Depois de tanta água rolada por debaixo da ponte, nem sei se vale ainda a pena falar sobre o “especial de Natal” do Porta dos Fundos. Chego a temer que alimentar a polêmica seja precisamente aquilo de que o grupo precisa no momento. No entanto, há dois ou três tostões que desde o final do ano passado eu queria oferecer sobre o assunto. Pelo sim, pelo não, vou fazer alguns rápidos comentários sobre o tema.
– A má repercussão que o vídeo teve (v.g. aqui e aqui) foi muito positiva. Por mais que defendam o “falem bem ou falem mal contanto que falem de mim” (e por mais que haja uma certa verdade nesse raciocínio), pior seria se ficássemos calados e deixássemos a blasfêmia caminhar livremente, como se fosse coisa que não importasse. Quem não se lembra daquele episódio “ovelhas também mordem” ocorrido há alguns anos na França? Não podemos nos esquecer da verdade que existe naquela frase segundo a qual o mal avança impulsionado pelo silêncio dos bons. Ignorar os ataques ao Cristianismo é incentivá-los a ficarem cada vez maiores e mais violentos.
– A estratégia do CitizenGO de reclamar junto aos patrocinadores foi no meu entender muito acertada. Não dá para exigir valores humanos minimamente civilizados de psicopatas como os que fazem parte do Porta dos Fundos. Não é deles que se deve exigir nada, e sim das pessoas (até prova em contrário) normais como as que patrocinam um grupo que está fazendo algum sucesso no momento. Dentro dos limites do que era razoável esperar, eu também gostei da nota que foi emitida pelo Grupo Petrópolis: disseram com todas as letras que «o Grupo Petrópolis, além de não ter previamente mantido qualquer tipo de contato com seu conteúdo, ainda, não admite que suas marcas sejam relacionadas com tais manifestações, pois não representa o pensamento de seus Diretores» (grifos meus). Só há um pequeno “problema”: a nota foi publicada na última sexta-feira (10 de janeiro) e, hoje, 17 de janeiro de 2014, a marca da Itaipava continua ostentada em lugar de destaque na página da manifestação anti-cristianismo dos marginais do Porta dos Fundos! Basta entrar no site deles para ver:
E então, senhores do Grupo Petrópolis? Vocês disseram “não admitir” relação alguma de suas marcas com ofensas a valores religiosos. Por que não fizeram nada para tirar o enorme banner da Cerveja Itaipava da página do Porta dos Fundos onde se faz o deboche do Cristianismo que tanto revoltou os brasileiros?
– Conto nos dedos de uma mão só os vídeos do Porta dos Fundos a que assisti na vida. Depois que vi um sobre dois padres num confessionário, percebi que eles não estavam dispostos a fazer humor – e sim a ofender gratuitamente uma minoria perseguida e odiada. Por mais que os caras possam ser bons em outros esquetes que não tratem de religião, eu digo sem pestanejar: não vale a pena. Não se trata de gente que às vezes erra a mão na dose e sai com piada de mau gosto: é sistemático, trata-se de militantes anti-religiosos confessos, de pessoas que estão deliberadamente empenhadas em uma patética cruzada contra a civilização formada pelo Cristianismo. Não dá para “desculpar”, eles não querem desculpas, não se arrependem jamais de terem “exagerado”, muito pelo contrário: jactam-se de ofender e se orgulham de chocar. São conscientes e contumazes. O objetivo deles é desmoralizar a Igreja, e não fazer humor. Não merecem um milímetro do nosso reconhecimento para nada.
– Naturalmente, não dá para “debater” com esse tipo de gente. Pode até valer a pena expôr-lhes a cretinice, mas sem lhes dar demasiada atenção. Eu ia falar que tampouco vale a pena entrar no mérito da questão sobre se é lícito debochar da Fé alheia para fazer humor, mas semelhante questão não tem “mérito” algum: curiosamente, os que defendem o Porta dos Fundos são os mesmos que defendem, v.g., o assassinato de crianças no ventre materno. É claro que ninguém pode blasfemar alegando fazer “humor”, e a blasfêmia se afere objetivamente: trata-se das palavras ofensivas dirigidas a Deus, da irreverência para com as coisas sagradas, e não tem nada a ver com o subjetivismo de fulano ou sicrano “sentir-se ofendido”. De novo, não se espera que os celerados do Porta dos Fundos saibam estas diferenças e nem há esperanças de lhas explicar: processos judiciais nas costas deles, é o que há para fazer, quando menos para lhes aporrinhar. Quando menos para o registro de que ainda há pessoas dispostas a não se omitirem diante dos que escarnecem de Deus e vilipendiam as coisas santas.
O PORTA DOS FUNDOS do Gregorio Duvivier faz lembrar pelo nome que adotaram: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador”. Jo 10:1
O outro idiota-útil das ideologias “Porteiro dos fundos”, Fabio Porchat, companheiro do Gregorio, perguntado porque não faz humor com Alá ou Maomé disse:
Eu, por exemplo, não faço piada com Alá e Maomé, porque não quero morrer!
Não quero que explodam a minha casa só por isso (risos)…
Mesmo sem pilheriarem com Alá ou Maomé, vejam o que diz o Alcorão: “Uma vez expirados os meses sagrados, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e apanhai-os e tornai-os prisioneiros, e ficai a sua espreita; mas, se eles se convertem, se observam a oração, se concedem a esmola, então deixai-lhes livre o caminho, pois Deus é indulgente e misericordioso.(Sura 9:5).
Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã, ficando automaticamente condenado á morte:
1 – Não há outro Deus além de Alá;
2 – Maomé é o mensageiro de Alá.
Aí está a radical diferença: enquanto Jesus é o Senhor Deus de amor, Alá é um deus pagão, do ódio, sendo considerada uma religião satanista, e apareceu quase 4.000 anos após o judaísmo e quase 700 após o cristianismo com a vinda de Maomé ao mundo.
Os massacres de cristãos na Siria e noutros países maometanos dão a ideia de quem são, de parecido conosco têm apenas de serem monoteísta, acreditar nos anjos, demônios e salvação eterna, mesmo assim sob muito diferentes critérios.
Sobre a CitizenGO:
Fonte: Visita de Hollande ao Vaticano: mais de 100.000 franceses escrevem ao papa
A questão do portas dos fundos é muito complexa, porque envolve nesse caso o respeito ao Sagrado. O Filósofo Luis Felipe Pondé, disse em entrevistas recentes a TV Cultura, que não entende porque os cristãos estão processando, porque esse ‘linchamento’ ao grupo de ‘humor’. Pondé que é ateu, não vai entender mesmo. Recentemente vimos casos como o do Rafinha Bastos X Vanessa Camargo, MTV X Pichação de Igrejas e MTV X Autistas, onde houve vitórias contra coisas dantescas, e, por aí, nos perguntamos, porque cristãos tem de ficar caladinhos? É algo muito complexo e difícil. Eu creio que deva ter limites para certas coisas. O problema é que muitos veem isso como censura, o que não é verdade.
O problema é, pode-se fazer humor com temáticas religiosas?, eu acredito que pode, desde que não ofenda ninguém e aqui trago um exemplo, a do Chico Anísio que entre seus personagens haviam um que era padre, outro pai de santo e outro ainda um rabino judeu, e o que me lembro estes três personagens nunca trouxeram uma conotação de desrespeito como este pessoal do porta dos fundos vem fazendo. Até me lembro que o bordão do personagem de padre que o Chico Anísio fazia tinha como lema: DEUS É Maior o resto é satanás” eis aí portanto um bom exemplo de humorista que respeitava a todos mesmo fazendo humor com temáticas como a religiosa por exemplo.
Sidnei, sob a sua ótica, está OK ridicularizar os demais associando a crença deles às coisas de Satanás. Sob a minha ótica, está OK associar intimamente a crença deles às coisas de Satanás. O problema é que para recorrermos à proteção de um Estado laico, as coisas não podem ser assim, “um peso, n medidas”. Para não ser hipocrisia!
No caso de se querer a proteção do Estado para o próprio objeto de culto, é preciso aceitar que ele também proteja o objeto de culto dos demais. O pior: ainda que seja a Igreja de Satã a cultuar aquele lá! Por isso prefiro não ficar de mimimi pedindo ajuda de quem não crer: o Estado (personificado). É muito fácil… querer estar sempre com o apoio dos poderosos… (no caso, o Estado laico e seu ordenamento jurídico). Seria muito fácil… se logicamente possível!
O Comentário do Sidnei é um tanto exótico, para ele o sagrado pode ser tema de humor, então posso deduzir que quando as imagens de santos foram usadas na parada gay, igualmente não tem nada demais. Eu entendo. É a ideia de que o Cristianismo desde os tempos do Chico Anisio – to usando sua referência – deve ser pisado e perseguido. Hoje em dia um monte de grupo está aparecendo dizendo que faz humor. Mas será que tem talento? Talento para que só vê? Em toda profissão há aqueles que tem talento, e aqueles que não tem. Humor é algo que se retira do outro e é relativo. Pode de dizer que faz humor, pode se dizer que conta piada, mas será que de fato é engraçado? É humor mesmo ou é uma contação de estórias caluniosas. E nem vem com esse papo de que eu sou mau humorado. É questão de amar o cristianismo a ponto de ver excessos que precisam ser limados. Se a Vanessa, os autistas e outros casos ganharam causas por causa de calúnias e difamações, porque o cristianismo não pode reagir e exigir respeito? Não entendo.
Lenieverson e Alexandre Magno, para o bom entendedor meias palavras bastam, se vocês não entenderam o que cloquei aqui eu é que não vou discutir isto com vocês, até parece que coloquei algo do tipo que se pode ridicularizar a imagem de nossos santos em paradas gays, passei longe disto é vocês que fizeram estas colocações descabidas e não me venham julgar porque vocês não são deuses e não sabem o que se passa na minha cabeça, julgar por julgar já chegam os protestantes que nos acusam o tempo inteiro de idolatras e sempre respondo o que responderei para vocês, o julgamento de vocês a este respeito não vale menos que uma nota de R$ 0,00. Quer uma piada que envolve cunho religioso e não ofende a ninguém, só para demonstrar que se pode fazer humor em cima de uma temática religiosa, lá vai: havia um alfaiate que quando fazia uma roupara para algum religioso ele nunca cobrava nada, quer fosse um padre, rabino ou pastor. Um dia ele fez uma roupa a um padre e não cobrando nada o padre mandou uma imagem do cristo na cruz em forma de gratidão, outa vez ele fez um roupa a um pastor e não cobrando nada deste pastor este lhe agradece enviando uma Bíblia, e outra vez ele fez uma roupa a um rabino e este rabino mandou outro rabino”, e aí eu pergunto: esta piada ofendeu alguém?, desdenhou algum culto religioso a moda do porta dos fundo?, somente gente mau humorada é que não consegue distinguir entre um humor que ofende e um humor que se utiliza de diversas temáticas sem ofender ninguém.
Humor é algo relativo, caro sídnei, não é porque um cara que diz fazer humor, que a pessoa é obrigada a Rir. Eu já citei os exemplos acima onde rolou processo e tiveram que pedir desculpas. E não processaram, por falta de humor, é porque para tudo tem o limite – até ético. A não ser que para você vale tudo. Vale?Pelo que te conheço escrevendo acho que não.
Um abraço!
Sidnei, o que me estimulou a fazer o último comentário foi principalmente ler o chavão: “DEUS É Maior o resto é satanás”. Com ele, quer-se diminuir o objeto de culto do outro; não é uma mera jocosidade com tipos de pessoas religiosas.
Lenieverson, vale tudo?, não, como eu disse e volto a dizer, fazer humor sem ofender é válido porém, passou para a ofensas pessoais aí se torna caso até de polícia. Dá para fazer muito bem tais distinções, como a piada acima o qual escrevi e volto a perguntar: ofendeu alguém?.
Ofensas contra a fé, a blasfêmia, ofensas conta aleijados, ofensas contra dementes, ofensas contra viados,… etc etc
Hoje quando os “politicamente corretos” defendem de viados a veados, de serem discriminados uns de serem exterminados outros, quando se pode ser criminalizado ao citar um “portador de necessidades especiais” como aleijado, parece que a única ofensa/agressão/perseguição permitida é contra a Igreja católica, isto em forma de deméritos “humorísticos” ou de qualquer outra forma.
Atacar a Igreja é Politicamente Correto!!!
Estas pessoas são de tão baixo nível que estarem atacando a Igreja chega a ser prova da boa qualidade que a Igreja sempre manteve.
Estas pessoas não tem nível para blasfemar, …
” A blasfêmia é um efeito artístico, pois depende de uma convicção filosófica. A blasfêmia depende da crença e, com ela, definha. Caso alguém duvide disso, faço-o sentar e tentar, com sinceridade, ter pensamentos blasfemos a respeito de Thor. Penso que a família deste sujeito, ao fim do dia, o encontrará exausto.” (GKC-Hereges)
Como, segundo Chesterton, é preciso crer para blasfemar, estas pessoas apenas podem insultar o humano da questão, que já não é pouco, e é suficiente para serem deixados regurgitando suas fezes sozinhos.
Wilson Ramiro
Adoro Porta dos Fundos,temos que deixar o povão acreditar nas coisas como sempre foram cheios de mentiras porque chegando a conclusão a ignorância causa paz e como diz o ditado(…..quanto mais mexe mais fede)