Aprovado o Estatuto do Nascituro!

É com prazer que parabenizo a todos os que se manifestaram junto aos deputados pela aprovação do Estatuto do Nascituro, ou que rezaram nesta intenção. O substitutivo ao Projeto de Lei 478/07 foi aprovado hoje pela Comissão de Seguridade Social e Família.

Mas, ao que parece, nem tudo são flores. A notícia do site da Câmara, acima, diz o seguinte:

O texto define que a vida humana começa já na concepção. Diferentemente do que publicou a Agência Câmara de Notícias, o aborto nos casos de estupro não será proibido. Isso porque houve acordo na comissão para que a deputada ressalte em substitutivo que o aborto nos casos de estupro e de risco de vida para a mãe continua legalizado.

Não é nada bom. Primeiro, que os casos em que o aborto não é punido não podem ser chamados de “aborto legalizado”. Segundo, que este de “risco de vida para a mãe” jogado pela Agência de Notícias da Câmara simplesmente não existe (o Código Penal fala em “se não houver outro meio de salvar a vida da gestante”, o que é outra coisa bem diferente). Terceiro, que é uma absurda contradição um texto dizer que a vida se inicia na concepção e, ao mesmo tempo, dizer que esta vida inocente pode ser ceifada por conta dos crimes dos pais.

O projeto original, aliás, tinha um artigo que fulminava diretamente o aborto em casos de estupro:

Art. 12 É vedado ao Estado e aos particulares causar qualquer dano ao nascituro em razão de um ato delituoso cometido por algum de seus genitores.

Que “acordo” foi este citado pelo portal de notícias da Câmara, eu ainda não sei. Esperemos, e rezemos, porque ainda existe muita coisa por ser feita e muitas batalhas a travar. Enquanto isso, vale a pena ler o Relato da aprovação do Estatuto do Nascituro, publicado pelo Brasil Sem Aborto, do qual destaco:

Foi uma sessão tensa e muito demorada que durou mais de 4 horas. Um a um os requerimentos dos deputados contrários ao projeto foram sendo derrotados, até que por volta das 14h00 o presidente,  em exercício,  da Comissão de Seguridade Social e Família proclamou o resultado declarando aprovado o Estatuto do Nascituro.

Um passo. Ainda há muitos a caminhar. Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida livre o Brasil da maldição do aborto.

Ler também: Estatuto do Nascituro aprovado na Câmara, do Ecclesia Una, com um vídeo do deputado Paes de Lira na sessão de hoje. Vejam lá.

URGENTE – Votação do Estatuto do Nascituro

Reproduzo na íntegra o email que recebi do Rodrigo Pedroso, sobre a votação do “Estatuto do Nascituro” que está programada para amanhã, quarta-feira, dia 19 de maio de 2010, na Câmara dos Deputados.

A mensagem que recebi contém os emails, telefones e faxes dos deputados que fazem parte da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), onde o projeto será apreciado. Faço coro ao pedido do Rodrigo, para que entremos em contato com os senhores deputados pedindo-lhes pela aprovação, o quanto antes, do referido projeto.

A lista que o Rodrigo disponibilizou contém os deputados titulares e os suplentes, separados entre os que têm posição conhecida a favor da vida e os que não têm. Importa escrevermos para todos, animando os que já se manifestaram favoravelmente ao projeto e pressionando os indecisos / contrários ao projeto para que votem a seu favor.

* * *

Prezados amigos

Está em votação na CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família), da Câmara dos Deputados, o projeto do Estatuto do Nascituro (projeto de lei n. 478/2008).

O Estatuto do Nascituro, a ser aprovado, vem preencher uma importante lacuna na legislação brasileira. Ele reconhece o direito à vida desde o momento da concepção e elenca todos os direitos inerentes à criança por nascer, tornando integral a proteção ao nascituro.

O texto do projeto, com sua exposição de motivos, pode ser lido na íntegra no seguinte endereço:

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/747985.pdf

Por isso, esta mensagem é para pedir a vocês que telefonem e enviem faxes e e-mails aos membros da Comissão de Seguridade Social e Família, que já se comprometeram com o projeto, pedindo-lhes que compareçam à sessão da manhã do dia 19 de maio de 2010, no plenário 7 do anexo II do Congresso Nacional, para votarem a favor do Estatuto do Nascituro.

Aos deputados que ainda estão indecisos, também é bom entrar em contato com eles, por telefone, fax e correio eletrônico, manifestando-lhes quanto é importante que se posicionem em defesa da vida.

Muito obrigado por todo o bem que puderem fazer,

Rodrigo R. Pedroso.

TELEFONES E CORREIOS ELETRÔNICOS DOS DEPUTADOS DA CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família).

Continuar lendo URGENTE – Votação do Estatuto do Nascituro

Deputados retiram assinaturas

Uma boa notícia: lembram do PL 1135/91, que tenciona descriminalizar o aborto no Brasil, que sofreu duas derrotas estrondosas este ano, que ia ser arquivado, e só não o foi porque o José Genoíno, junto com mais uma penca de deputados abortistas, apresentou um requerimento para que ele fosse deliberado em plenário?

Esta semana, dois deputados apresentaram requerimentos para que as suas assinaturas fossem retiradas do recurso que permitiu o não-arquivamento do projeto. Um deles, o sr. Carlos Abicalil (PT-MT); o segundo, o sr. Carlos Santana (PT-RJ). Acredito que a pressão feita pelos eleitores surtiu efeito, graças a Deus.

A lista continua grande e, salvo engano, a retirada dos dois nomes não vai mudar o fato de que, por ter sido apresentado um recurso, tal projeto perdeu a chance de ser definitivamente encerrado. Mas não ia ser bonito se mais deputados seguissem os passos dos dois petistas? Escrevam aos dos seus Estados (a lista está no primeiro link – não tem o email, tem apenas o nome, perdão)! Lutemos para que os deputados sejam, realmente, representantes da vontade do povo brasileiro – que é em sua esmagadora maioria contrário ao aborto.

Câmara homofóbica

Uma notícia aparentemente banal: Câmara aprova projeto que cria novas regras para adoção no país. A boa notícia está no subtítulo e no último parágrafo, que dizem, respectivamente:

[p]ossibilidade de adoção por casais homossexuais foi retirada do texto

e

[a] possibilidade de adoção por casais homossexuais foi retirada do texto para facilitar a aprovação.

Isto significa que, a despeito de toda a pressão dos gayzistas, a Câmara permanece com alguns resquícios de fidelidade ao sentimento nacional; e o motivo da retirada – “para facilitar a aprovação” – é testemunha eloqüente de que ninguém quer entregar as crianças às duplas (porque “casais” não são) de pervertidos.

Isto significa também uma outra coisa: “família” e “filhos” são dois conceitos que andam também juntos. Se os homossexuais querem “formar família”, é natural que eles também queiram “ter filhos” e, devido à impossibilidade biológica, o caminho para isso é a adoção. Rejeitando-se a adoção, rejeita-se indiretamente o “casamento gay”, porque dizer que uma dupla de homossexuais não pode ser responsável por uma criança é igual a dizer que uma dupla não pode ser um casal, não pode ser uma família. Os gayzistas sabem disso e, portanto, batalham pela adoção:

A maior discordância nos grupos contra e a favor à adoção, envolve dois motivos de extrema relevância: o reconhecimento perante a sociedade da existência de um núcleo familiar homoafetivo e a conseqüência gerada aos adotados por estas famílias. [Mix Brasil, grifos meus]

A adoção de crianças por GLBTs ainda é um tabu para a Justiça. Qual a sua opinão sobre o assunto?
Acho que GLBTs têm todo o direito de adotar crianças
89.8%

Acho que crianças deveriam ser adotadas apenas por heterossexuais
10.2%
[Enquete espaço GLS]

Queira Deus que os governantes brasileiros possam reconhecer o óbvio: é um atentado contra a instituição familiar conceder às duplas de pessoas do mesmo sexo o mesmo status que é concedido às famílias verdadeiras. Que as pessoas possam ver isso, se não por via direta, ao menos indiretamente [olhando para a questão da adoção de crianças]. E que Maria, Mater Castissima, não permita que o Brasil vira uma Sodoma do século XXI.

Leitura relacionada: Aspectos conjunturais da adoção de crianças por homossexuais: uma tentativa jurídica de justificar legalmente a adoção de crianças, que termina por confessar aquilo que estamos falando sobre a tentativa de se destruir a Família (pois justifica a sua tese afirmando que “a família está em transformação”…).