Publico o gráfico e o comentário abaixo conforme os encontrei no “Lavras Resiste!”. Concordo com o autor do texto: há motivos para esperança. Há três anos eu publiquei aqui este texto, com dados americanos que vão harmoniosamente ao encontro destes, britânicos, que com alegria trago hoje. Os números parecem-me claros: é da Tradição que surgem as vocações. Há esperança.
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Há motivos para esperança. À direita no gráfico, vê-se o número crescente de ordenações desde 2008. Suponho que esse seja o efeito da Tradição, revalorizada por S.S. Bento XVI. Para mim, o gráfico é claro. Fora da Tradição não há salvação.
Temos que ter sempre esperanças e rezar bastante pelas vocações. Mas olhando o gráfico, vemos que a coisa está muito ruim. Se for traçada uma linha de tendência nesse gráfico veremos que as expectativas não são das melhores. O crescimento que tivemos a partir de 2008 é muito pequeno, e pelo gráfico vemos que também é cíclico.
A tendência de queda venho a partir de 1935, não sei o que ocorreu na Grã-Bretanha nesse ano. Em ~1952 tivemos um outro aumento, que caiu novamente em ~1958.
Acho prematuro chegar a conclusão de que teremos uma virada nesses números apenas analisando o gráfico, ou qual a correlação da tradição com o crescimento das ordenações. Alguém poderia me dizer por exemplo o que aconteceu de 1990 a 1995 que também teve um crescimento?
Também acho que a tradição aumenta o número de vocações, vejo isso na prática na minha caminhada. Mas cientificamente, apenas com esse gráfico, é difícil comprovar isso.
Fora da tradição ou fora da Igreja?
O pequeno aumento entre 2008 e 2013 é muito pequeno para se dizer que seja uma tendência. Na verdade, se olharmos o gráfico desde a década de 80 a tendência geral é uma diminuição. Espero que mude.
Creio que a decadência moral e o excesso de liberalismo acabarão por deixar as próximas gerações desesperadas por uma vida mais correta. Isso talvez provoque uma onda de religiosidade daqui algumas décadas. Nosso esforço em manter a Tradição servirá de ajuda para essas pessoas que estão por vir.