESLIGAR todos os que não seguem seus DOGMAS: NÃO ter relações sexuais antes do matrimônio na Igreja (Quantos são os que, nos dias de hoje, casam-se virgens? – Poucos, muito poucos!) ; NÃO utilizar-se de nenhuma forma de contraceptivos, a não ser a “tabelinha”, pois as relações sexuais têm por única finalidade a procriação; NÃO ter relações sexuais fora do casamento (Adultério); Tendo se casado NÃO separar-se (divorciar); Se optar por não se casar, manter a CASTIDADE, (inclusive não fazendo uso da masturbação, nem mesmo em pensamento) posto que relações sexuais são permitidas APENAS através do MATRIMÔNIO e com a única finalidade de PROCRIAÇÃO.
Se a Igreja tiver algum dia a capacidade de DESLIGAR aqueles que NÃO cumprem e NÃO seguem tais DOGMAS, pouquíssimos, pouquíssimos mesmo, serão os que poderão continuar LIGADOS à Igreja, inclusive pouquíssimos do Clero da Hierarquia da Igreja Católica.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.” Mateus, 23:27
Como disse Jesus: “Quem tiver ouvidos, que ouça”
Paz, Amor e Bem!
Vanessa, você tocou no ponto exato:
Que Deus nos ama incondicionalmente, e que Jesus pregou este amor por onde passou, acolhendo os pecadores, ninguém discute.
A questão é: será que eu estou correspondendo a este amor de Deus, quando prefiro permanecer no pecado a buscar uma conversão sincera? Quando nós denunciamos o pecado, e somos tachados de intolerantes por isso, no fundo é este questionamento que queremos fazer, para abrir os olhos das pessoas.
Diz uma antiga tradição que Lúcifer (que significa “portador da luz”) era o mais belo de todos os anjos. Porém, movido por seu orgulho, preferiu virar as costas para Deus a abrir mão de suas próprias convicções. Por conta disso, foi expulso do Céu.
Maricell, como está dito, a Igreja também tem o poder de religar, ou seja, de perdoar aqueles que pecaram e se arrependeram sinceramente. Por isso existe o sacramento da reconciliação. Mas no caso do ex-padre Beto, não foi o que aconteceu, pois ele permaneceu no seu erro e se recusa a se arrepender. Por este motivo, o poder de desligar foi muito justamnte aplicado.
http://fratresinunum.com/2013/04/30/caso-padre-beto-declaracao-do-juiz-instrutor/
Caso padre Beto: Declaração do Juiz Instrutor.
Tendo em vista as notícias divulgadas sobre a excomunhão do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel, como Juiz Instrutor esclareço que:
1. Foi no exercício de meu ofício que, como Juiz Instrutor, “declarei” a excomunhão no qual o padre incorreu por sua livre opção;
2. A excomunhão ocorreu Latae Sententiae, ou seja, de modo automático em virtude da sua contumácia (obstinação) num comportamento que viola gravemente as obrigações do sacerdócio que ele livremente abraçou;
3. Os meios de comunicação têm uma grande missão em informar a sociedade segundo a verdade. Não corresponde a verdade a notícia veiculada em alguns meios de comunicação de que o reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel foi excomungado por defender os homossexuais. Isto não é matéria de excomunhão na Igreja;
4. A excomunhão foi declarada porque ele se negou categoricamente a cumprir o que prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e obediência aos seus legítimos pastores.
Bauru, 30 de abril de 2013.
Juiz Instrutor
Fonte: Diocese de Bauru
Caro Camilo.
“Religar” como “religou” Galileo Galilei, 350 anos após? Reconheço que inúmeras vezes a Igreja voltou atrás em suas decisões, mas, infelizmente, não a tempo de possibilitar ao “renegado” a felicidade de ver sua dignidade redimida aqui na Terra. Eles só o souberam quando já se encontravam junto ao Pai, nos braços de Jesus que os acolheu muito antes da Igreja os redimir perante os homens.
Caro Camilo.
Incoerência (?)
Padre Beto foi excomungado por negar-se a retratar-se perante o Bispo de Bauru, sobre seu pensamento e palavras acerca das relações homo-afetivas. Aceitar o que o Senhor Bispo lhe pedia, implicava, logicamente, em “dizer que o que havia dito não era o que, de fato, pensava”, ou seja, se ele, Padre Beto, assim fizesse, não seria excomungado, pois estaria obedecendo à Cúria Diocesana. Mas Padre Beto seria falso e hipócrita se assim agisse e, coerente com suas pregações de Amor a Cristo e à Verdade, negou-se a ser mais um hipócrita entre tantos que frequentam templos e batem no peito proclamando suas “verdades” que saem apenas da boca, pois nunca estiveram presentes no coração.
Paz, Amor e Bem.
Desta Cristã Católica que ainda crê que o verdadeiro Amor de Jesus Cristo um dia inundará a Terra, fazendo-nos todos irmãos e fazendo-nos aceitar os diferentes que Amam o seu próximo como Ele nos amou e nos ama.
Para refletir
Talvez venha bem ao “caso Padre Beto”, este texto que adaptei dos 10 Mandamentos, principalmente no que se refere ao 5º e 8º Ensinamentos
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Os Dez Ensinamentos
Maricell
(Texto adaptado da Bíblia, Êxodo, cap 20)
1-Sobre todas as coisas, amarás a teu Deus, não importando por que nome O chamas quando a Ele reverencias.
2-Não pronunciarás Seu Santo nome por motivos fúteis.. Antes de clamar a Ele em súplicas, agradeça tudo que Ele te tem dado. O resto virá a seu tempo.
3-Louvarás ao Senhor teu Deus em todos os momentos de tua vida, através da natureza que Ele criou e que dele herdaste. Louva-O pelo céu e pela terra, pelo sol e pelo mar. Louva-O pelos rios e pelas árvores, pelos animais e pelas estrelas a brilhar.
4-Honrarás teu pai e tua mãe e a eles darás abrigo quando o tempo lhes colorir de branca paz os cabelos e lhes curvar as costas e eles voltarem a ser crianças.
5-Não matarás teu semelhante nem pela arma, nem pela palavra. Respeitarás a vida, seja qualquer a forma com que ela se apresentar aos teus olhos e ao teu coração.
6-Não permitirás que a inocência que habita teus olhos seja trocada por qualquer outra coisa que não seja aquilo que possa fazer de ti uma pessoa melhor e mais feliz.
7-Não terás junto a ti senão aquilo que for teu por direito. O que não é teu por direito um dia acaba por se transformar em arma que ferirá a ti mesmo.
8-Tuas palavras sobre teu semelhante serão tão somente aquelas que queiras sejam pronunciadas por outrem a teu respeito. Uma boa palavra constrói pontes. Uma má palavra destrói uma nação. Que tuas palavras sejam fontes límpidas a banhar campos de paz.
9-Buscarás para ti a quem possas amar livremente, com todo teu coração, com toda tua alma, com todos teus sentidos, ofertando a essa pessoa tudo de melhor que trazes dentro de ti. Lembra-te que o Amor não se desenvolve em sua plenitude se for mantido em cativeiro. O amor é um pássaro que precisa de espaço para voar. O amor mantido em gaiolas cala seu canto e acaba por morrer de tristeza.
10-Trilharás teus próprios caminhos, sem ater-se a almejar aquilo que ao outro pertence. Tens inteligência e braços fortes o suficiente para alcançares, por teus próprios méritos, aquilo que desejas com todo teu coração.
Conclusão:
Amarás ao Senhor teu Deus, pois Ele é Vida. Amarás a ti mesmo por inteiro, pois foste criado à imagem e semelhança de Deus e se O amas, amarás também a ti próprio pois Ele habita em ti.
Estenderás tua mão a teu semelhante toda vez que ele dela necessitar e a ele farás tudo aquilo que queiras teu próximo faça a ti.
Assim agindo, encontrarás em ti mesmo o Paraíso onde habita a Paz. Pois cada um de nós é construtor de sua própria Paz.
Maricell®
Galileu não foi excomungado. Ele se retratou e obedeceu a Igreja, estando obrigado a fazê-lo, pois sua doutrina não tinha sido provada.
Já Pe. Beto é incoerente e hipócrita, pois insistiu em ser padre numa religião na qual não acredita, pois Pe. Beto não tem fé, ou, pelo menos, não tem fé católica. O que distingue um católico é a sua fé. Portanto, Pe. Beto não é católico. Ele está livre para fundar a “igreja” que quiser, menos dizer-se católico, para tentar corromper uma fé que ele não tem.
Abraços
Rui
O que mais me choca é a quantidade de padre pedófilo que não são excomungados mas falar sobre homesexualidade é motivo de expulsão da igreja.
Se amasse a cristo e bom sacerdote, seguiria e ensinaria seus ensinamentos, como este, referente ao matrimônio:
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
Mateus 19:4-9
Ou aquele, ainda mais severo, sobre o adultério, que diz que até quem olhar com desejo a uma mulher (que não seja sua esposa), já comete adultério em seu coração.
Escrevi um texto sobre isso, no meu blog, mas vou transcrever aqui:
Uma opinião sobre o Caso Padre Beto
E a estória do Padre Excomungado, hein, minha gente? Ainda tá dando pano para a manga e, ainda mais com a mídia tendenciosa as coisas estão rumando para uma situação de entendimento patético. No entanto, vamos lá a algumas considerações: quando se trabalha em qualquer empresa, ou se está nas forças armadas, o até faz parte de um cargo político eletivo, deve-se seguir regras, definidas em contratos ou estatutos. Na Igreja Católica é a mesma coisa. Para ser um bom católico, é preciso ser fiel a doutrina católica, que inclui o respeito aos dogmas, a intercessão dos santos, o respeito a Nossa Senhora, ao magistério da Igreja – principalmente ao Papa Francisco -, dentre outras coisas. A Mídia tendenciosa e algumas pessoas no Facebook, na vida real, em comentários de portais de notícia, tem dito que a postura do Bispo de Bauru foi errada, porque Cristo amava as pessoas, sabia perdoar, dentre outras coisas. Afinal, segundo elas a Igreja vive a Idade Média, pois não muda seus dogmas. Não se ajusta a tal modernidade. O agora ex-padre Beto em seus 14 anos de ministério, promoveu uma sucessão de heresias, ou seja, escolheu viver do lado negro da força.É verdade, que a Diocese de Bauru demorou demais para tomar uma decisão amparada no código de direito canônico, mas antes tarde, do que nunca. Deve-se também agradecer, também a mobilização nas redes sociais, principalmente a página de Facebook, “Padre Beto, converta-se”. A Igreja Católica não é democrática, não é o Congresso Nacional – que é a casa da Mãe Joana – é uma instituição que tem regras, tem princípios morais baseados, principalmente na bíblia, no Catecismo da Igreja Católica e no Código de Direito Canônico. Muita gente não conhece isso e, por isso, acaba soltando um monte de besteiras, que chega a doer os olhos e os ouvidos. São pessoas carregadas de um modernismo e pensamento progressista sujo. Que usam a notícia da excomunhão para atacar a Igreja, para ofendê-la, para vilipendiá-la e difamá-la. É um povo que não entende que a Igreja HospedagemNew Católica existe há 2000 anos e ela já passou por diversas provações e críticas, mas ela está de pé. As portas do inferno não prevaleceram nesta instituição bimilenar, e não vai prevalecer por causa de um grupo de tolos que se arvoram pertencentes de um Magistério Paralelo da Igreja. Devemos rezar para a pobreza de espírito dessas pessoas. Ah!Sim! E os que seguem a heresia do tal agora ex sacerdote, vale aqui uma referência ao texto de Jeremias 17, 5:”Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço(…)”. O que isso quer dizer, que essas pessoas estavam ali e vão correr atrás do homem e não de Jesus e da Doutrina. Ficamos aliviados pela excomunhão, menos um herege nesta terra. O episódio do “Padre” Beto tem algo bem positivo. Nos ajuda a, principalmente nós católicos, percebermos que a Igreja tem regras, tem ordem, nada é solto, tudo é vinculado a conceitos éticos e morais. E mais, nos permite conhecermos, mesmo que de forma dolorosa, a doutrina deixada por Jesus. Para terminar, que a Imprensa Secular saiba que o uso de títulos de matéria, como “Padre que ‘defende homossexuais’ é excomungado” , “Excomungado da Igreja Católica por apoiar gays, padre Beto declara renuncia (…)”, “Igreja excomunga em SP padre que defendeu amor entre gays” e “SP: ‘prefiro sair de cabeça erguida’, diz padre que contestou Igreja”, é de uma vigarice só. Já é de praxe dos meus colegas de jornalismo esse jogo sujo, que subverte a lógica. Esse jogo sujo, claramente militante, ao invés de informar, desinforma e deforma. Compreender a Igreja Católica sob o prisma da mídia secular é uma tarefa quase impossível. Há uma petição no “Avaaz” pedindo que o Bispo de bauru reconsidere a excomunhão. Ó, que mundo chato! Ó, que mundo secular ignorante. Vão esperar até a morte, pois isso nunca irá ocorrer. Que há muitos outros “Padres Beto” para ser excomungados, não tenham dúvida e, espera-se que sejam. E quem gosta de heresias, que siga, mas fora da Igreja.
” Aceitar o que o Senhor Bispo lhe pedia, implicava, logicamente, em “dizer que o que havia dito não era o que, de fato, pensava”, ou seja, se ele, Padre Beto, assim fizesse, não seria excomungado, pois estaria obedecendo à Cúria Diocesana.”
Ou seja, o ex-padre Beto não poderia admitir que estava errado porque ele não estava errado, a Igreja de Cristo inteira está errada e só ele está certo. É isso?
Eu queria saber, onde a pedofilia entra nessa estória se isso não tem nada a ver com o assunto. Tem um povo que ao não ter argumento quer mudar o foco do tema. Vamos discutir só sobre o padre em questão?
Quanto aos que defendem o agora ex-padre, há muito mais sentimentalismos do que entendimento racional. Porque vejamos, imaginem se eu trabalho num lugar que tem regras, se eu infrinjo, logo terei de ser punido. É o normal nesses casos. Mas tem gente, cuja ignorância não permite ver a luz. Menos torcida e mais racionalidade, gente.
“8-Tuas palavras sobre teu semelhante serão tão somente aquelas que queiras sejam pronunciadas por outrem a teu respeito.”
O que mais se deve querer é que se diga a verdade a nosso respeito. Se estamos em erro, se pecamos, que isso seja dito claramente. Não fazer isso é arriscar a condenação de uma alma que pode ser salva.
Irônico
Então você não é contra o estupro de uma criança desde que o ato não seja gravado e divulgado?
Leniéverson
Acontece que se esse padre fosse pego estuprando uma criança ele não seria excomungado. Se esse mesmo padre estivesse matando um bebê a pauladas também não seria excomungado. Faz sentido isso? Queremos justiça!!!
Pois é, Rui, Galileu não chegou realmente a ser excomungado, mas foi preso e condenado a abjurar publicamente suas idéias e condenado à prisão por tempo indefinido. Na época, ou fazia isso, ou seria queimado no fogo da “Santa Inquisição” Ele se retratou perante a Igreja, mas sabia que seus estudos, iniciados por Copérnico, estavam corretos. Em 1633 foi declarado suspeito de heresia.
Muito tempo passou e muita água rolou para que seus estudos sobre o sistema heliocêntrico fossem aceitos pelo Vaticano. Não havia mais como o Vaticano negá-lo; as provas eram científicas.
Joana D’Arc também foi condenada por um tribunal da Santa Inquisição e queimada viva, acusada de bruxaria e heresia em 1431. Em 9 de maio de 1920, 500 anos após sua morte, Joana d’Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV – era a Santa Joana d’Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista. (Interesses políticos da Igreja)
“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. (Mateus, 7.1.5)
“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lucas 6.37-38)
Que Jesus abra os corações de todos, fazendo com que a Verdade de Sua Vida aqui na Terra e Suas Santas Palavras sejam realmente compreendidas como fonte de Luz, Esperança, Fé e Amor incondicional para com todos.
Paz, Amor e Bem.!
Respondo com toda sinceridade. Quem sou eu para julgar? Não pertenço a nenhum alto (nem baixo) escalão da Igreja, mesmo porque, sendo Mulher, a Igreja, ao menos a Igreja de agora, não me permitiria ser. Defendo Padre Beto porque sei e conheço seu modo de ser e de agir, um modo totalmente Cristão, voltado principalmente às classes menos favorecidas, aos jovens e aos discriminados. O que ele, Padre Beto, faz é justamente o que Jesus colocou como o principal Mandamento, ou seja, Amar ao próximo como a si mesmo, isento de preconceitos. Amar e ter Caridade para com o próximo, tentando trazer mais pessoas para o grande Rebanho do Amor e da Paz de Cristo, em Cristo e por Cristo.
Amor, Paz e Bem!
Aproxima-se a hora do Ângelus. Que Nossa Senhora nos ilumine a todos e nos ajude a aumentar a centelha Divina que habita em nossos corações e que essa centelha seja cada dia mais plena da Luz de Jesus!
À “católica” Maricell, tão ágil em reproduzir clichês anticatólicos mentirosos:
Galileu, mesmo, não tinha essa convicção de que seus estudos estavam certos, até porque NÃO, eles não estavam corretos. Se você se propusesse a estudar um pouquinho sobre o assunto, sem as lentes imbecis do ódio à religião católica, saberia que o cientista foi instado a provar o que deveria ter tratado como hipótese. Teve tempo de sobra para preparar suas cinco “provas”, que vistas hoje soam indignas do brilhante cientista formulador dos princípios da hidráulica e da cinemática e exímio observador. A questão é que o entronizado Galileu, tido como “mártir” da ciência, errou e errou feio, mais de uma vez. Aliás, é preciso dizer que sequer há evidências de que ele estivesse a par do modelo copernicano, tanto que o defendido por ele guardava importantes diferenças, como a eliminação completa dos penduricalhos orbitais (epiciclos, deferentes, equantes). Entrementes, manteve a circularidade das órbitas, ao tempo em que desprezou solemente os problemas oferecidos, em cartas, por Kepler.
Dito isto, também cumpre ressaltar que Galileu SEMPRE foi um católico devoto e não cogitou deixar de ser, mesmo apenado pelo Santo Ofício. Sua pena consistiu em prisão domiciliar, o que, em si, não significou uma mudança radical em sua vida, já assolado que estava pela cegueira progressiva e pela velhice. Em sua vila, podia receber quem quer que fosse, sem restrição, sem admoestação, sem vigilância, até, tanto que ainda ditou um livro – este sim, uma obra-prima da literatura científica, muito mais do que o libelo tolo que o levou ao Santo Ofício.
Joana D’Arc foi condenada por um tribunal politicamente armado pelos ingleses, em conluio com o Duque de Borgonha. Ao examinarem-se os autos, no século XVI, a Igreja considerou o processo inválido e viciado. Antes de abrir a boca para falar besteiras anticatólicas, é preciso compreender o cenário em que tudo isso se desenrolou. No mundo dos sécs. XV e XVI não havia, nem de longe, a celeridade de informação que se tem hoje. Quanto a essa alegação estúpida de que a canonização da Donzela de Orleans foi por interesse político, seria interessante a quem a repete questionar-se porque a Igreja somente decidiu agir assim muito depois da França ter adotado o sistema republicano pela primeira vez, no bojo da Revolução. Ora, teria sido então muito mais interessante ter canonizado Joana no final do século XVIII, se a intenção fosse estender pontes para uma França republicana, laica e nacionalista. Vai ver, a aparição de Nossa Senhora em Lourdes também foi por interesse político, não é?
E para quem cita a passagem evangélica sobre não julgar (SOLA SCRIPTURA DETECTED) e diz “quem sou eu para julgar”, você se metea juíza, sim. Quer, assim como a canalhada que usa o problema da pedofilia como “argumento”, opinar sobre um assunto interno da Igreja, total e exclusivamente de competência da Igreja, no seu relacionamento com um de seus sacerdotes, que por livre e espontânea vontade requereu ser ordenado padre e aceitou – também de livre e espontânea vontade – obedecer à Igreja, para depois se voltar contra ela e ainda assim querer permanecer falando em nome dela. Chega a ser inacreditável: odeiam a Igreja Católica a ponto de se melindrarem com um assunto que diz respeito somente à Igreja, a seu clero, a seus fiéis. Curioso, muito curiosao esse comportamento. Curioso, mas sobretudo doentio.
Meu Deus! até que enfim leio uma boa notícia eu estava já sem esperanças de encontrar alguém de dentro da igreja que tomasse uma atitude inspirada no E.S. A bandalheira está tomando conta da nossa igreja e ninguém fazia nada. Isso é uma esperança para o nosso caso que também é grave.
O tal de Eduardo Araújo distorce completamente a História. Galileu estava certo e seus estudos estavam corretos, tanto que foram comprovados depois. Ele só se “retratou” para não ser queimado em praça pública. No final de seu julgamento ele pronunciou sua famosa frase “Epur si muove” (No entanto ela se move) em referência à Terra girar em torno do Sol, e não o contrário, como a Igreja teimava em sustentar. Não só o processo de Joana D’arc foi político como a maioria dos “julgamentos” foram, como no caso de Jacques de Molay e dos Templários, injustamente acusados de hereges por maquinações do Rei da França, pois eram detentores de grande forturna (e de créditos a receber) de muitos nobres.
No final a verdade sempre aparece!
Mais um que repete chavões e não se preocupa em estudar minuciosamente os fatos. Galileu estava errado, inclusive, porque defendia que o Sol era o centro do mundo, e ele não é.
Rui
A declaração do juiz instrutor deveria ser o suficiente para esclarecer de uma vez por todas os que ainda tem dúvidas a respeito do caso. Padre Beto foi excomungado porque se negou a cumprir o que prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e obediência aos seus legítimos pastores. Simples. Ou, deveria ser simples. Mas, pelo visto, para muitos, é uma grande fonte de confusões.
Não questiono o trabalho e nem a índole do citado padre – que parece ter os seus méritos em certos aspectos – contudo é impossível participar de uma instituição religiosa e negar frontalmente o que ela ensina. Nesse caso é mais coerente, mais honesto e justo para com todos que o indivíduo, após reflexões e diálogo, se afaste dela e siga o seu próprio caminho. Afinal, ninguém é obrigado a participar de nada, muito menos assumir um sacerdócio em uma igreja cujos valores não consegue aceitar. Agora, se a esperança do citado padre era a de paulatinamente promover uma reforma nos ensinamentos da Igreja, esperança de muitos outros, lamentavelmente errou de lugar. O livre-exame diferencia definitivamente católicos de protestantes. Quanto as outras questões levantadas aqui, – como é o caso da pedofilia – embora não diga respeito propriamente ao assunto: sim, eu sou daqueles que acham que ela deveria ser punida exemplarmente,sem barganhas, porque é cruel demais.Contudo, o mau exemplo de alguns não deveria ser usado como justificativa para outros erros.
Quanta agressividade, caro Eduardo! Chega a assustar, partindo de um católico.
Realmente, você tem razão ao afirmar que tenho um conhecimento leigo sobre Galileu e agradeço por ter elucidado, de forma tão perfeita, sobre o assunto.
Quanto a dizer que tenho “ódio à religião católica, desculpa-me, mas faz me julga sem sem nada conhecer de mim e da minha Fé. Em momento algum cheguei sequer a insinuar algo sobre pedofilia, mesmo porque não é o assunto em questão. Todas minhas postagens refletem minha opinião sobre uma pessoa, no caso, Padre Beto, a quem conheço pessoalmente, pois resido em Bauru, bem perto da Igreja a qual, até dia 28/04, Padre Beto pertencia e sobre o verdadeiro Espírito Cristão.
Sobre Joana D’Arc, Santa Joana D”Arc, mesmo tendo sido (ou não, como você afirma, uma canonização por interesses políticos, reconheço que foi uma atitude mais que justa por parte da Igreja Católica.
Quanto à menção que o senhor faz sobre aparição de Nossa Senhora de Lourdes, o senhor fez uma insinuação com uma ironia nada fina, ou seja, “pisou na bola”. Sou devota incondicional de Nossa Senhora e nestes meus mais de 50 anos, já recebi muitas Graças, inclusive um grande Milagre, através d’Ela. Agradeço e rezo a Ela todos os dias, pois Ela é minha intercessora junto a Jesus, nosso Pai.
Paz, Amor e Bem! Que a Luz Divina se faça sempre presente em sua vida e na vida de todos que lhe são caros!
Estes que defendem o pseudo-padre beto e se dizem “católicos” deveriam tomar o mesmo caminho dele, talvez quem sabe até levando-o para suas residencias e fundando uma religião somente pra eles.
Meu Deus, Gustavo, o assunto central da postagem não fala de pedofilia, alias, toda vez que aparece uma notícia ‘polêmica’ sobre a Igreja Católica, sempre tem alguém que mete a tal pedofilia no meio. Que tal nos mantermos no foco do post? Até mesmo porque, a questão da pedofilia acontece em maior parte na sociedade, portanto é irrelevante a presença do tema na postagem.
Lamentável…século 21, vivendo uma era onde impera a violência, onde temos que encontrar soluções para um mundo melhor, me deparo com uma Igreja preocupada em exonerar o Padre Beto…
Aos que questionam sobre a pedofilia, lembrem que qualquer pessoa que está em pecado grave e não se arrependeu, se confessou e foi absolivdo, nao pode receber a comunhão.
Esse homem não merece a dignidade de sacerdote, muito menos de católico. Como pode um filho vir a público falar mal de sua mãe, e ainda assim ser aplaudido por outros? Ele não demonstrou arrependimento ou tristeza ao saber da excomunhão, o que prova seu descaso para com a Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus tenha piedade de sua alma, Roberto Francisco Daniel!
Será que todos os católicos,seguem o que a igreja diz a respeito do sexo? sexo só para procriar?
A questão, lucas, não é se todos os católicos seguem o que a moral sexual da Santa Igreja, mas se Roberto Daniel foi fiel à Igreja que jurou servir, e a resposta é um sonoro “NÃO”. Ele envenenou as mentes dos fieis, afastando-os da Santa Doutrina. Todos sabemos que um sacerdote só deve pregar o que estiver condizende com a doutrina da Santa Igreja, e este homem simplesmente não o fez. Todos temos o direito ao livre-pensamento, só não podemos querer que o nosso livre-pensamento seja católico.