Ajude a tirar do ar site que vende medicamento abortivo no Brasil!

Existe muito lixo na internet, é fato. Com relação àquilo que é meramente baboseira a gente não pode fazer muita coisa; mas quando a internet está sendo utilizada para a prática de crimes é nosso dever fazer alguma coisa. Mais ainda quando o crime em questão é uma coisa grave como o assassinato de um ser humano indefeso. As pessoas que querem cometer o crime do aborto no Brasil conseguem, com muita  facilidade, encontrar – da tranqüilidade da própria casa! – quem esteja disposto a lhes fornecer os meios necessários para o extermínio do seu filho indesejado.

Esta chamada eu vi no Facebook. Lamentavelmente a prática não é desconhecida para ninguém e este Citotec-Cytotec.com infelizmente não é o único meio de se conseguir realizar um aborto no Brasil, mas quando o crime está acontecendo em plena luz do dia e diante dos nossos olhos temos a obrigação moral de fazer alguma coisa. A impunidade generalizada não nos exime de protestar contra o caso concreto, da mesma forma que não podemos deixar de socorrer uma vítima de um acidente ocorrido diante de nós por conta do fato de que acidentes acontecem o tempo todo em diversos lugares e a gente não consegue ajudar a todo mundo. Ninguém consegue resolver todos os problemas do mundo, é óbvio, e nem somos chamados a isto. Ao contrário, todo mundo deve se esforçar, sim, por resolver os problemas concretos com os quais se depara vida afora. Dizer diferente isto é não ter a menor noção de responsabilidade moral.

A Safernet Brasil é uma instituição criada para combater crimes virtuais. E, no Brasil, é crime o aborto e é crime também a venda de medicamentos abortivos (Código Penal, art. 273, § 1º-B, que veta a comercialização de medicamentos sem licença da Anvisa ou de procedência duvidosa). Vender Cytotec é crime no Brasil. O referido site está, portanto, cometendo ostensivamente um crime escandaloso que não se pode deixar impune.

Peço a todos os que passarem por aqui que gastem dois minutos do seu tempo para denunciar este site à Safernet. O procedimento é simples:

  1. Cliquem neste link;
  2. Escolham “Apologia e Incitação a crimes contra a Vida”;
  3. Na caixa “Página da Internet”, colem o link http://www.citotec-cytotec.com/;
  4. Escrevam, se quiserem, algum breve comentário na outra caixa;
  5. Cliquem no botão “Denunciar”, e pronto.

Será gerada uma chave para acompanhamento da denúncia; a minha foi a 9c3c16a6b711bcdeca14de67b31bbd20. Guardem-na para posterior consulta ou, melhor ainda, publiquem-na aqui para que a gente possa acompanhar o andamento da denúncia. É rápido, é fácil e é eficaz. Não deixe de exercer este pequeno ato concreto de cidadania. Diga não à impunidade. Faça a sua parte por um Brasil melhor.

Dossiê Eleonora: sobre a nova ministra abortista do Governo Dilma

– No início do mês, a então ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal (a abortista Iriny Lopes) deixou o cargo. Acto contínuo, foi definido o nome da nova ministra: Eleonora Menicucci.

– Dona Eleonora (nada surpreendentemente) tem a mesma orientação ideológica da sua antecessora (e da sra. Rousseff e do PT em geral, a propósito): é violentamente favorável ao aborto.

– Foi esta a tônica do seu primeiro pronunciamento público; dona Eleonora chegou à hipocrisia de dizer que “o aborto é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica”. É: ideologia (como disse alguém na banca do Humberto por esses dias) só os outros têm. Na gente não é ideologia: é posição desapaixonada e madura obtida após serena reflexão. Cáspita, esta gente enoja.

– Dona Eleonora foi além: o aborto “[é] de saúde pública como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas” (id. ibid.). O Wagner Moura aproveitou a deixa e foi magistral: “somente em 2012 o aborto matou 5.078.405 seres humanos até as 02h03 da manhã desta terça-feira [14/02]. O número é superior a QUALQUER UMA das estatísticas de mortalidade apresentada na catergoria ‘saúde’ do site”.

– D. José Benedito Simão, presidente da Comissão pela Vida da regional Sul 1 da CNBB, diz que a nova ministra é “uma pessoa infeliz, mal-amada e irresponsável”.

– Enquanto isso, o Reinaldo Azevedo publicava uma matéria importantíssima onde denunciava que dona Eleonora foi pra Colômbia aprender a praticar abortos. Leiam lá na íntegra, quem ainda não o fez. Na verdade, é importante notar que as informações foram dadas pela própria ministra e estão devidamente registradas nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina; como a própria dona Eleonora confessou, ela participou de um curso de abortos na Colômbia cuja pretensão era ensinar as mulheres a praticarem abortos em si mesmas (!) com aparelhos de sucção.

O senador Magno Malta reuniu diversos parlamentares contra a nova ministra. O Wagner Moura trouxe-nos o número: são 470 os que compõem a Frente da Família no Congresso Nacional.

Dona Eleonora negou, em nota, que tenha participado do tal curso na Colômbia.

– Logo depois, a censura petista atinge a UFSC e a entrevista é retirada do ar.

O Reinaldo alfineta e disponibiliza novamente a entrevista. Está aqui, por enquanto.

– Novos fatos em breve.

[QUINTA-FEIRA, 16 de fevereiro de 2012]

– A entrevista (em .pdf) está disponível aqui no blog.

– Ministro Gilberto Carvalho encontra-se com “bancada evangélica” e pede perdão pelas declarações de dona Eleonora: ele afirma que a ministra pode ter a “opinião pessoal” que quiser mas que, no exercício do cargo, vai defender a posição do Governo.

– Caso da ministra abortista ganha repercussão internacional: na Espanha: Eleonora Menicucci, la ministra abortista y bisexual de Dilma Rousseff. E nos Estados Unidos: Brazil’s new women’s minister was trained to do abortions, had two of her own children aborted.

“Parece um bonequinho, tem que apertar a descarga e torcer para não entupir” [sobre aborto clandestino]

Após aborto, mulheres entram em hospitais como pacientes e saem indiciadas. Esta é a chamada pró-aborto de uma notícia daqui do Diário de Pernambuco da última segunda-feira. Ao longo da matéria, a crítica aos médicos que – supostamente – acionam as autoridades policiais após perceberem que suas pacientes tentaram cometer o horrendo crime do aborto.

Eu não vou nem comentar o notório viés da “pesquisa inédita” noticiada, que tem entre seus autores o abortista “Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero” (Anis) e em particular a dra. Débora Diniz, escancaradamente pró-aborto. Também não vou comentar a irrelevância estatística do estudo apresentado, que contou com o fantástico número de… 7 (isto mesmo, sete!) mulheres (!). Não sei, também, se o médico (ou qualquer outro profissional) realmente está impedido de chamar as autoridades policiais quando se depara com um crime diante de si.

Vou comentar somente um ponto que talvez passe batido à primeira leitura do texto. Refiro-me ao parágrafo que segue, contando a história de Joana (nome fictício), atualmente “com 27 anos, mãe de dois filhos”:

Depois do primeiro aborto, aos 16 anos, ela recorreu à prática mais três vezes, em um curto espaço de tempo. Chegou a tomar um preparo que incluía boldo e querosene, em certa ocasião. Hoje, casada, mãe de um garoto de 13 e uma menina de três, Joana faz um mea-culpa, mas explica que o desespero toma conta da mulher que se vê diante de uma gestação indesejada. “Acho que agiria diferente se fosse agora. Não sei se teria todos os filhos, mas evitaria engravidar. Naquela época, me faltava juízo”, diz a diarista, que atualmente não descuida do anticoncepcional. Ela acredita que ninguém passa por um aborto impunemente. “Não é por causa de religião, mas acho que um dia serei cobrada. O castigo começa na hora em que você vê o feto, parece um bonequinho, tem que apertar a descarga e torcer para não entupir.”

Do chocante exposto acima, nós podemos ver que:

i) trata-se de um procedimento amplamente banalizado, a ponto de uma garota fazê-lo quatro vezes (!) em “um curto espaço de tempo” (!) sem que ninguém pareça ter se importado minimamente com isso;

ii) Joana hoje em dia é mãe de dois filhos, o que foi sorte – uma vez que abortos podem provocar esterilidade;

iii) mesmo tendo provocado pelo menos quatro abortos, Joana se arrepende e diz achar que agiria diferente se fosse agora; o que faz com que seja uma tremenda vigarice apresentá-la como exemplo capaz de provocar clamor pela liberação do aborto no Brasil; e

iv) a garota descreve com uma frieza enojante – digna de alguma psicopatia – o procedimento de ocultação de cadáver do seu filho recém-assassinado: «você vê o feto, parece um bonequinho, tem que apertar a descarga e torcer para não entupir».

Se fosse algum maníaco sexual explicando em detalhes o procedimento de estupro de suas vítimas, a narrativa certamente feriria a susceptibilidade dos leitores e não seria veiculada. Se fosse um assassino explicando pormenorizadamente como se desfez do corpo de alguma vítima (p.ex., cortando em pedaços e jogando aos cachorros), muitos iriam se revoltar com esta frieza doentia. Ora, aqui nós temos uma mulher falando sobre como “se livrar” do cadáver de uma criança (o filho dela!) por ela assassinada! É sintomático que isto não provoque a indignação dos leitores do jornal. É um absurdo que clama aos céus uma confissão dessas ser utilizada para fazer a apologia do assassinato de crianças, pintando os criminosos como vítimas e tentando macabramente angariar-lhes simpatia. Quanto à criança, brutalmente assassinada e lançada no esgoto, com esta ninguém se importa, esta ninguém vê – contanto que não entupa o vaso sanitário. Que Deus nos perdoe.

Sobre mocinhos e bandidos

Esta história eu faço questão de contar, só de raiva. Descobri-a hoje à tarde, no Twitter. Aconteceu em Cuiabá, sexta ou sábado que passou.

Uma família estava voltando para casa quando foi surpreendida por uma dupla de assaltantes armados. Fizeram a família de refém, e começaram a vasculhar a casa em busca de objetos valiosos. Trancaram a família no quarto, onde – por obra da Divina Providência – estava guardada a arma de um dos filhos, que era campeão regional de tiro. Ele a carregou e, quanto um dos ladrões entrou no quarto e apontou um revólver para a mãe do rapaz, este atirou nele e o matou. Atirou também no segundo meliante, que infelizmente conseguiu fugir mas logo depois foi capturado pela polícia.

Aí o Diário de Cuiabá pega e noticia este fato da seguinte maneira:

E assim, graças à fantástica magia das manchetes de jornais, a legítima defesa vira assassinato, um assaltante ao qual se ofereceu resistência transforma-se em adolescente assassinato e a vítima do assalto, que teve a coragem de reagir para proteger a sua família, é transformado em atirador assassino.

O absurdo era muito grande para passar incólume. A matéria foi removida do site. Ainda se encontra no cache do Google. Não sei se o responsável por ter colocado esta matéria criminosa no ar foi devidamente expulso do jornal, como seria justo. Sei que, até onde pude notar, o jornal não colocou nenhuma errata, nenhum pedido de desculpas, nenhuma nota indicando o seu erro, nada – simplesmente deu sumiço na matéria como se ela nunca tivesse existido. Também não sei se os responsáveis pela absurda prisão em flagrante do garoto que salvou a vida da sua família serão punidos como devem ser.

Sei, no entanto, que o garoto é um herói – a despeito das atitudes kafkianas das autoridades policiais e da imprensa. E sei que, graças a Deus, não sou o único a considerar os fatos desta maneira – basta olhar a página de comentários do Diário de Cuiabá onde a notícia originalmente estava. A despeito das tentativas “do alto” de inverter a realidade e transformar as coisas no seu contrário, o povo (ainda) tem o juízo no lugar. Graças a Deus.

Mais sobre justiça e pena

Recebi nos últimos dias diversos comentários sobre o assassino do menino João Hélio que, sob as bênçãos de uma ONG defensora dos direitos humanos, após cumprir a sua “pena” num instituto de recuperação de menores, ganhou passagem e moradia na Suíça, para si e sua família, a fim de ter uma chance de recomeçar a sua vida.

Alguém me perguntou meio provocativamente se eu preferiria que o sujeito “apodrecesse” na cadeia, ao invés de ter uma chance de reconstruir a sua vida. A pergunta esconde um falso dilema, pois do jeito que ela foi formulada só parece haver duas alternativas excludentes: ou o sujeito “tem uma nova chance”, ou o sujeito “paga a sua pena”.

É óbvio que eu quero que o criminoso se arrependa de suas faltas e, tornando-se uma boa pessoa, possa levar uma vida santa (inclusive mais santa do que a minha, como rezamos na Ladainha da Humildade) até o fim dos seus dias. Isso, no entanto, não pode ser feito simplesmente “esquecendo-se” das conseqüências dos seus crimes, como se nada tivesse acontecido.

Como ensina a boa doutrina católica, a pena tem a função primeira de reparar a desordem introduzida pela culpa; adquire valor de expiação quando aceita livremente pelo condenado e, na medida do possível, deve contribuir para a emenda do culpado (cf. CIC 2266). Portanto, ao contrário do que estamos acostumados a escutar, o objetivo primeiro das punições não é a “reabilitação” do criminoso. Isso é uma coisa boa que deve ser buscada, sim, mas a função primeira da pena é reparar a desordem introduzida pela culpa.

Isso só pode ser feito com penas proporcionais aos delitos. Em que espécie de mundo a morte horrível de uma criança, arrastada por quilômetros presa a um carro roubado, pode ter como pena proporcional dois anos em uma casa de recuperação e, depois, uma “vida nova” na Suíça?

Concedendo, apenas para argumentar, que o menor tenha tomado consciência do mal que cometeu, que tenha realmente se arrependido, que deseje sinceramente mudar de vida e esteja realmente empenhado em fazê-lo de forma decente e honesta, mesmo assim, a reabilitação do culpado não é, por si só, suficiente para fazer cessar a pena. A pena é um dever de justiça. Voltando à pergunta original: sim, eu sem dúvidas quero que o assassino do garoto – e, aliás, qualquer criminoso – tenha uma outra chance, mas se a pena justa para os seus crimes exigir que ele “perca” um bom pedaço da sua vida em uma prisão, isso não pode ser simplesmente ignorado. Mesmo que, com isso, ele perca muitas chances na vida; afinal, uma “punição” é isso mesmo e não pode ser diferente.

Sobre o assunto, encontrei no Estadão de hoje um artigo do Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, que vale a leitura. Termino as minhas reflexões com as palavras de Sua Excelência:

[S]erá que não existe mais, na atual civilização, o direito de memória, que exige o dever de respeitar o sofrimento gravado a fogo na mente e no coração dos pais e dos familiares, dos amigos e dos concidadãos de João Hélio, pois no interior de toda essa gente nunca se apagarão as imagens da atrocidade cometida contra essa criança, e a infeliz iniciativa desse tipo só faz pisotear este direito humano?

[…]

[S]erá que o nosso mundo, que se vangloria de ser pós-moderno, de ter progredido tanto nos costumes e na ciência, de ter avançado na defesa dos direitos humanos, tem ainda uma reserva de mentes claras e imunes a ideologias camufladas, capaz de falar dos reais direitos humanos e mais capaz ainda de proclamá-los corajosamente, até que o povo brasileiro se convença de que não precisa mais de ONGs que se vão instalando no nosso país somente para conturbar a ordem social e destruir valores culturais e religiosos indiscutíveis?

[…]

Nem Estados, nem grupos de Estado, nem autoridades governamentais, nem integrantes de organismos não-governamentais, nem planos nacionais, nem pretensas nações planejadores do mundo têm o direito de impingir aos cidadãos de um país certas propostas que maculam e lesam a dignidade da pessoa humana, mesmo que utilizem a expressão “direitos humanos”, sem afirmar quais a sua raiz e a fonte verdadeiras e originais.

Pedofilia e Hipocrisia

O padre Ângelo Chiarelli, 64 anos, foi preso em flagrante em Rio do Sul, por atentado violento ao pudor contra uma garota de treze anos de idade. O vídeo abaixo mostra uma reportagem sobre o assunto, onde são exibidas algumas imagens disponibilizadas pela Polícia Civil sobre o flagrante:

O Brasil é uma coisa interessante. Ainda na semana passada, eu postei aqui uma notícia segundo a qual a 6ª Câmara Criminal do TJ do Rio Grande do Sul – baseada em jurisprudência do STF – havia decidido que sexo consentido com menina de 12 anos não é crime. Não vi absolutamente ninguém protestar contra a decisão, que é do início do ano. Agora, caso a menina tenha 13 anos, mesmo que não haja flagrante de ato sexual, sim, é crime, e o acusado é um pedófilo “safado” e “sem-vergonha” (como é mostrado no vídeo), caso seja padre da Igreja Católica. A “rigidez anacrônica do artigo 224 ‘a’ do Código Penal” – palavras do senhor desembargador Mario Rocha Lopes Filho, no citado caso do Rio Grande do Sul – num instante se transforma na mais pura expressão da Justiça. Aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei…

Mas, vá lá, aceitemos. O pe. Ângelo vem engrossar a lista dos religiosos comprovadamente envolvidos com pedofilia no Brasil. A despeito destes poderem ser contados com folga nos dedos da mão, o estardalhaço feito aqui pela hipocrisia dos anti-clericais é ensurdecedor. Segundo este documento disponível no “Portal da Saúde”, elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, em 2oo1 foram registrados 27.866 nascimentos com vida de mães entre 10 e 14 anos. São perto de 30.000 “casos de pedofilia” (sob a ótica da lei), em um único ano, isso sem contar os abusos de meninos, sem contar as meninas cujos filhos não nasceram com vida, as que não engravidaram e as cujos filhos não foram registrados. Esta realidade tem uma dimensão assustadora, é fruto da erotização da sociedade que nós, católicos, combatemos todos os dias e, no entanto, os inimigos da Igreja fazem vistas grossas a tudo isso e preferem pegar meia dúzia de maus sacerdotes e despejar integralmente nas costas deles – ou melhor, nas costas da Igreja por intermédio deles – a culpa pela depravação moral que eles próprios [os anti-clericais] criaram, como se o mundo fosse um paraíso de pureza e castidade e só nas sacristias e casas paroquiais as crianças corressem risco de terem a sua inocência roubada. Esta cretinice intelectual, caluniosa (porque mancha injustamente a reputação de uma instituição da qual fazem parte centenas e centenas de milhões de pessoas em todo o mundo) e perigosa (porque tira o foco do verdadeiro problema), é empurrada goela abaixo como se fosse tornar-se verdadeira por simples esforço de repetição, ou como se ignorar um problema para concentrar todos os seus esforços em fazer um outro parecer maior fosse resolver alguma coisa.

Quanto ao pe. Ângelo, é lamentável – repito o que já disse aqui antes, os anti-clericais rasgadores de vestes não fazem idéia da gravidade dos pecados dos sacerdotes – que ele venha dar munição aos inimigos da Igreja, contribuindo para que Ela seja humilhada, provocando escândalo entre os fiéis e causando mal àqueles que ele tinha obrigação de salvar. Foi exatamente este, aliás, o pedido do Papa Bento XVI na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira passada: “devemos dirigir com humildade incessante a súplica ao Coração de Jesus para que nos preserve do terrível risco de causar dano àqueles a quem devemos salvar”. Façamos coro ao Sucessor de Pedro. Ao longo deste ano sacerdotal, elevemos ao Altíssimo súplicas pela santificação do clero. Que Ele digne-Se enviar, a despeito de nossos pecados, pastores – santos pastores! – à Sua messe.