Muito bonito este artigo de D. Odilo publicado sábado no Estadão, que vale a leitura na íntegra e do qual destaco:
Nossa inteligência é “capaz de Deus” e não está fechada para Ele. Crer é um ato humano livre por excelência, mediante o qual nos abrimos ao supremo Tu, ao Deus pessoal, e podemos alcançar uma certeza interior não menos importante do que aquela que nos vem das ciências exatas ou naturais. Reduzir nossa capacidade racional às certezas verificáveis seria diminuir essa mesma capacidade.
E isto vem ao encontro de várias coisas que costumamos falar aqui no Deus lo Vult! a respeito da capacidade humana de crer e da arbitrariedade irracional da resposta atéia ao problema de Deus. Para além de quaisquer limitações da moderna ciência paira o Onipotente, e reconhecê-Lo é um dever imperioso da consciência sincera, é decorrência da própria capacidade humana de questionar o Universo.
Sim, crer ainda faz sentido, porque este ato decorre da própria essência do ser humano, e não – como os paladinos do ateísmo gostam de fazer acreditar – de limitações intelectuais contingentes próprias de determinadas épocas históricas.
Muito bom, excelente o post.
Diria ainda que nossa inteligência é “incapaz de não Deus”.
Pode parecer redundância, mas é útil, um dito ateu, boa pessoa, queria justificar
seu ateísmo, afirmando que o amor que sentia por suas filhas, esposa, pai e mãe eram sentimentos que não necessitavam de experiencia espiritual, tentava afirmar também, que seu desejo manifesto de deixar algum legado neste mundo era coisa natural apenas. Meu amigo é uma boa pessoa coloca de uma lado da balança todas as argumentações e afirmações descabidas sobre a não existência de Deus e no outro prato da balança póe sua vida, e seus verdadeiros amores.
Na minha casa tem um ser verdadeiramente materialista, mas dorme do lado de fora e gosta de ração.
Na verdade é o contrário: a fé é irracional! Se não, como ser racional se acreditar que um ser vindo do nada, cria um mundo do nada, envia seu filho (que nasceu sem relação sexual) para morrer numa cruz e supostamente “salvar a humanidade”, e que recitar palavras citando seu nome pode “curar” uma pessoa (mas todos os dias milhões morrem no sofrimento, inclusive crianças)? Fé é justamente isso: crer fortemente em algo fantasioso, mas que não possui conexão nenhuma com a realidade, e nem pode ser provada. Em suma: não é algo que tenha fundamento na razão.
Bento XVI afirma que não faz sentido visitar o Santíssimo Sacramento
http://speminaliumnunquam.blogspot.com/2012/11/bento-xvi-afirma-que-nao-faz-sentido.html
Caro Renato Lima, nós os católicos adoramos o Deus encarnado na Santa Eucaristia e nos ajoelhamos e adoramos o Santíssimo Sacramento. E como sabiamente já afirmava o Pe JosePh Ratzinger, nós não o prendemos no sacrário.
Uma mentira absurda nem é mentira, uma mentira que tem roupa de verdade pode enganar os tolos é assim que satanás eu seus seguidores fazem. Não faz sentido ir visitar qualquer lugar que seja, acreditando que apenas lá podemos encontrar Deus, como se a igreja tivesse tirado Deus do mundo e da vida dos homens e o trancafiado em um templo.