Convite – palestra com prof. Cláudio Fonteles, em Porto Alegre

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Mesmo morando distante do sul do país, repasso o convite que recebi por email de um amigo. Trata-se de uma palestra sobre o Direito à Vida, que será ministrada pelo ex-Procurador-Geral da República, Cláudio Lemos Fonteles.

Quando: dia 03/12/2008 (quarta-feira), às 20h.
Onde: auditório do Prédio 5 da PUCRS.
Quanto custa: 1 kg de alimento não perecível.

ZENIT: anti-nazismo e anti-comunismo

Em ZENIT, dois coelhos com uma caixa d’água só: a Igreja perante o nazismo empenhada no auxílio aos judeus, e as desgraças provocadas pelo comunismo da União Soviética.

Contra o nazismo: “operação papéis falsos”.

«Nós, os judeus refugiados em Assis, não nos esqueceremos nunca do que se fez por nossa salvação. Porque em uma perseguição que aniquilou seis milhões de judeus, em Assis não afetou nenhum».

Contra o comunismo: “a grande fome da Rússia”.

«Hoje celebramos o 75º aniversário do Holodomor – a grande fome – que entre os anos 1932 e 1933 causou milhares de mortes na Ucrânia e em outras regiões da União Soviética durante o regime comunista».

O Papa expressou vivamente seu desejo de que«nenhum regime político possa jamais, em nome de uma ideologia, negar os direitos da pessoa humana e sua liberdade e dignidade», e aproveitou a ocasião para assegurar sua oração pelas «vítimas inocentes daquela enorme tragédia».

Justiça mantém: gays não podem doar sangue

A juíza substituta da 2ª Vara Federal, Maria da Penha Gomes Fontenele, manteve os efeitos da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que proíbe gays e homens bissexuais de doarem sangue.

[…]

A coordenadora do Grupo Matizes, Marinalva Santana, lamentou que se mantenha uma proibição flagrantemente discriminatória em um país em que os hemocentros vivem com seus estoques de sangue vazios.
[Justiça mantém decisão que proíbe gays de doar sangue]

Proibição flagrantemente discriminatória? Ao contrário, a solicitação da dona Marinalva é flagrantemente irresponsável!

Os “[h]omens que fazem sexo com homens são 19 vezes mais propensos a contraírem o vírus HIV do que a população em geral”.
[Deus lo Vult! – Os grupos de risco existem]

83% dos indivíduos homossexuais do sexo masculino entrevistados estimaram que haviam tido relações sexuais com 50 ou mais parceiros em suas vidas, 43% estimou que fizeram sexo com 500 ou mais parceiros e 28% com 1000 ou com mais parceiros.
[Dr Adnet – Homossexualidade é doença?]

Até quando os gayzistas vão continuar reclamando de supostas “discriminações” com base em uma ideologia estúpida e irracional?

“Derramai Vosso furor…” (Jr 10, 25)

A atual subserviência do Ocidente começou com um pequeno passo; na década de 60, as Igrejas Ocidentais retiraram de sua liturgia uma oração, “Oremus et pro perfidis Judaeis”; “Oremos pelos pérfidos judeus: que Nosso Deus e Senhor remova o véu que cobre os seus corações, a fim de que eles aceitem a luz de Sua verdade que é Nosso Senhor Jesus Cristo e saiam das trevas em que se encontram”. Isto foi considerando “anti-semita”, embora fosse um eco distante da oração judaica “Shepokh Hamatha”, “Senhor, enviai a Vossa fúria sobre os goyim que não conhecem o Vosso Nome”. Mas os judeus preservaram a sua oração de vingança, enquanto cristãos perdidos e dominados abandonaram sua oração de misericórdia.
[Israel Adam Shamir, Gaza: Of Mice and Men – “Sobre ratos e homens”]

Leio no Fratres in Unum que ainda tem judeu reclamando da oração da Sexta-Feira por sua conversão! E quanto ao Sh’foch chamoscho el ha’Goyim da Pessach judaica? Eu, sinceramente, não me incomodo com ela (até porque são trechos bíblicos, que Deus não há de ouvir em desfavor da Sua Igreja), mas gostaria muitíssimo que os judeus nos deixassem rezar por eles em paz.

Contra o aborto na ONU

Relembrando um comunicado importante que já foi veiculado aqui: há uma mobilização internacional por ocasião do aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Alguns abortistas estão querendo apresentar à ONU um abaixo-assinado pedindo para que o aborto seja considerado um “direito humano”. A C-FAM americana, em contrapartida, está organizando um abaixo assinado para que o direito à vida do feto – este, sim, verdadeiro e próprio direito humano – seja universalmente respeitado.

Repasso mensagem conforme recebi por email de um sacerdote. Por favor, assinem e divulguem. Não demora nada. Ergamos a nossa voz em defesa daqueles que não podem se defender.

Uma organização abortista está colhendo assinaturas para apresentar na reunião da ONU na comemoração dos 60 anos da declaração dos direitos humanos que acontecerá em 10 de dezembro de 2008.

O que a organização abortista quer: acesso total à aborto legalizado, voluntário, seguro, e de baixo custo como parte de um programa de saúde sexual e reprodutiva abrangente em todo o mundo.

A organização c-fam em contrapartida, lançou um pedido de adesão e está colhendo assinaturas para apresentar na mesma reunião da ONU em dezembro pedindo os países membros interpretem de maneira apropriada a declaração dos direitos humanos.

Aqui está o pedido de adesão em português para quem quiser assinar:
http://www.c-fam.org/publications/id.101/default.asp

Estão salvas as crianças uruguaias

Hoje tem chopp de vinho por conta do Wagner. É justo, pois os abortistas perderam no Uruguai. O Parlamento não conseguiu derrubar o veto presidencial à lei iníqua que prescrevia a matança de inocentes no ventre de suas mães.

Na reunião extraordinária da Assembléia Geral, não foi possível alcançar os três votos de cada Câmara para levantar o veto presidencial a uma reforma legal que tinha sido aprovada por deputados e senadores da Frente Ampla, a coalizão de esquerda no Governo que dirige o próprio Vázquez
[G1. Saliento que a manchete da notícia é lastimosa e transmite um incômodo pelo fracasso: “Parlamento Uruguaio falha (…)”. Bom, bem feito!]

Alegremo-nos! Boa maneira de se começar um final de semana, não?

Respeito devido aos sacerdotes – Sta. Catarina de Sena

Filha querida, ao manifestar-te a grande virtude daqueles pastores, quero colocar em evidência a dignidade dos meus ministros. Pelo pecado de Adão, as portas da eternidade fecharam-se, mas o meu Filho abriu-as com a chave do seu sangue. Ao sofrer a paixão e morte, ele destruiu vossa morte e vos lavou no sangue. Sim, foram seu sangue e sua morte que, em virtude da união da natureza divina com a humana, deram acesso ao céu. E a quem deixou Cristo tal chave? Ao apóstolo Pedro e a seus sucessores, os que vieram e que virão depois dele até o dia do juízo final. Todos possuem a mesma autoridade de Pedro; nenhum pecado a diminui, do mesmo modo que não destrói a santidade do sangue de Cristo e dos Sacramentos. Já disse que o sol eucarístico não tem manchas e que o mal cometido por quem o administra ou recebe não apaga sua luz. Não, o pecado não danifica os sacramentos da santa Igreja, não lhes diminui a força; prejudica a graça e aumenta a culpa somente em quem os ministra ou recebe indignamente.

Na terra, quem possui a chave do sangue é o Cristo-na-terra. Certa vez eu te manifestei essa verdade numa visão, para indicar o grande respeito que os leigos devem ter pelos ministros, bons ou maus que eles sejam, e quanto me desagrada que alguém os ofenda. Pus diante de ti a jerarquia da Igreja sob a figura de uma dispensa contendo o sangue de meu Filho. No sangue estava a virtude de todos os sacramentos e a vida dos fiéis. À porta daquela despensa, vias o Cristo-na-terra, encarregado de distribuir o sangue e fazer-se ajudar por outros no serviço de toda a santa Igreja. Quem ele escolhia e ungia, logo se tornava ministro. Dele procedia toda a ordem clerical; ele dava a cada um sua função no ministério do glorioso sangue. E como dispunha dos seus auxiliares, possuía a força de corrigi-los nos seus defeitos.

De fato, é assim que eu quero que aconteça. Pela dignidade e autoridade confiada a meus ministros, retirei-os de qualquer sujeição aos poderes civis. A lei civil não tem poder legal para puni-los; somente o possui aquele que foi posto como senhor e ministro da lei divina.

Os ministros são ungidos meus. A respeito deles diz a Escritura: “Não toqueis nos meus cristos” (Sl 105, 15). Quem os punir cairá na maior infelicidade. Se me perguntares por que a culpa dos perseguidores da santa Igreja é a maior de todas e, ainda, por que não se deve ter menor respeito pelos meus ministros por causa de seus defeitos, respondo-te: porque, em virtude do sangue por eles ministrado, toda reverência feita a eles, na realidade não atinge a eles, mas a mim. Não fosse assim, poderíeis ter para com eles o mesmo comportamento de praxe para com os demais homens. Quem vos obriga a respeitá-los é o ministério do sangue. Quando desejais receber os sacramentos, procurais meus ministros; não por eles mesmos, mas pelo poder que lhes dei. Se recusais fazê-lo, em caso de possibilidade, estais em perigo de condenação. A reverência é dada a mim e a meu Filho encarnado, que somos uma só coisa pela união da natureza divina com a humana. Mas também o desrespeito. Afirmo-te que devem ser respeitados pela autoridade que lhes dei, e por isso mesmo não podem ser ofendidos. Quem os ofende, a mim ofende. Disto a proibição: “Não quero que mãos humanas toquem nos meus cristos”!

Nem poderá alguém escusar-se, dizendo: “Eu não ofendo a santa Igreja, nem me revolto contra ela; apenas sou contra os defeitos dos maus pastores”! Tal pessoa mente sobre a própria cabeça. O egoísmo a cegou e não vê. Aliás, vê; mas finge não enxergar, para abafar a voz da consciência. Ela compreende muito bem que está perseguindo o sangue do meu Filho e não os pastores. Nestas coisas, injúria ou ato de reverência dirigem-se a mim. Qualquer injúria: caçoadas, traições, afrontas. Já disse e repito: não quero que meus cristos sejam ofendidos. Somente eu devo puni-los, não outros. No entanto, homens ímpios continuam a revelar a irreverência que têm pelo sangue de Cristo, o pouco apreço que possuem pelo amado tesouro que deixei para a vida e santificação de suas almas. Não poderíeis ter recebido maior presente que o todo-Deus e todo-Homem como alimento. Cada vez que o conceito relativo aos meus ministros não coloca em mim sua principal justificativa, torna-se inconsistente e a pessoa neles vê somente muitos defeitos e pecados. De tais defeitos falarei em outro lugar. Mas quando o respeito se fundamenta em mim, jamais desaparece, mesmo diante de defeitos nos ministros; como disse, a grandeza da eucaristia não é diminuída por causa dos pecados. A veneração pelos sacerdotes não pode cessar; se tal coisa acontecer, sinto-me ofendido.

Santa Catarina de Sena, “O Diálogo”
Cap. 28.
Paulus, 9ª edição, São Paulo, 2005
pp. 237-240

A Igreja estava certa

Às vezes, encontramos gratas surpresas na “mídia convencional”. Encontrei um excelente artigo publicado n’O Estado de São Paulo de segunda-feira última, dia 17 de novembro; não sei se saiu na mídia impressa mas, em todo caso, é já excelente que tal matéria esteja publicada na internet. Leiam-no na íntegra.

O texto é de autoria do dr. Carlos Alberto Di Franco, e fala sobre uma coisa que foi objeto de discussão recente neste espaço virtual: AIDS e preservativos. Sem a menor preocupação com o politicamente correto, o dr. Di Franco questiona abertamente o “dogma” moderno segundo o qual a maciça distribuição de preservativos é o remédio infalível para vencer o vírus da AIDS. E traz dados interessantes: “nos últimos dez anos, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV, avançou na população mais escolarizada de São Paulo”. Ou seja: a (des)educação sexual não resolve o problema, antes piora-o. Contra fatos, não há argumentos. Cito o dr. Di Franco, com grifos meus:

Há alguns anos, nos Estados Unidos, o Institute for Research and Evaluation lançava uma advertência certeira, embora politicamente incorreta. “É um erro acreditar que com mais preservativos se evitem os comportamentos perigosos”, declarava o porta-voz da entidade. Pesquisas revelavam, então, que adolescentes bem informados continuavam tendo condutas sexuais de alto risco. A informação, despida de orientação comportamental, acaba sendo contraproducente.

E, arrematando:

A raiz do problema, independentemente da irritação que eu possa despertar em alguns, está na onda de baixaria e vulgaridade que tomou conta do ambiente nacional. Como já escrevi neste espaço opinativo, hoje, diariamente, na televisão, nos outdoors, nas mensagens publicitárias, o sexo foi guindado à condição de produto de primeira necessidade. É ridículo levar um gordo a um banquete e depois, insensatamente, querer que evite a gula.

Até quando os organismos públicos continuarão abordando irresponsavelmente o problema? Apesar de achar muitíssimo improvável que os “formadores de opinião” dêem o braço a torcer, gostaria apenas de registrar aqui que a Igreja estava certa. Mais uma vez, para variar.

O católico e a Ditadura do Relativismo

O professor Felipe Aquino escreveu ontem um excelente texto no seu blog, chamado “o cristão e o respeito humano”, que é muitíssimo atual e vale muito a pena ser lido. Aproveito a oportunidade para tecer mais alguns comentários sobre o assunto.

No início do ano, o Cardeal Tarcisio Bertone – secretário de Estado do Vaticano – pronunciou uma conferência na Universidade de Havana, em Cuba. Entre outras coisas, o Eminentíssimo Cardeal mostra como uma errônea consideração da razão humana – predominante no mundo moderno, é importante salientar – termina por conduzir àquilo que Sua Santidade o Papa Bento XVI, quando ainda Cardeal Joseph Ratzinger, chamou de “Ditadura do Relativismo”. Os passos dessa degeneração são relativamente simples: a razão humana, passando a ser considerada sob uma ótica exclusivamente empírica (nas palavras do Card. Bertone, a “redução da razão a uma ciência experimental”), conduz a um conseqüente abandono da metafísica. Deste modo, tudo aquilo que não é passível de investigação científica (p. ex., Deus) é tratado como se fosse inexistente, ou indiferente, ou estranho à racionalidade humana, de modo que não pode ser levado em consideração a não ser no foro íntimo. Desta maneira, não admitindo qualquer valor absoluto, chega-se à conclusão irracional e intrinsecamente contraditória de que a única verdade absoluta é… que não existem verdades absolutas! Nas palavras do Eminentíssimo Cardeal:

A lógica deste dinamismo leva àquilo que Bento XVI denominou “a ditadura do relativismo”. Ou seja, diante da impossibilidade de estabelecer normas comuns, com a validade universal para todos, o único critério que permanece para determinar o que é bom ou mau é o uso da força, quer a dos votos quer a da propaganda ou das armas e da coerção. “Está-se a constituir uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida somente o próprio “eu” e os seus desejos” (J. Ratzinger, Homilia na Missa “pro eligendo Romano Pontifice”, 18 de Abril de 2005). A partir de tais pressupostos, seria impossível construir ou manter a vida social.

Eis, portanto, o mundo em que vivemos: a “mutilação” da Razão Humana, que conduz à impossibilidade de se afirmar valores absolutos que tenham validade universal e supra-cultural, faz com que seja impossível a manutenção de uma sociedade minimamente civilizada. Afinal, se não existe uma Moral pela qual todos os povos e culturas precisam se pautar, então o que impera é a lei do mais forte, e vai ser “certo” ou “errado” aquilo que as pessoas “decidirem” que é certo ou errado. Se decidirem que é certo equiparar a dupla de homossexuais à família, então isso passa a ser certo. Se decidirem que é certo a mãe matar o próprio filho no ventre, então isso passa a ser certo. Se decidirem que é certo matar judeus, então isso passa a ser certo. Em uma palavra: se não existe uma Lei, estamos condenados a viver em uma terra sem lei, onde qualquer coisa pode passar a ser certa ou errada dependendo da vontade de quem for mais forte. E, digam o que disserem, isto não é liberdade, não é progresso, não é evolução, não é civilização. É, ao invés disso, a mais cruel barbárie.

Sua Santidade o Papa Bento XVI, quando esteve na Espanha dois anos atrás, escreveu o seguinte aos bispos da Conferência Episcopal Espanhola: “Segui, pois, proclamando sem desânimo que prescindir de Deus, actuar como se não existisse ou relegar a fé ao âmbito meramente privado, mina a verdade do homem e hipoteca o futuro da cultura e da sociedade”. E, no mesmo sentido, disse o Cardeal Bertone em Havana: “Portanto, é necessário inverter o axioma do relativismo ético e postular vigorosamente a existência de uma ordem de verdade que transcende os condicionamentos pessoais, culturais e históricos, e que tem uma validade permanente”. Nós, católicos, estamos com o Papa. A Fé não é uma questão de foro íntimo. Deus não é um elemento estranho ao debate público. Existem valores que são universais e que precisam, como tais, ser defendidos. E nós temos a obrigação de travar este combate, com coragem e destemor, a fim de que Cristo reine.

A Igreja Católica nunca apresentou o Evangelho como sendo apenas um conjunto de crenças irracionais que não almejavam senão o foro íntimo. Jamais. A Fé Católica e Apostólica é a Fé Verdadeira – a Única Fé Verdadeira – e, portanto, pode e deve ser apresentada a todos os homens, no “terreno comum” a todos eles, na razão natural considerada em sua plenitude. Porque a Fé é também absoluta, e a Verdade é verdadeira para todos os homens; a pregação do Evangelho não faz nenhum sentido dentro de um mundo relativista e subjetivista, onde a Fé é enxergada exclusivamente como um assunto de foro íntimo.

Na relação entre os que crêem e o que não crêem, portanto, é mister haver uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que a Fé evidentemente não pode ser imposta à sociedade, a anti-Fé tampouco o pode! Esta última não se pode apresentar como a única atitude racionalmente válida para a vida em sociedade, pois ela é precisamente o contrário: é uma atitude irracional que torna impossível a vida em sociedade. Há verdades universais que não são exclusivas da Fé Católica, sendo acessíveis à razão natural; de novo citando o Secretário de Estado do Vaticano, “a lei natural manifesta-se como uma espécie de “gramática” transcendente que permite o diálogo entre os povos, ou seja, um conjunto de regras de realização individual e de relacionamento entre as pessoas na justiça e na solidariedade, que está inscrita nas consciências nas quais se reflecte o sábio projecto de Deus”. Importa que os católicos tragam Deus à vida pública, desafiando a Ditadura do Relativismo, proclamando em alta voz a existência da Verdade, Eterna e Imutável, longe da qual só existe obscurantismo e barbárie. Já chega de covardia. A defesa da Fé é essencial para a defesa da humanidade. Defendamos com destemor as leis e os direitos de Deus. Não recuemos diante dos gritos, das ameaças e dos xiliques dos laicínicos de todos os naipes. Que São Miguel Arcanjo nos defenda no combate.

A tolerância gayzista

Lembram-se de que a Califórnia rejeitou o “casamento” gay, graças à aprovação de uma Emenda à Constituição Estadual segundo a qual “[s]omente o casamento entre um homem e uma mulher é válido ou reconhecido na Califórnia” – a já famosa Proposição 8? Lembram-se de que, logo após, os gayzistas derrotados nas urnas entraram democraticamente na Justiça contra a vontade popular? Descobri, com um misto de pesar e revolta, que o espírito intrinsecamente ditatorial dos gayzistas já havia colocado as garras de fora bem antes; antes mesmo do resultado do pleito.

As cenas abaixo são (mais) um exemplo da “civilidade” e da “tolerância” que a Ditadura Gay reserva aos que ousam discordar da sem-vergonhice gayzista, e que têm a coragem de se levantar contra a imposição do vício. Trata-se de uma reportagem, provavelmente de algum jornal local californiano, na qual a repórter tenta entrevistar uma senhora que era favorável à proposição, no meio de uma horda de pobres homossexuais perseguidos e discriminados. Vale a pena assistir, mesmo que não se entenda inglês, porque as cenas – o rosto da repórter e da senhora, os gritos, a expressão dos militantes psicopatas gayzistas – são eloqüentes. O vídeo foi originalmente publicado neste blog; assistam, antes que ele também desapareça misteriosamente do youtube.

[youtube=http://it.youtube.com/watch?v=pwTtC1GKtz4]

O que dizer diante destas cenas? O que falar diante de uma cruz pisoteada pelos gayzistas? Estamos no liminar de um novo martírio, sim. E precisamos rezar. Mas precisamos também de novos cruzados. De cruzados que não tenham medo de defender Nosso Senhor. De cruzados que possam e queiram proclamar de cabeça erguida que Cristo é Rei. De cruzados que ofereçam resistência aos deboches e ultrajes lançados contra a Santa Igreja. De cruzados que combatam a Ditadura do Relativismo, e se esforcem para defender os valores eternos. Precisamos de soldados de Cristo sem medo de “darem a cara a tapa”, sem vergonha de se dizerem católicos. Precisamos de cruzados que não estejam comprometidos com o politicamente correto, e que possam proclamar a Verdade em alto e bom som, sem ambigüidades e sem respeito humano. Precisamos, enfim, de católicos: católicos de fibra, católicos de coragem, católicos fiéis, católicos verdadeiros.

Não podemos ficar parados enquanto os inimigos de Deus e da Igreja avançam com destemor, debochando da Igreja de Cristo, pisoteando a Cruz de Nosso Senhor, agredindo violentamente quem quer que ouse colocar-se em seu caminho! O contrário da barbárie não é a covardia; é possível e necessário ser valente e ser firme, sem agir com brutalidade. Vingarmo-nos, não; defendermo-nos, sim. Levantemo-nos com valentia. Façamos o que precisa ser feito. Sacudamos o pó, acabemos com a covardia, empenhemo-nos no combate. Paremos de bajular os inimigos, de fazer acordos vergonhosos em uma política de boa vizinhança pusilânime e indigna de um filho de Deus. Lutemos, com coragem, pela glória de Deus, pela exaltação da Santa Madre Igreja. Aux armes. Deus lo vult!