Gostaria de registrar este singelo relato que encontrei no Facebook. Está relacionado com o que aconteceu aqui em Pernambuco, em Cimbres, onde Nossa Senhora apareceu no século passado. A história é bem conhecida inclusive na capital; infelizmente, o local exato das aparições parece se encontrar hoje in partibus infidelium, sob o controle arbitrário de um punhado de índios que decidem quem pode entrar nas terras, e até onde, com grave prejuízo para os devotos afeitos a romarias…
O relato não tem associação direta com as aparições; é somente um mimo de Nossa Senhora e, talvez justamente por isso, seja tão tocante em sua simplicidade. Talvez nos atraiam principalmente essas coisas que nos vêm como se não tivessem propósitos maiores, como se fossem puro agrado gratuito – como é gratuito o amor. Lírios para a festa de jubileu, simples assim. Que essa delicadeza dos Céus possa enternecer o nosso coração e inflamar a nossa alma de amor à Virgem Imaculada. Que recorramos a Ela como a uma Mãe que sempre sabe o que é melhor para os Seus filhos. Que essa filial confiança seja a nossa salvação.
A Ir. Adélia, última vidente de Cimbres, faleceu há poucos meses aqui em Recife. Era dia 13 de outubro. Aniversário do Milagre do Sol.
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Fonte: “Nossa Senhora das Graças apareceu em Cimbres”
O trecho foi retirado do livro “Aqui o céu se encontra com a terra”. Autoria de Ione Maria Paiva. 9ª Edição, pag. 100.
“Nazaré da mata (Pernambuco) marcou muito a vida da Irmã Adélia. Foi lá que comemorou seu Jubileu de Prata de vida religiosa. Era permitido que a família fizesse uma festa. Padre Petronilo e Padre Mário, com quem se dava muito, celebraram a Santa Missa em Ação de Graças. Mas na véspera da festa, para tristeza de todos, não havia flores para enfeitar o altar. Perto da Igreja havia um canteiro de lírios do mato, cor de rosa, muito bonitos, mas que naquela época do ano só tinham folhagem. Mas aconteceu que no dia da festa aquele canteiro amanheceu todo florido. Chamou tanto a atenção de todos que foi batida uma fotografia da Irmã Adélia com o sobrinho Carlos Augusto no meio daquelas flores que , com certeza, foram mandadas por Nossa Senhora como presente seu por aquele dia tão importante e festivo. Eram tantos lírios que deram para ornamentar a igreja, o refeitório, os quartos, enfim toda a casa ficou enfeitada com aquele rosa singelo dos lírios”.
– Considerai os lírios dos campos como nascem; não fiam nem tecem: contudo digo-vos, nem Salomão em toda sua glória, jamais se vestiu como um deles. (Lc.12,27).