A religiosidade e a hipocrisia

A moda agora parece ser publicar imagens de pessoas que passam sua vida destratando as demais e, depois, vão à igreja como se tudo estivesse muito bem. Em uma palavra, de pessoas hipócritas. Eu não sei se o objetivo é promover uma generalização estúpida e obviamente falsa ou se, ao contrário, o objetivo é pôr em dúvida a capacidade da religião de tornar as pessoas melhores. Somente hoje vi dois quadrinhos diferentes. O que segue abaixo foi tirado daqui (só depois notei a malícia gayzista do quarto quadrinho; vou ignorar por completo esta alusão descabida à homossexualidade e me focar no binômio “pecado” x “religião”).

Eu nem vou falar sobre o risco (ou – pior ainda – o intento) de generalização, uma vez que considero a falsidade desta associação entre fervor religioso e descaso com o próximo evidente para qualquer pessoa que tenha contato real com o mundo. Dita de maneira geral, seria tão-somente uma calúnia grosseira, desmentida à exaustão pela infinitude de pessoas que se esforçam sinceramente por espalhar no mundo o Doce Odor de Cristo, e que se deixaram de tal maneira moldar pela Caridade que a sua vida é, para todos os que com elas convivem, uma doce leitura das mais suaves páginas do Evangelho. Não vou me deter na generalização caluniosa. Ao contrário, acho que vale a pena falar sobre a religião e a sua capacidade de tornar melhores as pessoas.

Há uma história clássica de um navio governado por um capitão cruel que tratava muito mal os seus subordinados. Gritava com eles, humilhava-os, chicoteava-os, era grosseiro e exigente em demasia, sempre disposto a castigar com a máxima severidade as menores faltas dos seus homens. Não obstante, era católico praticante e todos os dias, no navio, mandava celebrar Missa. E todos os dias comungava devotamente. Certa feita, um dos seus subordinados comentou que era um absurdo um homem cruel assim comungar todos os dias, o que foi ouvido pelo capitão. E este comentou: “se eu sou cruel assim comungando todos os dias, imagine como eu não seria se não comungasse!”.

A anedota, claro, é exagerada, uma vez que tal excesso de maus tratos – e de cores tão tetricamente carregadas! – configuraria muito provavelmente um pecado mortal e, portanto, impediria a comunhão eucarística ao nosso mal-amado capitão. No entanto, serve para ilustrar os princípios gerais, que podem ser resumidos no seguinte: se alguém é uma má pessoa tendo uma vida religiosa, provavelmente seria muito pior se não a tivesse. À exceção de algum distúrbio patológico profundamente afim com a psicopatia, o fato é que um religioso hipócrita seria ainda pior se os seus vícios não tivessem nem ao menos que se preocupar em prestar essa “homenagem à virtude” que é a essência de toda hipocrisia. Naturalmente, do ponto de vista subjetivo, esconder a iniqüidade sob um verniz de virtude provavelmente fará com que quem assim procede tenha contas mais graves a acertar com o Justo Juiz n’Aquele Dia; do ponto de vista do mal causado, no entanto, e abstraindo-se do mau exemplo e do escândalo, é fato que a energia gasta em esconder o mal causado poderia perfeitamente ser empregada em causar ainda mais mal, se não houvesse nem ao menos a preocupação de escondê-lo. Para ilustrar, em se tratando da tirinha acima, o último quadrinho poderia perfeitamente conter outra má ação igual a todos os demais se não houvesse uma necessidade (“hipócrita”) de parecer uma boa pessoa.

Isto fica ainda mais claro quando se percebe que a maior parte das pessoas não é “exclusivamente hipócrita”; digo, não utiliza a hipocrisia como um ideal de vida a ser mantido. Para a maior parte das pessoas, a vida é feita de quedas e soerguimentos, de pecado e de conversão: a menina da tirinha (volto a ela!) pode perfeitamente – e, aliás, para ela ser verossímil, é exatamente assim que ela vai agir – lembrar-se, na igreja, de todas as suas más atitudes e começar a ter o desejo de abandoná-las ou, ao menos, praticá-las com menor freqüência. Assim, poderia reclamar menos com a empregada no dia seguinte, e na semana seguinte dar alguma esmola para o mendigo; no mês seguinte ela estaria falando menos mal das outras pessoas, até que um dia ela teria progredido tanto que seria necessário desenhar uma outra tirinha com outras falhas de caráter se ainda se quisesse ridicularizá-la. Mais importante até: se ela não fizesse tal progresso moral, seria por falta de religiosidade e não por excesso dela. A religião, como todo mundo sabe (ou ao menos tinha o dever moral de saber), conclama as pessoas a serem melhores. Não existe uma única prática religiosa que funcione – como a tirinha induz a pensar – na base da teoria machadiana do abre-e-fecha de janelas para arejar a consciência, do “tudo bem” fazer o mal aqui se a gente fizer o bem ali para “compensar”.

Muito pelo contrário, aliás. É completamente impossível – de novo, salvo casos patológicos raros – manter por muito tempo uma prática religiosa que contradiga o estilo de vida que se leva. Mais cedo ou mais tarde, ou se vai abandonar a prática religiosa ou se vai mudar de estilo de vida. Exemplos disso existem aos borbotões no dia-a-dia mesmo dos nossos círculos de amizades. No caso então da garota hipócrita da supracitada tirinha caluniosa, deixem-na ir à igreja ou, melhor ainda, incentivem-na a ir ainda mais à igreja! Mais cedo ou mais tarde alguma coisa vai acontecer e alguma das duas coisas contraditórias ela vai ter que abandonar. E é melhor contribuir para que ela largue a má vida do que para torná-la mais assídua às más ações censuráveis dos primeiros quadrinhos.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

25 comentários em “A religiosidade e a hipocrisia”

  1. Me lembrei de uma professora universitária que tive que só baseava sua opinião no senso comum e nos velhos clichês ditos amiúde contra os cristãos de uma forma geral.Os mais conhecidos são:”A opulência da Igrejas e a inércia dos cristãos em relação a caridade;a intolerância homofóbica dos cristãos;a intolerância que as religiões provocam tanto o cristianismo quanto o islamismo são “provas” disto;o conservadorismo atrasa a sociedade; a maioria dos padres estupram os coroinhas;a maioria dos pastores roubam os fiéis;o dízimo é uma “invenção” da Igreja romana para acumular riquezas……enfim!Estes são apenas alguns dos mais ditos hodiernamente!!!

    O fato é que quando este senso comum quando dito por pessoas públicas ou famosas ou “importantes”,ou melhor,em uma sala de aula que todos devem concordar com o professor para não reprovar na cadeira ou mesmo quando a mídia impõe esses clichês…. muita gente sem cultura acaba acreditando neles!!!!!

    Muito bom este post!!!!

    Álvaro Fernandes.

  2. Eu já reprovei uma cadeira na faculdade por discutir com um professor sobre as futilidades do Dan Brown e sobre o livro Anti-Cristo…enfim!!!!Estudei meses sobre a formação do cânon do Novo Testamento…ainda pedi desculpas para o professor(mesmo sem ter feito nada…apenas discordado dele…) e ele ainda me reprovou na época…,mas já me conformei que ser cristão é desse jeito mesmo…no mais tudo na santa paz…

  3. Muito boa esse post, ele mostra muito bem como a maioria das pessoas se comportam na sociedade e como elas mudam quando entram na igreja. O pior pecado que a católica da tira cometeu foi criticar moralmente os homossexuais, como se ela fosse um exemplo de moralidade. Além do mais, na sociedade em que vivemos o assunto sexualidade não é mais tabu. Claro que existem as pessoas atrasadas que tentam a todo custo parar o progresso. Mas este se impõem atropelando aqueles que ficam em seus caminhos.

  4. Muito importante falar disso! É delicado, complexo mas precisa ser falado de cima dos telhados. Na verdade é além do que um católico praticante possa parecer pra sociedade- entendo como a luta interior do cristão que por vezes “faz o mal que não quer”. Como experimento isso! Falsa $ Ou Fraca $ Acho mais a segunda alternativa… O certo é que muitos se acham acima disso, não conhecem isso, acham que essa luta não é para eles, e para ficar em paz com a consciência é só se afastar da Igreja e do cristianismo, oras!! Não é fácil e “coerente” assim $ Não sabem o que é cair, se sujar, se arranhar,engolir poeira mesmo mas logo após um arrependimento sincero e um encontro com a Misericórdia se achar novinho, quiçá até bem melhor que antes!! Eu vou dizer, nem tenho medo de ser contra testemunho- erro sim, infelizmente-sou pó oras,não estou dizendo que sou algo melhor, e somos todos pó. mas não é por causa disso que eu vou justamente me afastar de onde eu posso encontrar perdão e forças. Jesus mesmo já esclareceu sobre isso dizendo que veio para os doentes. Bem , quem somos nós, se o próprio Jesus escandalizaria esse pessoal, Ele que “andava com publicanos e pecadores”$

  5. “Muito boa esse post, ele mostra muito bem como a maioria das pessoas se
    comportam na sociedade e como elas mudam quando entram na igreja.”

    O que você quis dizer com isso? Que a tira está certa, que todos os católicos são hipócritas? Não acha que está generalizando não? Os católicos não costumam adotar a hipocrisia como ideal de vida. Isso é um exagero. Nunca vi uma pessoa, católica ou não, ser hipócrita todo o tempo, como a moça da tira. Uma pessoa pode ser hipócrita em alguns momentos e em outros não. E isso independe da pessoa ser católica ou não… Assim como pode haver religiosos hipócritas, também pode haver ateus hipócritas…

    “O pior pecado que a católica da tira cometeu foi criticar moralmente os
    homossexuais, como se ela fosse um exemplo de moralidade.”

    Se achar superior aos outros é pecado, os outros sendo homossexuais ou não. Mas não é pecado, do ponto de vista da religião, criticar o comportamento homossexual. Se achar um exemplo de moralidade, achar que não tem pecado algum, se achar santo sem ser, é pecado, mas não é pecado ser contra o homossexualismo, até porque ninguém tem obrigação nenhuma de achar normal o comportamento homossexual. Pelo menos, não do ponto de vista da religião. Só se for do ponto de vista da agenda gayzista…

    “Além do mais, na sociedade em que vivemos o assunto sexualidade não é mais tabu.”

    Não é tabu para a mídia, mas para muitas famílias ainda é tabu. Do contrário, muitos pais já estariam falando sobre sexo com os filhos e não é o que acontece, são poucos os pais que falam com os filhos sobre esse assunto…

    “Claro que existem as pessoas atrasadas que tentam a todo custo parar o progresso.”

    E quem seriam essas pessoas? E o que você chama de progresso, a banalização da sexualidade? Trocar de parceiros como se troca de roupa? Aborto? Eutanásia? Gayzismo?

    “Mas este se impõem atropelando aqueles que ficam em seus caminhos.”
    Neste país quem se impõe é a esquerda, a militância feminista, a militância gayzista, os abortistas. São estes grupos que atropelam os outros em função de seus interesses.

  6. Tiane
    “O que você quis dizer com isso? Que a tira está certa, que todos os católicos são hipócritas? Não acha que está generalizando não?”

    Eu peguei o exemplo da tira, nem sei se é uma igreja católica ou evangélica. Além disso, a hipocrisia não escolhe religião e nem classe social.

    “Se achar superior aos outros é pecado, os outros sendo homossexuais ou não. Mas não é pecado, do ponto de vista da religião, criticar o comportamento homossexual”.

    Tu pode ser contra a ideia de duas pessoas do mesmo sexo juntas, como uma pessoa pode ser contra o celibato dos padres. É tudo uma questão de opinião. No passado as pessoas eram contra o casamento inter-racial, hoje elas são contra o casamento homossexual.

    “Não é tabu para a mídia, mas para muitas famílias ainda é tabu. Do contrário, muitos pais já estariam falando sobre sexo com os filhos e não é o que acontece, são poucos os pais que falam com os filhos sobre esse assunto…”

    Só uma família muito atrasada considera sexo um tabu, hoje as famílias têm o dever de conversar sobre sexo com os filhos, falar das doenças sexualmente transmissíveis e ensinar os filhos a usar camisinha.

    “E quem seriam essas pessoas? E o que você chama de progresso, a banalização da sexualidade? Trocar de parceiros como se troca de roupa? Aborto? Eutanásia? Gayzismo?”

    Hoje em dia há vários jogos voltados para adolescentes, onde o jogador pode escolher se relacionar sexualmente com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou se preferir pode ser bissexual. São jogos que tem uma venda muito alta, na casa dos milhões em todo o mundo. Ex: The smis, que é o jogo de mais vendido da história. Existem outros, mas não me recordo do nome em ingles.

    “Neste país quem se impõe é a esquerda, a militância feminista, a militância gayzista, os abortistas. São estes grupos que atropelam os outros em função de seus interesses”.

    Como se os católicos não tentassem impor seu interesses …

  7. “Só uma família muito atrasada considera sexo um tabu, hoje as famílias
    têm o dever de conversar sobre sexo com os filhos, falar das doenças
    sexualmente transmissíveis e ensinar os filhos a usar camisinha.”

    Há muitas famílias que não falam sobre sexo com os filhos não por serem atrasadas, e sim porque não têm a menor idéia de como abordar esse assunto com os filhos. Meus pais nunca falaram sobre sexo comigo, mas não os culpo, porque eles são de outra geração, foram educados de outra forma, não sabem como falar sobre esse assunto comigo, porque antigamente não se falava sobre isso com os filhos. Porque nem mesmo meus avós falaram sobre esse assunto com meus pais. Só agora alguns pais começaram a falar sobre sexo com os filhos, mas isso ainda é muito recente. Por isso não concordo, não acho que se deve referir a essas famílias como sendo atrasadas. Será que isso não é preconceito contra gerações passadas? Por que as pessoas sempre acham que a nossa geração é melhor que as gerações anteriores?

    “Hoje em dia há vários jogos voltados para adolescentes, onde o jogador
    pode escolher se relacionar sexualmente com pessoas do mesmo sexo, do
    sexo oposto ou se preferir pode ser bissexual. São jogos que tem uma
    venda muito alta, na casa dos milhões em todo o mundo. Ex: The smis, que
    é o jogo de mais vendido da história. Existem outros, mas não me
    recordo do nome em ingles.”

    E daí?

    “Como se os católicos não tentassem impor seu interesses … ”

    Não venha com conversa fiada. Não são os católicos que criam leis contra a vontade da maioria da população. Não são os católicos que querem criminalizar quem pensa diferente deles. Não são os católicos que querem forçar a população a pensar como eles, a apoiar a causa deles. Os católicos e os protestantes só procuram se defender.

    Católicos não impõem nada a ninguém, apenas se defendem, defendem os seus valores. Quem interferiu no nosso direito à liberdade de expressão, à nossa liberdade de consciência e de crença foram os gayzistas, que querem impor seu modo de vida a todos, querem forçar a população a considerar o homossexualismo algo normal. Eles impõem sim, do contrário não iriam querer calar os cristãos… Imagina, daqui a algum tempo um padre ou um pastor não poderá mais nem pregar que homossexualismo é pecado… Eles não querem criminalizar apenas agressões feitas a homossexuais, querem criminalizar também o pensamento das pessoas. E como se não bastassem os gayzistas, também tem as feminazis que querem impor seus interesses… Até parece que as feminazis representam a mulher brasileira…

  8. Católicos defendem seus interesses sim, e não há nada de errado nisto. Defender seus interesses não significa impor. Uma coisa é defender os próprios interesses, outra coisa completamente diferente é impor seus interesses. Ou até isso você chama de imposição? Será que os católicos não podem mais nem mesmo se manifestar, dizer o que pensam, defender seus interesses? Só os esquerdistas, os gayzistas, as feministas que podem? Que democracia é esta? Cada vez me convenço de que estamos é em uma ditadura disfarçada.

    Não são os católicos que querem criminalizar quem pensa diferente deles, como os gayzistas, que querem mandar para a prisão todos os que são contra a agenda gay. Não são os católicos que têm uma agenda totalitária, apoiada pelo estado e pela mídia, que quer impor seu ponto de vista ao restante da população, forçar a população a apoiar sua causa, como os gayzistas. Não são os católicos que zombam dos outros, como os militantes gays fizeram na parada gay uma vez, zombando dos santos. Não são os católicos que invadem locais de culto, como as feminazis.

    Não são os católicos que fazem contra-manifestações só para incomodar os religiosos, como os ateus fazem na europa. Não são os católicos que incendeiam locais de culto, como os ateus já fizeram nos países da europa. Não são os católicos que dão torta na cara de quem pensa o contrário deles, como alguns homossexuais fizeram com um padre na europa… Não são os católicos que estão constantemente a zombar do ponto de vista ou da fé dos outros, como algumas agendas esquerdistas fazem com a Igreja na europa… Não são os católicos que vivem fazendo propaganda para desmoralizar quem pensa o contrário deles…

    Não são os católicos que querem impor o ateísmo, como os que defendem a retirada dos crucifixos dos locais públicos. Sim, porque estado laico é estado neutro em relação à religião, não é estado ateu, um estado laico não liga se há ou não crucifixo em locais públicos… O que acho engraçado é que só vejo ateus reclamando, nunca vi pessoas de outras religiões reclamando da presença de crucifixos em locais públicos… Os ateus acham que falam em nome de todas as demais crenças, mas eles, definitivamente, não representam pessoas de outras religiões…

    E depois disso tudo, você vem me dizer que os católicos impõem seus interesses? Larga a mão de dizer asneiras. Não são os católicos que fazem estas coisas que citei acima. Católicos apenas se defendem.

  9. Gustavo

    “Só uma família muito atrasada considera sexo um tabu, hoje as famílias têm o dever de conversar sobre sexo com os filhos, falar das doenças sexualmente transmissíveis e ensinar os filhos a usar camisinha”

    Falar de sexo não é só dizer para se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis. Falar de sexo não se reduz a isto. Isso todo mundo já sabe sem os pais precisarem dizer, já tem a televisão para ensinar, a escola… Com tanta informação, os filhos acabam aprendendo sozinhos… Os jovens em geral aprendem com a televisão, ou com amigos, aprendem na escola também, não com os pais. É difícil os pais terem uma conversa de verdade com os filhos sobre sexo. Dê uma pesquisada na internet para você ver… Especialistas fazem pesquisas e descobrem que os jovens aprendem mais sobre estas coisas com amigos do que com os pais… Não é comum os pais conversarem sobre sexo com os filhos. E a culpa não é deles, eles simplesmente não sabem lidar com o assunto, porque na época em que eram jovens, não era assim, não tinha esse papo de conversar sobre sexo… Nossos avós não costumavam conversar sobre isso com nossos pais…

    Então quer dizer que a maioria das famílias brasileiras são atrasadas? Muitos jovens não se sentem à vontade para falar de sexo com os pais. Os jovens são atrasados? Até mesmo alguns artistas, como a Sandy e a Wanessa Camargo, chegaram a dizer que falar de sexo ainda era tabu na casa dos pais delas… Elas não pareciam muito à vontade para falar de sexo com os pais delas… Sandy e Wanessa Camargo são atrasadas? Será que Xororó e Noely, e Zezé di Camargo e Zilú são atrasados? Isso, Gustavo, muito bonito, não é? Desqualificar nossos pais, avós e bisavós desta maneira… Não se pode julgar gerações passadas com a mentalidade de hoje, antigamente as coisas não eram assim…

  10. Tiane
    “Então quer dizer que a maioria das famílias brasileiras são atrasadas?”
    Tiane cade os dados mostrando que a maioria das famílias não conversam sobre sexo. Aponte uma pesquisa estatistica que de suporte a essa afirmação. Talvez você esteja certa, mas talvez você esteja errada.
    “Isso, Gustavo, muito bonito, não é? Desqualificar nossos pais, avós e bisavós desta maneira… Não se pode julgar gerações passadas com a mentalidade de hoje, antigamente as coisas não eram assim”…
    Primeiramente estou falando do ano de 2012, não estou falando do seculo passado, mas se for pensar eu acho que os pais de hoje são mais “amigáveis” aos filhos. Têm até pai que acompanha o filho na balada.
    “Ou até isso você chama de imposição? Será que os católicos não podem mais nem mesmo se manifestar, dizer o que pensam, defender seus interesses? Só os esquerdistas, os gayzistas, as feministas que podem? Que democracia é esta? Cada vez me convenço de que estamos é em uma ditadura disfarçada.”
    Impõem sim senhora, quando tu defende leis para determinados assuntos você esta impondo seu ponto de vista a todos os outros. Ou vai dizer que as leis não forçam as pessoas a seguir determinada conduta?
    Ex: Você não gostaria que fosse criminalizado o aborto? Quando tu defende leis restritivas tu esta impondo seu ponto de vista.
    Tu quer mesmo entrar neste jogo de vitimizar os catolicos e colocar os homossexuais como vilões? Vai me dizer que os católicos sempre foram pacíficos com os homossexuais? O assunto é hipocrisia, mas se você quizer falar de ditadura e privação dos direitos humanos eu aceito. Entenda Tiane, as minorias devem ser protegidas do totalitarismo das maiorias.

  11. “Tu pode ser contra a ideia de duas pessoas do mesmo sexo juntas, como
    uma pessoa pode ser contra o celibato dos padres. É tudo uma questão de
    opinião. No passado as pessoas eram contra o casamento inter-racial,
    hoje elas são contra o casamento homossexual.”

    Não adianta comparar casamento homossexual com casamento inter-racial. Homossexualismo nada tem a ver com raça, tem a ver com comportamento.

  12. Tiane”Não adianta comparar casamento homossexual com casamento inter-racial. Homossexualismo nada tem a ver com raça, tem a ver com comportamento”.

    Deixa de falacia, qualquer pessoal de nível universitário sabe diferenciar orientação sexual de comportamento. Ninguém fala “fulano esta sendo homossexual hoje”, meu da até vergonha ter que explicar a diferença de uma caracteristica e de um comportamento. Tanto que, uma pessoa pode ser homossexual (sentir atração) e não ter relações homossexuais. Um adjetivo não pode ser comportamento, ele é uma caracteristica.

  13. Orientação sexual pode não ser mero comportamento, mas também não tem nada a ver com raça. Não sei porque vocês têm a mania de querer equiparar homossexualismo com etnia…

  14. “Tiane cade os dados mostrando que a maioria das famílias não conversam
    sobre sexo. Aponte uma pesquisa estatistica que de suporte a essa
    afirmação. Talvez você esteja certa, mas talvez você esteja errada.”

    Estou certa sim, pesquise os sites de adolescentes da internet para você ver. Muitos jovens não conversam sobre isso com os pais. Muitos afirmam que aprendem sobre essas coisas com amigos. Até a Joana Balaguer afirmou que não se sentia à vontade para falar sobre esse assunto com a mãe dela. Eu mesma só aprendi sobre essas coisas vendo televisão, ou pesquisando na internet, ou lendo livros. Nunca conversei sobre isso com meus pais. Até mesmo artistas confessaram que falar de sexo é tabu na casa dos pais deles. Muitos especialistas afirmam que os pais não falam de sexo com seus filhos, até as novelas mostram isso… Se é assim com artistas, imagina com gente comum! Olha esta pesquisa aqui:

    “Os pais de hoje conhecem mais teorias e estão mais informados
    sobre educação do que os seus pais e avós. No entanto,
    sentem-se mais perdidos, não sabem como devem proceder
    com os filhos. Impressiona saber que, na prática, os
    pais ainda não sabem conversar com seus filhos os temas
    da vida e do mundo atual, segundo o que aponta essa
    pesquisa. Estão informados sobre o crescente risco deles
    usarem drogas, de ter sua filha adolescente engravidar,
    da possibilidade de
    contaminação do vírus HIV e de tantos problemas. Mesmo
    assim, no Brasil, de cada 100, só 34 pais conversam
    com os filhos.
    Pesquisa do Instituto DataFolha realizada em dez capitais
    brasileiras, com 5.076 pessoas ouvidas e divulgadas
    em 27/06/93, aponta que somente 32% dos pais conversam
    sobre sexo com seus filhos; 50% nunca chegaram a ter
    essa conversa.”

    http://www.espacoacademico.com.br/003/03ray.htm%5D

    Tem também esta pesquisa aqui:

    “Conversar com os filhos sobre sexo ainda é um tabu para muitos pais.
    Criados sob uma educação rígida, na qual a sexualidade não fazia parte
    do repertório familiar, os adultos de hoje encontram dificuldade para
    abordar o assunto com a prole adolescente. Muitos pensam que, ao falar
    sobre o tema, vão estimular os jovens a iniciar precocemente a vida
    sexual.”

    Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/151447_FALE+DE+SEXO+COM+ELES

    Viu? São poucos os pais que conversam sobre isso com os filhos. A maioria não conversa. Os pais podem até mais informações atualmente, podem até saber mais do que nossos avós, mas isso não significa que eles conversam com os filhos ou que são totalmente liberais. A sexualidade continua sim, sendo um tabu na sociedade atualmente. Para muitas famílias continua sendo um tabu sim. As famílias continuam não sabendo muito bem como lidar com isso.

    “Primeiramente estou falando do ano de 2012, não estou falando do seculo
    passado, mas se for pensar eu acho que os pais de hoje são mais
    “amigáveis” aos filhos. Têm até pai que acompanha o filho na balada.”

    Pode até ser que os pais hoje procurem ser mais compreensivos e até mais amigos dos filhos, mas por outro lado, muitos não estão sabendo impor limites aos filhos. Tem pais que querem ser mais amiguinhos do que pais… Por isso que tem muita criança que manda e desmanda na casa… Muitos pais não sabem lidar com os filhos, não estão sabendo educar, tanto que precisam até chamar supernanny… E outra, atualmente os pais ficam mais tempo fora do que em casa, não têm muito tempo para os filhos. Antigamente só o pai trabalhava, a mãe ficava em casa cuidando dos filhos, agora nem a atenção da mãe os filhos têm mais, porque as mulheres são obrigadas a trabalhar para ajudar na casa…

    Não que eu seja contra mulher trabalhar fora, mas por precisarem ficar tanto tempo fora trabalhando, nem as mães têm muito tempo para os filhos hoje em dia e isso é fato… Daí os pais se sentem culpados por não terem tanto tempo para os filhos e não querem brigar com os filhos nos poucos momentos em que estão com eles… Daí fazem todas as vontades dos filhos… Acabam não impondo limites aos filhos… Têm muitas famílias que são assim…

    Cada época tem seus prós e contras, portanto, esta geração não é melhor nem pior que as gerações passadas, se pode encontrar erros em ambas as gerações… Não quer dizer que as gerações passadas não erraram em alguns pontos, erraram, mas essa geração de pais também erra, acabou caindo em outro extremo. Se as gerações passadas eram muito severas, essa geração se tornou muito permissiva…

    “Impõem sim senhora, quando tu defende leis para determinados assuntos
    você esta impondo seu ponto de vista a todos os outros. Ou vai dizer que
    as leis não forçam as pessoas a seguir determinada conduta?
    Ex: Você não gostaria que fosse criminalizado o aborto? Quando tu defende leis restritivas tu esta impondo seu ponto de vista. ”

    Falácia. Defender leis agora é imposição? Não senhor, impor ponto de vista é mais do que isso. Se for pensar assim, ninguém iria poder defender lei nenhuma, que seria imposição… Defender leis nem sempre é impor pondo de vista a alguém. Defender a liberdade, garantida por lei, para se seguir alguma religião, por exemplo, não é impor a religião a ninguém, afinal ninguém é obrigado a seguir religião nenhuma. Isso não tira a liberdade dos ateus, eles podem continuar sendo ateus, ninguém os obriga a seguir religião…

    As leis podem até forçar as pessoas a seguir determinada conduta, mas você queria o quê, que as pessoas tivessem liberdade para fazer algo errado? Não confunda liberdade com libertinagem. Liberdade não é direito de fazer o que bem entende. Não se deve dar liberdade para assassinar, como no caso do aborto. Não se deve dar liberdade para assassinar bebês indefesos. Liberdade deve ser usada para o bem, não para o mal. Tudo tem um limite, e deve-se criar leis para impor limites sim. Não se deve dar liberdade a um assassino em série para ele fazer mais vítimas, por exemplo. Assim como não deve dar liberdade para o ladrão. para o estuprador…

    Temos todo o direito de defender leis sim, desde que não vá interferir nos direitos dos outros. E acontece que os gayzistas interferiram sim, nos nossos direitos. Você deve estar sabendo o que anda acontecendo em outros países, como a Inglaterra, por exemplo. Cristãos não estão podendo adotar, só porque não concordam com o homossexualismo… Ou seja, somente homossexuais podem adotar, cristãos não… Estes estão sendo até presos por causa disto… Instituições religiosas não estão podendo manter orfanatos, só porque não concordam com o homossexualismo… Não se pode nem pregar que homossexualismo é errado que vai preso. Não estou falando isso para vitimizar os cristãos não, estou falando apenas a verdade. Isso acontece em outros países, é fato e não há como negar, contra fatos não há argumentos…

    Depois nós é que somos os intolerantes, não é mesmo? Depois nós que somos totalitários, os fascistas… Vocês é que não toleram quem pensa diferente de vocês, quem não concorda com vocês…

    Assim como tem ateus querendo interferir nos nossos direitos. Daqui a não poderemos mais nem mesmo fazer procissões nas ruas, não poderemos manifestar publicamente nossa fé, porque os ateus se incomodam… Na europa existe até empresas que proíbem funcionários de usar crucifixos…

    “Tu quer mesmo entrar neste jogo de vitimizar os catolicos e colocar os
    homossexuais como vilões? Vai me dizer que os católicos sempre foram
    pacíficos com os homossexuais? O assunto é hipocrisia, mas se você
    quizer falar de ditadura e privação dos direitos humanos eu aceito.
    Entenda Tiane, as minorias devem ser protegidas do totalitarismo das
    maiorias.”

    Depende do que você chama de ser pacífico. Nunca ouvi falar de tantos católicos que tenham usado de violência contra homossexuais. A o que você se refere? Vai me dizer que o fato de um católico não concordar com o comportamento homossexual é uma violência contra homossexuais? A mera discordância é violência agora? Era só o que faltava!

    E olha só quem fala! Você mesmo acaba de colocar os católicos como vilões e os homossexuais como vítimas! Eu não vitimizei ninguém, nem coloquei todos os homossexuais como vilões. Eu não enumerei estes fatos para vitimizar ninguém não, falei apenas a verdade, é isso que anda acontecendo ao redor do mundo. São fatos. Os católicos não fazem nem metade do que os gayzistas já fizeram com eles… Nunca vi um católico jogar torta na cara de um homossexual por ser homossexual, por exemplo. Nunca vi um católico agredir um homossexual. A grande maioria dos católicos, que eu sabia, não faz isso.

    Religiosos não são tolerados porque pregam que homossexualismo é pecado e moralmente errado, só por isso… Daí os gayzistas logo qualificam isso como sendo discurso de ódio à pessoa deles. É porque eles não sabem separar as coisas, eles não entendem que os cristãos odeiam o pecado, não o pecador. Que cristãos não nem nada contra a pessoa do homossexual, só não concordam com o comportamento homossexual… Religiosos não são tolerados só por pensarem diferente dos gayzistas. Não são tolerados por pregarem a religião… Ou seja, cristãos não são tolerados por serem cristãos. Os gayzistas é que parecem se incomodar com a nossa liberdade de pensarmos o que quisermos…

    Eu não critico todos os homossexuais, não me meto na vida deles. Ainda que eu não concorde com o modo de vida deles, o que fazem ou deixam de fazer não é da minha conta… Isso é problema deles. O que eu critico é a LGBT, que não tolera discurso religioso e quer impor seu ponto de vista ao restante da população. O que eu critico é a agenda gayzista.

    Os católicos e os protestantes estavam quietos, na deles, os gayzistas que resolveram mexer conosco, interferir nos nossos direitos, como direito à liberdade de expressão, por exemplo. Imagina, querer criminalizar o nosso pensamento… Querer nos proibir de pregar que homossexualismo é pecado.. Querer nos proibir de ensinar o cristianismo… Esse movimento LGBT não se toca, eles protestaram até contra uma passagem bíblica num outdoor… Ou seja, para eles até mesmo a Bíblia é homofóbica… Eles colocam como preconceito qualquer pensamento contrário à agenda deles… Quem pensa diferente logo é tachado de homofóbico… Ou seja, para não ser tachada com termos pejorativos, vou ser obrigada a concordar com o homossexualismo, no que depender dos gayzistas, não vou poder nem exercer minha liberdade de pensamento…

    Eles querem é nos amordaçar, prender todo mundo que não concorde com a agenda gayzista. Eles não basta criminalizar agressões a homossexuais. Eles querem é criminalizar pensamentos contrários. Não é porque eu sou católica, não é porque sou contra o homossexualismo que vou sair por aí agredindo ou assassinando homossexuais. Comigo sempre foi assim: cada um no seu quadrado. Eles é que resolveram encher o nosso saco. Saiba você que católicos sempre foram tolerantes em comparação com o islamismo. Por que você acha que os defensores dos direitos dos homossexuais resolvem protestar contra nós, ao mesmo tempo em que não protestam contra os islâmcios? Porque eles não experimentam invadir mesquitas, por exemplo? Porque não vão nos países árabes, protestar, pressionar pelos direitos dos homossexuais? Ou não há homossexuais no mundo árabe?

    Eles não fazem isso porque lá seriam mortos, aqui não. Católicos são pacíficos sim. Portanto, deixe de falácia. Quem está sendo totalitária é uma minoria gayzista, não a maioria… E não é só uma minoria que necessita de proteção, todos necessitam. Não acho que só por serem homossexuais, eles devem ter mais direitos que o restante da população…

  15. Gustavo

    “Tu quer mesmo entrar neste jogo de vitimizar os catolicos e colocar os homossexuais como vilões?”

    Eu falei do gayzismo como ideologia, não falei das pessoas homossexuais. Quem costuma se fazer de vítima e colocar católicos ou protestantes como vilões, quem faz a generalização são as organizações gayzistas, não os católicos. Claro que, dito isto, estas organizações só existem por causa de alguns homossexuais e de pessoas que não são homossexuais também.

  16. Tiane

    Muito legal da tua parte trazer essas pesquisas, sinal de que você é uma pessoa bem informada. Então a maioria dos pais não conversam com os filhos sobre sexo, mas não quer dizer que isso seja algo positivo. Os amigos podem não dar conselhos bons sobre sexo, ou ainda estimular o comportamento promiscuo, coisa que eu duvido que os pais fariam.
    Claro que o racismo é muito mais violento que a homofobia. Uma pessoa pode esconder que é homossexual, mas um negro não pode esconder que é negro. Nos EUA os protestantes fizeram coisas horríveis com os negros, coisas desumanas e perversas. A história deve ser lembrada para que erros não aconteçam.
    Defender seu ponto de vista para algo positivo é aceitável. Ex: Leis que impõem limite de velocidade, proíba dirigir bebado e … Mas as vezes as pessoas defendem seu ponto de vista para coisas negativas que prejudicam determinadas pessoas e não traz benefícios para a sociedade. Tu têm o direito de defender sua opinião, mas esse direito pode ser usado de forma correta ou de forma incorreta. Impor seu ponto de vista não é uma coisa errada, estou falando de impor no sentido de debate e não de impor no sentido de obrigar alguém a mudar de ideia.
    Tu diz que os homossexuais interferem nos teus direitos, mas você não parou pra pensar que os católicos também interferem no direito dos homossexuais?
    Todos têm direito a opinião,mas ninguém têm direito a discriminar alguém que não esta fazendo nada ilegal ou errado. A discriminação só deve ser usada quando realmente justa e necessária.
    Os religiosos podem achar o homossexualismo errado, mas não podem espalhar mentiras preconceituosas. Ex: dizer que os homossexuais são depravados sexuais, que são doentes mentais como alguns protestantes fazem. Tu sabia que os religiosos tentaram aprovar leis nos EUA que permitiam demitir alguém por suspeita da pessoa ser homossexual? Têm países em que uma pessoa pode ser condenada a morte por ser homossexual, têm países em que os católicos são assassinados.
    Tu por exemplo não representa a maioria dos cristãos, tu pode ser uma pessoa correta mas têm cristãos que não são, assim como têm homossexuais que não agem de maneira correta.
    Um dado preocupante do IBGE 2010 é que o numero absoluto de católicos está caindo. Eu não sou católico, mas eu simpatizo muito com a religião católica. Na minha opinião ela é mais honesta em comparação aos evangélicos e não falo isso por preconceito contra os evangélicos, eu falo isso porque tenho um irmão que é evangélico e sei que eles costumam ser mais intolerante com pessoas de outras religiões.
    Eu nunca vi um padre falando mau dos espiritas, agora o que têm de pastor insinuando que os espiritas adoram o demônio ou realizam rituais satânicos.

  17. Sim, tem cristãos que fazem coisa errada infelizmente, mas nem todos são assim. E há protestantes de todos os tipos, uns são mais rígidos e severos, outros não, depende da seita que eles seguem. Porque uma seita protestante é diferente da outra, cada igreja protestante prega uma coisa diferente… Prova disso é que em algumas igrejas as mulheres têm necessariamente de usar saias, em outras não…

    Existem até homossexuais praticantes que são pastores e fundaram igrejas protestantes… Embora eu ache que para ser um bom cristão um homossexual não deverá praticar o homossexualismo, e sim viver a castidade. Mas daí isso é um problema das Igrejas protestantes, eles que resolvam entre eles, não vou me meter… Mas como eu ia dizendo , o problema nem é as pessoas homossexuais, o problema é a LGBT, que quer criminalizar não apenas agressões a homossexuais, querem criminalizar o pensamento dos cristãos. Querem forçar o resto da população a pensar como eles. Esse é o maior problema. Antigamente os homossexuais queriam apenas ser deixados em paz, hoje parece que grupos como a LGBT querem forçar os outros a ver o homossexualismo como algo normal, forçar o resto da população a aceitar seu modo de vista como algo legítimo, e não acho isso certo. Parece que eles não entendem que nós temos direito de pensarmos o que quisermos, e os cristãos não querem que ensinem aos seus filhos algo contrário aos seus valores, como o Kit Gay pretendia fazer…

    Se tem cristãos que realmente discriminam injustamente os homossexuais, eles são a exceção e não a regra. De modo geral, os cristãos são mais tolerantes em relação aos homossexuais do que os islâmicos… O problema da LGBT é que ela parece se esquecer que nós temos direito à nossa opinião, coloca como sendo preconceito toda opinião contrária à agenda deles. Esse grupo tacha os cristãos de homofóbicos só porque eles não aceitam o homossexualismo como algo normal e legítimo. O problema é que os cristãos não querem que o estado se meta no que é pecado para eles…

    “A discriminação só deve ser usada quando realmente justa e necessária.”
    Eu também acho, foi isso que sempre pensei. A discriminação não é um mal em si mesma, desde que não seja injusta.

  18. Há uns meses hospedei uma espanhola agnóstica. Disse-me que não seguia religião porque as pessoas religiosas são quase sempre hipócritas, que pregam o bem mas praticam o mal. Citou-me o caso de um amigo dela que é católico e vivia falando mal dos africanos a ponto dela tê-lo chamado à atenção.
    Perguntei qual tinha sido a reação dele. Disse-me que parara de falar mal ao menos na frente dela. Perguntei-lhe quem ela achava que estaria mais propenso a mudar de atitude ante uma correção, uma pessoa que recebe da Igreja ensinamento moral ou uma pessoa sem religião. Adivinhem a resposta dela: é, uma pessoa religiosa…
    Ao autor da tirinha e aos que repetem o clichê, vale a resposta do meu pároco alguém que lhe disse que não ia à igreja porque lá estava cheio de hipócrita, ao que o padre respondeu: Não ligue, seu fulano. Vá! Tá cheio de hipócrita mas sempre cabe mais um.

  19. Conterrâneo, eu já acho incrível discutir-se um oportunista safado como Dan Brown numa faculdade. Imagine, então, um professor que o defende. Rapaz, que crise se abate sobre o nosso ensino superior. Mas, também, o que esperar de um setor que confere a um ignorante também safado N títulos de doutor Honoris Causa? É, na verdade, um enssinu çuperiô …

  20. Caros, eu me ajoelho na Igreja para pedir perdão pelos muitos erros que acabo cometendo. Pecar (cometer erros) é uma coisa de que poucos santos estão livres. Quando um católico erra ele sabe que tem que reparar o erro e pedir perdão, a ele foi ensinado o que é certo e o que é errado e ele sabe distinguir, alguém que não tem religião sequer tem noção do certo e do errado, tem a arrogância de achar que não precisa se ajoelhar e que pode criticar quem assim procede.

  21. Eduardo Araújo,

    É claro que existem bons professores nas faculdades(não pelo fato de serem somente cristãos,mas pelo fato de serem imparciais e de não influenciarem ninguém a seguir suas ideologias),porém existe alguns professores intolerantes que repetem os velhos clichês de sempre contra o cristianismo…Diga se de passagem os “argumentos” do Dan Bronw e do Richard Dawkis são bem velhos…

    Quanto ao nosso ensino superior…eu não vou nem comentar para não sujar ainda mais a imagem do nosso Estado.
    Abraço!

  22. O ato de se ajoelhar é simbólico, ate mesmo a cristã da tira se ajoelha. O mais importante é não repetir os erros do qual se pede perdão e ter um arrependimento verdadeiro.
    Não concordo que quem não tem religião não sabe a diferença do certo e do errado, a não ser que esteja se referindo a dogmas religiosos.

  23. Caro.
    Se o ato de ajoelhar para a personagem da tira é apenas simbólico, então ela está cometendo um erro e pior, é uma atitude burra. Concordo contigo quanto e não repetir o erro e a ter verdadeiro arrependimento e é claro que é desta forma que vejo alguém ajoelhado. Quanto ao segundo parágrafo, saber o certo e o errado quando isto é evidente, saber que dois mais dois é quatro nem se coloca em questão, e acredito que você concorda comigo até aqui, eu acredito que qualquer pessoa que defenda um verdade não evidente, e seja capaz de lutar para defender aquilo que considera como verdade mínima para que a vida valha a pena, mesmo que não aceite ou proponha algum outro nome, é religioso.

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