Quero escrever mais algumas linhas sobre o sr. Edinho Silva, o deputado gayzista e perseguidor da Igreja que ganhou recentemente um programa semanal na Canção Nova – em reconhecimento pelos bons serviços prestados, quiçá. Ontem o sr. deputado participou de um bate-boca no seu Twitter – @edinhosilva – com algumas pessoas que, justamente indignadas, cobravam um mínimo de coerência da Canção Nova e do parlamentar petista.
Abaixo um excerto da Timeline do sr. deputado. O blá-blá-blá dele se resume a repetir a meia-verdade (que, no contexto, é uma mentira completa) de que “Deus não exclui ninguém”, como se Nosso Senhor no Seu Trono de Glória estivesse obrigado a receber com beijinhos e abraços os sumo-sacerdotes dos judeus que O levaram à Crucificação.
Dizer que Deus não exclui ninguém significa que a nenhum pecador arrependido o Altíssimo nega o Seu perdão. Significa que as portas estão sempre abertas para os filhos pródigos que querem voltar. O Deus que não exclui ninguém permite que um perseguidor do calibre de um Saulo de Tarso transforme-se no Apóstolo São Paulo. Obviamente isto não significa que Pilatos, Anás e Caifás podem reivindicar um direito incondicional e inalienável de participarem das Bodas do Cordeiro, ou nem mesmo que São Pedro estivesse proibido de acusar os pérfidos judeus de terem crucificado a Cristo (cf. At 2, 36).
Isto, para qualquer pessoa que tenha a mais remota noção do Cristianismo, é básico; mas o sr. Edinho Silva parece estar realmente empenhado em propagar um “evangelho” que é o contrário mesmo d’Aquele que foi legado à humanidade pelo Filho de Deus. Na brilhante sabedoria teológica do sr. Edinho Silva, todo mundo pode apoiar qualquer barbaridade frontalmente contrária ao que prega a Igreja e, na verdade, os que denunciam esta hipocrisia e clamam por um mínimo de coerência e de respeito à palavra de Deus são os que estão contradizendo o Deus da Vida!
Mas a canalhice particularmente cretina surge quando este sujeito tem a cara-de-pau de, ao melhor estilo comunista, xingar os outros do que ele é e acusar os seus adversários daquilo que ele próprio faz. Lá pelas tantas, o sr. Edinho Silva tem a coragem de pronunciar a seguinte pérola twittesca:
Concedamos que não foi propriamente o sr. Edinho Silva, em seu próprio nome, quem abriu processo contra Dom Bergonzini. O processo 352620.2010.600.0000 tem como autores a sra. Dilma Vana Rousseff e a “Coligação para o Brasil seguir mudando” (PT/PMDB/PSB/PC do B/PDT/PR/PRB/PTN/PSC/PTC). No entanto, como já foi dito, o deputado petista era presidente do PT-SP à época do incidente e jamais escondeu o seu apoio entusiasta à palhaçada que foi feita contra o bispo de Guarulhos. Pode até não ter sido o autor material do processo, mas o apoiou pública e explicitamente.
No entanto, a confissão é interessante. Gente mentirosa não pode se intitular cristã, Edinho Silva? E o sr. se intitula cristão?
Folha de São Paulo, 06/10/2010, entrevista com o então presidente do PT-SP, o deputado Edinho Silva. A pergunta: como deve a campanha de Dilma lidar com o tema do aborto agora? A resposta (grifo meu):
Eu defendo que a gente enfrente isso de frente. Temos que tratar esse debate com muita transparência. A Dilma, em todas as manifestações dela, defende a vida. Se nós enfrentarmos a boataria e dialogarmos de forma franca com o eleitor, teremos sucesso. Até porque é fácil de debater, porque é uma mentira. O que está em disputa nessas eleições e nós temos que deixar isso claro, é que temos dois caminhos: um representa o Brasil que existia até 2002 e o eleitor conhece, e o outro é o pós-governo Lula.
Boataria, mentira? Os panfletos censurados pelo PT continham mentiras? Acaso é uma mentira o abortismo do PT? Acaso os vídeos da sra. Rousseff dizendo que o aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública (o que – como todo mundo sabe – significa que ele deveria deixar de ser crime para ser uma exigência de saúde) são mentiras? Acaso a sra. Rousseff afirmando textualmente em uma sabatina da Folha (tem até vídeo!) que “Hoje, no Brasil, (…) é um absurdo que não haja a descriminalização [do aborto]” é mentira? Acaso é mentirosa a camaleônica lista de declarações da sra. Rousseff sobre o aborto? Oras, sr. Edinho, mentiroso é o senhor! Como o sr. tem a cara-de-pau de chamar fatos públicos, notórios e amplamente divulgados pela imprensa de “boatos” e “mentiras”?
Alô, Canção Nova, vai continuar acobertando esta pouca-vergonha? O Edinho Silva diz que gente mentirosa não pode se intitular cristão. Mas o Edinho Silva mentiu escandalosamente à época das eleições presidenciais do ano passado, inclusive com grave prejuízo para o bispo de Guarulhos e o movimento pró-vida. Logo, o sr. Edinho Silva não pode se dizer cristão e, por conseguinte, não pode ter um programa na Canção Nova. Senão a Canção Nova vai estar compactuando com esta farsa e fazendo os seus telespectadores acreditarem que um notório gayzista e perseguidor da Igreja é, na verdade, um bom católico. Canção Nova, não permita este deboche ao Catolicismo. Apague a vela de Satanás. Sirva somente a Deus.
“Humanitatis”,
Você pode temer a vontade do povo, mas que ela tem força, tem sim. Ainda mais nesse caso! A Canção Nova é uma emissora católica que vive de audiência e patrocínio . Ora, se as pessoas (como conheço muitas) ameaçaram retirar a doação para a obra, isso fez mudar o rumo das coisas com toda certeza, além do mais, muitas escreveram para o Bispo e para a própria Canção Nova, manifestando desagrado. Você acha que isso não conta? Escreva para um deputado e diga que está de olho no seu voto em determinado projeto sobre a questão do aborto, e ele treme porque depende do povo para ser reeleito. Povo este que, sendo o brasileiro, é esmagadoramente contra o aborto. Do mesmo modo, a Canção Nova tem uma reputação a zelar diante dos seus telespectadores e depende deles para subsistir, ainda mais no quesito boa fama.
A afirmação de que o Pe. Paulo Ricardo “mexeu os pauzinhos” e fez toda a diferença é impossível de ser provada. Se o Sr. não gosta de julgamentos, não faça os mais descabidos, embasando-se somente em especulações. Além do mais,o Sr. Eto, através da censura ao Sacerdote José Augusto, já havia demonstrado seu poder na instituição, como dando a entender que “não adianta berrar, eu faço o que eu quero”.
E, muito pelo contrário, o Pe. José Augusto fez a sua parte e não precisa provar mais nada a ninguém. Há pouco tempo ele levantou a voz sem pedir licença para Sr. Eto., pulando o caminho “institucional e privado” tão cultuado pelo Pe. palestrante. Dando a concluir apenas o contrário do que o Sr. disse em seus comentários.
Estou com Leniéverson e não abro.
Abaixo o fanatismo que justifica todo absurdo. E viva o bom senso!
Concordo plenamente com o Sr. humanitatis.
É uma covardia o que a Sra. Joana Bocaiuva quer fazer com o Padre Paulo.
Primeiro: O padre “palestrante” faz muito mais pelo catolicismo que você.
Segundo: Só porque você não viu algo significa que ele não tenha ocorrido:
Ora, eu também não te vi fazendo nada, mas não tenho dúvidas que realmente fez.
Terceiro: Você diz:
O que o Padre Paulo esta fazendo é justamente isso!
As atitudes do Padre Paulo estão alinhadas para que isso aconteça.
Quarto: O fato é bom, porque estragar a festa?
Quinto: O que você gostaria que o Padre Paulo fizesse para atender a esta sua sugestão?
EU ACREDITO QUE ESTA LIMPEZA OCORREU PELA SOMA DOS ESFORÇOS DE TODOS OS BONS CATÓLICOS, E ISSO INCLUI PADRES/LEIGOS/BISPOS/ETC…
Wesley,
Tenha um pouco de calma, relaxe os nervos, que fanatismo não faz bem a ninguém.
Eu considero fanatismo a atitude de se justificar os erros dos outros como algo certo, colocando uma áurea de perfeição em torno de alguém ou de algo, simplesmente porque se está apaixonado por seus discursos.
Não tive nunca a intenção de julgar o Pe. palestrante enquanto pessoa e isso nunca fiz, mas julguei sua atitude incompatível com o que prega diante da situação material ora analisada.
Vamos, antes de tudo, pôr os pingos nos “is”. Eu não conheço você, você não me conhece. Mas nós dois conhecemos aquilo que, publicamente, o Pe. palestrante palestra e prega. Porque o Pe. palestrante é uma pessoa pública.
O que eu faço ou deixo de fazer pela minha Santa Igreja não é da sua conta, porque não sou freira, nem política, nem a sua mãe. E eu não vou colocar isso em discussão, assim como não quero saber o que faz ou deixa de fazer porque não o conheço e não posso tecer nenhum comentário sobre você a esse respeito.
Não estou dizendo que algo não ocorreu quanto à tal conversa privada do Pe. palestrante. Estou dizendo apenas que ninguém sabe o que ocorreu de caráter institucional e privado porque não somos Deus . Eu não posso saber o que você está fazendo agora, por exemplo.
Não estou estragando festa nenhuma. Estou apenas explicitando meus argumentos.
Bem, o que eu acho que o Pe. palestrante deveria ter feito? O mesmo que meu amigo Leniéverson disse: ter sido mais transparente, mais incisivo, mais o que ele diz que é em suas palestras. Ter sido uma espécie de versão Pe. José Augusto na pele de Pe. Paulo Ricardo.
Mas, como ele não foi, eu só posso concluir, infelizmente, que sua luta contra o Marxismo Cultural se resume ao que sua língua pode alcançar: falar, falar e falar muito, mas nada que uma prática concreta possa tentar mudar o rumo das coisas.
Parabéns aos cancioneiros que fizeram toda a diferença, porque se fosse pelo direcionamento do Pe. Paulo Ricardo, talvez o melhor fosse esperar o caminho institucional e privado, ao invés de escrever sua indignação no twiter, cartas educadas ao Bispo e à Canção Nova, relatando seu descontentamento, ameaças de deixar de financiar a obra, enfim, coisas muito concretas que pessoas muito teóricas nunca orientariam.
Cara Joana, faço algumas ponderações.
Primeiro, sobre isto que você escreveu:
“O Pe. Paulo Ricardo, que vive pregando contra o “marxismo cultural”, surpreendentemente, se favorece desse marxismo. É a CN, com dinheiro do PT, que faz seus dvd’s-aula para o povo, que o “conheceu através da CN”, comprar seu material e, assim, suas palestras se multiplicarem (que coisa, o que seria do Pe. Paulo sem o marxismo com que tanto briga? Talvez ninguém o conhecesse!)”
Sim, é verdade: o Padre Paulo Ricardo tem se destacado pela reiterada informação que passa aos católicos a respeito do problema do marxismo cultural, problema este que afeta não simplesmente um veículo de comunicação, mas toda a Igreja. Nesse sentido, é completamente irrelevante se o padre presta essa informação usando um meio que pode levar sua mensagem a uma gama enorme de fiéis.
A Canção Nova, por seu turno e pelos seus pares, pode estar amigada com esquerdistas que defendem uma agenda anti-católica, mas isso, por si só, não implica em anuência do Padre Paulo Ricardo nem, muito menos, cumplicidade por omissão.
A estratégia do marxismo cultural é a transformação das instituições em prol de princípios marxistas. Portanto, a sua tática fundamental consiste em infiltrar-se no meio dessas instituições, corrompendo-as de modo a eliminar nelas toda e qualquer oposição. Como poderia, então, um sacerdote manifestar-se contínua e firmemente advertindo um público amplo de fiéis estar contribuindo com ele? É uma acusação incoerente.
Interessante é que se poderia dizer, do Padre Paulo Ricardo, que usa justamente a tática do marxismo cultural para combater o marxismo cultural, se considerarmos a Canção Nova, hoje, um ambiente favorável a esses corruptores. Portanto, você, sem perceber, acabou por (mais do que) justificar a pregação do sacerdote na CN, falando contra esse problema que ameaça toda a Igreja. E a ação contra essa ordem de coisas não se restringe ao enfrentamento direto, como no caso do Pe. José Augusto. Há formas mais sutis e não menos (talvez até bem mais) eficazes de combatê-la e uma delas é a educação, como vêm fazendo o Padre Paulo Ricardo e o Prof. Felipe Aquino. E se conseguem realizar isso em um veículo de comunicação de grande alcance, suscetível a concessões político-partidárias opostas à própria Igreja, sinceramente … Palmas para eles!
No mais, minha cara, permita-me lembrar o respeito que é devido a um Vigário da Igreja de Cristo. Convém observar isso, porque você insiste no tratamento “pe. palestrante” que mal disfarça um deboche. A propósito, fanatismo é uma via de duas mãos: aqui você tem acusado a quem defende o Pe. Paulo Ricardo com nada menos a pecha de idolatria. Isso também denota um certo grau de antipatia fanática em relação ao sacerdote, tratado amiúde com o desdém da expressão mencionada, e estendida a quem discorda de sua opinião, caracterizado por você de idólatra e fanático.
E uma última observação, construtiva: o que você e todos nós outros fazemos ou deixamos de fazer pela Santa Igreja é da conta de todos os católicos. Se não a coisa descambaria para o mais abjeto relativismo. Nada ver com ser ou não ser clérigo, parente ou político: o que ora se considera é o ser católico.
Carissimos Eduardo Araújo e Wesley, a paz de Cristo e o amor de Nossa Senhora para todos os dois.
Quero deixar claro que, nas minhas falas anteriores, não objetivei colocar as pessoas contra o Padre Paulo Ricardo ou o Professor Felipe Aquino,mas objetivei dizer que nenhum Vigário de Cristo é incriticável, nem o Padre Paulo é.Eu sempre acompanhei as palestras dele na Canção Nova e, sempre o elogiei.Mas nesse caso específico ele se omitiu, sim.E não há nenhum documento, entrevista, pronunciamento, seja lá o que for que mostre que ele “mexeu com os pauzinhos” ou tem e eu não sei, se tiverem postem aqui com a devida fonte.Como jornalista, eu trabalho sempre com fontes ora bíblica ora seculares ou seja temos de ter provas do que estamos falando.
De fato, eu não conheço o padre Paulo, pessoalmente, mas quando ele ou qualquer sacerdote de Cristo, comente algum deslize doutrinário, pessoal ou omissões, usando as palavras do Eduardo Araújo ” é da conta de todos os católicos. Se não a coisa descambaria para o mais abjeto relativismo”.
Da mesma forma que eu não conheço a Joana, mas muitas coisas que ela fala faz um tremendo sentido.Precisamos parar de considerar que um sacerdote de Cristo, não possa em um momento ou outro “vacilar” em algumas questão, porque se fosse assim, esse presbítero seria um Deus, aquele que não tem mancha ou pecado.Santo Agostinho mesmo dizia, que é preferível criticar a ficar bajulando as pessoas sem corrigí-las e apontar erros de todos os tipos, porque assim, não ajuda ninguém a amadurecer ou crescer.
Certas coisas nos ajudam a aprender algo novo e a Canção Nova, seus apresentadores, assim como as outras emissoras de TV Católicas tem de se voltar para os documentos da Igreja citados por mim acima.
Ou se ensina a doutrina sem medo ou fecha a emissora, não há meio termo.
Prezada Joana Bocaiuva,
Respire um pouco…
Vou fazer uma pergunta simples, você leu o meu texto? Parece-me que não!
Qual motivo de escrever isso? Você esta nervosa?
Se você LER meu texto em nenhum momento eu perguntei algo a respeito, muito pelo contrário(acreditei em seu testemunho cristão), você estava tão calma que isso passou despercebido, mas como você tocou no assunto:
É JUSTAMENTE POR VOCÊ NÃO SER NADA QUE TE DESQUALIFICA NO ATO. Esta mania de fazer pouco e criticar muito é de uma falta de humildade tremenda. O padre Paulo é uma das pessoas que mais tem feito pelos católicos e você não é capaz de relevar nada, mesmo sendo questionáveis seus motivos, a fanática é você.
O padre é responsável pelo seu site e não pela canção nova!
Tu dissestes:
Bem sua definição de fanatismo se encaixa perfeitamente para sua tese, mas tem um porém, o padre não ERROU. O erro aqui seria a omissão o que não ocorreu, acredito que a posição do Padre se encaixa perfeitamente com sua tese:
O que me impressiona é ver você acreditar que a melhor opção que o padre deveria ter feito é a sua, para mim a única polêmica é esta. A atitude de padre é perfeitamente aceitável porque ele é uma das pessoas que estão direcionando as pessoas à reta moral católica, e é ele quem sabe como deve proceder para obter êxito. Penso que criar uma situação que o elimine da TV só traria mais prejuízo para nós católicos, concorda?
Você deveria ter autoconsciência para perceber a polêmica que está criando, você diz:
E logo em seguida:
Poxa, eu me pergunto que mal o padre Paulo fez para merecer tal tratamento? Só porque não atendeu aos desejos da Sra. Joana Bocaiuva?
Palestrazinhas? ?
Onde está as suas “palestronas” para podermos compará-las?
Depois você segue com seus textos:
DO PT?
Se tem certeza, prove?
Ora, abaixo você afirma que ele forma conciências, veja:
POR FIM:
O padre José Augusto [Que eu admiro], não precisa de mais nada? Hum!!!
Tendenciosa sua afirmação, não?
NO MAIS EU APELO PARA O SEU BOM SENSO, NÃO UTILIZE ALGO POSITVO PARA GERAR UM POLÊMICA BARATA[MOTIVADA NOTÓRIAMENTE PELA VAIDADE, PRESUNÇÃO E DESEJO DE INTRIGA], NA QUAL PRETENDE DESQUALIFICAR UMA DAS PESSOAS QUE MAIS TEM FEITO POR NÓS CATÓLICOS.
P.S
SUAS QUESTÕES PODERIAM PRIMEIRAMENTE SER ENVIADAS PARA O PADRE(PARA PODER ENTENDER SEUS MOTIVOS), PARA DEPOIS QUESTIONÁ-LO.
Corrigindo “comente” = comete
Algumas questão = Questões
Para complementar meu pensamento, segue o link:
http://vimeo.com/32447066
Para o vídeo em questão, basta trocar os personagens:
Olavo de Carvalho pelo padre Paulo.
Os opositores de Olavo pelos opositores do padre Paulo.
Wesley,
Não é retirando minhas palavras do contexto em que as escrevi que você vai mudar o que eu disse.
O que eu disse está dito. E não volto atrás. Parabenizo muitíssimo o Sr. Leniéverson por ser uma pessoa prudente.
A questão inicial é a função que o Pe. Paulo Ricardo diz ter sobre essa denúncia do Marxismo Cultural e o que, de fato, ele faz a respeito, além de falar(que ele diz ser um ato de “formar consciências”). Ele se limita a palestrar sobre o tema. E, como é padre e palestrante, não há nada de mau em chamá-lo de “Pe. Palestrante”. Ao final, passa-se uma impressão de completa inutilidade porque se define uma situação de “marxismo cultural” e, nada concreto, além de falar, se faz (nenhuma atitude de mudança das estruturas ocorre e nem é fomentada, nenhuma luta, nenhuma briga por projetos no congresso, nenhuma atitude de conscientização popular, nenhum grupo de ações na sociedade, nada). É uma filosofia derrotista que acho muito perigosa. Como se tudo já estivesse dominado pelos marxistas e, hoje, nada mais útil se fizesse do que palestras para algumas pessoas espalhadas pelo país que só vão escutar isso e dizer “pois é”, e continuar suas vidinhas.
Além do mais, seus seguidores passam a ouvir as declarações desbocadas, nada católicas e bem estranhas do Sr. Olavo de Carvalho que apenas espalha e exala ódio, falta de educação, maus exemplos, vícios e fanatismo . Um pastor de almas tem o dever de proteger o seu rebanho e não de expô-lo à confiança em pessoas truculentas e nada admiráveis como esse tal Sr. Olavo que, segundo o que parece, é também astrólogo.
Parece-me que o Pe. Paulo Ricardo segue alguns dos pensamentos desse astrólogo, o que é algo desastroso porque um padre não deveria divulgar as idéias de nenhum praticante de astrologia, ou pelo menos, de quem nunca se envergonhou de ter praticado essa arte pagã e pecaminosa.
Por essas e outras, muito me estranha as atitudes (não julgo as intenções de forma alguma) do Pe. Paulo Ricardo. E as consequencias disto todos podem ver. Basta olhar seu discípulo Wesley, como é confuso nas suas interpretações.
Deus tenha piedade de nós, porque o muitos vigaristas existem (me refiro ao Sr. Olavo astrólogo de Carvalho) e até os Vigários (os verdadeiros, me refiro ao Pe. Paulo) caem na mão deles, virando títeres dessa gente heterodoxa, levando outros a erros de visão de mundo.
Prezada Joana,
Qual o contexto correto de suas palavras?
PEGUEI O PARÁGRAFO INTEIRO, VEJA ABAIXO:
O padre em seu comunicado disse:
FONTE:http://padrepauloricardo.org/blog/comunicado-respeito-da-recente-decisao-da-rede-cancao-nova-de-comunicacao-de-incluir-em-sua-grade-televisiva-um-programa-sobre-a-doutrina-social-da-igreja-apresentado-por-um-lider-do-partido-dos-trab/
Para mim isso foi uma acusação barata!
Explique-me qual o contexto correto?
Bem se o padre Paulo diz que seu trabalho é voluntário e você diz que ele recebe dinheiro da CN do PT, é você quem deve provar o que diz, não acha? Ou será que o contexto permite uma acusação barata destas?
Ao Leniéverson:
Caríssimo, concordo inteiramente com você que os clérigos não são isentos de crítica, assim como de correção.
Por outro lado, tais críticas podem e devem ser efetuadas com o devido respeito. Em relação a isso, note que a Joana usa e abusa de ironia, ataques pessoais, desqualificação do trabalho do Pe. Paulo Ricardo, e suposições sem fundamento.
Primeiro, o “Pe. palestrante” tem nome, é conhecido e está sendo mencionado neste espaço. Dizer que está apenas identificando o sacerdote por um de seus ofícios não cola, especialmente depois das amostras de desdém em relação a essa atividade, como transcreveu o Wesley, dos quais reproduzo os seguintes trechos da comentarista:
“O Pe. Paulo com suas palestrazinhas somente se importa consigo e sua pose de bom moço que dialoga com todos e tem o discernimentozão”
“Na verdade, parece apenas que o trabalho do Pe. Paulo Ricardo não passa de vaidade e vaidade totalmente improdutiva e estéril”
“para quem não percebeu, muita vaidade tem o Sacerdote disso, tanto que seu projeto de vida se resume a dar palestras e pedir que todos fiquem quietinhos”
Há algum vestígio de crítica sincera e respeitosa aí?
O notório desrespeito ao padre encontra eco na mentalidade de não dever satisfação a ninguém daquilo que faz ou deixa de fazer para a Igreja, como se somente os clérigos estivessem sob essa condição. Mas que raios de catolicismo é esse, que esquece o dever de zelar pelas coisas da Igreja?
Nesta última resposta ao Weslwy, ela investe, agora contra o Olavo de Carvalho, a quem chama de astrólogo e vigarista. Francamente, já li quase uma dezena de livros do Olavo, acompanho o seu site, sei que ele pode ser perfeitamente questionado nos seus pontos de vista. Porém nunca me deparei com algo nos textos dele, ou nas falas dele, que possa ser atribuído a uma prática de astrologia.
Quanto à alegada vigarice, uma das coisa que o Olavo mais insiste, no tocante aos seus “críticos”, é que finquem-se no conteúdo de seus escritos ou falas e apontem o que criticam, contra-argumentando. Novamente, enfatizo: o Olavo não é nenhum santo doutor dono da verdade absoluta. Mas simplesmente xingá-lo, sem fundamentar a “crítica” ao filósofo, acaba por contribuir para dar-lhe razão em tudo o que escreveu no O Imbecil Coletivo, por exemplo.
Prezado Eduardo Araújo, Leniéverson e Joana.
Paz e Bem!
Há uma confluência, acredito que geral, que nenhum Vigário de Cristo é incriticável. Inclusive isso consta no próprio comunicado do padre Paulo:
Joana você está criando um problema mais grave do que a possível omissão do Padre, Não me oponho a crítica ao Padre me oponho as calúnias contra ele. Se a intenção a princípio era boa terminou de forma desastrosa. Eduardo Araújo, neste último texto, faço das suas as minhas palavras.
Olá, a paz de Jesus e o amor de Maria para o Wesley e o Eduardo Araújo, que não é o da Jovem Guarda (kkk)
Bom, eu nunca chamaria o Padre Paulo de Padre palestrante, porque creio que pessoas tem nomes e gostariam de serem chamados por tais.Agora, vcs disseram que ele é incriticável, por isso, eu e joana (apesar dos excessos dela que poderiam ser evitados), temos o direito de fazer algumas ponderações.E, por isso, continuo a dizer que as TV´s católicas precisam ser monitoradas pelo bispo local para que Padres como Paulo Ricardo e o Padre José Augusto possam ficar mais livres para cumprir o que diz o inter mirifica, usar os meios para anunciar o evangelho e denunciar as estruturas do pecado em paz e em caráter integral.
Caríssimo Leniéverson, subscrevo este seu último comentário.
Em tempo: muita gente me pergunta se eu sou “o bom” (rs). Respondo, dizendo que não tenho nenhuma Silvinha e tento ser “o bom”, mesmo sem cantar coisa alguma (rs, rs).
Visitei o seu blog e o acrescentei aos meus favoritos.
Wesley,
Não retiro o que venho dizendo. Apenas ligo as coisas, não acho que estão desconexas, voando sobre as cabeças das pessoas .
Um exemplo: Chalita defendeu o aborto nas últimas eleições e passou para partidos de apoio do Governo. Canção Nova mantém Chalita na emissora, contato que abre espaço para entrar dinheiro do governo na instituição .A Canção Nova passa a receber dinheiro do PT (ao menos recebia), gosta tanto que arrisca pôr Edinho Silva entre os quadros do programa (hoje, sabemos no que deu). Os programas do Pe. Paulo, o voluntário, na Canção Nova, são editados pela emissora que o vendem e ajudam a divulgar os outros produtos que o Pe. Paulo faz, mesmo sendo em outras editoras, como livros, palestras etc. Indiretamente, o padre era patrocinado pelo PT, que patrocinava a Canção Nova. O Padre se beneficiava tanto disso que, à época dos escândalos, não ousou se manifestar contra a instituição, por todos os motivos que já expôs etc. E, como eu já disse, foi incoerente com o que prega (não vou voltar mais nessa história).
É só pensar um pouco.
Outra coisa que penso não ser prudente e nem inteligente é a divulgação que o Pe. faz das idéias do Olavo de Carvalho, uma pessoa que, pela sua própria vida, prova que é incapaz de construir qualquer coisa útil ou boa . Foi expulso de todos os jornais de grande circulação do país, não porque defendia coisas decentes, mas porque não tinha respeito hierárquico algum e xingava todos ao seu redor como se isso fosse argumento. Vive em pecado, em escândalo público, pois é amancebado com uma mulher em união que a Igreja Católica nunca abençoou.
Santo Deus, São Pedro já dizia: sejamos perseguidos por amor a Cristo e não por sermos ladrões, vagabundos e falsários.
E, agora, através do Pe. Paulo Ricardo, esse Sr. astrólogo é passado com a imagem de ser um católico exemplar, enganando os incautos .
É uma pena. Uma grande pena.
Prezada Joana Bocaiuva,
Realmente trata-se de pensar pouco, se pensarmos muito chegaremos a conclusão que o Padre Paulo não recebe dinheiro nenhum do PT e da Canção Nova, exceto pela elasticidade da obra.
Aqui encerro também este assunto!
P.S: Acredito tanto na sua honestidade como na do Padre Paulo, pois nas atitudes de ambos ocorre o desejo de fortalecer a Igreja, mesmo sendo contrários aqui consigo ver o seu desejo em ajudar a Igreja. Você se analisar bem a situação da Igreja verá que a atitude do Padre Paulo foi motivada pelo mesmo desejo seu, a saber:
Paz e Bem!
Olá, bom dia, meu caro Wesley.
Eu entendo que você, como eu sempre respeitou e viu com bons olhos o trabalho presbiteral do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Jr, mas desculpa-me por insistir numa questão que tu parece não enxergar: o Padre Paulo não atuou ou não colaborou, na ‘retirada’ dos políticos da TV CN.Quem atuou de forma inequívoca foram os sócios e simpatizantes da CN que ao interceder ao Dom Benedito Beni, conseguiram o intento.Eu falo isso, porque não há nenhuma materialidade documental ou jornalistica que prove isso.Porque só tem um tal de “eu acho”, “eu creio”, “eu penso” que ele ajudou.Aì, não dá, né?Se você, Wesley, tiver, então mostre a sua fonte para a gente.
Saudações em Cristo para você.
Alguém já viu alguma coisa boa sair de Bocaiuva? Vejam o exemplo do comunista betinho, que morreu de aids.