O sr. Nelson Gomes deixou um extenso comentário aqui ontem à noite, sobre assuntos os mais diversos, mas que podem ser resumidos à eterna lenga-lenga que os filhos de Lutero não cansam de vomitar contra os filhos de Deus. Cumpre dar algumas respostas – rápidas, mais verdadeiras – ao protestante.
Estudando a Babilônia verifiquei que as raízes de certas religioões são babilônicas. Uso de velas, imagens, ramos de vegetais, adoração à vários deuses (politeismo), inimizade com os monoteistas, comunicação com os mortos ( fazer petições a quem está morto).
A despeito de não dar nome aos bois (em atitude inclusive bem covarde, diga-se de passagem), o sr. Nelson provavelmente está se referindo à Igreja Católica. Contra isso, vale dizer que
- quanto às velas, os próprios judeus já as utilizavam;
- quanto às imagens, idem;
- quanto aos “ramos de vegetais”, não faço idéia do que ele esteja falando;
- quanto à “adoração à (sic) vários deuses”, a Igreja condena o paganismo e a veneração aos santos não se confunde com o politeísmo;
- quanto à “inimizade com os monoteistas”, tampouco faço idéia do que ele esteja falando;
- quanto à comunicação com os mortos, a necromancia é proibida pela igreja, mas não os pedidos de intercessão aos santos de Deus.
Note-se que são despejadas em profusão as montanhas de calúnias baratas, de insinuações maliciosas que, sem acusar diretamente (dada a impossibilidade de se sustentar honestamente as acusações diante dos fatos), servem no entanto de rótulo negativo (gratuito, é sempre bom frisar) à Igreja Católica já no começo do comentário, predispondo o leitor a olhar com antipatia para Ela. Mas não vou perder meu tempo na refutação destes ataques que já estão caducos de tão velhos, e cujas respostas podem ser facilmente encontradas à profusão por quem tiver boa vontade. Vamos ao resto do comentário do sr. Nelson.
Veja a imagem de JESUS na cruz ensanguentado. Você teria a imagem de um ser querido seu, de um filho, um pai, uma mãe, etc. numa situação dessas?. Será que DEUS gosta? Principalmente porque ELE proibiu imagens?
Sabe quem gosta de tal imagem? Quem gosta é o diabo. Esta imagem representa o momento agradável para o diabo. quando ele viu o FILHO DE DEUS sendo humilhado e torturado numa cruz.
Já comentei aqui em outra ocasião sobre a repulsa à Cruz de Cristo. Vale, no entanto, lembrar mais uma vez que nós, católicos, “pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1, 23-24). Vale também lembrar que a Cruz de Cristo é a nossa Glória e, à semelhança do Apóstolo, cada católico sempre se esforça para dizer também: “não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6, 14). A Cruz é o Trono de Cristo, é a Sua – e nossa! – vitória sobre o pecado e sobre a morte. O diabo tem horror à Cruz. Não é de se espantar, portanto, que os seus filhos também não suportem a imagem de Cristo Crucificado.
Nós evangélicos sabemos que JESUS está vivo e que todo poder, toda honra e toda glória foram entregues a ELE por seu PAI.
Nós, católicos, também sabemos isso, e sabemos mais e melhor do que estes que se dizem “evangélicos” mas não seguem o Evangelho de Nosso Senhor.
Por isso damos a ELE a glória merecida
Mentira, não dão. Os protestantes não têm a Santa Missa e, portanto, não oferecem a Deus o Sacrifício Perfeito do qual Ele é digno.
Não damos glórias as criaturas.
E, por isso, afastam-se de Nosso Senhor, que disse a Deus Pai: “Neles [nos Apóstolos] sou glorificado. (…) Dei-lhes a glória que me deste” (Jo 17, 10. 22). A glória dada aos santos – obras de Deus – redunda na glória a Deus, Autor das obras, em Quem os santos são santos. Na verdade, os protestantes “desconhecem os segredos de Deus, não esperam que a santidade seja recompensada, e não acreditam na glorificação das almas puras” (Sb 2, 22).
Não adoramos Maria mãe de JESUS, ela é santa, irá morar com DEUS.
Maria é Santíssima e já mora com Deus, de Quem Ela nunca Se separou.
E nós também não adoramos Maria, óbvio. Nós A veneramos.
Mentem quem diz que não amamos a Maria. Ela é nossa irmão e iremos morar com a mesma quando JESUS CRISTO vier buscar os salvos que desprezaram a idolatria e os costumes pagãos.
Aqui, está uma das maiores e mais perniciosas mentiras dos filhos de Satanás. Dizem eles que amam a Maria; acontece que se recusam a manifestar-Lhe este seu “amor”.
A Virgem Santíssima disse: “desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lc 1, 48b). Os ditos “evangélicos” recusam-se a proclamar a bem-aventurança de Maria Santíssima, e isso é ofendê-La, pois é negar-Lhe algo que Lhe compete por direito.
A ofensa direta não é a única ofensa possível. A indiferença também é ofensa. Se tratarmos a nossa mãe, por exemplo, como tratamos qualquer outra mulher, isso é ofensivo à nossa mãe, porque ela merece ser honrada pelos seus filhos. Se chegarmos diante de uma rainha ou outra autoridade terrena qualquer e agirmos como se ela não estivesse presente, como se ela fosse “qualquer mulher”, isso também é ofendê-La. Se, diante de nossa mãe natural ou de alguma autoridade terrestre, não ousaríamos negar-lhes aquilo que lhes compete por direito, como poderemos negar à Mãe de Deus e nossa também, à Rainha dos Céus e da Terra, a veneração à qual Ela tem direito, a honra da qual Ela é digna? Como alguém pode tratar com uma solene indiferença (que esconde um secreto desprezo) a Virgem Santíssima e, mesmo assim, abrir a boca para dizer que não A ofende e, ao contrário, ama-A?
Todos os protestantes, todos, sem exceção, ofendem a Virgem Santíssima, ofendem a Mãe de Deus e, por conseguinte, ofendem o próprio Deus. Por mais que eles neguem e por mais que digam que A amam – não amam, porque as suas atitudes [e sua falta de atitudes] demonstram exatamente o contrário. Que eles abram os olhos enquanto é tempo; quanto a nós, católicos, continuemos cantando as glórias de Maria Santíssima, a fim de que Deus seja glorificado em Sua Mãe Imaculada, a fim de que os pecadores se convertam, e a fim de que eles e nós – permita-o Deus! – alcancemos um dia a bem-aventurança do convívio dos Santos na Eternidade.
Fiquei extremamente orgulhoso ao ler uma analise de conjuntura tão engajada e comprometida com os ideais do evangelho e da justiça social, sem deixar de lado as sempre tão atuais orientações do exímio filósofo alemão, Karl Marx, que sempre nortearam o trabalho da CNBB desde os tempos mais remotos.
Fico realmente orgulhoso com a clareza e a coragem profética da referida análise, mostrando o mal onde ele realmente se encontra: no capitalismo e nas ideias imperialistas e neoliberais; e mostrando o bem onde ele se encontra: no socialismo que é representado atualimente pelo Partido dos Trabalhadores, que a CNBB ajudou a fundar depois de muita luta pela democracia aos moldes de Cuba.
Tenho plena convicção que juntos chegaremos a uma terra sem males, sem classes, sem diferenças entre as pessoas, onde todos são respeitados independentemente do que pensam. E confio plenamente nisso em grande parte graças a CNBB, que ao longo dos anos vem colaborando com a causa socialista através de seus documentos altamente engajados.
Esse é o verdadeiro socialismo católico, erroneamente condenado pelo Papa Pio XI!
Obrigado CNBB!