Esta eu vi no blog do Carmadélio. Lembrei-me de outra propaganda da KFC que já pusera aqui; objetivos bem diferentes (afinal, neste caso é uma figura representativa da fidelidade conjugal sem outro objetivo que não enaltecer a própria vida conjugal), mas um mesmo plano de fundo. Uma mesma idéia de comunhão de almas até o fim. Uma mesma defesa apaixonada daquela união que é, segundo a Doutrina Católica, imagem no mundo da união entre Cristo e a Igreja. Entrega total e fiel por todos os dias da vida, até que a morte imponha a terrível separação.
Ontem, lembrei-me também de uma outra propaganda de geladeiras (acho que era da Consul) que vi há alguns anos. Era uma câmera dentro da geladeira, que só mostrava a porta sendo aberta e fechada: abria e aparecia uma menina pequena pegando algo, depois fechava. Abria e aparecia uma adolescentezinha, depois fechava. E assim, sucessivamente, apareciam uma jovem, uma universitária, uma noiva nos braços do marido, uma mulher grávida, uma outra criança pequena. E o slogan dizia “Consul: para toda a vida”. E é um alento ver que “toda a vida” ainda tem uma conotação católica, ao menos no terreno do apelo popular: se as propagandas utilizam-se destes valores, é porque a população (ainda) lhes é bem receptiva. E isto é um reconfortante refrigério. Fica a (agradável) sensação de que ainda há esperança.
Prezado Jorge: ainda não achastes a tua “cara-metade”? :)
Jorge, já viste a propaganda da Vivo? Está linda!
Na técnica “pessoa andando com mudanças no cenário de fundo”, um rapaz vai falando sobre “decisões pessoais” x vida real, e ele, que queri seguir solteiro durante a vida, ganha uma esposa e três filhos, e finaliza com algo como “você descobre que há valores além do dinheiro”.
Vou ver se encontro no You Tube.
Gosto da imagem. Mas, a meu ver, faltam:
1. perspectiva de eternidade: porque a vida não acaba no túmulo e o objetivo último do próprio casamento não está, no final das contas, neste mundo.
2. perspectiva de fecundidade, típica do amor autêntico: não aparecem os filhos.