Câmara homofóbica

Uma notícia aparentemente banal: Câmara aprova projeto que cria novas regras para adoção no país. A boa notícia está no subtítulo e no último parágrafo, que dizem, respectivamente:

[p]ossibilidade de adoção por casais homossexuais foi retirada do texto

e

[a] possibilidade de adoção por casais homossexuais foi retirada do texto para facilitar a aprovação.

Isto significa que, a despeito de toda a pressão dos gayzistas, a Câmara permanece com alguns resquícios de fidelidade ao sentimento nacional; e o motivo da retirada – “para facilitar a aprovação” – é testemunha eloqüente de que ninguém quer entregar as crianças às duplas (porque “casais” não são) de pervertidos.

Isto significa também uma outra coisa: “família” e “filhos” são dois conceitos que andam também juntos. Se os homossexuais querem “formar família”, é natural que eles também queiram “ter filhos” e, devido à impossibilidade biológica, o caminho para isso é a adoção. Rejeitando-se a adoção, rejeita-se indiretamente o “casamento gay”, porque dizer que uma dupla de homossexuais não pode ser responsável por uma criança é igual a dizer que uma dupla não pode ser um casal, não pode ser uma família. Os gayzistas sabem disso e, portanto, batalham pela adoção:

A maior discordância nos grupos contra e a favor à adoção, envolve dois motivos de extrema relevância: o reconhecimento perante a sociedade da existência de um núcleo familiar homoafetivo e a conseqüência gerada aos adotados por estas famílias. [Mix Brasil, grifos meus]

A adoção de crianças por GLBTs ainda é um tabu para a Justiça. Qual a sua opinão sobre o assunto?
Acho que GLBTs têm todo o direito de adotar crianças
89.8%

Acho que crianças deveriam ser adotadas apenas por heterossexuais
10.2%
[Enquete espaço GLS]

Queira Deus que os governantes brasileiros possam reconhecer o óbvio: é um atentado contra a instituição familiar conceder às duplas de pessoas do mesmo sexo o mesmo status que é concedido às famílias verdadeiras. Que as pessoas possam ver isso, se não por via direta, ao menos indiretamente [olhando para a questão da adoção de crianças]. E que Maria, Mater Castissima, não permita que o Brasil vira uma Sodoma do século XXI.

Leitura relacionada: Aspectos conjunturais da adoção de crianças por homossexuais: uma tentativa jurídica de justificar legalmente a adoção de crianças, que termina por confessar aquilo que estamos falando sobre a tentativa de se destruir a Família (pois justifica a sua tese afirmando que “a família está em transformação”…).