Primeiro, o número de brasileiros imolados no altar da Ciência Moderna é desconhecido. Trinta e cinco foi o número originalmente divulgado, mas as pessoas disseram ter ouvido outros números nos telejornais. G1 fala em “pouco mais de trinta” e a VEJA (aqui em segunda mão) fala em 308 embriões doados, dos quais 36 transformaram-se em blastocistos. A triste verdade é que ninguém se importa com este número, no meio da euforia pseudo-científica corrente. Tenha Deus misericórdia de nós todos.
Segundo, a dra. Lygia Pereira, em entrevista concedida à Folha de São Paulo, disse que o objetivo agora “é produzir essas células em grande escala”, e que “no ano que vem, será feito [nos EUA] o primeiro teste para lesões na medula”. Para mim, é novidade; ainda recentemente, saiu que a FDA havia recusado testes clínicos com CTEHs. A médica brasileira tem pressa. E dar com os burros n’água “em galope” pode ser trágico.