Acidente do vôo 447

A família Orleans e Bragança confirmou que o príncipe Pedro Luiz de Orleans e Bragança,  herdeiro da Família Real Brasileira, estava no vôo 447 da Air France que desapareceu de ontem para hoje. Dom Luiz, chefe da Casa Imperial, pede orações pelo sobrinho e pela família. A notícia foi também publicada no site da Associação Causa Imperial; vejam também a árvore genealógica da Família Imperial.

O acidente já é o maior da Air France e da Airbus. O presidente Lula divulgou uma nota sobre o desaparecimento do avião. Que a Virgem Santíssima, Consolatrix Afflictorum, possa conceder o dom da Fortaleza aos parentes e amigos dos passageiros do vôo; e que Ela possa interceder pela vítimas da tragédia.

Gaystapo em ação

A Gaystapo não perdoa: a psicóloga Rozangela Alves Justino está para ser julgada pelo Conselho Federal de Psicologia por ter cometido o singelo crime de oferecer, em seu consultório, tratamento para a cura da homossexualidade. Vale a pena entrar no blog da psicóloga para se informar melhor sobre o assunto, mas destaco as seguintes coisas:

  1. A psicóloga testemunha a eficácia da terapia: “Tenho visto pessoas deixarem o comportamento homossexual; outras, além do comportamento, deixarem o desejo (orientação) homossexual; e outras, além de deixarem o comportamento e a orientação, desenvolveram a heterossexualidade”.
  2. Esta terapia é oferecida para quem voluntariamente – repito, voluntariamente – deseja abandonar a sua homossexualidade. A Censura Gayzista, portanto, quer impedir as pessoas que desejem largar a sua homossexualidade de fazê-lo! Muito curioso este “direito”, não? Nas palavras da psicóloga: “Os ativistas do “movimento pró-homossexualismo” tentam invalidar as chamadas “terapias de reparação”, negando o reconhecimento do apoio aos que desejam voluntariamente deixar a homossexualidade, levando pessoas que estão homossexuais, famílias, crianças e adolescentes em processo de desenvolvimento a acreditarem na fatalidade da imutabilidade da orientação homossexual. Isto, além de PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO, parece uma forma de enganar a sociedade brasileira e deveria ser elaborada uma legislação que punisse tais cidadãos – fica esta sugestão para os Ilmos. Senhores Deputados”.
  3. O Conselho Federal de Psicologia, na medida em que – por pressão do lobby gayzista – proíbe aos psicólogos oferecer tratamento para os homossexuais, atenta contra direitos constitucionais elementares. Da carta enviada pela psicóloga aos deputados e senadores: “Eu, Rozangela Alves Justino, brasileira, psicóloga – CRP 05/4917, venho por meio desta solicitar a intervenção dos Exmos. Senhores Deputados e Senadores na denúncia que se segue devido ao cerceamento da minha liberdade de pensamento, científica, expressão, e outras que venho sofrendo desde 1999, a partir da Resolução 01/99 ( site: www.pol.org.br ) do CFP-Conselho Federal de Psicologia”.

O Matheus comentou, o Paulo Teixeira também, o julgamento da psicóloga – que estava marcado para a sexta-feira passada – foi adiado para o dia 31 de julho, a ABRACEH denunciou a perseguição, os gayzistas comemoram a iminente condenação da psicóloga. Enquanto isso, é aprovado o dia mundial do Orgulho Gay no Rio de Janeiro (seja lá o que signifique isso), o roteirista dos gibis da Turma da Mônica defende personagens gays em histórias infantis e a IURD [senador Crivella] faz “negociações” com Fátima Cleide sobre o Projeto da Mordaça Gay. Salve-se quem puder. Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida Se compadeça do Brasil.

The Politics of Tiller’s Death

[Publico tradução de comunicado que recebi da Catholic League, sobre o assassinato do dr. Tiller – Tiller the Killer, como era conhecido – ocorrido domingo passado (ontem). O dr. Tiller era abortista famoso, conhecido por realizar abortos em qualquer circunstância ou estado da gravidez. Sobre o assunto, leiam a reportagem da BBC (em português) ou este artigo (em inglês) onde abortistas culpam os pró-vida pelo assassinato do famoso defensor do “direito” das mulheres de matarem os próprios filhos. Leiam também o que o Murat já escreveu ontem sobre o assunto.

Não sei quem foi o responsável por este assassinato, mas o fato é que prestou um grande desserviço à causa pró-vida, que já está servindo de bode expiatório para o assassinato do médico. Acredito que seja desnecessário lembrar que os fins não justificam os meios, sendo portanto ilícito “fazer justiça pelas próprias mãos”, ainda que o assassinado seja um assassino. Que o dr. Tiller tenha se arrependido de seus crimes na hora da sua morte, é o que peço à Virgem Santíssima.]

O presidente da Liga Católica, Bill Donohue, comentou [o seguinte] sobre a morte do dr. George Tiller:

A Liga Católica condena inequivocamente o assassinato do serial killer Dr George Tiller. Como eu falei no CBS Evening News, “nós temos que divulgar a mensagem [get the message out] segundo a qual vida significa que nós temos que respeitar toda a vida, inclusive a de alguém tão mau quanto era o Dr. Tiller”. Infelizmente, sua morte já provocou uma grande resposta política dos seus aliados.

Do que nós sabemos sobre o suspeito, Scott Roeder, o ex-condenado se enquadra no perfil de um homem demente [deranged]. Ainda assim, há alguns que já estão tentando pôr a culpa nos outros. Andrew Sullivan e o Daily Kos acusaram [have fingered] Bill O’Reilly e estão passando um vídeo das denúncias passadas de Tiller [feitas por] O’Reilly. Pior do que esta acusação irresponsável é a hipocrisia do Daily Kos: acima do vídeo de O’Reilly está um aviso de uma entrevista próxima [upcoming interview] à C-Span2 com Bill Ayers, o terrorista urbano que é um herói em alguns círculos de esquerda.

Outros estão ocupados coletivizando a culpa. Kim Gandy, presidente da National Organization for Women, refere-se “àqueles que estão por trás deste assassinato”, insinuando que isto é parte de uma conspiração pró-vida [pro-life cabal]. Vicki Saporta, presidente da National Abortion Federation, também culpou “indivíduos” pela morte de Tiller. Do mesmo modo, o Dr. Warren Hern, um abortista de gravidezes avançadas [late-term abortionist] do Colorado, falou que a morte de Tiller foi o resultado de um “movimento fascista neste país”.

Talvez a última politização seja a decisão tomado pelo procurador dos Estados Unidos, Eric Holder, de ordenar às autoridades federais [federal marshals] que protejam “outras pessoas e instalações apropriadas ao redor da Nação”. Então, Holder alimenta o frenesi da indústria pró-aborto [dizendo] que o que aconteceu com Tiller é trabalho da comunidade pró-vida. Nós vamos acompanhar de perto o desenrolar destes acontecimentos.

Declaração da Arquidiocese de Miami

Fonte: Arquidiocese de Miami, 28 de Maio de 2009.

DECLARAÇÃO

de Dom John C. Favalora, Arcebispo de Miami,
sobre a Separação do Padre Alberto Cutié da Igreja Católica Romana
Miami • 28 de Maio de 2009

Sinto-me sinceramente decepcionado com o anúncio feito nesta tarde pelo Padre Alberto Cutié de que ele se une à Igreja Episcopal.

De acordo com nosso direito canônico, com esta ação, o Padre Cutié se separa a si mesmo da comunhão da Igreja Católica Romana (cânon 1364, 1) ao professar fé e morais errôneas, e recusar a submissão ao Santo Padre (cânon 751). Também se separa do exercício das ordens sagradas como sacerdote (cânones 1041 e 1044, 1), deixa de ter as faculdades da Arquidiocese de Miami para celebrar os sacramentos, e tampouco pode pregar ou ensinar sobre a fé e a moral católicas (cânon 1336, 1). Suas ações podem levá-lo a ser separado do estado clerical.

Isto significa que o Padre Cutié se destitui a si mesmo da completa comunhão com a Igreja Católica e, portanto, perde seus direitos como clérigo. Os católicos romanos não podem solicitar a administração dos sacramentos ao Padre Cutié. Qualquer tentativa de sua parte para administrar os sacramentos seria ilícita. Qualquer Missa que celebre seria válida, porém ilícita, pois não reúne os requisitos para que um católico cumpra com sua obrigação. O Padre Cutié não pode oficiar matrimônios válidos de católicos romanos na Arquidiocese de Miami, ou em qualquer outro lugar.

O Padre Cutié ainda se acha obrigado por sua promessa de viver uma vida célibe, que ele asumiu com absoluta liberdade na ordenação. Somente o Santo Padre pode dispensá-lo de tal obrigação.

Aos fiéis católicos da paróquia Saint Francis de Sales, Rádio Paz, e a toda a Arquidiocese de Miami, volto a dizer-lhes que as ações do Padre Cutié não podem ser justificadas apesar de suas boas obras como sacerdote (declaração de 5 de Maio de 2009). Isto cobra maior veracidade à luz das declarações de hoje. O Padre Cutié terá abandonado a Igreja Católica, os terá abandonado aos senhores, porém eu lhes reitero que a Igreja Católica jamais os abandonará. A Arquidiocese de Miami está aqui para os senhores.

As ações do Padre Cutié causaram grande escândalo dentro da Igreja Católica, causaram dano à Arquidiocese de Miami—especialmente a nossos sacerdotes—e criaram uma divisão dentro da comunidade ecumênica e a comunidade em geral. O anúncio do dia de hoje só intensifica tais feridas.

Quando o Padre Cutié se reuniu comigo no dia 5 de Maio, solicitou, e lhe concedi, uma licença do ministério sacerdotal. Devido a isso, ele não podia continuar como administrador da paróquia Saint Francis de Sales ou como diretor geral da Rádio Paz. Pelo bem da Igreja, e com o fim de evitar um frenesi nos meios de comunicação, optei por não lhe impor publicamente uma penalidade eclesiástica, ainda que suas ações a justificassem. Desde aquela reunião, não voltei a saber do Padre Cutié, e ele também não solicitou reunir-se comigo. Ou nunca me disse que estava considerando unir-se à Igreja Episcopal.

Também devo expressar minha sincera decepção pela maneira com que o Bispo Leo Frade, da Diocese Episcopal do Sudeste da Flórida, tratou essa situação. O Bispo Frade nunca falou comigo sobre sua posição ante tão delicado assunto, ou sobre as ações que considerava. Só ouvi dele através dos meios de comunicação locais. Isso representa um sério retrocesso nas relacões ecumênicas e a cooperação entre nós. A Arquidiocese de Miami nunca fez alarde público quando, por razões doutrinais, os sacerdotes episcopais se uniram à Igreja Católica e buscaram ser ordenados. De fato, fazê-lo violaria os principios da Igreja Católica sobre as relações ecumênicas. Lamento que o Bispo Frade não me concedesse, nem à comunidade católica, a mesma cortesia e respeito.

Durante meus quase 50 anos de sacerdócio, preguei com frequência sobre a parábola do Filho Pródigo, que na realidade deveria chamar-se a parábola do Pai Misericordioso (São Lucas, XV, 11-32). A história que nosso Senhor fez há tanto tempo, poderia ser aplicada a nossas discussões nesta tarde.

Um pai tinha dois filhos. Um deles tomou sua herança antecipadamente e deixou o lar, gastando o dinheiro como quis. O pai esperou com paciência pelo regresso de seu filho pródigo que, depois de dar-se conta do erro cometido, se arrependeu e regressou ao lar. À sua chegada, o pai o abraçou com amor e o chamou seu filho. Oro para que o Padre Cutié “se arrependa” (São Lucas XV,17) e regresse à  casa paterna. A Igreja Católica busca a conversão e a salvação dos pecadores, não sua condenação. Essa é minha posição ante o Padre Cutié.

Entretanto, não podemos esquecer que havia dois filhos na história do Senhor. O outro filho, que nunca abandonou o lar, sentiu raiva ante as boas vindas que o pai deu a seu irmão pecador. A todos os fiéis católicos lhes digo o que o pai expressou a seu segundo filho: “tú estás sempre comigo e todo o que é meu é teu; porém havia que fazer festa e alegrar-se, visto que teu irmão estava morto e voltou à vida” (São Lucas XV, 31-32).

Nesta formosa parábola, Jesus nos ensina que Deus é um pai amoroso e misericordioso. Cada um experimentou esse amor, cada um necessita desse perdão, pois todos somos pecadores. Se nosso irmão regressa ao lar, celebremos com o Pai.

Para concluir, elogio e presto homenagem aos sacerdotes da Arquidiocese de Miami, e a todos os sacerdotes que vivem e cumprem com fidelidade sua promessa do celibato. Por sua fidelidade a tal promessa, refletem com maior clareza para o mundo a Cristo cuja entrega absoluta de si mesmo ao Pai foi o amor puro e casto por seus irmãos e irmãs. Nestes tempos de tanta preocupação pelo sexo, o dom do celibato representa ainda mais um sinal do Reino de Deus de onde, como dizem as Escrituras, não há “matrimônio nem dar-se em matrimônio” (São Mateus, XXII, 30). Exorto a todos os católicos a apoiar e a orar por nossos dedicados sacerdotes.

Monsenhor John C. Favalora
Arcebispo de Miami

FONTE: Montfort.

A pior das escolhas

O padre Alberto Cutié – aqui citado no início do mês como um exemplo de por que é importante um criterioso discernimento vocacional – anunciou a sua saída da Igreja Católica e a sua passagem para a Igreja Episcopal. Abandonou a Barca de Pedro para se unir à primeira seita herética que o aceitou; rompeu a unidade com a Igreja de Nosso Senhor para fazer parte da primeira “qualquer coisa” que aceitasse um sacerdote que não foi capaz de cumprir as promessas feitas no dia de sua ordenação.

“[Q]ue aceitasse um sacerdote que não foi capaz de cumprir as promessas feitas no dia de sua ordenação” – digo mal. O pe. Cutié não queria uma Igreja que aceitasse um padre pecador penitente, pois pecadores somos todos, e os sacerdotes não estão excluídos da maldição dos filhos de Adão. A Igreja que aceita os pecadores penitentes é a Igreja Católica que está sempre – sempre! – de braços abertos para acolher os Seus filhos que voltam arrependidos. O que o pe. Cutié quer é a primeira igrejola que não chame o seu pecado de pecado, que passe a mão na sua cabeça e diga que está tudo muito bem, que ele não precisa se preocupar nem fazer violência contra si próprio para ganhar o Reino dos Céus.

Ninguém disse que a vida sacerdotal seria uma coisa fácil. Ao contrário, as palavras de Nosso Senhor são muito duras quando Ele diz que, se alguém quiser segui-Lo, deve renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz todo dia. Acredito que o padre Cutié tenha lido esta passagem por diversas vezes. No entanto, após ser flagrado em uma praia aos beijos com uma mulher, após virar capa de revista de fofoca, após provocar escândalo entre o povo fiel e envergonhar a Igreja Católica no mundo inteiro, parece que Sua Reverendíssima não está nem um pouco arrependido!

Ainda pior do que o desrespeito ao celibato e o escândalo do povo de Deus é a impenitência. Ainda pior do que um pecador público é um pecador empedernido. Muito pior, portanto, para o pe. Cutié do que ter sido flagrado em Miami Beach foi ter abandonado a Esposa de Cristo para ficar, ao mesmo tempo, com a amante e o [exercício ilícito do] ministério sacerdotal. Muito pior do que ter quebrado a promessa de guardar a continência perfeita até o fim da vida foi não ter sido capaz de dobrar os joelhos no chão, chorar amargamente e dirigir-se a Deus dizendo “meu Senhor, eu pequei, tende misericórdia de mim”.

Desgraçadamente, o pe. Cutié não parece ter noção da gravidade de sua falta, porque a despeito de ter publicado uma nota pedindo “perdão caso suas ações tenham provocado dor e tristeza” quando o escândalo aconteceu, não quer deixar a amante para se dedicar a uma vida penitente e santa de sacerdote católico, e nem quer pedir dispensa do sacerdócio para se dedicar a uma vida penitente e santa de pai de família. Entre a amante e o sacerdócio, ele faz a pior das escolhas: larga a Igreja! Que Deus tenha misericórdia dele.

Quem está de pé, cuide para que não caia, diz São Paulo. São Luís de Montfort queixa-se, no seu Tratado da Verdadeira Devoção, dizendo: “[a]h, quantos cedros do Líbano, quantas estrelas do firmamento se têm visto cair miseravelmente, perdendo em pouco tempo toda a sua altivez e claridade” [T.V.D. 88]. O lamentável desfecho do caso do padre Alberto Cutié vem ser mais um triste e eloqüente exemplo da extensão da miséria e da ingratidão humanas. Que a Virgem Santíssima interceda por este sacerdote! E que Ela nos guarde a todos nós, a fim de que perseveremos até o fim; porque, menos do que isso, não adianta nada…

P.S.: Pe. Cutié abandonou seus fiéis, mas a Igreja não os abandona.

Patriotismo

Leiam: Estou velho. Lembrei-me do que escrevi aqui há algum tempo, sobre a Pátria Amada. E lembrei-me também do artigo de Dom Rifan sobre Jesus Cristo Patriota. Patriotismo sadio, sem Teologia da Libertação, sem ecologismos vazios, sem cacoetes de anti-americanismo, sem marxismo cultural. O patriotismo de uma Santa Joana d’Arc, por exemplo…

Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado.

Pensei… Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?

Pensei mais… Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?

Que Nossa Senhora Aparecida abençoe o Brasil.

Navarra tem – de longe! – a melhor Universidade da Espanha

Esta eu publico com gosto, mas o El País deve ter publicado rangendo os dentes de raiva: a melhor Universidade da Espanha, de longe, tendo obtido nota máxima (100,00%) na avaliação do Instituto de Análisis Industrial y Financiero da Universidad Complutense de Madrid, com 38 pontos de vantagem sobre a segunda colocada, é… a Universidade de Navarra, do Opus Dei. Reproduzo abaixo o gráfico da “Classificação das Universidades Espanholas”, retirado do próprio site do jornal espanhol:

clasifuniversidades

Excelente notícia contra os que dizem que o catolicismo não combina com o conhecimento, que a Fé não combina com a ciência. Eis aí o verdadeiro fato que faz calar o [pseudo-]argumento.

Curtas Diversos

– Para um comitê da ONU, a legislação da Nicarágua (que proíbe o aborto em qualquer circunstância) viola a Convenção contra a Tortura das Nações Unidas. A Anistia Internacional chegou a dizer que “a legislação da Nicarágua que bane todos os tipos de aborto é equivalente à ‘tortura’ institucionalizada [commissioned] pelo Governo ou, ao menos, é um ‘tratamento cruel, desumano e degradante’ banido pela Convenção”. Oras, esta Convenção contra a Tortura por acaso não vale para os fetos torturados e assassinados durante os procedimentos abortivos?

– Aliás, sobre tortura e assassinato de nascituros, vejam esta Via Sacra dos inocentes. Possui imagens fortes, mas é necessário que este crime perverso seja mostrado tal e qual ele é. E parece que dá resultado: vejam o segundo comentário lá colocado. Graças a Deus! E que a Virgem Santíssima nos livre da maldição do aborto.

– A corte da Califórnia, graças a Deus, confirmou a proibição ao “casamento” homossexual. O Exterminador do Futuro da Califórnia, abertamente compromissado com a implantação do gayzismo per fas et per nefas, teve as suas esperanças frustradas: prevaleceu a vontade popular, em detrimento do lobby gayzista.

– Árabes aproveitam a recente crise de Gripe Suína para debochar dos judeus com charges mostrando israelitas, ou símbolos sagrados do Judaísmo, em forma de porco. É engraçado! Se fossem charges de Maomé, o mundo estaria caindo…

– Começaram ontem as romarias pelos 12 anos da morte de Frei Damião, aqui em Recife. As festividades serão no convento dos Capuchinhos, do Pina. “Haverá um espaço especial destinado à confissões, a capela da adoração ao santíssimo, a capela da bênção, onde ficará uma escultura de bronze que reproduz a mão do religioso e que os romeiros podem tocar”, segundo o Guardião da casa, frei Rinaldo.

– Alguém já ouviu falar em Nicolau Steno? Não? Vejam um pouco sobre o bispo que abriu a ostra do mundo. “Chamá-lo de fundador da Geologia não é exagero nenhum. Sua obra De solido intra solidum naturaliter contento dissertationis prodromus (“Discurso prévio a uma dissertação sobre um corpo sólido contido naturalmente num sólido”, de 1669) lança as bases do estudo da terra. Diante de várias camadas de rocha, como saber quais vieram antes? Como essas camadas se formaram? Steno dará a explicação. Das diversas áreas em que a Geologia se dividiu com o tempo, as que mais se beneficiarão de seu trabalho serão a estratigrafia e a cristalografia”.

Papini & I Fioretti di San Francesco

Um amigo mandou-me agora à hora do almoço um bonito texto sobre São Francisco de Assis publicado no site da Quadrante, que vale a leitura; mostra como um dos maiores santos da Igreja é hoje as mais das vezes “caricaturizado” pelo sentimentalismo reinante, e o Francisco que aparece nos nossos dias (e que, infelizmente, está bem impresso na mentalidade da média das pessoas) é bem diferente do São Francisco de Assis que a Providência Divina fez surgir na Idade Média.

Há meio século, e talvez mais [nota: o artigo é de 1922], São Francisco é o único, da legião flamejante dos invasores do Paraíso, que encontrou graça diante dos olhos míopes dos cristãozinhos divididos e até de muitos blasfemos alegóricos a serviço do Demônio. A vida do “Pobre de Assis”, solertemente lapidada para dela retirar tudo o que há de sobrenatural, que enoja os delicadíssimos apêndices olfativos do “homens modernos”, é recebida com cordial condescendência entre os livros de que se podem convenientemente nutrir a senhora e o senhor que estão “à altura dos tempos”.

O autor do ensaio,  Giovanni Papini, alude por diversas vezes aos Fioretti, que eu – apesar de já ter ouvido falar por diversas vezes – ainda não havia lido. Procurei em português e encontrei o Florilégio, que não sei dizer se é a mesma obra. No entanto, achei coisa melhor: I Fioretti di San Francesco em edição bilingüe, italiano – português, disponível na internet!

Dentre as diversas passagens da vida do santo que o livreto contém, destaco a seguinte:

São Francisco, instigado pelo zelo da fé de Cristo e pelo desejo do martírio, foi uma vez ao ultramar com doze companheiros santíssimos, para ir direto ao Sultão da Babilônia. E, chegando a uma região dos sarracenos, onde as passagens eram guardas por homens tão cruéis que nenhum cristão, que passasse por aí, podia escapar sem ser morto. Aprouve a Deus que não fossem mortos mas, presos, espancados e amarrados, foram levados à presença do sultão.

Estando São Francisco diante dele, ensinado pelo Espírito Santo, pregou tão divinamente sobre a fé de Cristo, que por essa fé eles até queriam entrar no fogo. Por isso o sultão começou a ter uma enorme devoção por ele, tanto pela constância de sua fé como pelo desprezo do mundo que nele via, pois não queria receber dele nenhum presente, e mesmo pelo desejo do martírio, que nele via. Daí em diante o sultão o escutava de boa mente, e pediu que voltasse muitas vezes a ele, concedendo livremente a ele e aos companheiros que pudessem pregar onde quer que lhes aprouvesse. E lhes deu um sinal para que não pudessem ser ofendidos por ninguém.

[…]

Nesse tempo [após a morte do santo], São Francisco apareceu a dois frades e mandou-lhes que fossem sem demora ao sultão e cuidassem de sua salvação, conforme lhe havia prometido. Os frades logo se moveram, passaram o mar e foram levados pelos ditos guardas para o sultão. Quando os viu, o sultão teve uma enorme alegria e disse: “Agora eu sei verdadeiramente que Deus mandou-me os seus servos para a minha salvação, de acordo com a promessa que São Francisco me fez por revelação divina”. Tendo, então, recebido a formação da fé de Cristo e o santo batismo pelos ditos frades, assim regenerado em Cristo morreu naquela doença, e sua alma foi salva pelos méritos e pelas orações de São Francisco.

[Fior 24]

Que diferença do verdadeiro São Francisco de Assis para este “Francisco” apresentado nos nossos dias!

Sopa de Fetos na China?

Recebi por email. A história ganhou notoriedade depois que foi publicada pelo Gilberto Scofield num blog d’O Globo em setembro do ano passado. Achei o negócio tão inverossímil que fui procurar um pouco mais. Resultados da pesquisa:

1. A Montfort publicou.

2. LifeSiteNews.com publicou.

3. A “versão tailandesa” desta sopa de fetos (com umas imagens que até chegaram a circular por email) é lenda urbana.

4. Um site sobre lendas urbanas publicou um duro texto contra a “fantasia cristã dos ateus chineses que comem bebês não nascidos”.

Bom, o que dizer? É necessário tomar muito cuidado com as denúncias que são feitas e com aquilo que é divulgado. A única coisa que parece certa nesta história toda é que o dr. Mark Miravalle, no seu livro The Seven Sorrows of China, alude a esta “sopa de fetos”. Ainda que seja verdade, o ônus da prova cabe a quem acusa, e informações do tipo “ouvi dizer” não significam nada. Não encontrei provas de que os chineses tomassem sopas de bebês abortados. Preocupemo-nos, portanto, com coisas mais certas, como o próprio aborto na China – este, temos certeza de que é um inimigo real, e não depende desta história da “sopa de fetos” para ter a gravidade que tem.