Para ciência, foram publicadas as “disposições sobre a pessoa do fundador da Legião de Cristo” no próprio site da LC. Formaliza-se assim que:
– Nos escritos institucionais, o modo de referir-se ao Pe. Maciel será “fundador da Legião de Cristo e do Regnum Christi” ou simplesmente “Pe. Maciel”.- Confirma-se a disposição que as casas da legião e do Regnum Christi não podem ser colocadas fotografias do fundador onde se encontre sozinho ou com o Papa.
– As datas relativas à sua pessoa (nascimento, batismo, onomástico e ordenação sacerdotal) não se festejam. O aniversário da sua morte, 30 de janeiro, será um dia dedicado especialmente à oração.
– Os escritos pessoais do fundador e suas conferências não estarão à venda nas editoras ou nos centros e obras da Congregação.
– Na cripta do cemitério de Cotija onde descansam os restos mortais da família Maciel Degollado, do Pe. Maciel e de outros legionários de Cristo e membros consagrados do Movimento, se dará o valor que tem toda sepultura cristã como lugar de oração pelo eterno descanso dos defuntos.
– Os centros de retiro em Cotija continuarão oferecendo os mesmos serviços que tem até o presente, mas se estabelecerá ali um lugar para a oração, reparação e expiação.
É doloroso ler isso! Que a Virgem Santíssima possa interceder de modo especial pelos membros da Legião e do Regnum Christi, e que os momentos de lágrimas sejam, sempre, ocasião de se aproximar um pouco mais do Crucificado. Omnia in Bonum.
Doloroso? Ainda foi pouco.
As mesmas pessoas que participavam dos esquemas do Pe. Maciel ainda estão lá. Por que o Vaticano não faz um expurgo entre os Legionários? Pergunta retórica.
Enquanto existirem manterão de alguma forma a memória de seu fundador e seus crimes.
O pouco que já li sobre o Pe. Marciel, para mim, já é o suficiente para saber que ele foi um homem perverso, um clérico mau, muito mau!
Não sei por que tanto silêncio a respeito do que ele fez. E vejam que não estou falando nada dos religiosos da Legião de Cristo que são inocentes ou não tiveram cumplicidade com o Pe. Marciel. Não estou julgando nem condenando os religiosos dessa congregação que não sabiam da conduta pecaminosa do Pe. Marciel. Estou simplesmente falando da conduta moralmente grave e pecaminosa do Pe. Maciel como ficou revelado pelo descobrimento dos fatos obscuros da sua biografia.
A memória desse homem só suja a Legião de Cristo!
Doloroso ler isso?
Doloroso foi o que esse senhor fez com mulheres e crianças.
João Paulo II não teria tomado essas medidas.
Dá-lhe Bento XVI! Viva Bento XVI
O Olavo de Carvalho escreveu acertadamente sobre o Pe. Marciel e seus cúmplices. Para quem não leu, o nome do artigo é “O bem como instrumento do mal”.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/100401dc.html
Vejam que maravilhosa notícia!
Religiosas com assombroso “boom vocacional” conformarão [formarão] novo instituto religioso
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20843
É O VATICANO,EM NOME DO SANTO PADRE, VELANDO POR TODOS OS INSTITUTOS RELIGIOSOS!
Como integrante do Regnum só tenho uma coisa a dizer:
Sei em quem coloquei minha fé. Foi em Cristo!
E sei também a maravilha que foi o movimento para minha vida.
Sairam maiores informações no site Fratres in Unum
Roma afasta atuais superiores dos Legionários de Cristo de comissão que reformará a ordem. Eliminada toda referência a Maciel.
http://fratresinunum.com/2010/12/14/roma-afasta-atuais-superiores-dos-legionarios-de-cristo-de-comissao-que-reformara-a-ordem/
P.S.: Leiam os comentários de Patrícia Medina.
Realmente é lamentável se chegar a uma situações dessas. E é triste, e muito duro para membros antigos como eu, que um dia chegaram a tomar o Pe. Maciel como exemplo a ser seguido. Como miserável pecador que sou, só me resta levantar a cabeça, e dar continuidade a essa obra de Deus, que é o Regnum Christi. Me conforta saber que Cristo, nossa razão de viver, nunca decepcionará nós membros do RC, e Legionários
Se tornou muito fácil hoje condenar João Paulo II pelo caso Maciel. O problema foi que os acusadores de Maciel caíram em contradições que ajudaram seus defensores junto ao Vaticano. Além disso, as denúncias se referiam a fatos ocorridos 40 anos antes, dos quais não haviam provas cabais e que Maciel obviamente nunca admitiu.
Maciel recebeu uma punição oficiosa, dada pelo atual Papa, que lhe impôs deixar a vida pública.
O golpe definitivo contra o mexicano só veio depois que os seus filhos bastardos, depois de fracassarem numa tentativa de extorquir os legionários, de quem exigiram um “cala-boca” milionário, vieram a público fazer denúncias.
O problema talves tenha sido que João Paulo II ~tenha julgado mais importante defender uma congregação religiosa que aparentemente rendia bons frutos, numa região dominada pela teologia da libertação, que não gerava vocações religiosa, e em alguns casos, até as combatia (no mesmo México, o bispo Samuel Ruiz, um dos “gurus” da TL, querendo demonstrar os males do celibato, não admitia ingresso de seminaristas em sua diocese, e só ordenava díaconos casados, criando uma situação que até hoje rende problemas na Igreja mexicana).
Não estudei o caso do pedófilo que deve ter ido para o inferno porque morreu sem arrependimento, sem confessar o erro, Pe. Maciel. E também não acho que o tal Olavo de Carvalho, o palpiteiro em assuntos que desconhece, pode propôr análise séria sobre o caso. Claro que pode propôr qualquer coisa, nada, absolutamente nada que um católico tenha em muita consideração.
Mas sei o quanto deve ter sido difícil para as vítimas desmascararem o Pe. Maciel porque seu prestígio era tão forte que não acredito na demonização dos seus filhos que supostamente “pediam $ para que suas bocas se calassem”.
Houve tantos panos quentes nessa história por parte dos próprios membros da congregação RC, que não duvido terem inventado estórias sobre as vítimas.
Ai, os fatos… não temos todos. Mas, pelo amor de Deus, nada mais alegre do que, uma vez o escândalo instalado, ser sanado por mão do Espírito Santo.
Acontece apenas que haviam investigações sobre o caso, pôr culpa nos papas é ridículo. Simplesmente, ninguém pode condenar outra pessoa sem o devido processo legalmente constituído.
Fica o exemplo do pe. Maciel para que nunca se repita.
” …Ai, os fatos… não temos todos. Mas, pelo amor de Deus, nada mais alegre do que, uma vez o escândalo instalado, ser sanado por mão do Espírito Santo.” -é isso aí!
Me lembrei de Lc 12-2:
” Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido”
Abraços,
lucas
Maria das Mercedes, não estou “demonizando ninguém. O fato foi que os filhos de Maciel quiseram mesmo extorquir os Legionários, como foi reconhecido pelos advogado deles (dos filhos) que renunciou à causa por isso, o que foi noticiado no site ACI Digital:
Advogado de supostos filhos do Pe. Maciel rompe relações: Inaceitável pedir dinheiro por silêncio
Narração dos três rapazes e a mulher diferem substancialmente de sua versão original, explica
MEXICO D.F., 09 Mar. 10 / 03:35 pm (ACI).- O advogado José Bonilla Sada, diretor do escritório Bonilla & Sada Advogados, que representava os supostos filhos do Pe. Marcial Maciel, fundador da Legião de Cristo, anunciou que rompeu relações com seus clientes por parecer inaceitável que os jovens tenham pedido 26 milhões de dólares à congregação em troca de guardar silêncio.
Em um comunicado o advogado indicou que deixou a representação legal dos supostos filhos do Pe. Maciel em sua demanda contra essa congregação. Bonilla explicou que, embora esteja de acordo em que os supostos filhos do sacerdote exijam uma indenização por parte dos legionários de Cristo, ” o que nós não estamos de acordo é que os jovens tenham pedido dinheiro em troca de seu silêncio. Isso é inaceitável”.
Um dia depois destas acusações contra o fundador dos legionários, a congregação fez pública uma carta que o sacerdote Carlos Skertchly escreveu a José Raúl González no dia 12 de janeiro na que revela que este último pedia até 26 milhões de dólares de compensação para manter-se em silencio sobre os referidos fatos.
Bonilla disse também que “insinuou-se que eu estaria detrás desse dinheiro, o qual é falso, e por isso é melhor esclarecê-lo agora e me separar de qualquer vínculo com a mencionada família”.
O advogado também advertiu que “nós percebemos que as declarações públicas”, feitas por Blanca Estela Lara Gutiérrez, com quem o Pe. Maciel teria vivido três décadas e seus supostos filhos Omar, José Raúl e Cristian González Lara, “são uma versão distinta em alguns pontos substanciais que diferem do que originalmente eles nos narraram”.
Fonte:
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18392