Recomendando dois excelentes textos do Humanitatis:
1. Lições de Thomas More. “Thomas More sabia que sua assinatura em um papel, mesmo que feita em segredo e solitariamente, como sugerira seu adversário, Thomas Cromwell, não era ‘só uma assinatura’. Era uma negação do Cristianismo, era o abandono da fé em que acreditava, que embora fosse feita às escondidas, chegaria o dia em que seria anunciada sobre os telhados. […] Alguns podem dizer: ‘que é que tem? É só uma fotinha do lado do Lula e da Dilma…’ Não, não é só uma fotinha. É a concessão de que sua vida espiritual não se relaciona com sua vida pública. Ora, isso não é verdade. O que se crê é o que se vive! No momento mesmo em que se negocia sua fé por benefícios eleitoreiros, já se perdeu o Cristo”.
2. Candidato Molon e a objeção de consciência: me engana que eu gosto. “Ora, o candidato [Alessandro Molon] ofende o eleitor de muitos modos ao argumentar assim com seu eleitorado. No plano dos fatos, o PT já deixou claro que seu plano de transformar o país em um estado abortista não se detém diante das consciências dos católicos. No ano passado, o PT expulsou o deputado Bassuma (veja aqui) porque ele defendeu explícita e nacionalmente o direito à vida do nascituro. O TSE não concedeu ao deputado expulso qualquer garantia do mandato alcançado porque, como já se sabe e o Molon também, o mandato não é do eleito, mas da legenda. E isso leva a outro ponto: será que o candidato Molon acha que o eleitorado carioca é imbecil?? Será que ele acha que podemos engolir que uma norma ou diretriz interna, com validade apenas no estado, prevalecerá frente às diretrizes nacionais do partido, as quais, aliás, todo candidato tem que aceitar formalmente e, sob as quais está obrigado por lei eleitoral??”