Foram 316 posts publicados no Deus lo Vult! este ano. Abaixo, uma pequena lista de alguns que eu considero mais importantes; de textos que eu gostei particularmente de ter escrito e que, ainda hoje, julgo valerem uma leitura. Quem ainda não leu algum deles, tem agora a chance de o fazer. Quem já leu, vale a pena ler de novo.
Janeiro: embora curtas, são atemporais estas regras para o engajamento dos católicos na internet. E estas considerações sobre a diferença entre fazer uma coisa errada e defender que uma coisa errada é na verdade certa são um tema sempre recorrente.
Fevereiro: vale relembrar a imagem (de gesso!) de Nossa Senhora das Graças que resistiu às enchentes do início do ano. E reler alguns depoimentos sobre as guerras pernambucanas entre os católicos brasileiros e os holandeses calvinistas.
Março: a refutação de um texto ateu que “respeita” e “considera” as religiões. E também este primeiro artigo de uma série sobre o carnaval, a alegria e a posição cristã durante os dias do reinado de Momo.
Abril: gosto muito deste texto sobre a “Causa das causas” e o Bule Voador, mostrando como é ridícula a comparação dos neo-ateus. Foi em abril também a polêmica com o pe. Alex Cordeiro e os seus ataques descabidos ao pe. Paulo Ricardo. E vale também a pena ler este texto sobre intolerância e homofobia.
Maio: não deixe de ler estas dez dicas para a organização de celebrações litúrgicas. E foi também em maio o disparate do STF sobre a “união homoafetiva”.
Junho: Chesterton vs. Blatchford é imperdível. Junho também viu a blasfêmia com os santos católicos realizada na Parada Gay de São Paulo. E também em junho eu me utilizei de um verso de Gregório de Matos para protestar contra o pe. Fábio de Melo e sua política de “boa vizinhança” (para dizer o mínimo!) para com o Movimento Gay.
Julho: em julho nós descobrimos que os brasileiros não são nem homofóbicos e nem pró-gays. Também no sétimo mês do ano morreu a Amy Winehouse, e eu comentei um pouco sobre ela aqui. E eu fiz uma detalhada explicação sobre o mito de que Orígenes defendia a reencarnação espírita, inclusive citando textos do próprio Orígenes que desmentem esta tese.
Agosto: foi o mês da Jornada Mundial da Juventude em Madrid! Em particular, vale a pena lembrar de como os servos do Rei da Glória calaram os escravos do Príncipe das Trevas, bem como daquele inefável minuto onde o Vigário de Cristo olhou para nós. Sobre o aborto, merece menção a frieza deste depoimento de uma mulher que, após matar o seu filho, diz que é necessário apertar a descarga e torcer para não entupir.
Setembro: vejam o heroísmo católico em Iwo Jima. Em setembro refutei também estas provas da inexistência de Deus que algum estulto despejou na internet. E é também de setembro este conto sobre o Reino dos Papa-Bostas, forte candidato a post do ano do Deus lo Vult! e um dos que eu mais gostei de ter escrito.
Outubro: em outubro o Papa foi a Assis e disse que o “não” a Deus gerou violência sem medida. Em resposta às bravatas do Sakamoto, lembramos que foi a Igreja quem inventou a saúde pública sim. E em outubro também faleceu o Steve Jobs – fruto de uma gravidez indesejada.
Novembro: um homossexual simulando felação em uma parada gay no Acre provocou a indignação dos brasileiros e – pasmem! – a ABGLT respondeu acusando os ofendidos de serem falsos moralistas e hipócritas! Foi também em novembro que o movimento #CançãoNovaSemPT venceu e o petista Edinho Silva foi defenestrado da emissora católica (onde, no mesmo mês, tinha ganho um programa). E foi também em novembro que escrevi estas impressões sobre o Congresso Pró-Vida da Human Life International.
Dezembro: vimos um corajoso padre cancelar um batizado após descobrir que o padrinho era “casado” civilmente com outro homem. Numa absurda tentativa de reescrever a realidade, o Gabriel Chalita insiste em dizer que a Dilma é contra o aborto mesmo quando tem vídeos dela dizendo, com todas as letras, ser a favor da descriminalização. Foram também apresentados aqui os dogmas sem sentido do espiritismo. E, para fechar o ano com chave de ouro, o Deus lo Vult! venceu o Top Blog 2011 e levou o primeiro lugar na categoria Religião (Pessoal) pelo Júri Acadêmico.
O Texto mais criativo do ano foi sem dúvida alguma “O Reino dos papa bostas”!!!!!!Tenho que admitir que foi uma paródia legal e semelhante a um texto (se não me engano) do Lima Barreto!
Jorge,
Feliz Ano Novo!
Que Deus te abençoe!
Jorge, não sabia da hístória do padre Alex, depois vi que rolou em abril, quando eu estava de férias. Reli os posts e achei bem curioso ele vir exigir do padre Paulo Ricardo respeito aos bispos, quando na época da campanha eleitoral o próprio padre Alex republicou um texto do diretor do curso de Teologia da PUCPR detonando dom Luiz Bergonzini…