A Novilíngua Gay

– Não vês que todo o objetivo da Novilíngua é estreitar a gama do pensamento? No fim, tornaremos a crimidéia literalmente impossível, porque não haverá palavras para expressá-la. Todos os conceitos necessários serão expressos exatamente por uma palavra, de sentido rigidamente definido e cada significado subsidiário eliminado, esquecido.

[…]

Como será possível dizer “liberdade é escravidão” se for abolido o conceito de liberdade? Todo o mecanismo do pensamento será diferente. Com efeito, não haverá pensamento, como hoje o entendemos.

[George Orwell, 1984, apud Mídia Sem Máscara]

A linguagem é evidentemente importante para o pensamento; via de regra, nós pensamos por meio de palavras, e as palavras (a rigor, as idéias significadas pelas palavras – não é trivial concebermos uma idéia sem que a associemos a uma palavra para a designar) que nós conhecemos provocam uma inegável influência nos raciocínios que nós somos capazes de produzir. A pior escravidão, portanto – eis o cenário surreal imaginado por Orwell – é a escravidão do pensamento que nem mesmo sabe ser escravo, pois não tem sequer consciência do significado de “escravidão”.

Era nisso que eu pensava quando li uma notícia segundo a qual a ONG Anis havia feito uma pesquisa em livros e dicionários e “descoberto” que eles eram homofóbicos (ou pelo menos “homoindiferentes”). Sem nenhuma surpresa para nós, esta baboseira foi financiada pelo Ministério da Saúde.

“Livro didático ignora diversidade sexual”; não tenho certeza de que a conclusão da pesquisa seja verdadeira. Se for, Deo gratias!, porque ainda não estamos no fundo do poço e nossas crianças ainda não estão sendo (tão) expostas à deformação nas escolas. Não existe “diversidade sexual”, de modo que os livros fazem muito bem em ignorar as coisas que não existem. A diversidade aqui é dupla: masculino e feminino, ponto. Agora, independente disso, existem as depravações comportamentais sexuais, que aí podem incluir qualquer coisa, ao gosto do freguês, desde relações entre pessoas do mesmo sexo até relações com defuntos, ou com animais, ou com carros, ou com cabeças de frango (atenção! Conteúdo textual inadequado!), et cetera, et cetera, et cetera. Não há limites. Por acaso os livros didáticos para as crianças deveriam cobrir esta gama interminável de horrores? Tal despautério absurdo só faz sentido na cabeça dos gayzistas que, financiados com dinheiro público, não desejam senão transformar o mundo numa grande Sodoma.

Não me incomodam tanto as conclusões disparatadas da tal Anis; o que me deixa realmente preocupado é o previsível passo seguinte: a substituição da linguagem. Os dicionários são homofóbicos? Que sejam reescritos na forma de apologias gayzistas! Os livros nada falam sobre os depravados? Transformem os livros em contos de pornô gay! E, assim, o sentido das palavras vai sendo perdido, e as mentalidades vão sendo (de)formadas dentro da agenda gayzista. Quando for proibido falar em “anti-natural” (aliás, palavra cujo sentido já foi, em larga escala, perdido…) para se referir às depravações sodomitas, e as pessoas acabarem de perder completamente o senso moral por não serem nem mesmo capazes de chamar o erro de erro e de conceituá-lo como aquilo que ele é, então o pesadelo de Orwell estará realizado. Acho que nem mesmo ele jamais acreditou que tal situação absurda pudesse existir fora dos seus escritos.

46 comentários em “A Novilíngua Gay”

  1. Senhores,

    Colocando alguns pingos nos i’s:

    (1) Ninguém está dizendo aqui que o sexo é SOMENTE para procriação, e sim TAMBÉM para procriação, e vai uma diferença muito grande entre uma coisa e outra.

    (2) Que o sexo serve para procriação – “também”, e não “somente” – é uma obviedade independente de religião. É uma constatação da mera observação da natureza.

    (3) Chamar o pecado de pecado é dever de caridade. Ninguém pode “passar a mão na cabeça” do pecador para não ofendê-lo em seus melindres; os pecadores precisam saber que estão em pecado, a fim de que possam se converter. Não imagino que estejamos invadindo a privacidade de ninguém aqui, já que este blog é católico e se presta a transmitir a Doutrina da Igreja. Foram os homossexuais que entraram aqui, e não o contrário; são os homossexuais que estão “preocupados com a Doutrina da Igreja”, e não nós católicos que estamos preocupados com a vida sexual de quem quer que seja.

    (4) Obviamente, ninguém é obrigado a ser católico e, portanto, ninguém pode ser “forçado” a seguir a Moral Sexual Católica. Neste sentido, o que os homossexuais fazem entre si é problema deles.

    (5) No entanto, querer afirmar publicamente que os atos sodomitas são equiparáveis à santidade do ato conjugal, organizar movimentos para exaltar o vício e igualá-lo à virtude, querer que as depravações sejam colocadas em pé de igualdade com as coisas santas, isso nós não iremos aceitar bovinamente. Se os homossexuais querem defender publicamente as suas depravações, nós temos (pelo menos) igual direito de defendermos publicamente os desígnios de Deus. O problema é que a Ditadura Gay quer ter o direito de fazer apologia do que quer que seja e, ao mesmo tempo, ser imune às críticas. Isso não é justo e, aqui neste espaço, não acontecerá.

    (6) “O termo « amor » tornou-se hoje uma das palavras mais usadas e mesmo abusadas, à qual associamos significados completamente diferentes” (Papa Bento XVI, Deus Caritas Est, 2). Reservamo-nos o direito de utilizar o termo no seu sentido puro, e não no prostituído. Amor, para ser verdadeiramente amor, precisa vir de Deus e a Deus conduzir. Os sentimentos que porventura existam entre os homossexuais – e eu acredito que existam – podem ser qualquer coisa (até mesmo algo bem intencionado), mas não são, por definição, amor verdadeiro. Quanto a isto não cabe discussão, porque, para alguém dizer que “há verdadeiramente amor entre homossexuais”, seria necessário ou mudar a definição de “amor”, ou mostrar que o “amor” entre homossexuais (que não seja no sentido de uma amizade sadia) vem de Deus e conduz a Deus. A mudança de definição encerra por si só o debate (pois não se discutem sobre coisas distintas) e, a demonstração, simplesmente não é possível. Mas, se quiserem tentá-la, fiquem à vontade.

    (7) Por fim, cabe dizer que, quanto ao homossexual, a Igreja não tem senão os braços abertos para o receber e o ajudar a ser aquilo que Deus quer que ele seja (que, obviamente, não é um sodomita). Todos passam por tentações, algumas sem dúvidas mais fortes do que outras, mas Deus a ninguém permite ser tentado para além de suas forças (ou, melhor dizendo, para além do que a Sua Graça é capaz de suprir). Como aliás todas as demais pessoas, “[a]s pessoas homossexuais são chamadas à castidade” (CIC 2359), e isso significa para elas abster-se das relações sexuais ilícitas; ninguém diz que é fácil, mas a Igreja afirma ousadamente que é possível, e que – aliás – é o único caminho para uma felicidade verdadeira. Graças a Deus, nós temos aqui neste post dois homossexuais que, pela intercessão da Virgem Santíssima, esforçam-se para realizar a vontade de Deus em suas vidas e batalham diariamente para viver a castidade à qual são chamados. Mais uma vez, repetimos que ninguém é obrigado a ouvir o chamado da Igreja; mas esperamos que entendam que a Igreja tem o direito de chamar.

    Que a Virgem Maria, Mater Castissima, seja em favor de todos nós.

    Abraços, em Cristo,
    Jorge Ferraz

  2. Bem, comparar o site citado com algo vindo das “Católicas pelo Direito de Decidir” é, simplesmente, mais um absurdo do Sr. Jorge Ferraz, que só repete mantras legionários e parece que não pensa.

    Caríssimo, procure estudar um pouco o fundamento teológico dado pelo site (sugiro a leitura de um antigo artigo – dos anos 60 – chamado “Eles também são da nossa estirpe”: http://www.diversidadecatolica.com.br/snoek/snoek1.htm) e verá que isso não tem nenhuma relação com o tipo de subversão praticada pelas ditas “católicas”. Esse joguinho, típico de mentalidades sectárias, que põe tudo que não lhe agrada no mesmo saco não cola comigo.

    “O discurso deste ‘Anjo’ (provavelmente Caído) é vazio. Existem amizades sadias entre homossexuais, sem dúvidas, mas relações sexuais homossexuais não podem ser chamadas de “amor”, posto que não o são.”

    Caríssimo, eu não sou caído, estou mais próximo de você do que você pensa (na Igreja, inclusive).

    E, sim, existe amor homossexual, tão oblativo quanto qualquer outro.

    “Ser ‘um dado da existência’ é uma expressão que não quer dizer nada, porque há muitas depravações morais que também são um dado da existência e nem por isso elas são menos depravações.”

    Homossexualidade não é depravação e muito menos as relações sexuais decorrentes dela. Depravação sexual ou parafilia (linguagem técnica que certamente você desconhece, já que só repete clichês) é outra coisa. Alguns desvios apontam para o objeto, como é o caso do nascisismo (excitação por autocontemplação); da pedofilia (prazer buscado com crianças); da gerontofilia (prazer buscado com pessoas idosas); da zoofilia ou bestialidade (atração erótica por animais); da necrofilia (tendência de manter relações sexuais com cadáveres); do fetichismo (satisfação sexual mediante manuseio de objetos pertencentes a uma pessoa admirada). Outros desvios apontam para o modo como se busca o prazer sexual: exibicionismo (pela exibição pública dos órgãos genitais); voyerismo (prazer encontrado por olhar cenas amorosas); sadismo (prazer encontrado na dor infringida); masoquismo (prazer obtido pela dor sofrida); travestismo (prazer encontrado no vestir-se com roupas próprias do sexo oposto). Isso não tem nenhuma relação com o amor oblativo por outra pessoa.

    “…mostrar que o ‘amor’ entre homossexuais (que não seja no sentido de uma amizade sadia) vem de Deus e conduz a Deus.”

    É exatamente isso. O amor homossexual, que não é em nenhum lugar condenado na Escritura, vem de Deus e conduz a Ele, como qualquer outro. A diferença em relação ao amor heterossexual é que o que ocorre entre nós não é algo ideal, no sentido de que é um dado derivado da natureza decaída com que se deve lidar da melhor forma possível.

  3. ÔPA!!!!!

    Se o homossexualismo não é depravação o que é então?

  4. Se uma pessoa notar que tem tendecias homossexuais ela poderia fazer voto de castidade e se tornar padre ou freira?
    Será que a igreja no seu infinito amor aceitaria essas pessoas?

  5. “Anjo”,

    O artigo da Vozes foi aqui comentado.

    Lucas,

    De acordo com a Santa Sé, uma pessoa que tenha “tendências homossexuais profundamente arraigadas” não pode ser ordenada.

    De qualquer modo, o que importa – quer para homossexuais, quer para as demais pessoas – é carregar a sua cruz a cada dia.

    Abraços,
    Jorge

  6. “Se o homossexualismo não é depravação o que é então?”

    Uma forme de exercício da sexualidade que deriva da condição humana pós-pecado original.

    —-

    “De acordo com a Santa Sé, uma pessoa que tenha ‘tendências homossexuais profundamente arraigadas’ não pode ser ordenada.”

    Isso é altamente discutível e discutido. Seria bom você saber sobre o que o mestre geral dos dominicanos falou sobre o tema…

    O que seriam tendências homossexuais profundamente arraigadas? Será o mesmo que tendências heterossexuais profundamente arraigadas? Ou seja, se aqui temos um referência ao fato de alguém não ter o dom da castidade e, à sua sexualidade, juntar outros elementos, com certeza a NORMA faz sentido (e é assim que ela vem sendo interpretada pela maior parte das igrejas pasriculares).

  7. Caríssimos,

    Para constar, “a Tradição sempre declarou que «os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados». São contrários à lei natural, fecham o acto sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afectiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados” (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 2357).

    Portanto, pode-se até dizê-los uma “forma de exercício da sexualidade que deriva da condição humana pós-pecado original”, mas sempre uma forma “intrinsecamente desordenada”, “contrária à lei natural”, que “não procede duma verdadeira complementaridade afectiva sexual” e que “não pode, em caso algum, ser aprovada”.

    Quanto às normas da Santa Sé, seria realmente uma surpresa se os pseudo-católicos que não aceitam nem mesmo a Moral da Igreja aceitassem o Seu poder de Governo…

    Abraços,
    Jorge

  8. Claro, só não são peseudo-católicos os que estão sob a batuda da Legião. Sei…

    E, caríssimo, o fato de que a homossexualidade é objetivamente desordenada, não implica em que concretamente ela seja reprovável.

  9. o fato de que a homossexualidade é objetivamente desordenada, não implica em que concretamente ela seja reprovável.

    !!!!

    Não. Vai ver, as coisas desordenadas são concretamente aconselháveis.

    É o fim do mundo…

    – Jorge

    p.s.: favor continuar no outro post.

  10. “Vai ver, as coisas desordenadas são concretamente aconselháveis.”

    Aconselháveis pode ser que não sejam, mas, certamente, quando perfazem um dado real, temos de lidar da melhor forma com elas. Só é aconselhável aquilo que se enquadra no ideal proposto pelo Senhor.

  11. A Bíblia não está desatenta às práticas homossexuais. Estas coisas são mencionadas várias vezes de modo específico nas Escrituras. Por exemplo, lemos em Romanos 1:26, 27, segundo O Novo Testamento em Inglês Moderno, de J. B. Phillips:

    “Deus, portanto, entregou-os a paixões vergonhosas. Suas mulheres trocaram as práticas normais das relações sexuais por algo que é anormal e desnatural. De modo similar, os homens, desviando-se das relações naturais com mulheres, foram arrastados a paixões lascivas de um para com o outro.”

    Mas depois, o que é muito importante, pormenoriza com exatidão os efeitos do homossexualismo:

    “Homens com homens, realizando estes horrores vergonhosos, recebendo, naturalmente, nas suas próprias personalidades ai conseqüências da perversão sexual.”

    É realmente certo o diagnóstico que a Bíblia dá ali? Os homossexuais, pelas suas palavras e pelos seus atos, dizem que sim. Salientam a instabilidade dos “casamentos” homossexuais, da promiscuidade na busca de parceiros no sexo e da desonestidade em ocultar-se atrás duma fachada de respeitabilidade, enquanto se entregam secretamente a atividades homossexuais. Não os seus inimigos, mas os próprios homossexuais falam sobre o “pavor de envelhecer sozinho”. O desespero quanto ao seu futuro, segundo observa o homossexual William Carroll, resulta em “cinismo, desespero e até mesmo suicídio”. Sim, os próprios homossexuais admitem que recebem “nas suas próprias personalidades as conseqüências” da vida homossexual.

    Portanto, a Bíblia apresenta de modo exato os resultados desta prática. Mas, por que aparecem estas tendências adversas “nas suas próprias personalidades”? O apóstolo Paulo diz que é porque se entregam ao que é “anormal e desnatural”. Os defensores do homossexualismo dizem que aquilo que torna algo “natural” ou “desnatural” é puramente subjetivo e é algo que precisa ser decidido pela própria pessoa. Mas, é realmente assim? Não é evidente, virtualmente a todos, que o homem e a mulher são sexualmente complementos, correspondentes? Não é evidente que seus órgãos sexuais foram projetados para se “ajustarem”?

    Por outro lado, parece-lhe “natural” que duas lesbianas se unam sexualmente? Uma das duas muitas vezes precisa usar dum substituto artificial do órgão masculino para satisfazer a outra. E considere os homossexuais masculinos. Ambos podem afirmar ser homens, mas não precisa um deles assumir em certo sentido o papel de mulher? No caso dos homossexuais masculinos e femininos, de um modo ou de outro, é preciso prover um substituto para o que o sexo oposto provê de modo “natural”. Quão razoável é isso? A Bíblia se refere corretamente às ações dos homossexuais como sendo ‘anormais e desnaturais’.

    Portanto, a Bíblia apresenta com exatidão os resultados desta prática e nos informa sobre o motivo destes resultados. Por conseguinte, não condenaria assim claramente esta prática? Isso só seria razoável.

    Por isso lemos em 1 Coríntios 6:9, 10: “Não se enganem, não herdarão o Reino de Deus os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais.” (A Bíblia na Linguagem de Hoje [BLH]) Ou como diz a versão católica da Liga de Estudos Bíblicos: “Nem homossexuais . . . terão parte no Reino de Deus.”

    Falando-se biblicamente, o assunto é bastante claro, não é? A Bíblia mostra claramente que o homossexualismo é errado. As Escrituras são assim coerentes, não só mostrando os maus efeitos desta prática, mas também condenando devidamente aquilo que produz tais maus efeitos.

    Mas, entre os homossexuais tem ficado na moda argumentar que principalmente só o apóstolo Paulo, não Jesus Cristo, falou contra o homossexualismo. Quão válida é esta afirmação?

  12. Ora, para começar, os que argumentam assim desconsideram que a Bíblia se refere às palavras de Paulo como fazendo parte da “Escritura” e assim sendo proveitosas para “endireitar as coisas”. (2 Tim. 3:15-17; 2 Ped. 3:15, 16) Mas um exame honesto das palavras de Jesus mostra que ele também falou realmente contra o homossexualismo.

    Ele disse, segundo registrado em Mateus 19:9, na Versão Normal Revisada: “Quem se divorciar de sua esposa, exceto por falta de castidade, e se casar com outra, comete adultério.” A palavra grega para “falta de castidade” que Mateus empregou ali para transcrever as palavras de Jesus é porneía. Porneía relaciona-se com o verbo porneúo, que significa “entregar-se a relações sexuais ilícitas”.

    O melhor modo de entender o que está incluído nestes termos é verificar como são usados em outros lugares. Uma palavra similar aparece na Bíblia em Judas 7, na descrição do pecado de certas cidades antigas: “Sodoma e Gomorra e das cidades vizinhas, que . . . cometeram imoralidade [uma forma intensiva de porneúo] e perversão sexual — eles sofreram o castigo do fogo eterno, e o exemplo deles é um aviso claro a todos.” (BLH) Por causa de que tipo de “imoralidade” ou porneía foram condenados os em Sodoma e Gomorra? A narrativa bíblica em Gênesis 19:4, 5, responde:

    “Os homens de Sodoma, cercaram a casa, desde o rapaz até o velho, todo o povo numa só turba. E chamavam a Ló e diziam-lhe: ‘Onde estão os homens que foram ter contigo hoje à noite? Traze-os para fora a nós, para que tenhamos relações com eles.’”

    Esses homens de Sodoma e Gomorra eram homossexuais. De fato, a palavra portuguesa “sodomia”, que significa especialmente ‘homossexualismo masculino’, deriva-se do nome da cidade de Sodoma. A Bíblia chama seu pecado de porneía. Jesus disse que porneía era moralmente tão errado, que servia de base para cortar os laços maritais.

    Além disso, lembre-se de que Jesus era judeu, vivendo sob a lei de Moisés. Seu uso de porneía, diz Edward Robinson no Léxico Grego e Inglês do Novo Testamento, evidentemente inclui ‘todas as relações proscritas pela Lei Mosaica’. Esta Lei incluía entre as suas injunções: “Não te deites com um homem assim como alguém se deita com uma mulher; é uma abominação.” (Lev. 18:22, The Torah, The Five Books of Moses, da Jewish Publication Society of America) Porneía, a palavra usada por Jesus, evidentemente abrange esta ordem de Deus.

    Deve-se notar também que o homossexualismo foi condenado por Deus antes de se dar a lei de Moisés. Isto é provado pelo relato sobre Sodoma e Gomorra, já mencionado; aquelas cidades foram destruídas por Deus mais de 400 anos antes de vir à existência a lei de Moisés. Jesus sabia disso. — Luc. 17:28, 29, 32.

    Sem dúvida, pois, Jesus, de fato, condenou todas essas práticas ‘sem castidade’ como homossexualismo. Conforme nos indicaria a razão, a Bíblia é coerente neste assunto. As palavras de Paulo foram apoiadas pela autoridade do Filho de Deus.

    Mas, segundo a Bíblia, que caminho está aberto para os homossexuais? Estão simplesmente condenados e como que eternamente excluídos do favor de Deus? Isto não seria razoável; vejamos.

  13. Me desculpem entrar nessa discussão, mas a Bíblica não só desaprova os atos homossexuais como também qualquer depravação heterossexual. Qualquer pessoa que tenha o mínimo de sensatez irá entender que a relação homossexual, quer seja por “amor” quer seja por depravação sempre irá terminar no ato sexual assim como numa relação hetero, e o ato sexual entre duas pessoas do mesmo sexo assim como depravações heteros, me desculpem os homossexuais, são inaceitáveis!
    Tenho em minha família uma pessoa que amo muito, amor familiar, é uma pessoa maravilhosa! que de uma hora pra outra se diz homossexual, uma hora pra outra sim, pois convívo com ela há 19 anos e o ví engressar na sua vida afetiva naturalmente,mas não amo nem aprovo seus relacionamentos e estou sofrendo tanto quanto ela.

  14. Li alguns comentários de gente dizendo que o amor entre pessoas do mesmo sexo não existe; é complicado dizer isso, já q as pesoas são todas diferentes; pode até ser que em muitos casos seja só atração, mais generalizar é complicado! Abraço

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