Resposta – Jubileu Sul

Sobre o escândalo envolvendo a tal “Rede Jubileu Brasil Sul” que publiquei aqui, uma amiga escreveu um email protestando e recebeu uma resposta, que publicou no seu blog. Também quero reproduzir aqui, por uma questão de justiça. Apenas quero fazer três ligeiros comentários.

1) O tom acusatório da carta-resposta é ridículo, e eu o repudio completamente. Não tem ninguém agindo de “má fé”, nem tomando uma “atitude antiética, produzindo, como se constata, acusações injustas e infundadas”, nem fazendo “procedimento desonesto e antiético”, que “induz a suposições infundadas, em cima das quais se passa a lançar acusações gratuitas e alarmistas”, nem nada disso; acontece que HAVIA UMA DECLARAÇÃO ABORTISTA NO SITE DA REDE JUBILEU BRASIL SUL – isto é UM FATO. Ao invés de pedir sinceras desculpas pelo escândalo que a tal entidade causou com a publicação deste lixo abortista (a palavra “desculpa” não aparece uma única vez no comunicado), prefere a secretaria da rede dar uma de “presidente Lula não-sei-de-nada” e dizer que a declaração… “foi equivocadamente para o site da entidade”!! Oras, QUAL É A CONFIANÇA QUE MERECE UMA ENTIDADE SUPOSTAMENTE CRISTÃ QUE, “EQUIVOCADAMENTE”, PERMITE-SE PUBLICAR UMA DECLARAÇÃO ABORTISTA NO SEU SITE E, DEPOIS, AO INVÉS DE PEDIR DESCULPAS PELO ERRO GROSSEIRO, ACUSA DE DESONESTIDADE E MÁ FÉ OS QUE APONTARAM OS ERROS? Favor comparar, p.ex., a carta de desculpas da Secretaria da Rede Jubileu Sul com a carta da Ir. Gilvania dos Santos, do Instituto das Medianeiras da Paz, que havia alugado – sem o saber – um espaço pertencente ao instituto para que as Abortistas pelo Direito de Matar fizessem um congresso.

2) Tanto o convite para a participação da Cúpula (clique aqui) quanto a maldita declaração abortista (clique aqui) continuam presentes no site; apenas foram colocados em uma área privada, que exige login e senha para ser acessada. É diferente, por exemplo, de digitar um endereço que não exista (clique aqui). Pergunta que não quer calar: quem são as pessoas que têm acesso à área restrita do site, para acessar essas porcarias? Por que elas não foram prontamente eliminadas, e por que não foi publicada imediatamente uma errata na página principal do site, pedindo desculpas pelo equívoco? É o mínimo que a justiça exige.

3) A secretaria da entidade diz que “[n]enhuma das entidades – IBRADES, Pastoral dos Migrantes, Cáritas Brasileira, a Pastoral Social – CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Grito dos Excluídos, subscreveram a referida Declaração, e, sequer estiveram presentes na Cúpula”; no entanto, a notícia publicada pela Adital diz que a rede Jubileu Sul iria participar (“[e]ntre as entidades que estarão presente na cúpula, encontram-se: (…) Jubileu Sul – Brasil e Américas”) e, no convite publicado no site ao qual eu já fiz referência (que foi colocado em uma área privativa do site mas que ainda está no cache do google), o email para contato fornecido é um email da rede jubileu brasil sul (printscreen aqui). Outra pergunta que não quer calar: a Rede Jubileu Brasil Sul estava presente à Cúpula, ou não?

En passant, registro que a notícia que convocava “os movimentos sociais de todos os países da região, particularmente os do Nordeste, em especial os da Bahia, para as atividades de mobilização e discussão da Cúpula dos Povos” era do dia 24/10, ou seja, quase dois meses atrás. Dois meses para se “perceber” uma publicação “equivocada”, após os quais nem um único pedido de desculpas, e eu ainda sou acusado de má fé? Ah, vão procurar o que fazer, bando de desocupados!

Segue, abaixo, a íntegra da mensagem recebida pela Maite Tosta.

P.S.: Ainda tem uma outra declaração abortista no site do Jubileu Brasil:

Reafirmamos el derecho de las mujeres a decidir con libertad sobre sus vidas, cuerpos, sexualidades y territorios que habitan, con sus riquezas naturales y culturales.

Deve ser mais um “equívoco” da santa e imaculada Rede Jubileu Brasil, contra a qual eu, anti-ético e desonesto de má fé, estou levantando calúnias e acusações infundadas.

* * *

from minderaite
to Maite Tosta
date Mon, Dec 22, 2008 at 5:54 PM
subject RES: [DEFESA DA VIDA – DENÚNCIA] – REDE JUBILEU SUL, CNBB E ABORTO
mailed-by .com.br

5:54 PM (4 hours ago)

Reply to all

Querida Maite,

Retransmito os esclarecimentos prestados pela Rede Jubileu, a Dom Dimas.

Fraternalmente,
Sonia Minder

De: Jubileu Sul Brasil [mailto:jubileubrasil@terra.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 15:40
Para: Dom Dimas Lara Barbosa; Dom Luiz Demetrio Valentin; Ir. Delci Maria Franzen – Pastoral Social-CNBB
Cc: blestienne; gritoexcluidos
Assunto: Carta à Dom Dimas Lara – Secretário Geral da CNBB
Prioridade: Alta

Estimado Secretário Geral da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa

Foi com surpresa que recebemos a manifestação (via e-mail) questionando a postura da Rede Jubileu Sul/Brasil. Em respeito ao trabalho sério e comprometido de centenas de articuladores desta rede (muitos católicos e cristãos), gostaria de prestar-lhe alguns esclarecimentos sobre a linha de trabalho, princípios, missão e valores do Jubileu Sul no Brasil.

1. A Declaração da Cúpula, divulgada como se contasse com a assinatura do Jubileu Sul e de outras entidades que compõem a rede Jubileu Sul/Brasil, foi equivocadamente para o site da entidade, de onde já foi retirada, pois NÃO CONCORDAMOS com a afirmação que consta no seu item cinco (5). Nenhuma das entidades – IBRADES, Pastoral dos Migrantes, Cáritas Brasileira, a Pastoral Social – CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Grito dos Excluídos, subscreveram a referida Declaração, e, sequer estiveram presentes na Cúpula. Por princípio, especialmente, não concordamos com a posição da Declaração, expressa no referido item cinco (5).
2. Quando se trata de declarações, o método que sempre fazemos questão de usar em nossa rede do Jubileu Sul, é submeter à prévia apreciação do texto, assim nossas declarações são construídas da forma mais ampla, coletiva e transparente, consultando previamente as entidades, ou seja, todas as declarações passam por uma consulta prévia, com autorização por escrito da inclusão do nome. E, portanto, nenhuma organização subscreve a declaração sem antes a examinar. Lamentamos que tenham sido feitas ilações, levando a supor que o Jubileu ou suas entidades membros tivessem assinado a Declaração em questão. Este tipo de ilação revela má fé, se constituindo em atitude antiética, produzindo, como se constata, acusações injustas e infundadas, que requerem pronta repulsa de todos, inclusive da própria CNBB.
3. A referida Declaração (ver declaração original anexo), segue sem assinatura de nenhuma organização, portanto, evidencia que não há adesão de nenhuma das entidades citadas acima.
4. Quem somos? O Jubileu Sul (abaixo o perfil completo da organização) trabalha o tema da dívida pública – externa e interna, e atua na defesa da vida, dos excluídos, dos mais empobrecidos que sofrem os impactos das dívidas sociais injustas e temos como principal foco a formação de lideranças, de agentes sociais para atuar em defesa da pessoa humana. Fazemos isso em respeito a nossa história.
5. O Jubileu pelos princípios e valores éticos que norteiam a sua história, e respeitando o seu nascedouro a partir de um chamado Cristão, defende a vida e os direitos de todas as pessoas incondicionalmente.
6. Neste sentido, voltamos a insistir que qualquer interpretação de que o Jubileu, ou as entidades acima citadas, concordem com o item cinco (5) desta Declaração é procedimento desonesto e antiético, pois induz a suposições infundadas, em cima das quais se passa a lançar acusações gratuitas e alarmistas.

Antes de acusar levianamente, a ética indica o caminho do pedido de esclarecimento, e não o açodamento em acusar.

Para qualquer outro esclarecimento estou à disposição. Meus contatos telefônicos (11) 35829479 /91163721

Aproveito para desejar um Santo Natal e que o Deus da Vida nos ilumine na grande missão de estar a serviço do Povo.

Fraternamente, Rosilene Wansetto

Secretaria

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Perfil Organizacional – Quem somos?

Jubileu Sul/Internacional

Somos uma rede ampla e plural de movimentos sociais, organizações populares, religiosas e políticas, comunidades e campanhas da América Latina, do Caribe, África, Ásia e Pacífico.

Trabalhamos juntos no desenvolvimento de um movimento global pelo cancelamento e repúdio às dívidas externas e internas, exigindo a reparação e restituição do imenso dano que elas provocam aos países endividados e ao desenvolvimento humano, social, ambiental, político e econômico dos mesmos.

Seguindo a influência dos movimentos de resistência à dívida que cresceram durante a década de 80, constituímo-nos como Jubileu Sul no ano de 1999 no bojo das campanhas do Jubileu 2000. Incorporamos o conceito SUL pela reflexão de critérios políticos e ideológicos, além de geográficos, e por abranger os povos oprimidos e excluídos do mundo todo.

Nossa plataforma:

– Rechaço e repúdio coletivo ao pagamento da dívida externa e interna;

– Reconhecimento como credores de uma grande dívida histórica, social e ecológica;

– Anulação das dívida sem condicionalidades, com auditorias sociais;

– Restituição e reparação dos danos humanos provocados pelo pagamento da dívida;

– Redistribuição dos fundos públicos em benefício do bem-estar do povo;

– Auditoria das dívida dos países verificando as ilegitimidades e ilegalidades;

– Construção de uma nova ordem econômica mundial que seja eqüitativa, solidária, justa em termos de gênero, sustentável e democrática.

Jubileu Sul Américas

Na América Latina e Caribe nossa ação está fortemente inserida na mobilização hemisférica contra a Militarização, os Acordos de Livre Comércio que atentam contra os Direitos Humanos e a Soberania dos nossos povos. Contribuimos também para o pensamento de novas formas de financiamento e de alternativas para o Continente e para os países. Propomos, uma integração fundamentada na promoção de uma Vida digna para todas e todos, baseada nos valores do respeito à diversidade cultural dos povos e na colaboração solidária entre eles.

Presentes em mais de 40 países, nos organizamos através de uma estrutura global descentralizada, que conta com um Comitê Coordenador Internacional, formado pelos representantes eleitos nas Secretarias Regionais da África, Ásia, Pacífico, América Latina e Caribe.

Atualmente, os países da América Latina e Caribe que fazem parte do Comitê são Argentina, Brasil, Nicarágua e Haiti. A partir de 2008 a sede do Comitê Coordenador Global do Jubileu Sul terá como sede a Argentina.

Jubileu Sul Brasil

A Rede Jubileu Sul Brasil se expressa como uma ampla mobilização ecumênica. É coordenada por vários movimentos sociais e organizações, como a Pastoral Social – CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), a Cáritas Brasileira, pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), pelo Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Movimentos Populares (CMP), Grito dos Excluídos, IBRADES e a Rede Brasil sobre Instituições Financeiras. Ao todo, são cerca de quarenta organizações nos diversos níveis (estadual e nacional), que há vários anos buscam articular-se e somar-se neste trabalho.

A rede se articulou em julho de 1998, durante um simpósio em Brasília sobre a dívida externa. Chamava-se Campanha Jubileu 2000 contra a Dívida Externa.

Para ampliar a mobilização, organizou-se um Tribunal da Dívida, em maio de 1999, no Rio de Janeiro. Decidiu-se então organizar um plebiscito popular nacional no ano seguinte, sobre a Dívida Externa.

Naquele momento, o país todo debateu o tema da dívida externa e 6 milhões de pessoas votaram. Em 2001 a Rede promoveu um amplo debate na sociedade para a realização da Auditoria Cidadã da Dívida que permanece com uma campanha, como um instrumento pedagógico e bandeira prioritária no Jubileu Sul.

No ano de 2002, organizou-se o plebiscito popular sobre o tema da Alca, onde mais de 10 milhões de pessoas manifestaram-se contra a assinatura deste acordo.

No ano de 2004 deu-se inicio à 4ª Semana Social Brasileira, que junto com a Rede Jubileu Sul Brasil, a Campanha Brasileira contra a ALCA e outras inúmeras organizações realizou, em 2005, uma Assembléia Popular com mais de 8 mil pessoas em Brasília, para debater o Brasil que Queremos. Este processo, desencadeado como Assembléia Popular, permanece como metodologia de trabalho de formação das redes, campanhas e organizações, sendo o Jubileu Sul Brasil uma referencia dessa articulação nacional.

A Rede Jubileu Sul Brasil, representa um riquíssimo processo de organização, formação e expressão política popular que fortaleceu a vida democrática participativa no país. Mundialmente o Jubileu Sul assume o debate que leva o lema “Dívida Externa, Somos Credores” da dívida social, financeira, ambiental e histórica.

A metodologia utilizada pelo Jubileu Sul Brasil valoriza a participação, a criatividade, as iniciativas na base, o pluralismo, a diversidade e a qualidade dos materiais pedagógicos produzidos. Nos preocupamos também com a dimensão política dos debates, unidade de forças sociais, articulação entre análise, reflexão e prática. A Rede é um magnífico laboratório e uma gigantesca escola de formação para a democracia participativa.

Não é fácil avaliar os resultados de tamanha mobilização. Mas é seguro que se formaram lideranças políticas, que são hoje grandes articuladores/as e reforçou-se a participação e conscientização política de muitas pessoas além da própria democracia.

Temas considerados tabus e tratados em segredo pelo governo, como a Dívida e ALCA, tornaram-se públicos e hoje são ou foram amplamente discutidos na mídia e pela sociedade civil em geral.

As dívidas externa e interna são comprovadamente, pelos estudos já elaborados no Brasil através da Auditoria Cidadã, ILEGÍTIMAS, INJUSTAS E INSUSTENTÁVEIS ÉTICA, JURÍDICA E POLITICAMENTE.

Elas foram constituídas sem o aval da sociedade e fora dos marcos legais vigentes. Não favorecem o desenvolvimento sustentável, prejudicam a maioria da população, violam os direitos sociais e humanos e tornam vulnerável a soberania nacional.

“Campanha internacional sobre a ilegitimidade da dívida”

Levamos a cabo esta Campanha através de ações nacionais e regionais que levam em conta os custos humanos, sociais, ecológicos, financeiros e políticos que provoca a dívida. Atuamos também sobre sua vinculação com as políticas de livre comércio, privatização, guerra/militarização e violação sistemática dos direitos humanos.

A campanha promove o reconhecimento da ilegitimidade da dívida através da investigação e capacitação, de ações judiciais, mobilizações, debates, pressão pública, incidência nos meios de comunicação, entre outras ações.

Para continuar nosso trabalho, convidamos a todas as campanhas, movimentos sociais, redes, organizações populares e religiosas, ONG’s e formações políticas que compartilham nossas metas e princípios a se somarem ao Jubileu Sul para trabalharmos juntos na formação de um forte movimento global por um mundo livre de dívidas e de dominação. Trabalho este articulado entre Sul e Norte do mundo em que vivemos.

VISÃO, MISSÃO E VALORES

Visão:

Que todos os direitos e a dignidade humana sejam respeitados em todas as circunstâncias. Que não haja mais exclusão de homens e mulheres em detrimento da financeirização do mundo e das relações humanas. Que todos, sem distinção de cor, raça ou credo tenham direito à alimentação, à vida, à educação, à água, à segurança, à moradia e aos demais direitos, para que assim possamos construir uma vida e uma sociedade justa para todos. Que o processo de exploração produzido pelo mundo globalizado e de grande exclusão, pauperização, miserabilidade e marginalidade de mulheres, crianças e jovens seja interrompido pela defesa da vida.

Missão:

A missão do Jubileu é levar ao conhecimento de todos os abusos produzidos pelo processo de endividamento dos países. No caso brasileiro, levamos a público a denúncia de que a dívida gera exclusão, pobreza e desemprego. Produzimos material para levar a todos a compreensão sobre o endividamento causado por governos que não tinham compromisso com o desenvolvimento sustentável e nem com o seu povo. Trabalhamos estes temas sempre sob o ponto de vista das populações excluídas, das mulheres, das crianças e dos jovens, grupos que sofrem mais diretamente.

Frequentemente produzimos documentos e estudos que dão subsídio a essa missão.

Valores:

Os valores impregnados em nossa prática cotidiana devem ser os da solidariedade, do trabalho coletivo, da parceria, do combate a todo tipo de injustiça, da dignidade, da construção de valores universais e de um mundo melhor e mais justo pela defesa da vida.

Solidariedade – ser solidário é ser humano, é estar ao lado de todos que sofrem as injustiças, especialmente excluídos, empobrecidos, marginalizado e jogados à própria sorte. São eles que merecem nossa solidariedade constante e atenta.

Acreditamos ser necessária a solidariedade também com os que sofrem a outras formas de injustiças, como a guerra e as ocupações. Somos solidários também às lutas de autodeterminação dos povos.

Coletividade – acreditamos no trabalho coletivo para combater as injustiças e no desenvolvimento de novas práticas de trabalho, mais solidárias às relações humanas, com práticas de respeito mutuo

Parceria – incentivamos o trabalho em parceria, no qual é possível construir novas relações e, de modo articulado, reconhecer o valor de confiança no outro. Assim, é possível ampliar o trabalho em defesa da vida, fortalecendo a solidariedade.

A parceria nos leva ao confronto de nossa prática com a de outros, nos fortalecendo na construção de um mundo novo e possível.

Combate as injustiças – combater todas as formas de injustiça, como a pobreza, a fome e as desigualdades sociais, que provocam ainda mais exclusão. Acreditamos ser necessário combater as injustiças cometidas por guerras e conflitos onde os mais atingidos são mulheres e crianças. É preciso combater as injustiças econômicas contra o meio ambiente, contra as pessoas, contra a preservação dos direitos. E a defesa da dignidade humana e dos valores da vida.

Valores universais – contribuir no fortalecimento e na construção de valores universais que estão sendo debatidos em espaços amplos e coletivos, como os fóruns sociais e lugares onde a nossa agenda se complementa com a agenda de outros movimentos e organizações, que tenham como prioridade o combate à exclusão provocada pelo endividamento, o empobrecimento e a financeirização da vida.