[Publico tradução (traditora…) do artigo de Dom Rino Fisichella, Arcebispo presidente da Pontifícia Academia para a Vida, publicado na edição de hoje do L’Osservatore Romano, ao qual se refere – entre outras – esta reportagem. Vale salientar que (a) trata-se de um artigo de um jornal, e não de um documento da Santa Sé; (b) trata-se da posição pessoal de um Arcebispo, e não de uma “crítica do Vaticano”; (c) data maxima venia, trata-se de uma excelente situação na qual Sua Excelência bem que poderia ter ficado calado…
A edição de hoje – Anno CXLIX n. 62 (45.105) domenica 15 marzo 2009 – de L’Osservatore Romano pode ser baixada aqui.]
Em defesa da menina brasileira
RINO FISICHELLA *
O debate sobre algumas questões é muitas vezes cerrado e as diferentes perspectivas nem sempre nos permitem considerar o quanto o que está em jogo é verdadeiramente grande. É este o momento no qual se deve guardar o essencial e, por um instante, deixar de lado aquilo que não toca diretamente ao problema. O caso, em sua dramaticidade, é simples. Existe uma menina de apenas nove anos – chamemo-la Carmen – em cujos olhos nós devemos olhar fixamente, sem desviarmos o olhar nem por um instante, para fazê-la entender o quanto nós lhe queremos bem. Carmen, de Recife, no Brasil, foi violentada repetidas vezes pelo jovem padrasto, ficou grávida de dois gêmeos e não terá mais uma vida fácil. A ferida é profunda porque a violência de todo gratuita a destruiu por dentro, o que dificilmente a permitirá no futuro olhar aos outros com amor.
Carmen representa uma história de violência quotidiana e ganhou as páginas dos jornais somente porque o arcebispo de Olinda e Recife apressou-se a declarar a excomunhão para os médicos que a ajudaram a interromper a gravidez. Uma história de violência que, portanto, teria passado despercebida, tanto se está habituado a sofrer todos os dias fatos de uma gravidade inigualável, se não fosse por causa do tumulto e das razões suscitadas pela intervenção do bispo. A violência contra uma mulher, já grave de per si, assume um valor ainda mais lamentável quando é uma menina a sofrê-la, com o agravante da pobreza e da degradação social na qual vive. Não existem palavras adequadas para condenar tais episódios, e os sentimentos que se seguem são com freqüência uma mistura de raiva e de rancor, que só sossegam [assopiscono] quando vêem a justiça realmente realizada, e a pena a ser infligida ao delinqüente, por sua vez, é certo que seja aplicada.
Carmen deveria ser em primeiro lugar defendida, abraçada, acariciada, com doçura para fazê-la sentir que estávamos todos com ela; todos, sem distinção alguma. Antes de pensar na excomunhão era necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente e fazê-la retornar a um nível de humanidade do qual nós, homens de Igreja, devemos ser anunciadores e mestres especialistas [esperti]. Assim não foi feito e, portanto, sofre as conseqüências [ne risente] a credibilidade do nosso ensinamento, que aparece aos olhos de tantos como insensível, incompreensível e privado de misericórdia. É verdade, Carmen trazia dentro de si outras vidas inocentes como a sua, também frutos da violência, e foram suprimidas; isto, no entanto, não basta para emitir um julgamento que pesa como um machado.
No caso de Carmen, encontram-se a vida e a morte. Por causa de sua pouquíssima [giovanissima] idade e das condições de saúde precárias, a sua vida estava em sério risco por causa da gravidez. Como agir nestes casos? Decisão difícil para o médico e para a própria lei moral. Escolhas como esta, ainda se com uma casuística diferente, repetem-se todos os dias nas salas de reanimação, e a consciência do médico encontra-se sozinha com ela mesma no ato de ter que decidir o que é melhor a se fazer. Nenhum, entretanto, chega a uma decisão deste gênero com desenvoltura: é injusto e ofensivo até mesmo pensá-lo.
O respeito devido ao profissionalismo do médico é uma regra que deve envolver todos, e não se pode consentir que se faça um juízo negativo, sem primeiro ter considerado o conflito que se criou em seu íntimo. O médico traz consigo a sua história e sua experiência; uma escolha como aquela de precisar salvar uma vida, sabendo que põe em sério risco uma segunda, nunca é vivida com facilidade. Certo, alguns se habituam às situações para, assim, não experimentarem mais as emoções; nestes casos, porém, a escolha de ser médico degrada-se em apenas uma ocupação vivida sem entusiasmo e passivamente. Fazer de todas as plantas um feixe [Fare di tutta un’erba un fascio], no entanto, além de incorreto seria injusto.
Carmen nos propôs um caso moral entre os mais delicados; tratá-lo precipitadamente não redundaria em justiça, nem para com a sua frágil pessoa, nem para com tantos quanto estão envolvidos, de várias maneiras, na sua história. Como todos os casos singulares e concretos, no entanto, merece ser analisado em sua peculiaridade, sem generalizações. A moral católica tem princípios dos quais não pode prescindir, ainda que quisesse. A defesa da vida humana desde a sua concepção é um destes, e se justifica pela sacralidade da existência. Todos os seres humanos, de fato, desde o primeiro instante carregam impressa em si a imagem do Criador, e por isto estamos convencidos de que devemos reconhecer a diginidade e os direitos de todas as pessoas, antes de tudo aqueles da sua intocabilidade e inviolabilidade.
O aborto provocado é sempre condenado como um ato intrinsecamente mau e este ensinamento permanece inalterado em nossos dias, desde os primeiros da Igreja. O Concílio Vaticano II na Gaudium et Spes – documento de grande abertura e compreensão [accortezza] no tocante ao mundo contemporâneo – usa de maneira inesperada palavras inequívocas e duríssimas contra o aborto direto. A própria colaboração formal constitui uma culpa grave que, quando realizada, traz automaticamente para fora da comunidade cristã [porta automaticamente al di fuori della comunità cristiana]. Tecnicamente, o Código de Direito Canônico usa a expressão latae sententiae para indicar que a excomunhão ocorre justamente no próprio momento no qual o fato acontece.
Não havia necessidade, repetimos, de tanta urgência e publicidade em declarar um fato que atua de maneira automática. Aqueles dos quais se sentem mais a necessidade neste momento são o sinal de um testemunho de proximidade com quem sofre, um ato de misericórdia que, mantendo firme o princípio, é capaz de olhar para além da esfera jurídica e alcançar aquilo que o direito mesmo estabelece como escopo de sua existência: o bem e a salvação de quantos acreditam no amor do Pai e de quantos acolhem o Evangelho de Cristo como as crianças, que Jesus chamava a Si e estreitava entre Seus braços, dizendo que o Reino dos Céus pertence a quem se lhes assemelha.
Carmen, estamos ao teu lado. Dividimos contigo o sofrimento que experimentaste, e gostaríamos de fazer de tudo para restituir-te a dignidade da qual foste privada e o amor do qual tens agora mais necessidade. São outros que merecem a excomunhão e o nosso perdão, não os que te permitiram viver e te ajudaram a recuperar a esperança e a confiança. Não obstante a presença do mal e a maldade de muitos.
* Arcebispo presidente da Pontifícia Academia para a vida.
As pessoas não entendem que essas duas crianças no ventre de “Carmen”: a menina de 9 anos estuprada: foram a salvação dela . Sim. Se alguém é estuprada desde os 6 anos e a mãe (onde essa mãe está com a cabeça?) não percebe: quando iriam descobrir que ela era violentada? . Depois que engravidou, foi aí que perceberam!
Ela precisou engravidar.
Esses gêmeos vieram para salvá-la de um pedófilo pervertido!
E o que eles ganharam em troca disso? A morte. A festa dos abortistas, da mídia apodrecida contra toda razão. E a colocação da Academia Pró-Vida de um jeito todo esquizito como se não nos preocupássemos com essa menina! Isso é um insulto ao movimento Pró-Vida do Brasil.
Nessas horas, ou se é claro, ou o melhor é ficar calado mesmo.
Sim, porque o aborto é o aborto independente de quem esteja sendo abortado. Como será que fizeram? Cortaram a barriga da menina e seu útero, para esganar os bebês com o cordão umbilical? Ou só retiraram eles e deixaram que morressem asfixiados por não terem pulmões maduros suficientes para respirar? Ninguém consegue imaginar a agonia de um ser humano querendo respirar e não conseguir? .
É por isso que os médicos foram excomungados. É por isso que o aborto merece excomunhão automática. É por isso que isso deve ser dito o quanto antes para que se páre de dar comunhão a abortistas na Igreja Católica.
Lembro ainda que na entrevista concedida a Veja, Dom José disse estar recebendo o apoio de muitos cardeais de roma, inclusive cita um nome.
Gostaria de sugerir que fosse feito uma carta de apoio a Dom José que pudesse ser assinada virtualmente e mandada ao cardeal que escreveu as asneiras da materia acima.
Quem topa?
Olá Emanuelle, seus tres primeiros parágrafos foram iluminados, ninguém até agora nesse blog teve essa visão tão lúcida da verdade existente nesse caso.
Quanto a essa notícia em Roma , deve estar circulando no mundo também, como circulou a de D. José.
“Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente, devolvendo a ela um nível de humanidade”, disse o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Salvatore Rino Fisichella, em artigo publicado pelo jornal VATICANO L’Osservatore Romano com data de domingo, 15/3.
Aguardemos os fatos vindouros.
Complicado. Em certos trechos sou obrigado a concordar com o presidente, mas o texto em si é falho. O texto falha ao abusar dos mesmo chavões da mídia. Dentre eles o sentimentalismo vazio. Parece que todos, inclusive o presidente pensam mais nos sentimentos da menina do que nas vidas perdidas.
Claro que Dom José poderia ter sido mais claro desde o princípio, mas a postura dele é inegavelmente fiél a Lei de Deus. Ele foi um verdadeiro pastor ao falar o que ninguém nunca teve coragem de falar. Acho que pela primeira vez o povo católico vai saber(positiva ou negativamente) o que o aborto pode acarretar. Por fim, acho que era melhor que o presidente tivesse guardado sua opinião para si.
E queria dizer mais uma coisa: o presidente da academia não tem a menor noção do grau de relativismo instaurado no Brasil. Acho que antes deste fato pouquíssimos sabiam que existia (*ainda)excomunhão.
“Não havia necessidade, repetimos, de tanta urgência e publicidade em declarar um fato que atua de maneira automática”
Discordo. O bispo de Olinda e Recife, fez todos os esforços para salvar as 3 vidas, mas não foi ouvido. Diante da atitude carniceira e precipitada dos médicos, creio que fez muito bem em dar publicidade as excomunhões. Prestou um serviço ao povo brasileiro que “jaz em berço esplêndido”.
Sua atitude talvez leve muitos médicos a reconsiderar abortos em igual situação, será que Dom Rino Fisichella não percebeu isso ao escrever seu artigo ?
O silêncio seria fácil e evitaria problemas. Mas normalmente o Espírito do Senhor nos leva a tomar outras direções.
Paz e bem !
Luciano
É… o silêncio…
O do presidente Lula, o do Arnaldo Jabor, o do Datena… e tantos outros “especialistas” que sem ter noção do que diziam, distorceram tanto contra Dom José, a ponto de convencer a muitos que ele fosse insensível para com a menina.
Só lamento, mas paciência… Deus vê o intimo dos corações…
Bom, que depois de tudo isto que ocorreu nestas ultimas semanas, que sirva para a sociedade dar mais atenção ás crianças, sejam as vítimas de pedofilia ou vítimas de aborto também. Agora, penso que os adultos estão menos “inocentes”…
Olá Lígia,
Tal qual os ensinamentos da Igreja Católica em seu Catecismo no que se refere à legítima defesa da sociedade, sou a favor, nesses casos da pena de morte para o estuprador, o padrasto da menina , nunca para os inocentes (ou seja, para nenhuma das três crianças do caso).
A mídia não explica que:
1. As crianças foram raptadas pelas ONG’s feministas para se realizar um aborto clandestino, posto que a questão era para ser decidida na justiça, já que não havia consenso entre os pais da menina sobre o aborto dos seus netos e o Estado não pode interferir no poder pátrio;
2. É muito esquizito uma mãe de 50 anos (que não é nenhuma Elba Ramalho) ter uma relação com um jovem de 23 (o estuprador), colocado na residência dela juntamente com duas filhas menores e bem vulneráveis: uma criança e outra deficiente mental: que eram estupradas há 3 anos, desde quando ela se amigou com esse sujeito, e ela (a mãe) não perceber que suas filhas eram violentadas. Existem inúmeros casos de mulheres que sustentam alguns tipos de homens para ter com quem dormir à noite em troca das filhas abusadas em cumplicidade criminosa ;
3. A menina foi vista como um objeto por dois tipos de versões diferentes: a primeira, pelo pedófilo; a segunda, pelos abortistas;
4. Sempre houve preocupação por parte do Movimento Pró-Vida, representado pelas ações da Igreja Católica, para com a saúde física e mental dessa menina de 9 anos: o estupro em si, e ainda na infância, abala toda a saúde e estrutura do indivíduo, tomou-se conhecimento dessa atrocidade. Dessa tragédia acontecida e, portanto, já inevitável, não se podia fazer mais nada, fora o que se pode realizar daqui por diante. A Igreja Católica queria apenas evitar outra tragédia: o aborto que também trás sérios problemas mentais para aquelas que o sofrem, já exaustivamente notificado como Síndrome Pós-Aborto .
5. Nasceu, de uma criança de 11 anos no RS, um bebê que ninguém fala. Essa criança de 11 anos disse que queria ela mesma cuidar do seu filho e que ele seria sua “relíquia”. A família nem pensa em doação que poderia ser o que talvez acontecesse com esses gêmeos. Temos um casal do Movimento Pró-Vida que tem 10 filhos adotivos todos concebidos em estupro. E eu posso lhe garantir que são todos gente como você e eu.
Emanuelle,
Parabéns. Gostei muito dos seus comentários.
“Sim, porque o aborto é o aborto independente de quem esteja sendo abortado. Como será que fizeram? Cortaram a barriga da menina e seu útero, para esganar os bebês com o cordão umbilical? Ou só retiraram eles e deixaram que morressem asfixiados por não terem pulmões maduros suficientes para respirar? Ninguém consegue imaginar a agonia de um ser humano querendo respirar e não conseguir?”
Observem que eles nunca contam como matam as criancinhas indefesas, porque se contassem, essa monstruosidade causaria ainda mais horror e repulsa a quem ainda tem um restinho de bom senso.
“É por isso que os médicos foram excomungados. É por isso que o aborto merece excomunhão automática. É por isso que isso deve ser dito o quanto antes para que se páre de dar comunhão a abortistas na Igreja Católica.”
É isso mesmo Emanuelle. Que Deus te recompense por sua coragem de nadar contra a maré midiática e por sua fidelidade à Santa Igreja.
Um abraço.
Carlos.
Emanuelle, Deus seja louvado por sua vida!
Você tem blog?
Abraços
Julie Maria
Tem Verdade entre verdades demais urrando. Penso que se todos nós, católicos em particular, nos calarmos, será melhor para toda a humanidade. O bem sempre vence e, casos pessoais à parte, neste mundo ninguém nem nenhuma Instituição é o próprio bem como a Santa Igreja. Vamos calar e rezar um pouquinho em profundo silêncio? Pegue o Evangelho ou A Imitação de Cristo…
Abç cléo
Cleomar,
“[S]e estes se calarem, clamarão as pedras!” – (São Lucas 19,40)
Abraços,
Jorge
Esse arcebispo politcamente correto é tudo o que a Igreja não precisa nessa hora. D. José foi fiel à lei da Igreja e não descuidou de seu rebanho. A menina sequer pertencia à sua diocese. Mesmo assim, informado do crime que se perpretava, pôs-se à serviço da causa de Cristo. Desafiou a mídia e os aborteiros de plantão. Quando viu perdido seu objetivo, apenas informou que os assassinos incorreram na punição automática do Código Canônico. Para o tal arcebispo politcamente correto, ele deveria calar-se. Ora, calar é consentir. Nesses casos dramáticos não há lugar para panos quentes. Ou se é fiel, ou que se abandone a fé. A Igreja não é lugar para covardes.
Certo está o Jorge: as pedras clamarão.
E concordo com a Emanuelle.
Sds.,de
Marcelo.
Não entendo… A situação por aqui já está difícil. E este Arcebispo, que não se informou direito dos acontecimentos, vem por mais lenha na fogueira??
Que imprudência!
O comentario de Emanuelle Carvalho Moura é perfeito. Assino em baixo. Sou medico e como tal, sei que mesmo sendo gestação de alto risco, nada justificava o aborto, sobretudo porque em Recife existem locais para companhamento preciso. A menina não estava em risco de vida, não estava dispneica como alguns noticiaram e era possivel aguardar a evolução do caso com tranquilidade. Apressados foram as feministas e os aborteiros que ardilosamente sequestraram a “Carmen” de Rino Fisichella e nunca Dom José, que simplesmente aplicou o catecismo. Não foi Dom José quem excomungou. A Verdade já estava escrita. Afinal de contas, este Mons. Rino, com toda sua elevada posicão na igreja, fez enorme desserviço à comunidade católica, proporcional a altura da posição. Inconcebivel!!, num momento em que a Igreja tem que se unir muito, principalmente porque o “outro lado” está unido, forte e grande. Estas duas crianças mártires são valiosissimas, pq. geraram um esclarecimento que muitos catolicos não tinham-ABORTO É CRIME COVARDE- haja visto a tendencia cada vez maior da sua legalização. Espero um despertar catolico dos profundos e serios ditames da Igreja, e deixarmos de ser “catolicos a meu modo”. Deus não é moldavel a nosso jeito, a nossos desejos, a nossa comodidade. Não podemos ser catolicos de brincadeira, como estamos vendo o “outro lado”, repleto de “catolicos”. A fala de Dom José foi um brado de despertar, que DEUS é a lei maior, e a eternidade pode um maravilhoso e indescritivel doce ou …
Irresponsável!
Única palavra que me parece útil para adjetivar o artigo e o autor.
Apesar de ter em seu irmão no Episcopado uma referência real dos fatos ocorridos em tal situação, este nosso irmão preferiu utilizar-se da imprensa do mundo – há muito mentirosa e discretamente contra os valores Cristãos.
Seja o erro do D. Fisichella este: acreditar naqueles que servem o mundo a acreditar naquele que serve a Deus.
Manifesto, em nome de milhares de jovens do Brasil e do mundo, o apoio ao D José Cardoso Sobrinho que é Bispo da Igreja de DEUS e o repudio aos médicos que realizaram tal ASSASSINATO da mesma maneira com a qual entristeço-me com a ignorancia desastrada do Dom Rino Fisichella, declarando ainda, que a sua posição errônea não o tira da sua Autoridade como Bispo, esta dada por Deus e que não lhe ausenta de erros.
Pax!
… cá entre nós, acho que esse Arcebispo Presidente do Conselho Pontifício Para a Vida, Dom Rino Fisichella, deve ser trocado do atual cargo que ocupa. Manifestou sua incompetência diante de tão grave e grande responsabilidade em nome da Igreja e como homem de confiança do Papa Bento XVI. Coloca toda a Igreja do Brasil numa situação difícil pastoralmente; coloca dificuldades na prática da fé àqueles que são recém-convertidos ou que estão enfraquecidos e ameaçados na fé. Mas, não deixemos nos abalar. A Igreja, em toda a sua trajetória, sempre caminhou e caminha protegida pela “nuvem” de Deus, assim como no Antigo Testamento em meio ao deserto e, hoje, na História Contemporânea.
Que Deus nunca nos abandone.