Foi publicado em ZENIT e também no La Jornada (mexicano): a América Latina é fortemente contrária ao aborto. Este estudo é importante para desmentir as reivindicações das entidades abortistas de estarem falando “em nome do povo” ou em atenção a um “clamor popular”.
Não existe nenhum “clamor popular” a favor do aborto; o único clamor que existe é para que a vida humana seja respeitada desde a concepção e, os assassinos, sejam punidos. A maior parte das pessoas ainda não sucumbiu à barbárie moral e à completa inversão de valores que os abortistas – inimigos da espécie humana – querem impôr a todo custo. A maior parte das pessoas ainda sabe, graças a Deus, que matar é errado. E que, quem mata, deve ser punido.
Em uma pergunta aberta sobre se está de acordo ou contra a legalização do aborto, no México, 70,8% disseram não estar de acordo; o mesmo aconteceu na Nicarágua, com 81,6%; no Brasil, com 72,7% e Chile, 66,2%. Esta investigação foi patrocinada por um instituto de pesquisa com tendências pró-abortistas. [ZENIT]
Chamo a atenção para o fato de que a pesquisa foi patrocinada por abortistas – e sofreram uma fragorosa derrota. Vale a pena ler as duas reportagens. Aliás, a do La Jornada é ainda mais enfática (tradução livre):
As investigadoras que apresentaram o estudo disseram que 60.4% dos mexicanos entrevistados opinaram que o aborto ilegal devia ser punido com prisão; destes, 28.4% são homens e 32% são mulheres.
No resto dos países estudados esta porcentagem foi ainda maior, pois 67.3% dos brasileiros, 71.7% dos chilenos e 81.2 dos nicaragüenses consideraram que a mulher deveria ir presa por abortar de forma ilegal.
Lutemos para os abortistas não façam valer a sua sanha assassina à revelia da lei de Deus, da ética e até mesmo do clamor popular. Rezemos para que Deus nos livre da maldição do aborto.
Essa questão vem sendo colocada de forma equivocada há muito tempo. Na verdade existem pouquíssimas pessoas que não são contra o aborto. Em percentuais, esse número seria algo como 0,001% das pessoas com capacidade de opinar com conhecimento da matéria. A rigor, só as clínicas e “parteiras” práticas clandestinas, que o fazem para ganhar dinheiro, ficam indiferentes ante essa barbaridade. Em sã consciência, não pode haver alguém a favor do aborto. Assim, reconhecido correto esse entendimento, quando não calúnia consumada, seria no mínimo um pecado de juízo temerário alguém chamar outrem de “abortista”; pois a posição de ser a favor do aborto, na prática, quase não existe. O que existe em proporção mínima são pessoas favoráveis à DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto. E isso porque, no caso do Brasil, a lei que o penaliza é letra morta. Pouquíssimas vezes é acionada. Na prática, ninguém tem coragem de indiciar criminalmente alguém por aborto, em razão das peculiaríssimas condições psicológicas e pressões de toda espécie em que se vê envolvida a pessoa que acaba vendo no aborto uma saída para seu drama. Eu diria que é irrisório o número das pessoas que reverberam contra a mudança da lei e que já tenham eventualmente denunciado alguém por esse crime. Há uma hipocrisia nesse assunto.
Sabe, Antônio, eu li o que você falou e já a algum tempo venho pensando sobre isso.
Veja só, eu sou contra o assassinato e o roubo. Ninguém em são consciência é a favor que se mate outra pessoa, ou que se tome algo que não é seu. Mas não haveria nada melhor que legalizar ambas as práticas
Sempre houve matança e rapinagem na história da humanidade, e proibir o assassinato traz sérios problemas sociais. Explico-me:
Exemplo 1: um pobre viciado em drogas, que só quer um dimdim pra sustentar seu vício, resolve assaltar a padaria. O alarme dispara. Vem polícia, vem segurança, e aí ao invés de deixarem o pobre viciado ir embora em paz com o dinheirinho “doado” pela padaria, três pessoas saem feridas e uma morre de bala perdida. Estragos que não haveriam caso o roubo fosse legalizado, o dono da padaria entregaria o dinheiro numa boa (ou não), e o viciado sairia em paz para sua viagem psicodélica.
Exemplo 2: O namorado traído e abandonado invade o local de trabalho da ex namorada para matá-la. Confusão armada, os seguranças se metem no assunto, e pronto, morre um funcionário que não tinha nada a ver com a história, a namorada fica ferida, e o maluco levou uma surra da galera. Tá vendo, se legalizassem o assassinato, ainda mais nesse caso em que o cara foi desmoralizado, o cara que não tinha nada a ver com a história estaria vivo e o abandonado teria lavado sua honra tranquilamente.
Além do mais, pouquíssimas pessoas denunciam ladrões e matadores, além deles próprios. Essa história de Disque não sei quanto é letra morta.
Antônio, você percebeu que a Karina usou EXATAMENTE o mesmo argumento que o senhor?
Que a Virgem nos cubra com seu manto, e interceda a Deus, para que Ele livre o mundo da maldição do aborto.
Jones.
E mais: Antônio, você percebeu que o estudo citado fala EXATAMENTE que a maior parte dos entrevistados acha que quem aborta deve ser preso?
Abraços,
Jorge