Papa Francisco: «a melhor herança que possamos dar a alguém: a fé!»

[A] catequese constitui uma coluna para a educação da fé, e são precisos bons catequistas! Obrigado por este serviço à Igreja e na Igreja. Embora possa às vezes ser difícil – trabalha-se tanto, empenha-se e não se vêem os resultados desejados –, mas educar na fé é maravilhoso! É talvez a melhor herança que possamos dar a alguém: a fé! Educar na fé, para que essa pessoa cresça.

[…]

Quando pensamos que temos de ir para longe, para uma periferia extrema, talvez nos assalte um pouco de medo; mas, na realidade, Ele já está lá: Jesus espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida oprimida, na sua alma sem fé. Vós sabeis uma das periferias que me faz tão mal, tão mal que me faz doer (senti-o na diocese que tinha antes)? É a das crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Em Buenos Aires, há muitas crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Esta é uma periferia! É preciso ir lá! E Jesus está lá, espera por ti para ajudares aquela criança a fazer o Sinal da Cruz. Ele sempre nos precede.

– Papa Francisco
Discurso aos catequistas
27 de setembro de 2013

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

5 comentários em “Papa Francisco: «a melhor herança que possamos dar a alguém: a fé!»”

  1. Mas isso não é fazer das criancinhas prosélitos? Não é melhor deixar que elas sigam sua própria consciência? É um (bom) discurso para consumo interno e outro (mau) para consumo externo…

    Minha opinião sobre o Papa Francisco tem mudado para melhor ao longo das últimas semanas. Sério.

    Eu começo a achar que ele não faz por maldade. É um inocente, isto é, sem noção do mal que faz.

  2. JB tenho orado muito para que suas palavras estejam certas.
    Que Deus proteja a igreja desses inocentes!

  3. Observo apenas que essa herança a qual se refere o Papa Francisco, nós, que não fazemos parte dessa infeliz e necessitada periferia, JÁ A RECEBEMOS. Não graças aos nossos próprios méritos, mas pela Misericórdia Divina. Que isso seja suficiente para nos encher de alegria, gratidão e vontade de testemunhá-La, a despeito de qualquer dificuldade . Antes que nos seja retirada.

  4. Quanto ao comentário do JB em relação ao proselitismo, a rigor não há como, apesar de todas as nossas boas intenções, influenciar definitivamente consciência de alguém. A decisão final, sempre será da pessoa, isso é fato. A não ser que se use de métodos totalmente reprováveis do ponto de vista cristão, é claro. Contudo, isso em momento algum, nos exime do testemunho.

  5. Marta, você está certa em seu raciocínio, mas o JB não escreveu sobre proselitismo realmente pensando nisso. Foi apenas um exercício lógico comparando essa mensagem do Papa Francisco com as falas anteriores em que ele disse que tentar converter os outros seria proselitismo.

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