Dado que a fé é uma só, deve-se confessar em toda a sua pureza e integridade. Precisamente porque todos os artigos da fé estão unitariamente ligados, negar um deles — mesmo dos que possam parecer menos importantes — equivale a danificar o todo. Cada época pode encontrar pontos da fé mais fáceis ou mais difíceis de aceitar; por isso, é importante vigiar para que se transmita todo o depósito da fé (cf. 1 Tm 6, 20) e para que se insista oportunamente sobre todos os aspectos da confissão de fé. De facto, visto que a unidade da fé é a unidade da Igreja, tirar algo à fé é fazê-lo à verdade da comunhão. Os Padres descreveram a fé como um corpo, o corpo da verdade, com diversos membros, analogamente ao que se passa no corpo de Cristo com o seu prolongamento na Igreja. A integridade da fé foi associada também com a imagem da Igreja virgem, com o seu amor esponsal fiel a Cristo: danificar a fé significa danificar a comunhão com o Senhor. A unidade da fé é, por conseguinte, a de um organismo vivo, como bem evidenciou o Beato John Henry Newman, quando enumera, entre as notas características para distinguir a continuidade da doutrina no tempo, o seu poder de assimilar em si tudo o que encontra, nos diversos âmbitos em que se torna presente, nas diversas culturas que encontra, tudo purificando e levando à sua melhor expressão. É assim que a fé se mostra universal, católica, porque a sua luz cresce para iluminar todo o universo, toda a história.
Papa Francisco
Lumen Fidei, 48
Este trecho é particularmente importante hoje, quando muitos católicos querem escolher os artigos de fé nos quais desejam crer. Santo Tomás ensina que uma vez que a fé é única, negar um só artigo é perder toda fé. Quem escolhe em que deve crer, não tem fé, mas opinião.
Desculpa a força de expressão, mas dá vontade de soltar um PQP!!!! de tão perfeito e lúcido que está o texto da Encíclica do Santo Padre. Acho que agora as cobras começarão a se esconder, as hienas a rirem-se histéricas e as corujas a agourarem pragas do inferno!
Confessemos e oremos!
In Corde Iesu!
A “LUMEN FIDEI” É UMA DUCHA GELADA NAS PRETENSÕES MODERNISTAS DE UMA IGREJA CATÓLICA LIGHT!
Porque muitos supostos católicos aspirarem a esses ideais de uma Igreja católica adaptada à modernidade se temos tantas seitas paralelas atendendo esses anseios pessoais?
A Igreja de Cristo, a verdadeira, não foi e nem será jamais a Igreja das grandes massas; sim, não se as dispensariam, mas que não quer e nem pode ser massificada, tornar-se como as milhares de seitas supostamente evangélicas, além de relativistas, transformadas em balcões de supermercado, onde cada cliente escolhe a mercadoria de seus interesses e conveniências.
De como o Brasil seria um modelo de país de maioria cristão se hoje está sob as patas dos marxistas, inimigos radicais de Cristo e da Igreja, e para piorar, colaborando com eles na perseguição à fé, vendo-se ainda acossada por milhares de seitas alienantes e dissensas entre si com milhões de supostos católicos engajados nessas mesmas relativistas seitas?
O mais lamentável é que muitos ordenados da mesma – ou seriam infiltrados do comunismo internacional – são dos grandes perversores, arrastando multidões para o abismo, quer por maus exemplos ou por fraudarem a doutrina católica, estando aí a Teologia da Libertação a comprová-lo, junto com a suposta banda vermelha da CNBB conivente com o PT e apregoando humanismos nas Campanhas da Fraternidade!
Poderíamos evocar aqui Lc 12,32: Não tenhais medo, pequenino rebanho…
Todo ser humano precisa da fé, considerando a fé como a certeza de algo que não se pode comprovar.
Não é possível dizer até amanhã sem fé
Crer em Cristo é preencher a fé de Luz e confiança.
A Lumen Fidei é para ser lida e relida…
Feliz Ramadã! E uma boa hospedagem na casa de umbanda!