Amanhã, quinta-feira, 04 de setembro de 2008, a partir das nove horas da manhã, ocorrerá a terceira (e última) audiência pública do STF sobre a ADPF/54 – referente à liberação do aborto de anencéfalos. Todos estão convidados a rezar pelos que defenderão a vida no meio da cova dos leões – por maior que seja a farsa, afinal, importa combater pela glória de Deus e em defesa de Suas Santas Leis:
Esta gente vem contra nós, com insolência e orgulho, para nos aniquilar, juntamente com nossas mulheres e nossos filhos, e para nos despojar; nós, porém, lutamos por nossas vidas e nossas leis.
(I Macabeus 3, 20-21)
Para esta audiência pública, segundo me informou uma amiga – e está no Acompanhamento Processual do site do Supremo Tribunal Federal -, temos duas novidades.
Em primeiro lugar, o Ministro do Ataúde, José Gomes Temporão, foi convocado. Ainda não sei se ele vai estar presente.
Em segundo lugar, a “Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade” requereu participação na Audiência, coisa que eu também não sei se foi concedida. Para quem não conhece, é a organização do Inri Cristo. E o maluco defende o aborto em qualquer situação até o momento do parto:
Reitero uma vez mais que o espírito só é acoplado ao corpo físico quando o nascituro aspira o primeiro hausto de ar vivificante; após aguardar durante toda a gestação o momento de reencarnar, o espírito se apossa do corpo no preciso momento em que a criança enche de ar os pulmões. E ainda assim, o espírito só adquire a individualidade quando é cortado o cordão umbilical. Isso é o que o SENHOR, meu PAI, me mostrou e não se aprende nas academias dos homens.
Vai ser uma coisa linda esta audiência! Tenha Deus misericórdia de nós todos, e Nossa Senhora da Conceição Aparecida livre o Brasil da maldição do aborto.
Ai…
Quer dizer que o “Inri Cristo”, além de ser abortista, ainda é reencarnacionista?
Santo Cristo!
Pax et Bonum!
Quando um país começa a levar a sério um desvairado como o Inri Cristo, podemos dizer que estamos na boca do ralo… E o cheiro do ralo é podre!
INRI – […] Eu levantava cedo, aos domingos, pra ir na missa. Wilhelm Thais, católico bem fervoroso, me levava sempre. Eu estava ajoelhado na fila para tomar a hóstia. Foi na Igreja Matriz São Paulo Apóstolo, lá em Blumenau. Eu ajoelhado e o padreco lá com a hóstia. De repente eu olhei… Loucura: se eu não fosse quem sou. Olhei e vi o padreco com a hóstia. Por um furtivo momento, vi que a hóstia era eu. Imediatamente recebi a ordem de não falar aquilo pra ninguém. Se eu falasse, me internavam.
ZONA SUL – Até então o senhor nem sabia quem era.
INRI – Isso. E se eu falasse, o padreco seria o primeiro que iria mandar me internar.
Fonte: “INRI: o filho do PAI” – entrevista cedida ao Jornal Zona Sul (Natal-RN)