– Ordo Concelebrationis et ritus servandus, initio quartae sessionis Concilii Oecumenici Vaticani II. As fotos foram feitas pelo Luís Guilherme (aqui e aqui), e a peça se encontra no Mosteiro de São Bento de São Paulo. Citando-o: “Vale a pena reparar que é, quiçá, a primeira concelebração de missa da História, e uma das raras vezes que isso foi feito segundo o missal de 1962”. Acrescento eu: à exceção das missas de ordenação presbiteral onde, mesmo com as rubricas antigas, havia concelebração (salvo engano, era esta única concelebração prevista).
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– Por que o comunismo seduz, apesar de tudo? Interessantíssima análise do meu quase conterrâneo, o Taiguara de Sousa, baseada em um livro (que eu não conhecia) de Theodore M. Greene. O comunismo é um “seqüestro”, uma deturpação de anseios legítimos dos homens – e, por isso, seduz. Vale a leitura.
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– Texto de Dom Malcolm Ranjith aos seus sacerdotes e fiéis na diocese de Colombo. Vale a leitura completa. Só destaco: “A Eucaristia é a celebração do mistério pascal por excelência dado à Igreja pelo próprio Jesus Cristo. Jesus Cristo é o princípio de toda liturgia na Igreja e por esta razão toda liturgia é essencialmente de origem divina. (…) Este sagrado mistério foi confiado aos apóstolos pelo Senhor e a Igreja cuidadosamente preservou a celebração ao longo dos séculos, dando vida à tradição sagrada e a uma teologia que não cedem à interpretação individual ou privada”.
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– Do Contra o Aborto: Queremos Barrabás! “Passou-se 1 ano do aborto dos gêmeos de Alagoinha. […] Os gêmeos não tiveram voz e nem vez neste mundo. Uma turba composta de ONGs, de mídia, de idiotas úteis gritava a plenos pulmões por sua morte. É triste ver que após tantos séculos a multidão ainda prefere Barrabás. Descansem em paz, pequeninos”.
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– Outra do Contra o Aborto: A verdade incomoda. Um outdoor feito por uma entidade pró-vida polonesa – cliquem para ver. A frase: “O aborto para mulheres polonesas foi introduzido por Hitler em 9 de março de 1943”. Parece que algumas pessoas não gostam de lembrar isso.
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– Ainda estamos sofrendo com a Campanha da Fraternidade deste ano, e a CNBB já está divulgando o concurso para a música do hino da CF/2011. A letra já foi escolhida – vejam que maravilha (só excertos):
2. A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.3. Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!
Vale salientar que o concurso pede que o caráter geral do hino tenha um “[c]aráter vibrante, vigoroso, ‘energizador'”, capaz de despertar os indivíduos e os grupos “do torpor do egoísmo e do comodismo”. Domine, miserere nobis!
Eu gostei foi do título:
O machado de Dom Ranjith sobre os movimentos de “renovação”: um basta nas danças, palmas, arbitrariedades na liturgia, “louvor e adoração”.
Dom Malcolm Ranjith, ao contrario de muitos neocatólicos, não tem papas na língua, e fala aquilo que muitos dos “novos católicos” não tem coragem de dizer!
Será mais uma CF pra ser boicotada pelos católicos de peito!!!
“mãe terra”, respira, sofre?? ¬¬”” típico do Boff
já mandei a CNBB pastar faz tempo…ou se obedece ao Papa ou à CNBB, cada dia fica mais claro isso
Que somos pó, eu sabia, mas que somos filhos da “mãe terra”,… Essa é uma “boa nova” que eu gostaria de ver a CNBB explicar.
Santa Mãe de Deus e nossa, rogai por nós!
A música do hino da CF/2011 pode estar usando recursos linguísticos, não? Necessariamente ela tem que ser interpretada ao pé da letra?
Eu não creio que ia-se aprovar “conscientemente” uma música que passasse a mensagem de que a terra é Deus e um deus feminino. Acho que Jorge está subestimando o discernimento das pessoas que criaram e elegeram a música, ou imputando inadequadamente má fé a elas.
Estudos de exegese e hermenêutica servem somente para serem aplicados às Sagradas Escrituras?!