Equador: os direitos da Igreja de falar

No Equador, a terra tremeu – também literalmente – quando os sucessores dos Apóstolos levantaram-se em uníssono para defender os direitos da Igreja de fazer juízos morais sobre situações políticas concretas. Pelo menos meia dúzia de portais transmitiram a notícia [El Universo, Yahoo, Chron, Terra, ACIPrensa e AOL], pela qual merecem aplausos os bispos reunidos em Quito.

Encerrou-se ontem [domingo] o Terceiro Congresso Americano Missionário, no qual Dom Antonio Arregui foi aplaudido efusivamente pelos presentes, e o cardeal Nicolás de Jesús López – enviado especial do Santo Padre ao evento – disse, na homilia da missa de encerramento, a frase que virou manchete mundo afora:

No necesita la iglesia privilegios en el orden civil sino el espacio para anunciar sin cortapisas su fe y su doctrina moral acerca de la vida personal, familiar y social, emitiendo, cuando sea oportuno y necesario, su juicio moral sobre las diversas situaciones que pongan en juego los derechos humanos.
[El Universo]

Também se rezou “para que se respete el derecho de la Iglesia de enseñar su doctrina” (La Hora) – súplica tão necessária devido à delicada situação do Equador! Domine, Te rogamus, audi nos!

Vale a pena ler ainda:

DECLARACIÓN DE LA CONFERENCIA EPISCOPAL ECUATORIANA
CARTA ABIERTA A LOS CATÓLICOS DE GUAYAQUIL

E que a Virgem, Auxilium Christianorum, proteja o Equador.