Comunicado – sobre Missa Tridentina em Recife

Ontem, domingo 18 de julho, a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano foi celebrada normalmente, às 11:00 da manhã, na Paróquia da Imbiribeira.

No próximo domingo, 25 de julho, a despeito do reverendíssimo pe. Nildo encontrar-se em viagem (por ocasião de retiro sacerdotal), já está acertado que um outro sacerdote – s.m.j., o mons. Edvaldo Bezerra – vai celebrar esta Missa no mesmo horário e no mesmo local.

A partir do domingo seguinte, 01 de agosto, o padre Nildo retornará à cidade e dará continuidade, normalmente, à celebração da Santa Missa, que continuará acontecendo aos domingos, às 11:00 da manhã, na paróquia da Imbiribeira.

Agradeço a todos os que acompanharam, com orações, a situação pela qual passou a Arquidiocese de Olinda e Recife nos últimos dias, que – graças a Deus – chegou a uma boa solução. Continuemos rezando pela exaltação da Santa Madre Igreja.

Os “católicos tradicionais” e a Linz tupiniquim

Pediram-me para que eu comentasse sobre um artigo do Fratres in Unum, que leva por título “Linz é aqui!” e que mostra umas fotos de uma tal “missa-discoteca” ocorrida no Rio de Janeiro. E o referido pedido ainda foi feito de maneira provocativa, acusando-me de ser um “neo-conservad[o]r que gosta de criticar os católicos tradicionais”.

Em primeiro lugar, eu não “gosto” de criticar ninguém, nem muito menos os auto-intitulados “católicos tradicionais”. Gostaria muitíssimo, pelo contrário, de não precisar criticar ninguém (muito menos irmãos na Fé), porque os combates contra os meus pecados e meus defeitos, em busca do meu próprio aperfeiçoamento espiritual, já seriam batalha grandiosa o suficiente para toda uma vida cristã, por mais anos de vida que a Divina Providência me concedesse. Se por vezes preciso lançar críticas, é porque julgo em consciência que as mesmas são necessárias para fazer oposição aos erros que grassam na Igreja e no mundo, ao joio que conspurca o trigal do Senhor.

Em segundo lugar, não aceito o rótulo de “católicos tradicionais” em oposição a “neo-conservadores” ou ao que seja. Católico tradicional é por definição todo católico, é aquele que guarda a Tradição da Igreja. “Neo-conservador” não existe, é um rótulo sem sentido criado por alguns católicos para estigmatizar quem não cerra fileiras com eles e sua revolta descabida.

Em terceiro lugar, eu não critico – permitindo-me usar neste texto, para fins didáticos, dos rótulos com os quais não obstante, pelo acima exposto, eu não concordo – “os católicos tradicionais”. O que critico são alguns comportamentos deletérios que às vezes são encontrados em alguns católicos, como o de se julgarem os últimos baluartes do catolicismo contra a própria Igreja Católica, o resto de Israel que permanece de pé após a queda da Babilônia que eles identificam com a Sé de Roma. Ou seja, eu só os critico precisamente naquilo em que eles se afastam da Tradição que todo católico deve guardar. Fundar um “Magistério Paralelo” não é da Tradição, impugnar por conta própria um Concílio Ecumênico (contra as expressas e reiteradas declarações de sucessivos Papas) não é da Tradição, recusar-se à communicatio in sacris com a Igreja não é da Tradição, a livre-interpretação de textos do Magistério da Igreja (contra o sentido dado pela Santa Sé e também contra a lógica católica mais elementar) não é da Tradição, a militância pública e irreverente contra a Igreja não é da Tradição. É isto que eu critico, e não simpliciter “os católicos tradicionais”.

Em quarto lugar, a despeito de eu precisar, por vezes, fazer tais críticas, louvo e me uno aos “católicos tradicionais” naquilo que eles indiscutivelmente fazem de bom: na promoção do zelo litúrgico, na apologética contra não-católicos, no combate contra o laicismo militante, na defesa da moral cristã contra o relativismo dos dias de hoje, et cetera, et cetera. A lista é tão grande que nem vou me dar ao trabalho de citá-la inteira.

Por fim, após o longo e enfadonho – porém necessário – preâmbulo, vamos ao Rio de Janeiro e ao “Banquete do Cordeiro”. Não faço idéia de que evento seja esse e nem está claro, a partir das fotos do site, o quê aconteceu exatamente – se os fogos são durante a missa, se a pregação é uma homilia, se a dança é uma procissão de ofertório, em que momento(s) Dom Orani esteve presente, etc. Mesmo assim, as fotos que estão lá no site são escandalosas, na mais caridosa possível das hipóteses pela possibilidade de induzir os fiéis a julgarem que uma missa-discoteca foi celebrada sob o olhar complacente do Arcebispo do Rio de Janeiro.

A Santa Missa – não custa repetir – é o Sacrifício do Calvário tornado presente de forma incruenta sobre os nossos altares e, portanto, qualquer coisa que coopere para obscurecer esta verdade de Fé deve ser corajosa e enfaticamente rechaçada. Imagino que seja extremamente óbvio para qualquer pessoa que uma discoteca, fogos, jogos de luzes, danças e coisas do tipo não têm, absolutamente, nada a ver com uma cerimônia sacrifical na qual a morte do Filho de Deus em remissão dos nossos pecados se faz presente.

Isto, somado aos repetidos esforços por parte da Santa Sé para resgatar o decoro nas celebrações litúrgicas e condenar todo tipo de invencionice descabida, faz com que as fotos disponibilizadas na internet do tal “Banquete do Cordeiro” provoquem extrema perplexidade nos católicos que mantém um mínimo de senso de sagrado. Trata-se de um grave abuso completamente injustificado.

Contra semelhante profanação, vale a pena protestar – de maneira educada, naturalmente – junto à Arquidiocese do Rio de Janeiro, pedindo um esclarecimento para (ao menos) minimizar o escândalo e o mal-estar provocados pela divulgação pública das referidas imagens. E também aqui, para escrever à Regional Leste 1 da CNBB. E também aqui (email de Dom Orani) e aqui (da Cúria Arquidiocesana do Rio de Janeiro). Não suportamos mais tamanha falta de cuidado e de respeito com as coisas sagradas.

Carta ao Santo Padre, dos participantes do encontro sobre o Summorum Pontificum em Garanhuns

Fonte: Diocese de Garanhuns

A Sua Santidade
O Papa Bento XVI

Beatíssimo Padre,

Participantes do “I Encontro Sacerdotal sobre o Motu proprio Summorum Pontificum, um grande dom espiritual e litúrgico para toda a Igreja”, realizado na cidade de Garanhuns, PE, Brasil, nos dias 17, 18 e 19 de junho de 2010, patrocinado pela Diocese de Garanhuns e pela Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, com o apoio e o incentivo da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, expresso em carta de S. Emcia. o Cardeal William Levada, no encerramento deste nosso encontro e ainda sob a influência da graça do Ano Sacerdotal, vimos expressar a nossa profunda gratidão pelo ministério petrino de Vossa Santidade, a nossa sincera solidariedade, união e plena comunhão, bem como o nosso leal desejo de colaborar com o Sucessor de Pedro e Vigário de Jesus Cristo na aplicação da Carta Apostólica Summorum Pontificum, colocando todo o nosso empenho na construção da “Paz litúrgica”, tão desejada por Vossa Santidade.

Este nosso Encontro, que foi previamente comunicado à CNBB e à Nunciatura Apostólica no Brasil, contou com a participação de Sacerdotes oriundos de diversas partes do nosso País, cada qual com a devida permissão do seu Bispo ou Superior, tendo sido realizado, portanto, dentro do mais autêntico espírito de comunhão eclesial.

É com esse espírito de comunhão e colaboração com a Igreja no Brasil e no mundo que imploramos humildemente a Vossa Santidade a Benção Apostólica para nossas pessoas e nosso ministério.

Garanhuns, 19 de junho de 2010.

+ Fernando Guimarães, Bispo Diocesano de Garanhuns, PE

+ Fernando Áreas Rifan, Administrador Apostólico – Campos, RJ

+ Adalberto Paulo da Silva OFMCap, Bispo Auxiliar emérito de Fortaleza, CE

Mons. Lucilo Alves Machado, Reitor do Rosário dos Pretos, Natal, RGN

Mons. Joelson Alves de Andrade, Pároco de Santo Antônio, João Pessoa, PB

Pe. Paulo Sampaio, C.O – Congregação do Oratório, São Paulo, SP

Mons. Sérgio Costa Couto, Reitor de Nossa Senhora do Outeiro da Glória, representando a Arquidiocese do Rio de Janeiro, RJ

Pe. Jailton da Silva Soares, Vigário Paroquial da Catedral de Natal, RN

Pe. Érico Rodrigues de Mello Falcão, Vigário Paroquial da Catedral de Maceió, AL

Diác. João Jefferson Chagas, Arquidiocese do Rio de Janeiro, RJ

Pe. Nildo Leal de Sá, Pároco de São Sebastião e São Cristovão, Arquidiocese de Olinda e Recife

Frei Pedro Rogério Martins OFMConv, Pároco de Nossa Senhora Aparecida e Cristo Redentor, João Pessoa, PB

Frei Marcelo da Silva Dutra OFMConv, Vigário Paroquial de Nossa Senhora Aparecida e Cristo Redentor, João Pessoa, PB

Pe. Expedito Miguel do Nascimento, Administrador Paroquial Nossa Senhora dos Remédios, Recife, PE

Pe. José Sampaio Alves, Pároco de Porteiras, Diocese de Crato, CE

Pe. Claudiomar Silva Souza, Pároco da Igreja Principal da Administração Apostólica S. João Maria Vianney, Campos, RJ

Manoel Lourenço de Oliveira, seminarista da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, Paulista, PE

Rodrigo Alves de Oliveira Arruda, seminarista da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, Paulista, PE

Dom Bento de Lyra Allertin OSB, Prior Conventual do Mosteiro de São Bento de Pouso Alegre, MG

Pe. Ricardo Pereira da Silva, Pároco de Cristo Rei, Arquidiocese de Campo Grande, MS

Pe. Salmuel Brandão de Oliveira MSC, Professor de Sagrada Escritura, Faculdade Católica de Fortaleza, CE

Pe. Carlos Augusto Azevedo da Silva, Pároco de Santa Maria Goretti, Arquidiocese de Belém, PA

Pe. Marcelo Protázio Alves, Pároco da Imaculada Conceição, Quipapá, Diocese de Garanhuns

Pe. Wiremberg Silva, Arquidiocese de Belém

Pe. Reinaldo Barbosa, Vigário da Paróquia de Santa Rita de Cássia, Arquidiocese de Sorocaba, SP

Pe. José Emerson Alves da Silva, Pároco de São Sebastião, Diocese de Garanhuns, PE

Pe. José Edilson de Lima, Administração Apostólica São João Maria Vianney, Juiz Auditor do Tribunal Eclesiástico do Rio de Janeiro

O Altar. O Céu.

De Recife para Garanhuns são boas três horas de viagem. Fi-las, ontem, duas vezes: indo e voltando. Seis horas de estrada (um pouco mais, devido às adversas condições climáticas tanto na Veneza quanto na Suíça brasileiras), junto com mais alguns amigos: fui à Cidade das Flores porque, lá, estava acontecendo (terminou hoje) o Encontro Sacerdotal sobre o Motu Proprio Summorum Pontificum. Alguns padres meus amigos estavam lá presentes; outros, conheci lá. No total, cerca de trinta padres de todo o Brasil reunidos em um congresso sobre a Forma Extraordinária do Rito Romano.

E fui ontem porque o único evento aberto para leigos no referido encontro foi o Pontifical celebrado por Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo de Cedamusa e Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney. Quis estar presente à referida Missa, para agradecer ao Altíssimo por este encontro e pedir-Lhe que ele dê frutos para o bem de toda a Igreja Santa de Deus. Claro que tiramos fotos, mas não as tenho ainda – elas virão (Pacheco?). Por enquanto, as principais imagens são as que ficaram impressas n’alma.

Que, aliás, eu não tenho palavras para exprimir. Não sei o nome de todos os acólitos presentes (cruciferário, “tocheiro”, “candelário”…), nem de todos os sacerdotes que estavam junto ao senhor bispo no Altar (fora o diácono, o sub-diácono e o presbítero-assistente, havia pelo menos mais dois), não sei os nomes de todos os paramentos e objetos litúrgicos que eu vi serem utilizados (entre aqueles, as luvas e as “sapatilhas” do bispo celebrante e, entre estes, a “candela”)… enfim, eu não saberia descrever, até por ignorância das expressões, a celebração que assisti ontem à noite. Sei apenas que foi portentosa.

E, na homilia, Sua Excelência falava sobre a importância de se dar o melhor a Deus. E contou a história do índio que assistia à Primeira Missa celebrada no Brasil (sobre a qual eu já falei aqui) e que, falando a outros recém-chegados, apontava para o Altar e apontava para o Céu. “O melhor comentário sobre a Missa que já vi” – disse ontem Sua Excelência. E eu me sentia então um pouco como aquele índio anônimo que, com tanta naturalidade, provavelmente até sem o perceber, foi o autor de um tão valioso comentário sobre a Santa Missa, que atravessa os séculos sem perder a sua força de expressão. O Altar, o Céu.

Porque não é necessário conhecer a língua, não é necessário entender pormenorizadamente o significado de cada uma das orações, dos gestos e das partes da Missa, não é necessário perceber cada um dos detalhes das funções de cada um dos sacerdotes e acólitos presentes no presbitério. A única coisa necessária é colocar-se humildemente em oração e deixar-se impressionar pelo espetáculo que se desenrola diante dos olhos. O Sacrifício do Filho de Deus. A Presença Real na Santíssima Eucaristia. O Altar. O Céu. E, com isso, colocar-se na presença de Deus, sem saber precisar ao certo se é a alma que se eleva ao Trono do Altíssimo ou se é o Céu que desce até tocar a alma. O que importa é que a alma – digamos – “deixe-se tocar” pelo Sagrado e, desse contacto propiciado pela Liturgia, possa haurir as graças necessárias para viver bem esta vida na Terra, a fim de um dia poder participar das Bodas Eternas do Cordeiro que a Santa Missa de certo modo antecipa. O Altar, o Céu. A Santa Missa. O Céu na terra.

Orientação sobre “Missas de Cura e Libertação”

[Neste documento recente da CNBB sobre Liturgia, publicado por ocasião da 48ª Assembléia Geral que ocorreu em Brasília no mês passado, encontram-se as orientações sobre as (assim chamadas) “Missas de Cura e Libertação” que seguem abaixo.

Entre outras coisas, a propósito, pode ser encontrada no referido documento a verdadeira palhaçada sobre a tradução da Editio Typica Tertia do Missal Romano que foi publicada em 2002 (isso mesmo, há oito anos!) e corrigida em 2008, sobre a qual a CNBB tem a vergonha de afirmar que pretende, “na Assembleía Geral de 2011, apresentar para votação final, os textos do Ciclo Pascal e se possível também dos Domingos do Tempo Comum e do Ordinário da Missa, para então enviarmos a Roma tudo que já estiver aprovado”…

No entanto, as orientações sobre as referidas celebrações litúrgicas (relativamente comuns em meios carismáticos) estão – graças a Deus, e miraculosamente – fiéis ao que ensina a Igreja.]

1. MISSAS DE CURA

    Nossa Comissão recebe inúmeros pedidos de esclarecimentos ou orientações sobre as assim chamadas “missas de cura” ou “missas de cura e libertação”. Trata-se de missas celebradas em horários especiais, com a finalidade específica de obter de Deus a cura e a libertação de todo tipo de doença.

    Muitas perguntas se colocam: será que esta prática não estará passando para o povo uma compreensão reducionista ou, pior ainda, utilitarista e mágica da missa? Qual o verdadeiro sentido teológico-litúrgico da celebração eucarística? Porque não usamos a bênção dos enfermos indicadas no Ritual de Bênçãos? Porque não rezar a “Missa pelos doentes” indicada no Missal Romano (Missa por várias necessidades, n. 32)? As intenções que apresentamos nas Preces dos Fiéis não tem “força” ou “eficácia”? Lembramos ainda que o Ritual da Unção dos Enfermos prevê o Rito da Unção dos Enfermos na missa. Aliás, seria muito oportuno insistir no estudo da Introdução do Ritual da Unção dos Enfermos e sua assistência pastoral. Enfim, além de rezar pelos doentes, é oportuno lembrar o que diz a referida introdução no no. 35: “Os sacerdotes lembrem-se do seu dever de visitar pessoalmente os enfermos com toda a solicitude e de ajudá-los com generosa caridade. Compete-lhes sobretudo, ao ministrar-lhe os sacramentos, despertar a esperança no coração dos presentes e reanimar a fé no Cristo padecente e resssuscitado, de modo que, ao trazerem o maternal carinho da Igreja e o consolo da fé, confortem aqueles que crêem e levem os outros a voltarem-se para as coisas do alto”.

    No Conselho Permanente de 2004, iniciou-se um estudo para oferecer “Orientações teológico-litúrgicas e pastorais a propósito das chamadas ‘missas de cura e libertação’”. Infelizmente, não se chegou à conclusão deste tema. Como a questão continua a exigir um posicionamento claro por parte de nós, Bispos, queremos encaminhar, até a próxima Assembleia Geral uma proposta de documento a ser preparado juntamente com outras Comissões Episcopais e ser submetido à aprovação.

    Convidamos os Bispos a encaminharem para a Comissão de Liturgia subsídios, livros de canto e orações, relato de experiências em torno destas missas para que possam enriquecer nossa reflexão.

    Colocamos na pasta de cada Bispo a INSTRUÇÃO SOBRE AS ORAÇÕES PARA ALCANÇAR DE DEUS A CURA, publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé, em 2000. Temos aí a apresentação de aspectos doutrinais (I Capítulo) e as Disposições disciplinares (II Capítulo) que nos ajudam no exercício de nossa responsabilidade litúrgica nesta questão.

    Corpus Christi, desagravo

    [Reproduzo email que recebi do pe. Mateus Maria, FMDJ. O vídeo citado é antigo, mas a dor é recente – é sempre atual. Hoje é a Festa do Santíssimo Corpo de Deus. Rezemos em desagravo.]

    “Que a Paz de Cristo e a Ternura de Maria esteja contigo e com os teus!”

    Hoje dia do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Solenidade, busquemos dar a “VERDADEIRA ADORAÇÃO AO SENHOR”, com um coração humilde simples, no silêncio que demonstra não termos mais palavras para louvar e adorar Jesus Sacramentado.

    Nesta ocasião, desta festa solene, eu me pergunto: “Ou eu sou muito quadrado, juntamente com toda a sã tradição da Igreja, ou se perdeu totalmente a noção do Sacro!!?”

    Encontrei este vídeo, o qual está postado para o vosso conhecimento, onde um sacerdote, juntamente com leigos, ao vivo na TV Canção Nova, fazem praticamente um ato tribal diante do Santíssimo Sacramento.

    São Pedro Julião dizia: “Jesus é muito ofendido na Eucaristia pelas múltiplas irreverências cometidas pelos próprios cristãos; pelos sacrilégios, cujo número e malícia causam admiração aos próprios demônios” (São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3).

    É uma pena que as autoridades eclesiásticam muitas vezes não tomam nenhuma medida para conter estes abusos liturgicos, frutos de uma onda protestante dentro da Igreja, que está arrastando a muitos.

    Resumo este vídeo como uma Vergonha e Profanação! A Igreja precisa de pessoas sérias, que não estão dentro dela para fazer showzinho e pedir dinheiro, mas para levar Jesus, para ensinar oa povo a verdadeira aodração que é feita de joelhos no chão, e oração silênciosa diante do Senhor!!!

    Piedade Senhor!!!!

    Para assistir clique:

    http://pt.gloria.tv/?media=79868

    “Cabe a cada bispo, como regulador, promotor e guarda de toda a vida litúrgica na comunidade eclesial que lhe foi confiada, fazer frutificar a graça de Deus (cf. Decr. Christus Dominus, 15), e por isso é dever de cada um de vós vigiar a fim de que se observem com cuidado e diligência as normas e diretivas que dizem respeito às celebrações, sejam essas comuns a todo o território da Conferência Episcopal ou particularmente a uma Diocese. Uma errada aplicação do valor da criatividade e da espontaneidade nas celebrações, mesmo se típica de tantas manifestações da vida do vosso povo, não deve levar a alterar nem os ritos, nem os textos, nem sobretudo o sentido do mistério que se celebra na Liturgia” (João Paulo II, aos Bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB, por ocasião da visita ad limina Apostolorum 1995-1996).

    “Que o Senhor que é rico em Misericórdia te abençoe: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!”

    “Restaurando o Sagrado com a Santa Missa Tradicional”

    [Reproduzo na íntegra o email que recebi do Sancta Missa Portugal – organização do workshop de missa tridentina que será realizado em Fátima, nos próximos dias 08, 09, 10 e 11 de setembro deste ano. Há informações sobre as inscrições, local dos eventos e também a programação. Aos que puderem, não deixem de participar; a todos, não deixem de rezar pelo êxito do evento.]

    UIOGD

    Caríssimo,

    Queremos apresentar mais algumas novidades relativamente ao Workshop Restaurando o Sagrado com a Santa Missa Tradicional que irá decorrer em Fátima, do dia 08 ao dia 11 de Setembro deste ano.

    As conferências serão realizadas no Hotel Fátima, conforme a indicação no horário. A Santa Missa será oficiada na Capela do Opus Angelorum (Mosteiro de Santa Cruz, Rua S. João Eudes, 22; 2495-651 Fátima) todos os dias, excepto no dia 10 em que será oferecida no Altar da Basílica de Nossa Senhora de Fátima. O honorário da inscrição no Workshop é de 50€.

    O alojamento e refeições serão da responsabilidade dos participantes que poderão encontrar várias casas ou hotéis disponíveis em Fátima. Não obstante deixamos o contacto do serviço de alojamento do Santuário de Fátima (seal@fatima.pt) pois poderá revelar-se útil.

    Deste modo, pedimos, que confirme a sua participação, formalizando a inscrição com os seguintes dados:

    Nome completo

    Diocese (e para os Religiosos, indicar também Congregação)

    Estado (leigo, seminarista, religioso(a) diácono, sacerdote)

    Contacto telefónico

    Aguardamos, pois, o seu contacto. Estamos disponíveis para eventuais dificuldades.

    Novamente apelamos à sua oração e à ajuda na divulgação do mesmo.

    In corde Iesu

    A organização de Sancta Missa – Portugal

    _________________________________________

    PROGRAMA

    Quarta-feira, 8 Setembro 2010

    17h30 – 19h00           Missa Solemnis in Forma Extraordinaria (1962 Missale Romanum)

    Local: Capela do Opus Angelorum, Fátima

    19h30 – 20h30           Pausa para Jantar

    20h00 – 20h45           Abertura do Secretariado

    21h00 – 22h30           Conferência de Abertura

    Local: Hotel Fátima

    Quinta-feira, 9 Setembro 2010

    09h00 – 09h45           Abertura do Secretariado

    Local: Hotel Fátima

    10h00 – 11h20           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    11h30 – 12h50           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    13h00 – 15h00           Pausa para Almoço

    15h00 – 16h30           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    17h30 – 19h00           Missa Cantata (Rito Bracarense)

    Local: Capela do Opus Angelorum, Fátima

    19h30 – 20h30           Pausa para Jantar

    21h00 – 22h20           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    Sexta-feira, 10 Setembro 2010

    09h00 – 09h45           Abertura do Secretariado

    Local: Hotel Fátima

    10h00 – 11h20           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    11h30 – 12h50           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    13h00 – 15h30           Pausa para Almoço

    16h00 – 17h30           Conferência

    Local: Hotel Fátima

    18h00 – 19h00           Pausa para Jantar

    20h00 – 22h00           Missa Solemnis in Forma Extraordinaria (1962 Missale Romanum)

    Local: Basílica de Nossa Senhora de Fátima

    Sábado, 11 Setembro 2010

    09h00 – 10h15           Conferência de encerramento

    Local: Hotel Fátima

    10h45 – 12h00           Missa Solemnis in Forma Extraordinaria (1962 Missale Romanum)

    Local: Capela do Opus Angelorum, Fátima

    A organização de Sancta Missa – Portugal

    Batismo na Forma Extraordinária

    Há quinze dias, foi publicado um texto no Salvem a Liturgia! que eu – mea culpa! – deixei passar batido. Vejam lá.

    Trata-se de um Batismo na Forma Extraordinária do Rito Romano, ocorrido aqui em Recife em outubro do ano passado. A pequena filha de Deus é a Ana Catarina Castro de Melo Pacheco, filha de Pacheco e Poliana (sobre cujo casamento inclusive escrevi aqui à época). O texto é da autoria do José Claudemir, e as fotos foram tiradas lá.

    Há inclusive uma preciosa descrição de alguns aspectos do Rito do Batismo na Forma Extraordinária, cuja leitura eu recomendo. E aproveito para reiterar os meus votos de que Deus abençoe esta família amiga.

    Congresso Eucarístico em Brasília

    Foi celebrado um Pontifical em Brasília, por ocasião do XVI Congresso Eucarístico Nacional. Provavelmente é o primeiro Pontifical lá celebrado em décadas. Aliás, é provavelmente o primeiro Pontifical celebrado desde que a Sé foi elevada à dignidade de Arquidiocese, coisa que só se deu com Paulo VI em 1966.

    A Archidioecesis Brasiliapolitanus teve a honra de receber o XVI Congresso Eucarístico. Se não me falha a memória, além da Forma Extraordinária do Rito Romano, foram também celebradas missas em diversos ritos orientais. Só por curiosidade, procurei o site do Congresso Eucarístico anterior, o de 2006; mas estava desativado. Encontrei um blog sobre ele, ainda ativo. Lá, encontrei a Programação Geral de 2006, na qual consta até mesmo o nome de J. B. Libânio…

    Encontrei a programação das celebrações eucarísticas de 2006. No sábado, houve uma “Celebração Eucarística em Latim”, que eu não sei do que se trata – se o Ordo de Paulo VI em latim, ou se a missa tridentina. Inclino-me pela primeira opção, até porque o Summorum Pontificum não fora ainda publicado. Mas já havia a Administração Apostólica São João Maria Vianney. Já havia quem pudesse celebrar um Pontifical. Por que não foi celebrado?

    Este final de semana, em Brasília, Dom Rifan celebrou na presença de oito bispos. Isso me lembra uma coisa que o pe. Clécio comentou no ano passado. Os cardeais sempre puderam usar o Missal Antigo, mas não o usavam. Salvo melhor juízo, os bispos também. Só agora, no entanto, é que nós vemos oito bispos, em assistência pontifícia, em um Pontifical celebrado em um Congresso Nacional. É o “efeito Bento XVI”. Os influxos benéficos deste grande Papa são notórios. Que o Senhor lhe conceda longa vida! Ad utilitatem nostram, totiusque Ecclesiae Suae Sanctae.