Novena contra o aborto

Recebi por email, e está no site do Apostolado da Nova Evangelização (não conheço), uma mensagem enviada por católicos dos Estados Unidos sobre uma novena a ser começada HOJE (11 de janeiro), contra o aborto. É de fundamental importância que a rezemos, em união com os nossos irmãos americanos, na intenção de que este crime horroroso não venha a se alastrar ainda mais pela América. Nas palavras com as quais se inicia o email, e que fornece uma visão geral sobre o problema enfrentado pelos Estados Unidos hoje com a eleição do presidente abortista:

Se você se opõe ao aborto, há más notícias no horizonte. Para aqueles que não estiverem a par, o Ato de Liberdade de Escolha (FOCA, por suas iniciais em inglês) está pronta para ser firmada se o Congresso dos EUA a aprovar em 21 e 22 de janeiro.  FOCA é o capítulo malsano seguinte no avanço do aborto.  Se se converte em Lei, então todas as travas referentes ao aborto serão suspensas, o que resultará no seguinte:

1) Todos os hospitais, incluindo os Hospitais Católicos, terão que realizar abortos a pedido.  Se isto acontecer, os bispos prometeram fechar todos os hospitais católicos, que são mais de 30% dos hospitais nos Estados Unidos.

2) Os abortos de nascimento parcial seriam legais, e não teriam limitantes (poderiam ser realizados depois das 20 semanas ou 4 meses e meio. Os bebês são extraídos pelos pés, e com a cabeça ainda no canal vaginal, se faz uma punção no crânio com umas tesouras e se lhes extrai o cérebro com uma seringa gigante para que a cabeça caiba pelo canal vaginal).

3) Todos os cidadãos que pagam impostos estariam provendo os fundos para estes abortos.

4) A notificação aos pais já não seria requerida (para realizar aborto em menores de idade).

5) O número de abortos aumentaria para pelo menos 100.000 por ano.

A situação é realmente triste; ponhamos, contudo, os olhos no Deus que é Senhor da História, e supliquemos a Sua Misericórdia. O plano é muito simples: nove dias de oração, a partir de hoje, e pelo menos dois dias de jejum ao longo da novena. A oração é o terço. Portanto, um terço por dia, daqui até a próxima segunda-feira, dia 19. Rezemos. Como termina o email já citado, [r]ecordem que com Deus todas as coisas são possíveis, e o poder da oração é inegável. Se você se opõe à insensata matança das crianças indefesas, agora é o momento de fazer algo a respeito!

Diversos, diversos, diversos…

– Excelente entrevista publicada ontem em ZENIT sobre a Humanae Vitae! Ironicamente muitíssimo mal-recebida até por católicos [memento Martini…], a encíclica do Papa Paulo VI que condena a regulação artificial da natalidade é apresentada como “profética” do ponto de vista médico pelo dr. José María Simón Castellví, espanhol. Segundo ele, a pílula é causa de muitos problemas, quer de saúde, quer de relacionamento, quer ambientais. Leitura indispensável. Cito:

No 60º aniversário da Declaração dos Direitos do Homem se pode demonstrar que os meios anticoncepcionais violam pelo menos cinco importantes direitos:

O direito à vida, porque em muitos casos se trata de pílulas abortivas, e cada vez se elimina um pequeno embrião.

O direito à saúde, porque a pílula não serve para curar e tem efeitos secundários importantes sobre a saúde de quem a utiliza.

O direito à informação, porque ninguém informa sobre os efeitos reais da pílula. Em particular, não se adverte sobre os riscos para a saúde e a contaminação ambiental.

O direito à educação, porque poucos explicam como se praticam os métodos naturais.

O direito à igualdade entre os sexos, porque o peso e os problemas das práticas anticoncepcionais recaem quase sempre sobre a mulher.

– Muitos já comentaram e eu ainda não o fiz, mas não posso deixar de registrar o meu estupor diante da incitação estatal ao crime (leiam). Foram 80.000 reais liberados pela Fiocruz para a produção de um filme abortista, a ser distribuído entre ONGs e escolas. Segundo o JC daqui da terrinha (para assinantes), a diretora da produção de “O Fim Silêncio” – Thereza Jessouroun – disse que “Documentário não é jornalismo, que tem a obrigação de ser imparcial. Tem que ter posição marcada, e este é claramente a favor do aborto”. Segundo o GLOBO, ela ainda “chegou a entrevistar especialistas contrários e favoráveis à prática, como previa o projeto original, mas optou por manter apenas a participação das mulheres”. É uma canalhice explícita; chega a dar náuseas.

– Enviaram-me uma verdadeira pérola da nossa internet brasileira: o blog recém-criado (é de dezembro último) de um sacerdote de Juiz de Fora, o padre Elílio. Vale muitíssimo não apenas uma, mas várias visitas. É extremamente reconfortante encontrar um sacerdote do Deus Altíssimo zeloso das coisas de Deus, com sede da salvação das almas, e empenhando-se em levar a Sã Doutrina da Igreja àqueles que agonizam de sede no árido deserto doutrinal dos nossos dias. Só para ter uma idéia, o reverendíssimo sacerdote está atualmente traduzindo e disponibilizando o De Rationibus Fidei de Santo Tomás de Aquino! Que a Virgem Santíssima o possa abençoar com abundância, e tornar fecundo o seu ministério sacerdotal.

– Mas uma que todo mundo comentou e eu ainda não o fiz, foi a entrevista publicada por ZENIT no último Natal, com o mons. Michel Schooyans, membro da Pontifícia Academia para a Vida e da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, sobre a ONU e a ameaça aos [verdadeiros] Direitos Humanos. Excerto:

Tudo o que a gente explicou a respeito dos direitos inatos do homem que, por ser homem, tem naturalmente direitos, é contestado. Tudo isso é negado, é colocado entre parênteses, é desprezado e esquecido. Só subsistem as normas jurídicas; só subsiste o direito positivo, barrando toda referência aos direitos que os homens têm naturalmente. Nesse contexto, as determinações jurídicas são a única coisa que merecem estudo e respeito. Agora esses ordenamentos jurídicos, essas disposições lavradas nos Códigos, podem mudar ao sabor de quem tem força para defini-las. São puro produto da vontade de quem tem poder, de quem consegue impor a sua visão do que seja tal ou tal direito humano. De modo que, como salta aos olhos, a visão puramente positivista dos direitos humanos depende finalmente do arbítrio de quem tem a possibilidade de impor a sua concepção própria dos  direitos humanos, já que não há mais nenhuma referência à verdade, concernente à realidade do homem.

É exatamente o que nós sempre dissemos. Aproveito o ensejo para frisar duas coisas: (1) os “Direitos Humanos” do jeito que a ONU os entende hoje não têm nada a ver com os Direitos Humanos (estes, os verdadeiros) que a Igreja sempre defendeu; e (2) o, digamos, “espírito” original da Declaração Universal dos Direitos Humanos assemelha-se mais ao defendido pela Igreja do que ao defendido pela ONU de hoje em dia. Diz o monsenhor que os direitos humanos (expostos na Declaração original) “são reconhecidos em decorrência de uma atitude moral e antropológica”, e que “hoje em dia, a Declaração de 1948, que se inspira nítida e explicitamente na tradição realista (…) está sendo contestada”.

Vale a pena meditar nas – já citadas aqui – palavras de Bento XVI: “os direitos do homem estão fundamentados em última instância em Deus criador, que deu a cada um a inteligência e a liberdade. Quando se prescinde desta sólida base ética, os direitos humanos se enfraquecem, pois ficam sem seu fundamento sólido”. Este enfraquecimento é exatamente o que a ONU está fazendo nos nossos dias.

– “Alguns cristãos pensam que podem ajudar os muçulmanos fortalecendo-os em sua fé, e encorajando-os a serem bons muçulmanos. Isto é mais ou menos o que os cristãos fazem no Diálogo Inter-religioso. Mas há outros cristãos que pensam que a única coisa realmente útil que nós podemos fazer pelos nossos amigos muçulmanos é falar-lhes das maravilhosas novidades sobre Jesus Cristo”. Assim começa um maravilhoso artigo que fala sobre o padre Zakaria Botros – sacerdote copta, inimigo público número um do Islam, sobre o qual eu já falei aqui. Vale muitíssimo a leitura, apesar de estar em inglês e eu não estar com tempo de traduzi-lo na íntegra agora. Apenas a conclusão: “Sim, nós podemos dialogar e conversar com os muçulmanos. Mas nosso objetivo deve ser sempre libertá-los das algemas do Islam, conduzindo-os ao conhecimento salvífico de Jesus Cristo”.

Vale a pena também a (re)leitura do artigo “A derrota islâmica na África”, publicado no ano passado no Veritatis Splendor. E pode ser-nos útil e reconfortante lembrarmo-nos sempre destas estatísticas, ocultadas sob a cortina de ferro da mídia anti-cristã: “na África, a cada ano, seis milhões de muçulmanos deixam o islamismo e se convertem à fé cristã”.

Estados Unidos e objeção de consciência

Apenas comentando: segundo o Noticias Globales, foram apresentadas pelo governo norte-americano as novas leis que regulamentam o direito à objeção de consciência por parte de profissionais da saúde. Elas salvaguardam inclusive – e principalmente – o direito dos médicos de se recusarem a realizar procedimentos abortivos, mesmo que o assassinato de crianças seja legalizado.

Entrará em vigor dois dias antes do presidente abortista assumir o cargo. Considerando que o primeiro ato do sr. Obama será – pelo que se diz – assinar o Freedom Of Choice Act, e considerando que está nos seus planos inclusive violar a consciência dos profissionais de saúde no que se refere à prática nefasta do aborto, vamos ver no que isso vai dar. Deus salve os Estados Unidos.

Aborto 2009

Primeiro, uma retrospectiva; recebi este fim de semana o áudio da fala do Deputado Chico Alencar (PSOL – RJ) em julho último, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, por ocasião da Audiência Pública sobre a descriminalização do aborto. Transcrevo a seguir a fala de Sua Excelência, que defende o aborto de uma maneira estupidamente canalha, lançando mão inclusive de calúnias e mentiras estúpidas contra a Igreja Católica (que ele diz seguir). Parece que este sujeito freqüenta missas e os corredores da CNBB; urge, portanto, apontar o lobo, para que os católicos verdadeiros possam se precaver. Abaixo, o texto do deputado e, entre colchetes em azul, os meus comentários.

Essa questão [da descriminalização do aborto] apaixona, mas ao mesmo tempo só avançará se conseguirmos estabelecer um patamar de maior racionalidade e bom senso [ambos faltam miseravelmente no discurdo do dep. Chico Alencar, como será visto]. Em primeiro lugar, é preciso a gente fazer um esforço para ter uma visão histórica – e eu falo isso especialmente para os nossos magistrados aqui da mesa. Eles sabem bem que ordem jurídica nenhuma é pétrea, imutável, desconectada do processo histórico-cultural, não é? O que é um valor jurídico, um dogma, uma cláusula pétrea hoje, pode não ser em um outro momento e depende do processo histórico-social [puro relativismo criminoso; Sua Excelência está dizendo que a defesa da vida “depende do processo histórico-social”. Hitler não poderia ficar mais satisfeito com um discurso].

Segundo lugar (que é o meu lugar também, hein?): a formulação teológica de inúmeras religiões também não é perene [gostaria muitíssimo de saber quem Chico Alencar pensa que é para falar de formulações teológicas! Ademais, como já estamos cansados de repetir, a condenação do assassinato de inocentes não é uma questão religiosa, e insistir neste ponto é somente um estratagema cretino para se mudar o foco do debate]. Vocês sabiam que a Igreja Católica, a minha Igreja Católica, já definiu excomunhão para fumantes [meia-verdade que é uma mentira completa: houve um Papa que excomungou as pessoas que fumassem dentro das igrejas – já que isso é uma completa falta de respeito -, o que é muitíssimo diferente de se “excomungar os fumantes” simplesmente]? Já determinou em bulas papais que índio não tinha alma [mentira cretina; nunca nenhuma bula papal disse um despautério desses], depois reverteu e tratou de capturar as almas muitas vezes dando os Dez Mandamentos e tomando as terras [é… vai ver, os jesuítas que vieram ao Brasil e eram assassinados pelos bandeirantes que queriam escravizar os índios estavam tomando as terras deles… quanta estupidez!]? Que o negro podia ser escravizado [outra meia-verdade que se transforma numa mentira completa: a questão da tolerância à escravidão – diga-se de passagem, sem nenhuma referência à raça – é muito mais complexa do que um simples “negro pode ser escravizado”; isto, desse jeito, a Igreja nunca disse. Sugestão de leitura: “a ação da Igreja no tema da Escravidão”]? A Igreja abençoou isso, e fez mea culpa, felizmente, então mesmo a ordem teológica, aqueles que assumem como um dogma absoluto tão esquecendo do Deus que faz novas todas as coisas. O Deus do Novo Testamento, aliás, é muito revolucionário [talvez o deus do sr. Alencar aprove o assassinato de inocentes; não o Deus dos cristãos. Aliás, este deus-impostor que o sr. Alencar tenta colocar no lugar do Deus Verdadeiro, e que seria “revolucionário” ao ponto de abençoar o aborto, talvez seja um velho conhecido nosso: aquele que é “homicida desde o princípio”].

O elemento da sociologia, a dinâmica da sociedade, ela tem um projeto, ela tem um processo melhor dizendo, muito mais célere do que o seu arcabouço jurídico. Lei, por definição – e eu sou um legislador, menor, mas sou, né? – é conservadora. Lá no nosso Rio de Janeiro, querida Nilcéa, as pessoas já se separavam há muito tempo, sendo alvo inclusive de discriminação social, quando o velho Nelson Carneiro brandia, se elegia aliás sucessivamente (desconfio até que ele não queria que nunca se aprovasse isso, porque ia perder uma bandeira), a lei do divórcio [o que isso tem a ver? Por acaso aquilo que as pessoas fazem deve receber bênção estatal, é este o argumento de Sua Excelência? Aqui em Recife, os bandidos já assaltam há muito tempo, sendo inclusive alvos de discriminação social e correndo risco de morte. Vamos legalizar os assaltos, então! Que idiotice!]. Então vamos ser um pouquinho mais progressistas e sensiveis.

Quando vocês relataram com detalhes aí e sei há um certo constrangimento em abordar esta questão, nós abrimos esta sessão hoje falando de crimes reais, terríveis [e por acaso o aborto não é um crime real e terrível?], perpetrados por oficiais e soldados do exército brasileiro contra três jovens mal-nascidos, sim, mas felizmente nascidos e criados, lá, pobres, negros, e… aí de repente a gente entra neste assunto (bem-vinda é esta audiencia publica), e começa a falar de algo que… primeiro acho que, poxa, mas estes processos são kafkianos, você tem que entrar na intimidade da pessoa, que não é obrigada a falar nada, é muito constrangedor para os próprios magistrados; depois eu vi não é kafkiano não, é um pouco mais, é meio medieval isto. Agora, tá bom, a lei incrimina, agora, a lei, ela vai pegando uma certa caducidade em relação à vida real [pelo fluxo deste período, acho que é o deputado Chico Alencar quem está caducando].

Há uma enorme hipocrisia social; então dizia um homorista lá do Rio que “ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”. Então, qual é a alternativa? Vamos sair por aí dedicando a nossa polícia [a questão é que a polícia existe para fazer o seu trabalho; não é porque há trabalho demais que nós podemos simplesmente rasgar o Código Penal e desonerar os policiais de fazerem aquilo que precisa ser feito. A força policial deve ser adequada à Justiça, e não a Justiça ao contingente policial disponível!], nesse país da insegurança, da violência, dos crimes contra o patrimônio, né? Tá cheio de delegado de polícia aí reivindicando status universitario… sinceramente! Se eles resolvessem trabalhar no seu ofício, talvez alguns de nós fôssemos presos né [!!!! Sem comentários!], porque tem o crime do colarinho branco, tem o crime do banditismo, da injustiça social, e a gente não pode ter, sinceramente, eu não consigo entender este tipo de apenamento, de processo, como algo prioritario [e eu não consigo entender a insistência do deputado Chico Alencar em defender o assassinato de pessoas inocentes].

“Ah, mas é porque a lei determina”… as leis ficam caducas antes de deixarem de existir, é verdade; hoje há uma maioria e não há massa crítica na sociedade pra descriminalizar a interrupção da gravidez [posso ter escutado errado isso aqui… acredito que o deputado esteja dizendo que – como é universalmente conhecido – a maioria da sociedade é contra a descriminalização do assassinato de bebês. Então, o que raios um representante do povo está fazendo, defendendo exatamente o contrário do que deseja o povo que ele, supostamente, representa?]. Ganhou aqui na Comissão, sem dúvida, agora… isso não significa que a questão tá resolvida, muito pelo contrário.

Por fim, olha, sinceramente, eu entro nessas questões com uma tremenda humildade, sabe por quê? Primeiro, a mesa tá muito equilibrada sim, porque está justa, a questão é essencialmente da mulher [não, não é. Assassinato é assassinato; é necessário que alguém se levante para defender os direitos daqueles que não podem falar. O fato das mulheres serem as únicas que abortam não faz com que o assunto deva ser resolvido somente entre mulheres! Suponhamos, por absurdo, que houvesse um projeto de lei para descriminalizar o estupro, e alguém argumentasse que isto é uma questão essencialmente masculina – já que são apenas os homens que são estupradores – e, portanto, os homens é que deveriam decidir. Isso seria justo? “Ah, claro que não, as mulheres estão envolvidas, porque elas é que são estupradas” – alguém poderia dizer. Concordo plenamente: e, argumentando ad hominem, no aborto, os homens estão envolvidos porque, em mais ou menos metade dos casos, são homens que são assassinados no ventre por suas mães – na outra metade, são mulheres que, curiosamente, não têm os mesmos direitos que querem conferir às suas mães. Ninguém pergunta se a criança “topa” ser assassinada], nós homens devíamos ter vergonha na cara pra… de tacar pedra nesta questão, porque nós não sabemos direito [aplausos e vaias], nós podemos opinar e participar do debate, como aliás eu tô fazendo e os que vaiaram também, agora dizer que a gente tem toda a verdade, colocar isso como centro de nossa participação social, política, humana, divina, transcendental, imanente, é um pouco de exagero [sabe Deus o que o deputado quis dizer com isso].

Vamos aprender com a mulher, porque eu, eu, eu não vou falar de… eu, eu tenho uma herança patriarcal machista violenta e entendo que quem tem uma profissão de fé religiosa e compreende que a vida existe desde a fecundação – curiosamente ao contrário de S. Tomás de Aquino [do jeito que foi dito não é nem meia-verdade, é mentira escancarada mesmo! O Aquinate nunca disse que não havia vida desde a concepção, e sim que havia uma “seqüência” de almas no processo de geração: nutritiva, sensitiva e racional (cf. Summa, Prima Pars, q. 118, a.2). Isso era a ciência da época, baseada fortemente em Aristóteles. A despeito disso, Santo Tomás sempre condenou quer o aborto (cf. Summa, Secunda Secundae Partis, q. 64, a.8, resposta à objeção 2), quer até mesmo a contracepção (cf. Summa, Secunda Secundae Partis, q. 154, a.11)], leiam um pouquinho que ajuda, viu, pra gente não ficar falando besteira também [Sua Excelência deveria começar seguindo os próprios conselhos!], não é algo desde o início dos tempos, ou entao vamos pegar (como até alguns governantes inclusive do nosso estado) aquela idéia do criacionismo, de Adão e Eva, não como uma metáfora belíssima da vida, mas como algo mesmo que aconteceu, e esquecer todos os avanços da compreensão do homem e da ciência [sinceramente, comparar criacionismo com aborto é o cúmulo do mau-caratismo…].

O cristão, aquele que por razões filosóficas entende que há vida desde a concepção, ele deve batalhar inclusive com a sua companheira pra preservar aquilo. Agora, e as instituições religiosas, sabe o que têm que fazer também, para ser coerente e não viver na hipocrisia social? Creche, orientação sexual, planejamento familiar, e não fazer só a prédica: a fé sem obras é vã [falou o teólogo – aquele que se julga no direito de dizer à Igreja o que Ela deve fazer! Não se preocupe, sr. Alencar: a Igreja sabe muito bem como guardar – integralmente – o Evangelho de Jesus Cristo].

Por fim: só a mulher sabe o trauma que é interromper uma gravidez, ao que me parece, e só ela sabe o trauma que é carregar uma gravidez indesejada, então nós homens temos que ter humildade e entender o nosso lugar nessa discussão. Por fim, olha, há desafios comuns. Não vou brigar com os meus amigos que são maioria no plenário, na Casa, né, aliás o presidente do partido do Bassuma foi acusado de um crime grave na campanha do Collor… a hipocrisia e a canalhice funcionou inclusive com um falso moralismo, lembram? Que foi uma pessoa, uma ex-namorada do Lula pra televisão, às vésperas da eleição, pra dizer que ele a tinha induzido a um crime hediondo, poxa vida, eu não ficaria num partido com um presidente assim. A minha presidente do partido, aliás, tem uma posicao muito diferente da nossa, então… Por fim, olha, desafio para nós: mais informação na sociedade, planejamento familiar, entender esta questão como de saúde pública e de justiça social, e nã uma questão penal. É isso [é isso: mentiras, calúnias, comparações absolutamente descabidas, apologia descarada e hipócrita do assassinato de crianças – uma vez que este fulano se diz católico -, arrogância, soberba. Lastimável espetáculo].

Segundo: Ministra do Lula diz que “debate” sobre o aborto marcará 2009. Ou seja, os abortistas virão com tudo este ano, esforçando-se para, por quaisquer meios escusos – aliás, expediente do qual o discurso do dep. Chico Alencar é um precioso exemplo – impôr a sua ideologia assassina ao povo brasileiro.

Querer legislar sobre o corpo da mulher é uma coisa da Idade Média. Essas políticas da área do direito sexual e reprodutivo enfrentam muitas dificuldades. Ano que vem [2009] vamos entrar com muita força lá no Ministério da Saúde na ampliação dos serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência sexual e nos serviços para a realização do abortamento legal. Muitas das mulheres que recorreram aquela clínica em Mato Grosso do Sul teriam direito a fazer o abortamento legal, mas não havia nenhuma instância de saúde apta para isso. O julgamento sobre o aborto de anencéfalos pelo STF no ano que vem [2009] fará história nesse país.

Urge levantarmo-nos, e estarmos alerta, porque os inimigos estão à espreita. Satanás não dorme, e os seus sequazes estão empenhados em implantar o assassínio de inocentes e manchar com o sangue de crianças esta Terra de Santa Cruz. Rezemos, vigiemos, combatamos! E que a Virgem Imaculada, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, livre o Brasil da maldição do aborto.

Curtas pró-vida

– Parabéns ao Cardeal Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, que criticou o PT durante uma missa, por causa da promoção desavergonhada do assassinato de crianças feita pelo partido abortista. “Na missa do Dia dos Santos Inocentes, Dom Geraldo criticou as mortes de crianças e adolescentes ocorridas este ano, e incluiu o aborto como mais uma forma de violência”. Em particular, Sua Eminência “criticou o PT por abrir processo no Conselho de Ética do partido contra os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC)”, que são contra o aborto. Os petistas apressaram-se a declarar a pureza de vestal do Partido:

O processo foi aberto no Conselho de Ética do PT em novembro, mas, segundo o presidente da sigla, Ricardo Berzoini, não tem como alvo a opinião dos parlamentares, “que é de foro íntimo e o PT respeita”.

Sim, respeita. Claro que respeita…

– Sugestão de leitura: “Anencefalia, morte encefálica, o Conselho Federal de Medicina e o STF”, por Celso Galli Coimbra. Uma muito oportuna e contundente crítica aos que ainda confundem anencefalia com morte encefálica – ou, pior ainda, aos que querem empurrar um conceito como se fosse o outro, a fim de impôr fraudulentamente a sua própria ideologia assassina à nação brasileira. Excerto:

Em outras palavras, o CFM tem a obrigação de saber que não existe morte “cerebral” (apesar de que a cultura leiga utilize largamente este termo com falta de propriedade), mas sim apenas morte “encefálica”, pois em todas as culturas a sustentação da capacidade de respirar é considerada virtualmente excludente do diagnóstico de morte encefálica. A utilização desse termo, mesclando a terminologia leiga inapropriada (que confunde esse termo com o que na realidade é de fato a morte encefálica, não a morte cerebral) com a terminologia técnica inexistente (pessoas com lesão restrita ao cérebro não podem ser diagnosticadas como mortas), representa portanto um artifício que deve ser acusado de imediato, preliminarmente (nunca aceito como PREMISSA VERDADEIRA), sob pena de toda a discussão subseqüente traga fatalmente a vitória espúria aos que querem utilizar o anencéfalo como simples fonte de órgãos e tecidos transplantáveis, além de promover uma arbitrária alteração do conceito de morte para todos no Brasil.

– Outra sugestão (este, eu ainda não assisti): documentário “Inverno Demográfico”. O site está em português, mas tenho a impressão de que o documentário é em inglês…

O “Inverno Demográfico” mostra como, ao contrário do mito popular, as taxas de natalidade têm caído dramaticamente nos últimos 40 anos e que uma parte importante do mundo tem agora taxas de natalidade bem abaixo dos níveis da reposição.

Cada DVD custa $24.97. A questão do controle de natalidade é uma das mais sérias dos nossos tempos… e uma das mais subestimadas. Veja-se, por exemplo, a informação que se encontra no site: “[o] índice de natalidade da Itália é 1.2. Em Espanha, é 1.1. Isto significa que, caso não exista uma imigração em massa, estes países perderão metade da população em cada geração”. Nós estamos falando de um país perder metade de seus cidadãos em uma geração! Enquanto isso, os muçulmanos têm filhos…

– O Apostolado Juventude Pela Vida inaugurou o seu site em português. Ainda não tem muita coisa, mas esperamos que o “anjo brasileiro que fez este trabalho” continue sendo em favor dos jovens de língua portuguesa. A idéia do apostolado de “adoção espiritual” – rezar durante nove meses por uma criança, “cujo nome é somente conhecido por Deus”, a fim de que ela seja preservada do aborto – é muito boa e vale muitíssimo a pena ser divulgada. Você pode fazer alguma coisa! Adote um nascituro!

Aborto e impunidade

Do blog do Wagner Moura (com grifos meus):

[C]omo poderíamos exigir a prisão para os pais que maltratam ou matam seus filhos depois de nascidos (como a menina Isabela), se igualmente não punimos aqueles que o fazem antes que eles nasçam? Se é crime maltratar a criança depois de nascida, por que deveria deixar de sê-lo antes de nascer? E não queremos a prisão apenas da mulher que mata seu filho, mas também, e principalmente, dos médicos que, violando seu juramento profissional, exterminam essas crianças.

Sim, queremos dar um basta na impunidade. É uma tática desonesta dos abortistas posarem de “defensores das mulheres”, atribuindo àqueles que são pró-vida uma pecha odiosa para, assim, sensibilizar a opinião pública e ganhar por meio do jogo de emoções a batalha que eles jamais conseguiriam vencer por meio dos argumentos.

Na verdade, os abortistas não estão preocupados com as mulheres, e sim com os médicos assassinos. “Se as mulheres não puderem ser presas, pelo direito penal os médicos aborteiros também não mais o poderão ser. É isso que eles querem: garantir IMPUNIDADE aos médicos que estraçalham crianças”.

Nós estamos preocupados com as crianças, porque queremos salvá-las, e com as mães, porque queremos que elas não possam recorrer ao assassinato dos próprios filhos, e com os assassinos – “mães” e “médicos”, com justas aspas em ambos -, porque acreditamos na importância da Justiça e queremos que ela seja feita. Acreditamos que o assassinato de inocentes, por razões óbvias, não pode ficar impune. É por isso que o aborto não pode ser “descriminalizado”, e deve-se responder com firmeza aos sofismas dos abortistas: sim, nós somos contra a impunidade.

A falsa dicotomia dos abortistas “defensores das mulheres” e dos pró-vida “inimigos das mulheres” não existe, e não podemos engolir o jogo sujo dos que fazem apologia do assassinato. Queremos que as pessoas exercitem a sua paternidade responsável, queremos uma sociedade mais justa na qual as mães nascidas e as crianças por nascer possam ter vida com dignidade, mas queremos também que a Justiça seja respeitada e os direitos de todos – inclusive das crianças por nascer – sejam salvaguardados. Os problemas sociais não se resolvem – ao contrário, só se agravam – quando a injustiça recebe reconhecimento estatal e o assassinato passa a ser tutelado pelas leis de uma nação. Aborto, não, impunidade, não. Lembrem-se de Portugal.

“Não temos rei, a não ser César” – Pe. Thomas Euteneuer

[Publico a tradução de um artigo do rev. Pe. Thomas Euteneuer, presidente da Human Life International, que recebi por email, e fala sobre a vitória do presidente abortista nas eleições americanas deste ano. O original se encontra aqui.

Que Deus salve os Estados Unidos.]

Não temos rei, a não ser César!

Agora que as eleições terminaram, já podemos separar os católicos verdadeiros daqueles que apenas se dizem católicos. Os que estão perplexos com o resultado das eleições, podem estar certos de que estão em boa companhia, junto com os santos.

Mas os que assinalaram seu voto na opção que em ultima analise representa o sangue dos abortados, e tomaram a decisão de ficar com a cultura da morte, necessitam fazer um sério exame de consciência. Vejamos agora o que fizemos para nos mesmos.

Os Estados Unidos fizeram a escolha de seu líder máximo, que não foi boa.  Na realidade, foi um dos golpes mais devastadores contra a civilização cristã em toda a historia americana, e não estou usando linguagem figurada.

Madre Teresa de Calcutá disse uma vez que “a nação que mata seus filhos não tem futuro”.  Do mesmo modo, o padre Benedict Groeschel comentou recentemente que entramos no “começo do crepúsculo” de nosso país. São palavras terríveis, mas que descrevem a realidade da eleição do mais extremado candidato pró-aborto, que infelizmente os norte-americanos elegeram para ocupar o mais alto cargo público da nação.

Mas isso já aconteceu no passado. Quando o profeta Samuel se queixou de que o povo hebreu estava pedindo um rei, o Senhor lhe respondeu que eles não estavam rejeitando o profeta, mas o próprio Deus, Sua soberania e autoridade sobre eles (1 Sam. 8).  Mais de mil anos depois, o mesmo povo rejeitou seu Deus mais uma vez, quando, diante de Pilatos, gritou “Não temos rei, a não ser César!”

No fundo, agora novamente escolhemos Barrabás, em vez de Cristo. E escolhas têm conseqüências.  As conseqüências dessa eleição ficarão impressas na consciência da nação por muitos anos. E uma delas é que, ao eleger abortistas radicais para nos governar, tanto na Presidência quanto no Congresso, perdemos a bênção prometida no Salmo 41:1-4:

“Bem-aventurado é aquele que dá atenção ao necessitado e ao pobre para os socorrer; o Senhor o salvará no dia mau. O Senhor o guardará, e lhe conservará a vida; e o fará feliz aqui na terra, e não o entregará ao desejo de seus inimigos. O Senhor lhe dará auxílio no leito da dor; na sua enfermidade, aliviá-lo-á de todo o incômodo”.

É difícil para os norte-americanos imaginarem que uma terra tão abençoada possa ser privada de tal bênção. Entretanto, fizemos nossa cama e devemos deitar-nos nela.

Isto não aconteceu sem antes ter havido sérios e prolongados avisos sobre a institucionalização do mal. Não podemos dizer que não fomos alertados.

Quando a persuasão moral sobre a matança de inocentes não funcionou, a ciência e a razão foram nossas testemunhas. Quando a ciência foi ignorada e depois cooptada para as obras da morte, a AIDS e as doenças venéreas vieram despertar as consciências das pessoas. Mas não obtiveram grande resultado.

Deus teve então, nos últimos dez anos, que permitir o ataque violento do terrorismo, furacões, tornados, enchentes, incêndios florestais, terremotos e tsunamis. Ele certamente pensou que iríamos nos dar conta da cruel realidade da Cultura da Morte, e que nos arrependeríamos.

Como isso não aconteceu, Ele nos atingiu no ponto mais sensível do corpo humano: nosso bolso. Ele pensou que o enorme aumento dos preços da gasolina e a recente crise financeira certamente trariam o resultado desejado.

Mas, aparentemente, isso não funcionou tampouco, porque nosso povo com dureza de coração recusou ser dissuadido de sua luxúria pelo aborto, e elegeu todos aqueles que servirão a essa agenda malsã nos próximos anos.

Devemos cair de joelhos e nos arrepender do fundo dos nossos corações, pela praga que acabamos de trazer para o nosso querido pais.

Ao mesmo tempo, meus amigos, apesar desse panorama sombrio, é hora de agradecermos a Deus Nosso Senhor pelos dons da vida, do amor e da familia, que temos recebido. É também hora de nos engajarmos com seriedade em obras para resgatar nossa cultura. Então, eventualmente, os políticos acompanharão o crescimento de uma nova cultura pró-vida, a partir das sementes que hoje estamos plantando.

Sinceramente vosso em Cristo,

assinaturapadrethomaseuteneuer

Rev. Padre Thomas Euteneuer,

Presidente da Human Life International

Resposta – Jubileu Sul

Sobre o escândalo envolvendo a tal “Rede Jubileu Brasil Sul” que publiquei aqui, uma amiga escreveu um email protestando e recebeu uma resposta, que publicou no seu blog. Também quero reproduzir aqui, por uma questão de justiça. Apenas quero fazer três ligeiros comentários.

1) O tom acusatório da carta-resposta é ridículo, e eu o repudio completamente. Não tem ninguém agindo de “má fé”, nem tomando uma “atitude antiética, produzindo, como se constata, acusações injustas e infundadas”, nem fazendo “procedimento desonesto e antiético”, que “induz a suposições infundadas, em cima das quais se passa a lançar acusações gratuitas e alarmistas”, nem nada disso; acontece que HAVIA UMA DECLARAÇÃO ABORTISTA NO SITE DA REDE JUBILEU BRASIL SUL – isto é UM FATO. Ao invés de pedir sinceras desculpas pelo escândalo que a tal entidade causou com a publicação deste lixo abortista (a palavra “desculpa” não aparece uma única vez no comunicado), prefere a secretaria da rede dar uma de “presidente Lula não-sei-de-nada” e dizer que a declaração… “foi equivocadamente para o site da entidade”!! Oras, QUAL É A CONFIANÇA QUE MERECE UMA ENTIDADE SUPOSTAMENTE CRISTÃ QUE, “EQUIVOCADAMENTE”, PERMITE-SE PUBLICAR UMA DECLARAÇÃO ABORTISTA NO SEU SITE E, DEPOIS, AO INVÉS DE PEDIR DESCULPAS PELO ERRO GROSSEIRO, ACUSA DE DESONESTIDADE E MÁ FÉ OS QUE APONTARAM OS ERROS? Favor comparar, p.ex., a carta de desculpas da Secretaria da Rede Jubileu Sul com a carta da Ir. Gilvania dos Santos, do Instituto das Medianeiras da Paz, que havia alugado – sem o saber – um espaço pertencente ao instituto para que as Abortistas pelo Direito de Matar fizessem um congresso.

2) Tanto o convite para a participação da Cúpula (clique aqui) quanto a maldita declaração abortista (clique aqui) continuam presentes no site; apenas foram colocados em uma área privada, que exige login e senha para ser acessada. É diferente, por exemplo, de digitar um endereço que não exista (clique aqui). Pergunta que não quer calar: quem são as pessoas que têm acesso à área restrita do site, para acessar essas porcarias? Por que elas não foram prontamente eliminadas, e por que não foi publicada imediatamente uma errata na página principal do site, pedindo desculpas pelo equívoco? É o mínimo que a justiça exige.

3) A secretaria da entidade diz que “[n]enhuma das entidades – IBRADES, Pastoral dos Migrantes, Cáritas Brasileira, a Pastoral Social – CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Grito dos Excluídos, subscreveram a referida Declaração, e, sequer estiveram presentes na Cúpula”; no entanto, a notícia publicada pela Adital diz que a rede Jubileu Sul iria participar (“[e]ntre as entidades que estarão presente na cúpula, encontram-se: (…) Jubileu Sul – Brasil e Américas”) e, no convite publicado no site ao qual eu já fiz referência (que foi colocado em uma área privativa do site mas que ainda está no cache do google), o email para contato fornecido é um email da rede jubileu brasil sul (printscreen aqui). Outra pergunta que não quer calar: a Rede Jubileu Brasil Sul estava presente à Cúpula, ou não?

En passant, registro que a notícia que convocava “os movimentos sociais de todos os países da região, particularmente os do Nordeste, em especial os da Bahia, para as atividades de mobilização e discussão da Cúpula dos Povos” era do dia 24/10, ou seja, quase dois meses atrás. Dois meses para se “perceber” uma publicação “equivocada”, após os quais nem um único pedido de desculpas, e eu ainda sou acusado de má fé? Ah, vão procurar o que fazer, bando de desocupados!

Segue, abaixo, a íntegra da mensagem recebida pela Maite Tosta.

P.S.: Ainda tem uma outra declaração abortista no site do Jubileu Brasil:

Reafirmamos el derecho de las mujeres a decidir con libertad sobre sus vidas, cuerpos, sexualidades y territorios que habitan, con sus riquezas naturales y culturales.

Deve ser mais um “equívoco” da santa e imaculada Rede Jubileu Brasil, contra a qual eu, anti-ético e desonesto de má fé, estou levantando calúnias e acusações infundadas.

* * *

from minderaite
to Maite Tosta
date Mon, Dec 22, 2008 at 5:54 PM
subject RES: [DEFESA DA VIDA – DENÚNCIA] – REDE JUBILEU SUL, CNBB E ABORTO
mailed-by .com.br

5:54 PM (4 hours ago)

Reply to all

Querida Maite,

Retransmito os esclarecimentos prestados pela Rede Jubileu, a Dom Dimas.

Fraternalmente,
Sonia Minder

De: Jubileu Sul Brasil [mailto:jubileubrasil@terra.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 15:40
Para: Dom Dimas Lara Barbosa; Dom Luiz Demetrio Valentin; Ir. Delci Maria Franzen – Pastoral Social-CNBB
Cc: blestienne; gritoexcluidos
Assunto: Carta à Dom Dimas Lara – Secretário Geral da CNBB
Prioridade: Alta

Estimado Secretário Geral da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa

Foi com surpresa que recebemos a manifestação (via e-mail) questionando a postura da Rede Jubileu Sul/Brasil. Em respeito ao trabalho sério e comprometido de centenas de articuladores desta rede (muitos católicos e cristãos), gostaria de prestar-lhe alguns esclarecimentos sobre a linha de trabalho, princípios, missão e valores do Jubileu Sul no Brasil.

1. A Declaração da Cúpula, divulgada como se contasse com a assinatura do Jubileu Sul e de outras entidades que compõem a rede Jubileu Sul/Brasil, foi equivocadamente para o site da entidade, de onde já foi retirada, pois NÃO CONCORDAMOS com a afirmação que consta no seu item cinco (5). Nenhuma das entidades – IBRADES, Pastoral dos Migrantes, Cáritas Brasileira, a Pastoral Social – CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Grito dos Excluídos, subscreveram a referida Declaração, e, sequer estiveram presentes na Cúpula. Por princípio, especialmente, não concordamos com a posição da Declaração, expressa no referido item cinco (5).
2. Quando se trata de declarações, o método que sempre fazemos questão de usar em nossa rede do Jubileu Sul, é submeter à prévia apreciação do texto, assim nossas declarações são construídas da forma mais ampla, coletiva e transparente, consultando previamente as entidades, ou seja, todas as declarações passam por uma consulta prévia, com autorização por escrito da inclusão do nome. E, portanto, nenhuma organização subscreve a declaração sem antes a examinar. Lamentamos que tenham sido feitas ilações, levando a supor que o Jubileu ou suas entidades membros tivessem assinado a Declaração em questão. Este tipo de ilação revela má fé, se constituindo em atitude antiética, produzindo, como se constata, acusações injustas e infundadas, que requerem pronta repulsa de todos, inclusive da própria CNBB.
3. A referida Declaração (ver declaração original anexo), segue sem assinatura de nenhuma organização, portanto, evidencia que não há adesão de nenhuma das entidades citadas acima.
4. Quem somos? O Jubileu Sul (abaixo o perfil completo da organização) trabalha o tema da dívida pública – externa e interna, e atua na defesa da vida, dos excluídos, dos mais empobrecidos que sofrem os impactos das dívidas sociais injustas e temos como principal foco a formação de lideranças, de agentes sociais para atuar em defesa da pessoa humana. Fazemos isso em respeito a nossa história.
5. O Jubileu pelos princípios e valores éticos que norteiam a sua história, e respeitando o seu nascedouro a partir de um chamado Cristão, defende a vida e os direitos de todas as pessoas incondicionalmente.
6. Neste sentido, voltamos a insistir que qualquer interpretação de que o Jubileu, ou as entidades acima citadas, concordem com o item cinco (5) desta Declaração é procedimento desonesto e antiético, pois induz a suposições infundadas, em cima das quais se passa a lançar acusações gratuitas e alarmistas.

Antes de acusar levianamente, a ética indica o caminho do pedido de esclarecimento, e não o açodamento em acusar.

Para qualquer outro esclarecimento estou à disposição. Meus contatos telefônicos (11) 35829479 /91163721

Aproveito para desejar um Santo Natal e que o Deus da Vida nos ilumine na grande missão de estar a serviço do Povo.

Fraternamente, Rosilene Wansetto

Secretaria

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Perfil Organizacional – Quem somos?

Jubileu Sul/Internacional

Somos uma rede ampla e plural de movimentos sociais, organizações populares, religiosas e políticas, comunidades e campanhas da América Latina, do Caribe, África, Ásia e Pacífico.

Trabalhamos juntos no desenvolvimento de um movimento global pelo cancelamento e repúdio às dívidas externas e internas, exigindo a reparação e restituição do imenso dano que elas provocam aos países endividados e ao desenvolvimento humano, social, ambiental, político e econômico dos mesmos.

Seguindo a influência dos movimentos de resistência à dívida que cresceram durante a década de 80, constituímo-nos como Jubileu Sul no ano de 1999 no bojo das campanhas do Jubileu 2000. Incorporamos o conceito SUL pela reflexão de critérios políticos e ideológicos, além de geográficos, e por abranger os povos oprimidos e excluídos do mundo todo.

Nossa plataforma:

– Rechaço e repúdio coletivo ao pagamento da dívida externa e interna;

– Reconhecimento como credores de uma grande dívida histórica, social e ecológica;

– Anulação das dívida sem condicionalidades, com auditorias sociais;

– Restituição e reparação dos danos humanos provocados pelo pagamento da dívida;

– Redistribuição dos fundos públicos em benefício do bem-estar do povo;

– Auditoria das dívida dos países verificando as ilegitimidades e ilegalidades;

– Construção de uma nova ordem econômica mundial que seja eqüitativa, solidária, justa em termos de gênero, sustentável e democrática.

Jubileu Sul Américas

Na América Latina e Caribe nossa ação está fortemente inserida na mobilização hemisférica contra a Militarização, os Acordos de Livre Comércio que atentam contra os Direitos Humanos e a Soberania dos nossos povos. Contribuimos também para o pensamento de novas formas de financiamento e de alternativas para o Continente e para os países. Propomos, uma integração fundamentada na promoção de uma Vida digna para todas e todos, baseada nos valores do respeito à diversidade cultural dos povos e na colaboração solidária entre eles.

Presentes em mais de 40 países, nos organizamos através de uma estrutura global descentralizada, que conta com um Comitê Coordenador Internacional, formado pelos representantes eleitos nas Secretarias Regionais da África, Ásia, Pacífico, América Latina e Caribe.

Atualmente, os países da América Latina e Caribe que fazem parte do Comitê são Argentina, Brasil, Nicarágua e Haiti. A partir de 2008 a sede do Comitê Coordenador Global do Jubileu Sul terá como sede a Argentina.

Jubileu Sul Brasil

A Rede Jubileu Sul Brasil se expressa como uma ampla mobilização ecumênica. É coordenada por vários movimentos sociais e organizações, como a Pastoral Social – CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), a Cáritas Brasileira, pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), pelo Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Movimentos Populares (CMP), Grito dos Excluídos, IBRADES e a Rede Brasil sobre Instituições Financeiras. Ao todo, são cerca de quarenta organizações nos diversos níveis (estadual e nacional), que há vários anos buscam articular-se e somar-se neste trabalho.

A rede se articulou em julho de 1998, durante um simpósio em Brasília sobre a dívida externa. Chamava-se Campanha Jubileu 2000 contra a Dívida Externa.

Para ampliar a mobilização, organizou-se um Tribunal da Dívida, em maio de 1999, no Rio de Janeiro. Decidiu-se então organizar um plebiscito popular nacional no ano seguinte, sobre a Dívida Externa.

Naquele momento, o país todo debateu o tema da dívida externa e 6 milhões de pessoas votaram. Em 2001 a Rede promoveu um amplo debate na sociedade para a realização da Auditoria Cidadã da Dívida que permanece com uma campanha, como um instrumento pedagógico e bandeira prioritária no Jubileu Sul.

No ano de 2002, organizou-se o plebiscito popular sobre o tema da Alca, onde mais de 10 milhões de pessoas manifestaram-se contra a assinatura deste acordo.

No ano de 2004 deu-se inicio à 4ª Semana Social Brasileira, que junto com a Rede Jubileu Sul Brasil, a Campanha Brasileira contra a ALCA e outras inúmeras organizações realizou, em 2005, uma Assembléia Popular com mais de 8 mil pessoas em Brasília, para debater o Brasil que Queremos. Este processo, desencadeado como Assembléia Popular, permanece como metodologia de trabalho de formação das redes, campanhas e organizações, sendo o Jubileu Sul Brasil uma referencia dessa articulação nacional.

A Rede Jubileu Sul Brasil, representa um riquíssimo processo de organização, formação e expressão política popular que fortaleceu a vida democrática participativa no país. Mundialmente o Jubileu Sul assume o debate que leva o lema “Dívida Externa, Somos Credores” da dívida social, financeira, ambiental e histórica.

A metodologia utilizada pelo Jubileu Sul Brasil valoriza a participação, a criatividade, as iniciativas na base, o pluralismo, a diversidade e a qualidade dos materiais pedagógicos produzidos. Nos preocupamos também com a dimensão política dos debates, unidade de forças sociais, articulação entre análise, reflexão e prática. A Rede é um magnífico laboratório e uma gigantesca escola de formação para a democracia participativa.

Não é fácil avaliar os resultados de tamanha mobilização. Mas é seguro que se formaram lideranças políticas, que são hoje grandes articuladores/as e reforçou-se a participação e conscientização política de muitas pessoas além da própria democracia.

Temas considerados tabus e tratados em segredo pelo governo, como a Dívida e ALCA, tornaram-se públicos e hoje são ou foram amplamente discutidos na mídia e pela sociedade civil em geral.

As dívidas externa e interna são comprovadamente, pelos estudos já elaborados no Brasil através da Auditoria Cidadã, ILEGÍTIMAS, INJUSTAS E INSUSTENTÁVEIS ÉTICA, JURÍDICA E POLITICAMENTE.

Elas foram constituídas sem o aval da sociedade e fora dos marcos legais vigentes. Não favorecem o desenvolvimento sustentável, prejudicam a maioria da população, violam os direitos sociais e humanos e tornam vulnerável a soberania nacional.

“Campanha internacional sobre a ilegitimidade da dívida”

Levamos a cabo esta Campanha através de ações nacionais e regionais que levam em conta os custos humanos, sociais, ecológicos, financeiros e políticos que provoca a dívida. Atuamos também sobre sua vinculação com as políticas de livre comércio, privatização, guerra/militarização e violação sistemática dos direitos humanos.

A campanha promove o reconhecimento da ilegitimidade da dívida através da investigação e capacitação, de ações judiciais, mobilizações, debates, pressão pública, incidência nos meios de comunicação, entre outras ações.

Para continuar nosso trabalho, convidamos a todas as campanhas, movimentos sociais, redes, organizações populares e religiosas, ONG’s e formações políticas que compartilham nossas metas e princípios a se somarem ao Jubileu Sul para trabalharmos juntos na formação de um forte movimento global por um mundo livre de dívidas e de dominação. Trabalho este articulado entre Sul e Norte do mundo em que vivemos.

VISÃO, MISSÃO E VALORES

Visão:

Que todos os direitos e a dignidade humana sejam respeitados em todas as circunstâncias. Que não haja mais exclusão de homens e mulheres em detrimento da financeirização do mundo e das relações humanas. Que todos, sem distinção de cor, raça ou credo tenham direito à alimentação, à vida, à educação, à água, à segurança, à moradia e aos demais direitos, para que assim possamos construir uma vida e uma sociedade justa para todos. Que o processo de exploração produzido pelo mundo globalizado e de grande exclusão, pauperização, miserabilidade e marginalidade de mulheres, crianças e jovens seja interrompido pela defesa da vida.

Missão:

A missão do Jubileu é levar ao conhecimento de todos os abusos produzidos pelo processo de endividamento dos países. No caso brasileiro, levamos a público a denúncia de que a dívida gera exclusão, pobreza e desemprego. Produzimos material para levar a todos a compreensão sobre o endividamento causado por governos que não tinham compromisso com o desenvolvimento sustentável e nem com o seu povo. Trabalhamos estes temas sempre sob o ponto de vista das populações excluídas, das mulheres, das crianças e dos jovens, grupos que sofrem mais diretamente.

Frequentemente produzimos documentos e estudos que dão subsídio a essa missão.

Valores:

Os valores impregnados em nossa prática cotidiana devem ser os da solidariedade, do trabalho coletivo, da parceria, do combate a todo tipo de injustiça, da dignidade, da construção de valores universais e de um mundo melhor e mais justo pela defesa da vida.

Solidariedade – ser solidário é ser humano, é estar ao lado de todos que sofrem as injustiças, especialmente excluídos, empobrecidos, marginalizado e jogados à própria sorte. São eles que merecem nossa solidariedade constante e atenta.

Acreditamos ser necessária a solidariedade também com os que sofrem a outras formas de injustiças, como a guerra e as ocupações. Somos solidários também às lutas de autodeterminação dos povos.

Coletividade – acreditamos no trabalho coletivo para combater as injustiças e no desenvolvimento de novas práticas de trabalho, mais solidárias às relações humanas, com práticas de respeito mutuo

Parceria – incentivamos o trabalho em parceria, no qual é possível construir novas relações e, de modo articulado, reconhecer o valor de confiança no outro. Assim, é possível ampliar o trabalho em defesa da vida, fortalecendo a solidariedade.

A parceria nos leva ao confronto de nossa prática com a de outros, nos fortalecendo na construção de um mundo novo e possível.

Combate as injustiças – combater todas as formas de injustiça, como a pobreza, a fome e as desigualdades sociais, que provocam ainda mais exclusão. Acreditamos ser necessário combater as injustiças cometidas por guerras e conflitos onde os mais atingidos são mulheres e crianças. É preciso combater as injustiças econômicas contra o meio ambiente, contra as pessoas, contra a preservação dos direitos. E a defesa da dignidade humana e dos valores da vida.

Valores universais – contribuir no fortalecimento e na construção de valores universais que estão sendo debatidos em espaços amplos e coletivos, como os fóruns sociais e lugares onde a nossa agenda se complementa com a agenda de outros movimentos e organizações, que tenham como prioridade o combate à exclusão provocada pelo endividamento, o empobrecimento e a financeirização da vida.

Jubileu Sul, aborto e CNBB

Nunca tinha ouvido falar na Rede Jubileu Brasil Sul. Trata-se de “uma rede ampla e plural de movimentos sociais, organizações populares, religiosas e políticas, comunidades e campanhas da América Latina, do Caribe, África, Ásia e Pacífico”, segundo consta no “Quem Somos?” do site. À primeira vista, pareceu-me apenas mais uma associação esquerdista de doentes mentais, repetidores de chavões comunistóides vazios como “repúdio coletivo ao pagamento da dívida externa e interna”, “reconhecimento (…) de uma grande dívida histórica, social e ecológica” e “[c]onstrução de uma nova ordem econômica mundial que seja eqüitativa, solidária, justa em termos de gênero, sustentável e democrática”.

Também não sabia o que era a Cúpula dos Povos do Sul; segundo esta notícia (Adital), “[c]om a Cúpula, as organizações e os movimentos sociais querem pressionar e dialogar com as autoridades a fim de aprofundar o debate sobre o desenvolvimento e a integração”. Reuniu-se em Salvador, de 12 a 15 de dezembro. A mesma notícia diz que a tal “Jubileu Sul – Brasil e Américas” estava presente no encontro; no seu site [do Jubileu Brasil] há inclusive um convite aos “movimentos sociais de todos os países da região, particularmente os do Nordeste, em especial os da Bahia, para as atividades de mobilização e discussão da Cúpula dos Povos”.

Pois bem. Na Declaração da Cúpula dos Povos do Sul – disponível também no site do “Jubileu Brasil” -, como se poderia esperar, é feita uma vergonhosa defesa do aborto. O documento diz, textualmente:

[P]ropomos como alternativas a partir dos povos:

[…]

5. Denunciar a criminalização das mulheres em sua luta pela autonomia e pelo direito a decidir sobre seus corpos e suas vidas na luta pela legalização do aborto.

[…]

15. Exigimos a liberdade e o fim da perseguição das feministas nicaraguenses presas por defender os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

Acontece que, entre os membros da Coordenação do Jubileu Sul, constam (entre outros) os seguintes nomes:

Entidade Pessoa de Contato Email
4º SSB Ir. Magnólia ssb@cnbb.org.br
Cáritas Brasileira Claudio Madela mandela@caritasbrasileria.org
CIMI Paulo Maldos assessoriapolitica@cimi.org.br
CNBB Dom Demétrio Valentin domdemetrio@melfinet.com.br
IBRADES Pe. Bernardo Lestienne blestienne@ccbnet.org.br
Pastoral Social / CNBB Ir. Delci Franzen pastoralsocial@cnbb.org.br
Pastoral Operária Nacional Antonia Carrara po.nacional@ig.com.br
Serviço Pastoral dos Migrantes Luiz Bassegio gritoexcluidos@ig.com.br (sic)

Não existe nenhuma justificativa para que esta gama de entidades / movimentos / organizações católicas ou ligadas à Igreja constem como “membros” de uma rede que faz clara e aberta apologia ao aborto. Peço, aos que puderem, que enviem emails (respeitosos) às pessoas acima listadas, protestando contra este escândalo. É uma vergonha que os nomes de católicos constem junto aos de movimentos abortistas, como se os apoiassem ou referendassem. Que a Virgem de Guadalupe, protetora dos nascituros, livre o Brasil da maldição do aborto.

Aborto e Controle Social

Sugestão de leitura: O aborto como estratégia de controle social, do prof.  Hermes Rodrigues Nery. Excerto:

Em 2003, mais de 700 ONGs financiadas para promoverem o aborto no mundo, reuniram-se em Londres, estabelecendo a meta de tornar o aborto legal e disponível em todo o mundo, até 2015. O governo brasileiro firmou compromisso com essas metas e está condicionado por elas para fazer de tudo para legalizar o aborto, o quanto antes.

CPI do aborto já! Já chega de inocentes assassinados, já chega de barbárie, já chega de sofismas cretinos que são verdadeiros insultos à inteligência humana, já chega de sangue derramado para o qual ninguém liga, já chega de impunidade e de anestesia moral, já chega de egoísmo, já chega de aceitar passivamente a zombaria e o deboche dos servos de Satanás, já chega de omissão, já chega de seres humanos trucidados e descartados como se fossem lixo hospitalar, já chega de descaso, já chega de dar amplo espaço a criminosos.