Boas notícias sobre assuntos diversos

Em Goiânia, uma clínica de aborto foi fechada. A responsável pela operação foi a Delegacia Estadual de Apoio à Mulher (DEAM), capitaneada… por uma mulher! Miriam Aparecida Borges é a delegada titular, e disse investigar há mais de um ano o médico assassino. Fazem vibrar a simplicidade das palavras dela ditas ao jornal:

[E]ssa clínica não vai abrir mais.

Parabéns a Miriam Aparecida! Aborto é crime, e pode e deve ser denunciado. Não deixemos a lei “cair em desuso”, pois agir, na prática, como se já estivesse vigorando uma lei que se deseja aprovar é uma das táticas preferidas dos criminosos que estão no poder.

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Em Patrocínio Paulista, o túmulo da pequena Marcela de Jesus – falecida na última quinta-feira – tem atraído visitas. O zelador do cemitério disse que, em dez anos de trabalho, nunca viu nada igual. Belíssimas as palavras da Márcia Beane, a pediatra que acompanhou a menina desde o seu nascimento, e que mereciam ser gravadas em tábuas de bronze e expostas nas praças das cidades Brasil afora:

– Marcelinha mudou minha vida. A gente pensa que sabe tudo. Ela ensinou que não se deve fazer pré-diagnóstico. Sou outra pessoa, mais humilde, conformada com minhas limitações – disse a pediatra ao jornal.

Parabéns a Márcia Beane! Tomara que o exemplo da pequena Marcela possa ainda mudar a vida de muitas outras pessoas que, no mundo em que vivem, são tão necessitadas de bons exemplos!

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Fraternidade Toca de Assis recusa doações feitas por um grupo gay, noticia um [ao que parece] site que apóia o homossexualismo. A notícia foi dada também no Jornal da Manhã. A senhora responsável pela doação se diz “horrorizada”; os verdadeiros filhos de Deus estão jubilosos. A Toca de Assis sobrevive de doações, mas prefere a integridade da honra à despensa abarrotada.

“Somos uma fraternidade católica. É claro que a Igreja não exclui ninguém e ama o pecador. Mas não podemos incentivar o homossexualismo. O homem foi feito para a mulher”, ressaltou Irmão Bonifácio, guardião da Toca de Assis.

Parabéns à Toca de Assis! E que o exemplo dos filhos de São Francisco possa inflamar o zelo dos católicos, para que eles percebam a importância de serem irredutíveis em alguns aspectos, e de “não darem cabimento” algum aos que militam contra a Igreja de Nosso Senhor.

Os grupos de risco existem

Se até o GLOBO noticia, então é porque a verdade é tão evidente que não dá mais para camuflar: risco de contrair HIV ainda é mais alto em gays. Uma notícia análoga já havia sido comentada aqui.

Os “[h]omens que fazem sexo com homens são 19 vezes mais propensos a contraírem o vírus HIV do que a população em geral”, como diz o GLOBO, risco que pode chegar a ser “179 vezes maior na Bolívia” – os negritos são meus. A doença – que “foi inicialmente detectada entre os gays” no início da década de 80 –  espalhou-se tanto desde então que os especialistas reunidos na Conferência Internacional de Aids chegaram à conclusão de que “governos e agências de saúde internacionais não souberam lidar com a crescente epidemia de HIV entre homens que fazem sexo com homens”.

Por “agências de saúde internacionais”, entenda-se ONU e OMS. Por “não souberam lidar”, entenda-se insistiram no uso “panacéico” do preservativo. Quem vai se levantar contra estes irresponsáveis que são, em última instância, os responsáveis diretos pela não-contenção da doença?

Incluam no rol dos [ir]responsáveis o Ministério da Saúde do Brasil. Porque, afinal, permanece no site do Programa Nacional de DST e Aids:

P. Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
R. Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.

E, seguindo a mesma linha da inversão da realidade, os comentários postados na página da notícia chegam ao ridículo:

#  Faísca 05/08/2008 – 14h 22m
Os homofóbicos de plantão se esquecem de que foi a atitude dos gays que contribuiu para se estancar a epidemia de aids, pois este grupo logo se mobilizou e deu sua contribuição. O que acontece hoje é que a homofobia impede campanhas voltadas para este grupo e os jovens gays como não viram a epidemia no auge não têm tanto medo da aids. Pesquisas indicam que os jovens gays pouco vão ao médico por medo do preconceito. Omissão do Governo, desinformação e preconceito deixam os gays sem amparo algum.

Oras, a simples afirmativa de que havia grupos de risco sempre foi – e ainda é – tachada de homofobia! Agora, a culpa do crescimento da doença entre os gays, ao invés de ser daqueles que militaram para convencer o mundo inteiro de que não há risco de contágio adicional algum associado ao homossexualismo, é dos “homofóbicos” que sempre disseram o contrário! Haja paciência…

II Marcha Nacional em Defesa da Vida

Apóio e divulgo:

Vencemos duas etapas em defesa da vida!

Duas grandes vitórias foram obtidas! No dia 7 de maio de 2008, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados quando, por 33 votos a 0, aprovamos o relatório contra a legalização do aborto. Depois, na Comissão de Constituição e Justiça, dia 9 de julho, quando esse Projeto de Lei 1.135/1991, a favor do aborto, foi considerado inconstitucional. Entretanto, o mesmo projeto de lei ainda pode ser apreciado pelo plenário da Câmara dos Deputados. Temos que estar atentos!

A vida começa na fecundação!

Lutamos contra o aborto com base também em dados científicos que mostram claramente que o início da vida acontece na fecundação. Por isso, o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal – permitindo o uso de embriões humanos concebidos em clínicas de fertilização e congelados há mais de 3 anos para a pesquisa científica – fere o princípio fundamental do direito à vida. Além disso, o resultado das pesquisas com embriões têm sido zero. Nenhum resultado positivo foi alcançado que venha a possibilitar a cura de
doenças degenerativas. Por outro lado, já existem resultados concretos com uso das células-tronco adultas, preservando os embriões. Muitas crianças já nasceram de embriões congelados, e continuaremos a lutar por seus direitos.

Temos mais uma batalha no Supremo Tribunal Federal (STF)!

O STF pretende colocar em julgamento, ainda este ano, um pedido de permissão para realização de aborto em crianças com anencefalia. Somos contrários a esta medida por acreditar que a vida é o primeiro e maior direito natural do ser, cuja existência começa na fecundação, o que implica no direito à vida do embrião e do feto. A menina Marcela de Jesus, nascida em 20/11/2006, diagnosticada como anencéfala, teve sua vida preservada, pois sua mãe exerceu o direito de não abortá-la. E não morreu pouco depois de nascida,
como o médico que acompanhava a gestação dizia que iria acontecer.

A Luta Continua!

Continuaremos a ocupar as ruas e as praças para manifestar de maneira clara, pacífica, ordeira, nossa postura contrária às tentativas de criar leis que atentem contra a vida do nascituro. A união e a organização de todos nós é o caminho para impedir a morte de crianças pelo aborto induzido.

Participe da II Marcha Nacional da Cidadania pela Vida

No dia 10 de setembro de 2008, quarta-feira, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, concentração a partir das 15h, em frente à Rodoviária, você tem um compromisso com a defesa da vida. Apareça para manifestar com o seu grito e seu canto, o seu amor pela vida. Mobilize! Convide sua família, amigos, vizinhos e sua comunidade. Dê sua contribuição e diga NÃO à legalização do aborto no Brasil.

Informações pelo telefone: (61) 3345-0221
E-mail: brasilsemaborto@gmail.com
Visite o site: www.brasilsemaborto.com.br

[Clique nas imagens abaixo para ver as camisas do evento]


O que eles querem e como eles agem

Ao contrário do que alardeia a mídia gayzista, o Projeto de Lei 122/2006 – a lei da homofobia – não tem o propósito de resolver o “alto índice de violência contra homossexuais” que a Secretaria de Direitos Humanos diz existir. A violência no Brasil atinge a todos, independente de raça, credo ou orientação sexual.

Na verdade, com relação a esta aberração jurídica, provavelmente há aqueles homossexuais que são (i) indiferentes, porque não dão muita importância ao assunto; (ii) enganados, porque acreditam na cantilena da mídia gayzista; (iii) sádicos, que – como salientou muito bem o Olavo de Carvalho – alegram-se com a desgraça alheia; e (iv) empedernidos, porque o que querem é não ouvir o chamado à conversão que o Evangelho lhes faz continuamente e, assim, continuarem vivendo em [pseudo-]paz.

E este último ponto é particularmente crítico: querem impedir o Evangelho de ser pregado! O problema moral é sem dúvida um grande empecilho ao acolhimento da Fé verdadeira, mas hoje ele atinge patamares inauditos: se, antes, esforçavam-se os pecadores em fazerem-se de surdos, hoje querem – para se pouparem ao trabalho de fingir não ouvir – calar a boca aos missionários. Não contentes em rejeitar o chamado de Cristo, querem os pecadores empedernidos que a ninguém tal chamado seja sequer dirigido.

Cabe refletir: acaso os gays são os únicos interessados nisso… ?

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Diz reportagem da FOLHA:

A Polícia Civil e o Ministério Público do Ceará concluíram que a morte do professor universitário e militante gay Luís Palhano Loiola, 40, em maio, no interior do Estado, não foi motivada por homofobia, como suspeitavam entidades de defesa dos direitos de homossexuais, mas por vingança de um irmão do professor.

A cifra de “crimes homofóbicos” ficaria bem mais modesta se os dados fossem contabilizados com mais rigor. A Igreja define como “mártir” não simplesmente o “cristão que é morto”, mas sim aquele que é morto por ódio à Fé. Para se falar em “homofobia”, um critério análogo deveria ser aplicado. A sutileza escapa, todavia, à mídia comprometida com a agenda gayzista: eles devem viver qual abutres à caça de cadáveres de homossexuais, que possam ser usados para – per fas et per nefas – engordar as suas estatísticas.

Gays, a Santa Missa e Frei Caneca

Não sei se todos viram, mas saiu n’O Fluminense: um transexual interrompeu [pelo que eu entendi] a homilia de um padre durante a Santa Missa, porque se sentiu ofendido pela Doutrina Católica na sua “opção sexual”:

De acordo com o religioso, padre Ademar rezava a missa normalmente, quando citou uma passagem da Bíblia que dizia sobre a família ser composta da união entre um homem e uma mulher e seus descendentes.

“Foi uma surpresa e me causou estranheza quando ele teve essa atitude. Ele simplesmente saiu do lugar onde estava e subiu ao altar. Arrancou o microfone das mãos do padre Ademar e proferiu palavras de baixo calão e preconceituosas como ‘macaco’ e ‘preto safado’”, relatou o seminarista.

As “palavras de baixo calão” são somente um detalhe aqui. O escandaloso é o transexual ter tomado o microfone do padre – ter tomado a palavra e arrogado-se o direito de falar durante a Missa no lugar de um sacerdote de Jesus Cristo. Seria intolerável, ainda que o “fiel” fosse de uma educação francesa no seu arrazoado. Tenhamos cuidado para que não confundamos o agravante do problema com o problema em si.

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Em São Paulo, querem uma “rua gay”! Projeto enviado para a Câmara Municipal quer tornar a Rua Frei Caneca “a primeira oficialmente gay da cidade”. Os moradores estão descontentes, mas os militantes da Ditadura das Minorias não estão nem aí para isso.

E a lei da mordaça gay, que não foi aprovada, segue sendo aplicada como se já fosse cláusula pétrea constitucional, tencionando “penetrar por osmose” no inconsciente coletivo e preparar o terreno para a sua própria aprovação. Tenha Deus misericórdia de nós todos.

Ainda o catastrofismo antinatalista

“Deixai vir a Mim as criancinhas e não as impeçais” (Lc 18, 16).

Na última sexta-feira, a carta encíclica Humanae Vitae, de Paulo VI, completou 40 anos. Com uma clarividência impressionante, o papa apontava os problemas nos quais a humanidade afundaria caso continuasse com a política (então nascente) de controle de natalidade, condenada pela Igreja como contrária ao plano de Deus (pois “[o] matrimônio não é, portanto, fruto do acaso, ou produto de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de amor (…) [onde os esposos colaboram] com Deus na geração e educação de novas vidas” – HV 8; cf. HV 13) e degradante da natureza humana (cf. HV 17).

Desgraçadamente, as pessoas não ouviram a Igreja. E, quando as pessoas não ouvem a Igreja, inevitavelmente acontecem tragédias. Tudo o que o Papa falou quarenta anos atrás é, hoje, uma triste realidade:

  • “o caminho amplo e fácil” aberto – “[a]os jovens especialmente, tão vulneráveis neste ponto” – “à infïdelidade conjugal e à degradação da moralidade”;
  • a perda do “respeito pela mulher” e a sua consideração “como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como (…) companheira, respeitada e amada”;
  • a existência de governos que favorecem ou impõem “às suas populações (…) o método de contracepção que eles reputassem mais eficaz”.

Os homens, entretanto, parecem que não aprendem. Mesmo quando a Rússia cria um feriado para incentivar a natalidade, quando há incentivos estatais para que os casais tenham filhos em países da Europa, quando a população européia envelhece a olhos vistos, quando a queda da taxa de natalidade brasileira só perde para a da China, quando o relatório Kissinger já foi desmascarado, mesmo assim, aparece na sexta-feira – dia 25 de julho, lembrem-se, aniversário da Humanae Vitae! – uma reportagem no G1 na qual um especialista em contracepção sugere menos filhos para salvar o planeta! É difícil imaginar em que mundo viva este indivíduo; mas é muito fácil imaginar qual é o propósito da reportagem. Pois vejam (todos os grifos meus):

Para Guillebaund, “algo precisa ser feito para separar o sexo da concepção – ou seja, a contracepção”. [G1]

Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, está fundada sobre a conexão inseparável que Deus quis e que o homem não pode alterar por sua iniciativa, entre os dois significados do ato conjugal: o significado unitivo e o significado procriador. [HV 12]

Percebam que a intervenção do “especialista” – publicada numa revista britânica da sexta-feira 25 de julho – é tão nonsense que nem mesmo os governos europeus engolem mais. Mas ela merece ser publicada “cum jubilo”, porque é a anti Humanae Vitae.  Contradi-la explicitamente, utilizando as mesmas expressões que a Igreja utiliza com relação às duas faculdades do ato conjugal. O objetivo da reportagem britânica e, por conseguinte, do G1, é contradizer o ensino da Igreja, e não outro.

Quando eu vejo certas coisas, a primeira imagem que me vem ao pensamento é a de um adolescente mimado e orgulhoso, “teimando” n’alguma coisa só para não reconhecer que estava errado quando alguém mais velho o disse antes. Lembro-me do exemplo (que se encaixa perfeitamente) dos “cientistas” que querem destruir embriões humanos a todo custo. E vejo a mesma coisa nesta reportagem que faz a apologia do controle de natalidade: é uma vontade irracional de contrariar, somente pelo “prazer” de fazer diferente. O mundo precisa acordar! Uma família é uma coisa séria demais para ficar à mercê das infantilidades dos adolescentes birrentos.

Há uma daquelas “frases de efeito” que diz o seguinte: nunca vá pelo caminho já aberto, pois ele só te leva até onde já estiveram outros antes de ti. Uma frase muito bonita, e muito errada. Um solene incentivo à imprudência, um orgulhoso desprezo pelo trabalho daqueles que nos precederam. Newton dizia que enxergava mais longe por estar sobre os ombros de gigantes; os egoístas que não querem nunca ir pelo “caminho já aberto”, só poderão dar com si próprios n’água, e precipitarem-se no abismo junto com os que lhes derem ouvidos. É o caso deste especialista inglês, que repete sandices – já historicamente demonstradas como tais – contradizendo o Vigário de Jesus Cristo. Não permita Deus que a desgraça antinatalista, após devastar o Primeiro Mundo, venha fazer vítimas aqui do lado de baixo de Equador. Que o povo católico escute a voz do Papa, que ecoa a voz de Cristo. Que os católicos deixem as criancinhas virem ao mundo, pois somente assim é possível deixá-las ir a Cristo, como Ele pediu. Nunca nos esqueçamos de que filhos são bênçãos, a despeito do que digam, porque atestam assim as Escrituras Sagradas que têm como autor Aquele que não pode enganar-Se e nem nos enganar:

O Senhor se lembra de nós e nos dará a sua bênção; abençoará a casa de Israel, abençoará a casa de Aarão, (…) O Senhor há de vos multiplicar, vós e vossos filhos  (Sl 113, 20. 22).

Assuntos diversos

É uma pena que demore tanto para aprovar uma pesquisa importante como essa. Poderia mudar a vida de muita gente.
[Carlos Couri, endocrinologista e pesquisador que trabalha com células-tronco… adultas!]

Saiu na Gazeta de Ribeirão: Pesquisa embargada. O fato? Há uma pesquisa com células-tronco adultas em curso na USP, para o tratamento de diabetes do tipo 1, que está parada há dois anos à espera de um parecer da Comissão de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Créditos pela notícia: Wagner Moura e Rodrigo Pedroso.

A pergunta que não quer calar: por que raios uma pesquisa que pode curar pessoas estava embargada ao mesmo tempo em que a mídia fazia lobby para aprovar a destruição de embriões humanos em pesquisas que não têm futuro promissor?

Ideologia faz mal ao cérebro!

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Só 14% dos americanos acreditam numa teoria da evolução que prescinda completamente de Deus, comenta o Sílvio Meira no seu BLOG. O sistema educacional americano é – o próprio Sílvio reconhece – muito superior à média do brasil. Conclusão óbvia ululante: educação não substitui Deus. Conclusão de Sílvio Meira: é preciso ampliar muito a quantidade e qualidade do ensino de lógica e ciências e da argumentação científica em geral. no mundo inteiro. Vai entender…

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Alguém lembra da tese do Freakonomics de que a legalização do aborto nos U.S.A. contribuiu para a queda da criminalidade cerca de 20 anos depois? “Efeito” contrário na China: aborto contribui para aumentar a criminalidade, pelos mesmos autores do livro. O homem é sempre o homem: não cabe dentro de modelos matemáticos. Não há determinismo estatístico que consiga enjaular a – palavra (…) [que não há] ninguém que não entenda! – liberdade humana.

Os tentáculos do monstro gayzista

E para desde já ambientar o leitor mais cético quanto à gravidade da homofobia em nosso país, comprovando a dramática e crudelíssima discriminação de que são vítimas os homossexuais, transcrevemos dois corpus documentais bastante diversos quanto à composição sociológica de seus expoentes,  mas semelhantes por manifestarem a homofobia na  plenitude de sua intolerância.
[Mott, Luiz & Cerqueira, Marcelo. “Matei porque odeio gay”. Editora Grupo Gay da Bahia, 2003]

O texto epigrafado é de um livro que se encontra disponível integralmente na internet, no site do “Grupo Gay da Bahia” – site que, misteriosamente, é mantido pela Universidade Federal da Bahia. Possui uma importância capital porque o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a “homofobia” e está às portas de ser aprovado no Brasil, vem sendo recentemente “defendido” das “deturpações” que os “cristãos fundamentalistas” estão fazendo sobre o texto. Por exemplo, em coluna da Veja do mês passado, saiu um artigo do André Petry (que já foi devidamente comentado aqui no BLOG) no qual o temor dos cristãos de que a sua liberdade religiosa estaria sendo ameaçada pelos pretensos direitos reinvidicados pelos gayzistas é chamado de uma interpretação tão grosseira da lei que é difícil crer que seja de boa-fé. Vejamos se o sr. Petry tem razão. Vamos diretamente às fontes gayzistas. Vejamos o que o sr. Mott chama de homofobia na  plenitude de sua intolerância:

Eis o que pensam e não se envergonharam de proclamar, nem foram punidos por tais declarações discriminatórias, alguns de nossos “respeitáveis” formadores de opinião:

“O homossexualismo é pura aberração”. [Deputado Federal Enéas Cordeiro, Prona/SP]

“O casamento gay demonstra a decadência moral que vai minando todos os valores de nossa sociedade”. [Deputado Severino Cavalcanti, PFL/PE]

[…]

“Por maior que seja a misericórdia, com que a Igreja trata os homossexuais, ela não pode deixar de pregar que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. [Dom Aloysio Penna, Arcebispo de Botucatu, SP]

“O homossexualismo é, simplesmente, uma aberração ética”. [D.Amaury Castagno, Bispo de Jundiaí ]

[…]

“Os homossexuais cínicos e agressivos devem merecer dos católicos o repúdio votado a todos os pecadores públicos e insolentes, que se declaram ou se comportam como inimigos de Deus e de Sua Santa Lei.  Homossexuais assim são como células cancerosas e pútridas no corpo social. Devem ser repudiados, com nota de execração. Que Nossa Senhora livre o Brasil dessa infâmia. E não permita seja aprovado no Congresso Nacional o torpe projeto de lei que institui o “casamento” entre homossexuais. Isto constituirá uma insolente ofensa feita a Deus e a Nossa Senhora pelos legisladores do País,  e que atrairá sobre o Brasil grandes castigos, pois será a legalização e a legitimação oficial de um pecado infame que clama a Deus por vingança, alinhando-nos a Sodoma e Gomorra…” [Cônego José Luiz Marinho Villac, SP]

“Em nosso seminário, pessoas desse tipo (homossexuais) não entram”. [Padre Jorge Cunial, CS,  Pároco do Alto do Ipiranga, SP]

“O comercial do Ministério da Saúde (mostrando uma família que aceita seu filho gay) é uma safadeza por fazer apologia ao homossexualismo: o Governo Federal está  jogando dinheiro fora”. [Pastor Silas,  da Associação Vitória em Cristo, RJ]
[id. ibid]

Percebam a gravidade da situação: para as lideranças gayzistas, deveriam ser punidos por suas declarações discriminatórias:

  • alguém que ache que o casamento gay demonstra a decadência moral da sociedade;
  • um bispo que diga que o homossexualismo é uma aberração ética;
  • um arcebispo que diga que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados;
  • um padre que peça a Nossa Senhora para não permitir que o Brasil aprove o casamento gay;
  • um padre que não permita que homossexuais entrem no seu seminário.

E agora? Será mesmo que os cristãos não têm motivos para dizer que esta lei é absurda e que irá provocar perseguições religiosas no Brasil, caso seja aprovada? Será que as lideranças gayzistas são inocentes e não sabem exatamente o que querem atingir com a mordaça gay?

Precisamos nos mobilizar enquanto é tempo. Que os cristãos tenham coragem de proclamar bem alto a sua Fé, quaisquer que sejam as circunstâncias, é o que pedimos à Virgem Maria Aparecida, Mãe de Deus e Padroeira do Brasil.

Rússia e o controle de natalidade

volo ergo juveniores nubere filios procreare matres familias esse [Epistula I ad Timotheum 5, 14]

Enquanto a importância do controle de natalidade é praticamente um dogma incontestável por estas bandas de cá, os países onde ele foi aplicado há mais tempo sofrem hoje as suas nefastas conseqüências.

Notícia fresquinha: Rússia cria feriado para incentivar o romance. Não se trata de “sentimentalismo” do Governo, mas de duas constatações importantes: (1) a taxa de natalidade decrescente faz mal para o país, e (2) viver em uma família estruturada é importante para o futuro cidadão. A reportagem é um oásis de bom senso, no meio das agressões ideológicas com as quais somos bombardeados pela mídia o tempo inteiro. Saiu no New York Times e saiu uma tradução no UOL (para assinantes).

O nome do feriado? Dia da Família, Amor e Fidelidade. O objetivo? “[C]ombater as taxas de crescimento populacional decrescentes do país”. A estratégia? Encorajar “os casais não apenas a terem filhos, mas também a proporcionarem às crianças vidas familiares estáveis, com pai e mãe presentes” – este grifo é meu.

Safina disse que crescer sem a figura paterna em casa faz mal para as crianças.  Uma mulher pode vir a escolher um marido como o seu pai, irresponsável ou ausente, e um garoto sem pai não tem um modelo para seguir, diz ela. “Ele não vai saber o que significa ser um homem”, diz.

Digam isso ao presidente Lula, e a todas as pessoas que defendem a adoção de crianças por “casais” homossexuais! Imprimam isso nas primeiras páginas dos jornais, nas capas das revistas! Publiquem outdoors, digam-no em programas de rádio e de televisão! Rápido, antes que esta afirmação seja considerada criminosa pela lei da mordaça gay, por contrariar – de maneira tão discriminatória! – os desejos da caricatura pervertida de família.

E, last but not least,

o feriado também tem a intenção de encorajar as pessoas a terem filhos mais cedo. Esperar até depois dos 30 anos para ter filhos pode ser ruim para a saúde da criança, disse [Alyona Safina, 21, que trabalha para o braço jovem do Partido Rússia Unida do primeiro-ministro].

O que dizer? Será que não vamos conseguir aprender com os erros alheios? Será que vamos continuar “andando na contramão” e aplicando aqui os mesmos modelos ideológicos internacionalmente fracassados? Precisamos mesmo passar pela difícil situação que hoje atravessam os países europeus?

Sugestão de leitura: Casti Connubii, de Pio IX:

Entre os benefícios do matrimônio ocupa, portanto, o primeiro lugar a prole. Em verdade, o próprio Criador do gênero humano, o qual, em sua bondade, quis servir-se do ministério dos homens para a propagação da vida, nos deu este ensino quando, no paraíso terrestre, instituindo o matrimônio, disse aos nossos primeiros pais e, neles, a todos os futuros esposos: “crescei a multiplicai-vos e enchei a terra”. (Gen 1, 28). Esta mesma verdade a deduz brilhantemente Santo Agostinho das palavras do Apóstolo S. Paulo a Timóteo (1 Tim 5, 14), dizendo: “que a procriação dos filhos seja a razão do matrimônio o Apóstolo o testemunha nestes termos: eu quero que as jovens se casem. E, como se lhe dissessem: mas por quê?, logo acrescenta: para procriarem filhos, para serem mães de família”. (S. Agost. De bono conj. cap. XXIV, n. 32). [CC 12]

Parabéns à Rússia!

Os abortistas não desistem nunca

O Projeto de Lei que tenciona descriminalizar o aborto no Brasil sofreu, em menos de três meses, duas derrotas históricas: uma na Comissão de Seguridade Social e Família, no dia 07 de maio, e outra na Comissão de Constituição e Justiça, no dia 09 de julho. Contudo, no site da Câmara dos Deputados (lado direito), há uma enquete – vigorando de 04/07 a 18/08 – perguntando se “[v]ocê concorda com o projeto que acaba com a criminalização do aborto”! Tamanha insistência é injustificável; mas eles são abortistas e não desistem nunca…

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Ainda sobre enquetes, o pessoal do Globo Online fez uma malandragem invertendo a pergunta da pesquisa! Na reportagem, a pergunta era a seguinte: “Para você, aborto é crime? Vote”. Quando o sujeito clicava, a pergunta da enquete era: “Você é a favor da descriminalização do aborto?”. Ou seja: a resposta “sim, aborto é crime” da primeira pergunta tinha que ser transformada em “não, não sou a favor da descriminalização” entre clicar no link e dar a resposta, senão o sujeito votaria errado!

Uma complicação dessas pode ser chamada de método honesto de se fazer pesquisas? Não, por certo; mas acontece que eles são abortistas, e não desistem nunca…

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Abortista está para ser homenageado no Canadá! Incrível, eles não desistem nunca! Do blog do Wagner Moura:

O maior abortista do país, Dr. Morgentaler, foi indicado para receber a medalha Order of Canada, a maior homenagem cívica do país. A indicação se deu a contra-gosto do Primeiro Ministro do Canadá e pelo menos 22 membros do parlamento são contrários a entregar uma honraria para quem não tem honra alguma, numa celebração inédita pelo “direito” do aborto!

Se você acha que um prêmio desses não deve ser entregue a um sujeito que assassina crianças inocentes e indefesas, faça a sua parte e vote aqui:

http://www.ipetitions.com/petition/MorgentalerAmerican/

Eu já fiz a minha.

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Notícia da BBC: Mulheres usam a internet para fazer abortos. Há um site, o Women on Web, que, pela módica doação de 70 euros, faz tudo: a consulta online, o contato com o médico por email e o envio dos medicamentos abortivos no seu endereço. O objetivo confesso do site é fornecer serviços de aborto nos países onde este é proibido, pois está escrito lá:

O médico apenas poderá ajudá-la se [você]:

  • Viver num país onde o acesso ao aborto seguro é restrito

À pergunta sobre o legalidade disso tudo, responde o site com a maior cara de pau:

É permitido receber medicamentos para uso pessoal na maioria dos países.
[…]
As leis de alfândega, na maior parte dos países, permitem o envio de medicamentos para uso próprio.
[…]
Você é considerada importadora e deve cumprir todas as leis e regulamentações do país no qual receberá a encomenda.

E ainda há uma parte do site contendo testemunhos de mulheres que abortaram. Uma garota chamada “Cah”, brasileira, de 19 anos, conta que fez um aborto. Mostra foto no site. E escreve:

Na época, eu não tinha uma relação estável com meu namorado. E minha família nunca aceitaria uma gravidez minha, que tinha apenas 16 anos. Essers (sic) foram os pricipais (sic) motivos. Além disso, eu não teria condições para criar um bebê com conforto, e ainda queria terminar de estudar e me formar.

Há muitos testemunhos como o dela. Dezenas. Centenas. Isso compadece, revolta, enoja. Os desgraçados não desistem nunca.

Domine, miserere nobis!