Acabei de ver esta reportagem do Estado de São Paulo: Lefebvriano diz que Concílio Vaticano II foi uma heresia. Subtítulo: Abrahamowicz, um dos quatro bispos aos quais o papa retirou a excomunhão, disse que Concílio ‘foi uma droga’.
O pe. Floriano Abrahamowicz, de quem eu nunca tinha ouvido falar até então, não é um dos quatro bispos cuja excomunhão foi retirada pelo Papa!! Aliás, nem poderia ser, porque ele é – como a própria reportagem diz – padre e não bispo!! É frustrante constatar a manifesta ignorância que a mídia demonstra no que toca às coisas da Igreja. O Marcio Antonio também denunciou imediatamente a gafe.
Quanto ao conteúdo da notícia, é patente que há “tradicionalistas” empenhados em boicotar a regularização da FSSPX. Rezemos pela unidade da Igreja.
Enfim, a media aproveita-se, quanto mais polémico melhor, tal qual as alcoviteiras da freguesia.
E, claro, os inimigos da Santa Igreja aproveitram-se logo para denegrir e manchar a pureza da esposa de Cristo.
Tenham dó e sejam profissionais! É o desespero dos inimigos de Deus, que vêm a Sua Igreja a lutar, com algumas visiveis vitórias, contra o que eles tanto desejam implantar no mundo: a confusão, a metira e o relativismo.
Mãe de Deus, rogai por nós.
E esta, Jorge? Exigência, no mínimo curiosa.
http://fratresinunum.wordpress.com/2009/02/06/com-as-duas-e-que-nao-da/
Muito prezado Jorge, Ave Maria Puríssima!
Fazendo vistas grossas às aspas que você lamentavelmente resolveu pôr no tradicionalismo dos que discordam de suas aspirações unionistas, noto a você que a gafe do “jornalismo” (esse, sim, merecedor de muitas e muitas aspas!) tem provavelmente a seguinte explicação (que não desculpa, claro, apenas atenua um pouco):
Em italiano, o prefixo “Pe.” é “Don”. Daí a traduzir como “Dom” e julgar que o padre em questão é Bispo, é só um passo. Se até aqui no Brasil, já houve quem confundisse o “Dom” que se usa antes do nome de monges beneditinos, por exemplo, com o caráter episcopal…
Outro erro afim e bem engraçado desses “jornalistas” é traduzir “Abbé” (“Pe.” em francês) como “Abade” ou “Abbot” (nas traduções em inglês), criando assim novas comunidades religiosas e erigindo superiores a cada sacerdote francês que encontram no caminho. :D
Um abraço,
Em JMJ,
Felipe Coelho
Caríssimo Felipe,
Pax!
Não escondo o meu descontentamento com aqueles que se arrogam o direito de constituir uma igreja paralela. Se as minhas “inspirações unionistas” forem o ardente desejo de que todos os católicos combatam pela Igreja cum Petro et sub Petro, é de peito aberto que as assumo, e não o lamento.
Quanto à origem do bispo Abrahamowicz, tens toda razão; provavelmente foi mesmo essa a gênese da “sagração episcopal” da EFE. Tal “jornalismo” é de uma irresponsabilidade sem tamanhos.
Abraços, em Cristo,
Jorge Ferraz